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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cantares de Salomão 2: 1-17 - O SEXO FORA DO CASAMENTO NÃO É ABENÇOADO

O esposo faz declarações à esposa que faz declarações ao esposo deixando assim fluir o amor em aroma suave e doce ao paladar e aos sentidos. Nada há melhor nesta vida do que curtir, debaixo das bênçãos de Deus, por inteiro, o corpo, alma e espírito de nosso cônjuge.
O sexo é bom, saudável, não aconteceu depois da queda, mas antes da queda. Deus tinha dito e instruído aos homens que se multiplicassem e enchessem a terra e para isso a união entre o homem e a mulher deveria acontecer e, com certeza, acontecia e era somente bênção, prazer e alegria.
Hoje o mundo comemora o dia do orgasmo, mas orgasmo descompromissado e fora da presença de Deus é somente uma sensação forte, de grandes intensidades, mas vazia e oca. O que masturba, buscando a sensação orgástica é egoísta porque não está havendo compartilhamento, está faltando alguma coisa. O que trai seu cônjuge e sente o orgasmo na presença de outrem, estranho no ninho, também não se locupleta e está sendo egoísta ao usar o corpo estranho para sentir algo. Isso seria como uma masturbação também, mas mais complexa. Não deixa de haver egoísmo e o vazio com agravante de ter cometido algo que Deus reprova veementemente.
Toda forma de sexo fora do casamento é uma busca desenfreada e louca conduzida pelo egoísmo extremado que somente traz ao seu autor uma sensação forte, mas reprovada dentro de si mesmo.
Já o crente, fiel, abençoado por Deus, sobe às nuvens numa sensação que o completa em tudo e há compartilhamento e prazer genuíno e aprovado por Deus e por nossa consciência.
Quer sentir grande prazer e se alegrar, experimente buscar o auxílio do Espírito Santo que tem preparado seu cônjuge para isso. Fora de Deus não há prazer, mas egoísmo...
Esposa
Ct 2:1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Esposo
Ct 2:2 Qual o lírio entre os espinhos,
tal é meu amor entre as filhas.
Esposa
Ct 2:3 Qual a macieira entre as árvores do bosque,
tal é o meu amado entre os filhos;
desejo muito a sua sombra,
e debaixo dela me assento;
e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Ct 2:4 Levou-me à casa do banquete,
e o seu estandarte sobre mim era o amor.
Ct 2:5 Sustentai-me com passas,
confortai-me com maçãs,
porque desfaleço de amor.
Ct 2:6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça,
e a sua mão direita me abrace.
Ct 2:7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas e cervas do campo,
que não acordeis nem desperteis o meu amor,
até que queira.
Ct 2:8 Esta é a voz do meu amado;
ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes,
pulando sobre os outeiros.
Ct 2:9 O meu amado é semelhante ao gamo,
ou ao filho do veado;
eis que está detrás da nossa parede,
olhando pelas janelas,
espreitando pelas grades.
Ct 2:10 O meu amado fala e me diz:
Esposo
Levanta-te, meu amor, formosa minha,
e vem.
Ct 2:11 Porque eis que passou o inverno;
a chuva cessou, e se foi;
Ct 2:12 Aparecem as flores na terra,
o tempo de cantar chega,
e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
Ct 2:13 A figueira já deu os seus figos verdes,
e as vides em flor exalam o seu aroma;
levanta-te, meu amor, formosa minha,
e vem.
Ct 2:14 Pomba minha,
que andas pelas fendas das penhas,
no oculto das ladeiras,
mostra-me a tua face,
faze-me ouvir a tua voz,
porque a tua voz é doce,
e a tua face graciosa.
Esposa
Ct 2:15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas,
que fazem mal às vinhas,
porque as nossas vinhas estão em flor.
Ct 2:16 O meu amado é meu,
e eu sou dele;
ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
Ct 2:17 Até que refresque o dia,
e fujam as sombras,
volta, amado meu;
faze-te semelhante ao gamo
ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
Quanto às raposinhas, elas gostam mesmo é das vinhas e das vinhas que estão em flor. Se não cuidarmos – e aqui está a palavra chave: CUIDAR! – elas farão o mal e estragarão as vinhas e tirarão de nossa união a alegria, o prazer, podendo até matar o relacionamento.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Uma boa palavra para o presente momento



Referência: O Tempora, O Mores

Posted: 29 Jul 2013 06:22 AM PDT
NOTA: Sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em 28.07.2013, baseado em um texto meu anteriormente postado no BLOG, atualizado para o contexto da visita do Papa ao Brasil, no final de julho de 2013.

