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quarta-feira, 14 de abril de 2010

365 dias de propósito! Dia 267/365

TEMA: A Oração do Pai Nosso – Mt 6: 9 - 13
 
Falando aos seus discípulos sobre a oração, nosso Senhor e Salvador dá algumas diretrizes e nos ensina algumas verdades sobre o assunto, como por exemplo, de que devemos orar a Deus de uma forma autêntica sem querer demonstrar ou parecer aos outros que estamos orando; que Deus já conhece os nossos pedidos, desejos e necessidades mesmo antes de os pronunciarmos; que melhor é orar em secreto, de forma reservada, estando somente você e Deus se relacionando.
 
A mesma aplicação se dá ao jejum e podemos estendê-la também à nossa vida piedosa, como o hábito de ler e meditar na Palavra de Deus. Essa edificação espiritual, esse exercício espiritual habitual deve ter a marca da fé, da humildade e da devoção desinteressada. Nós não devemos adorar a Deus para obter dele favores, mas porque ele é Deus. O ato da adoração e da devoção é sinal de saúde espiritual.
 
Dando prosseguimento ao seu discurso sobre a oração e o jejum, ele propõe um modelo, um paradigma de como deve ser a oração ideal. Nós, agora, iremos meditar um pouco mais procurando aprender lições para aplicarmos às nossas vidas. O nosso texto de referência se encontra em Mateus 6, dos versos de 9 a 13.
 
  1. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
  2. Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
  3. O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
  4. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
  5. E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
 
O que encontramos então? Eu irei falar daquilo que vier ao meu coração como lições a aprender:
 
  1. Que a oração ensinada pelo Senhor, obviamente, não é um mantra para ser repetido inúmeras vezes a fim de obtermos um estado espiritual elevado; também não é uma reza que deve ser repetida sem objetividade e apenas por reflexo;
 
  1. Que há predomínio do pronome possessivo na primeira pessoal do plural: “nosso” e “nossas” e na segunda pessoa do singular: “teu”, “tua”. Há também o emprego do objeto direto ou indireto “nos” e não “me”, por exemplo: pai nosso, pão nosso, nossas dívidas, nossos devedores, teu nome, réu reino, tua vontade, teu poder, tua glória, nós dá hoje, não nos induza, livra-nos.
 
Nesta oração, modelo, aprendemos que somos uma coletividade, que devemos nos preocuparmos com o nosso próximo e não conosco. Quem não ama a seu irmão ao qual vê, como pode dizer que ama a Deus a quem nem vê? (I Jo 4:2).
 
  1. Que a oração começa com a invocação do Pai nosso que está nos céus – ele está acima de todas as coisas e de tudo. Ele é “Pai nosso” o que significa dizer que somos irmãos pois ele é o pai de todos nós. Pela criação, todos nós os humanos somos filhos de Deus. O Pai é nosso e o Pai está nos céus. Aqui tanto percebemos a imanência quanto a transcendência de Deus. A certeza que ele nos ouve está na forma próxima, imanente do tratamento “Pai”. Qual pai rejeitaria a invocação de seu filho?
 
  1. Que ao nos referirmos a Deus, o Pai bendito, devemos santificar o seu nome, pedir que o seu reino venha sobre nós e que a sua vontade seja feita. É o reconhecimento da soberania de Deus... [amanhã, continuaremos]
 
A Deus toda a glória! - Acompanhamento de Minhas Leituras Diárias
 
  • Já estou no capítulo 33 do livro de Ezequiel - Bíblia Shedd (Shedd Bible), ARA – 2ª ed. – Ed. Vida Nova, Russell P. Shedd.
  • Estou na pág. 566/660, do livro Criação e Consumação (From Creation To Consummation), Vol. 1 – O Reino, a Aliança e o Mediador – ed. Cultura Cristã. Gerard Van Groningen.
  • Estou com 04h44m02s da segunda parte com 10h24m22s depois de terminar a primeira parte de 09h00m35s da parte 1/2 de áudio de VERDADE ABSOLUTA - Libertando o Cristianismo de seu Cativeiro Cultural, Nancy Pearcey, 1ª edição/2006, ed. CPAD.
  • Já ouvi [em breve, relacionarei tudo que já li e ouvi nesses 365 dias de propósitos]:
  • 08h06m54s de 13h26m47s de áudio do livro UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO - Dos Primórdios ao Concílio de Calcedônia - Justo L. González
  • 9h15m40s de áudio de CALVINISMO – o canal em que se moveu a Reforma do século 16, enriquecendo a vida cultural e espiritual dos povos que o adotaram. O sistema que hoje a igreja cristã deve reconhecer como bíblico – de Abraham Kuyper (1837 – 1920).
 
Observações:
  • Eu tenho ciência da necessidade de me cuidar na alimentação correta e da necessidade de fazer exercícios físicos regulares por causa de minha vida altamente sedentária. Fica aqui o registro da necessidade, veremos quanto tempo levará para eu tomar uma atitude. (registrado em 02/04/2010).

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.