LeituraMateus 9.35-38
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Introdução:
Certamente temos visto multidões, idosos e jovens, enfrentando a chuva, a lama, o frio, a ausência de transporte, a insegurança das cidades, para ver o Papa em sua visita ao Brasil, que começou na segunda-feira, 22.07.2013, e se estende até o último domingo do mês. A mídia tem divulgado a visita com tanta intensidade, que se você estava neste planeta, nestas últimas semanas, não pode ter ignorado a presença do Papa no Brasil. Por exemplo, a revista semanal de maior circulação e repercussão (VEJA) trouxe reportagens de capa sobre o acontecimento em duas semanas seguidas. Como avaliar a pessoa do Papa, a sua visita e os seus pronunciamentos? Como entender as expressões de fé e devoção encontradas nos olhares das multidões? O texto de Mateus 9.35-38 fala de multidões às quais não faltava religiosidade! Ao lado da curiosidade, havia devoção, ensino dogmático, religião, mas eram ovelhas "que não tinham pastor"! A sinceridade, mesmo presente, não era passaporte para a verdade! E o pastor de que se fala no texto, é um só - Cristo Jesus, fora do qual não há salvação. Quem é o Papa atual?

O cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio foi escolhido Papa (e assumiu o nome de Francisco) em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13). Havia uma expectativa em muitas pessoas e na mídia de que o novo líder da Igreja Católica fosse um Papa “progressista”. Estes se espantaram com a sua posição em relação à união de gays; à questão do homossexualismo, que hoje em dia é propagada como “apenas” uma opção sexual; e sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Alguns católicos se espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”, ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões espirituais!

Desde o início do seu “Papado” certas declarações chamaram a atenção, também, dos evangélicos. Por exemplo, ele disse que a missão da Igreja é difundir a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, ele foi mais enfático ainda e afirmou que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Depois, o viés mudou um pouco, especialmente nesta visita ao Brasil. A ênfase passou para uma postura de vida ascética e humilde, demonstrando uma frugalidade que, em uma era de opulência, corrupção, apropriação de valores alheios e desprezo pelos valores reais da vida, também soa saudável e pertinente!

Ei! Disseram alguns evangélicos – essa é a nossa mensagem!!

Bom, não seria a primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas, mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em 1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à Bíblia como regra de fé e prática.

Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica? Se algumas dessas declarações do Papa Francisco forem levadas a sério, por ele próprio e por seus seguidores, vai ser uma revolução. Mas é importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus Cristo é algo bem abrangente e sério. Existem implicações definidas e explícitas nessa frase. E a questão que não quer calar é: será que a Igreja Católica está disposta a se definir com coragem em pelo menos nessas cinco áreas cruciais? Examinemos uma a uma.

1. AS ESCRITURAS: Rejeitar apêndices aos livros inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os chamados livros apócrifos. Proclamar as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” – essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos) compreendendo, no total, 39 livros. Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico, abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo, quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, e elas somente, como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. Se não nos atemos a conhecer as Escrituras verdadeiras, caímos em erro, como alerta Jesus a alguns religiosos do seu tempo, que apesar de citarem as Escrituras, se apegavam mais às tradições do que à Palavra de Deus: “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24). O livro do Apocalipse, no final da Bíblia, traz palavras duras tanto para subtrações como para ADIÇÕES às Escrituras: (22.18)   “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19)   e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.

2. A MEDIAÇÃO COM DEUS: Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública (angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”... Ouvimos as próprias palavras do Papa: “No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro”.[2]Em Aparecida, nesta visita ao Brasil, ele também disse: “Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano”. “Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de você”. Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus ao mundo, pois precisa apresentá-locomo único e exclusivo mediador; nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal divino. Para o Papa, “a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria, mas o Povo de Deus sabe, que a igreja verdadeira segue a vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.

3. O CULTO ÀS IMAGENS: Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e também precisaria ser rejeitada.[3]Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o “autor e consumador da fé - Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundosignifica abandonar a prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. Proclamar a mensagem de Jesus, seria abandonar a adoração e devoção à “Nossa Senhora Aparecida” e a tantas outras “Nossas Senhoras” e ídolos que integram a religião Católico-Romana. Vejam o que nos diz a Bíblia:
Salmo:
115.3   No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
115.4   Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.
115.5   Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
115.6   têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
115.7   Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
115.8   Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.
115.9   Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo.
Habacuque
2.18   Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Jeremias
10.3   Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;
10.4   com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.
10.5   Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.

4. O DESTINO DAS PESSOAS: Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45), sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 –  “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” – e Atos 15.11 -  fomos salvos pela graça do Senhor Jesus”), ou na morte eterna (Mateus 23.33 – Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos destinos.

5. AS REZAS: Rejeitar os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos ensinou, em  Mateus 6.7: “... orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”).

Conclusão:
Assim, enquanto acompanhamos a visita, é verdade que podemos admirar a coragem deste homem, Jorge Bergoglio, que tem se pronunciado claramente contra alguns pecados aberrantes que estão destruindo a família e a sociedade. No entanto, muito falta para que a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus façam parte real de sua mensagem e de uma igreja transformada pelo poder do Espírito Santo – como vimos em cada uma dessas áreas mencionadas (e em outras, também).

Em toda essa situação, podemos aprender algumas coisas: (1) Pedir a Deus que dê forças às nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes princípios sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. (2) Exercitar cautela em nossa apreciação e entusiasmo das ações e palavras do Papa – a idolatria e diminuição da intermediação de Cristo continuam bem presentes em sua visão religiosa e na Igreja que o tem como líder. Envolvimentos de evangélicos nessas celebrações são totalmente desprovidas de base bíblica - representam um descaso por essas profundas diferenças doutrinárias que representam a diferença entre a vida e a morte espiritual das pessoas. (3) Clamar a Deus por misericórdia e salvação real para o nosso povo e para a nossa terra. Como é triste em ver tantos olhos e esperanças fixados em santos, mitos, misticismo e na pessoa humana, em vez de no Deus único soberano. O Deus da Bíblia é a esperança de nossas vidas. É ele que nos alcança e nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo. Esse nosso Deus é real e eterno e não temporal como o Papa.

Solano Portela




[1] A Vulgata Latina (382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes livros adicionais são chamados de livros apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento, em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho. 

[2]Todas essas citações foram extraídas da Homilia no Santuário da Aparecida, proferida em 24.07.2013.http://www.news.va/pt/news/santuario-da-aparecida-homilia-do-Papa-24-julho-20, acessado em 26.07.2013.
[3] Na mesma homilia já referida, o Papa disse: “A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe”?

Cantares de Salomão 1: 1-17 - A UNIÃO ENTRE O HOMEM E A MULHER

Os comentários iniciais estão baseados na Bíblia de Estudo de Genebra - BEG.
A autoria de Cantares de Salomão é anunciada no verso primeiro, sendo essa inclusive a visão tradicional entre judeus e cristãos (I Re 4:32) mas mesmo assim, não se sabe de fato quem é seu autor.
Principalmente porque a tradução deste primeiro versículo poderia apontar também “Cântico dos cânticos, para Salomão”, e porque é possível que o sobrescrito de 1:1 não se refira a todo livro, apenas uma parte.
Há ainda outras razões, mas isso agora não é de nosso objetivo geral. O fato é que pairam dúvidas. Nós ficaremos com a tradição que atribui a sua autoria a Salomão, filho primogênito de Davi com Bate-Seba.
O propósito principal do livro é o de celebrar a bênção do amor romântico entre o marido e a esposa ou entre Cristo e a sua igreja.
Uma das interpretações diz que Cantares é portanto a história de amor entre um pastor e a Sulamita como crítica a Salomão. Não se trata, no entanto, de Cântico “de” Salomão, mas “para” Salomão.
Há quem crê que Cantares é a história de amor envolvendo três personagens o Pastor , a Sulamita e Salomão. Ambos no entanto defendem que a linguagem, o gênero literário e o sentido de Cantares é extremamente picante, classificando-o como ERÓTICO SAGRADO.
Há quem defenda também uma visão que anuncia o profundo relacionamento entre Cristo e a Igreja e busca assim em Cantares explicações e interpretações nesse sentido.
Particularmente, nada temos contra, uma vez que Deus criou a família, homem e mulher, macho e fêmea os fez, para serem um, tanto na junção de seus corpos, como no Senhor.
A união do homem é tão abençoada e divina que Deus concedeu que por meio dela o homem gerasse filhos à sua imagem e à sua semelhança que são, na verdade, também imagem e semelhança de seu Criador. Ainda, Paulo, pelo Espírito Santo, compara essa união, esse relacionamento divino, entre o homem e a mulher, como o relacionamento entre Cristo e a Igreja.
Aprenderemos em Cântico dos Cânticos, entre outras coisas, que:
· Deus concedeu o amor romântico entre marido e a mulher como um maravilhoso presente.
·  Homens e mulheres nos laços do casamento devem deleitar-se um com o outro emocional e fisicamente.
·  Cristo e a Igreja são o modelo de relacionamento perfeito no qual deve o marido e a mulher se espelhar com relação ao amor e ao respeito devido um ao outro.
As falas a seguir introduzidas da “Esposa”, do “Esposo”, do “Coro” e outras, foram tiradas da Edição Revista e Ampliada, da BEG, versão Almeida Revista e Atualizada – ARA, mas o texto dos versículos, da Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF).
Esposa
Ct 1:1 Cântico dos cânticos, que é de Salomão.
Ct 1:2 Beije-me ele com os beijos da sua boca;
porque melhor é o teu amor do que o vinho.
Ct 1:3 Suave é o aroma dos teus ungüentos;
como o ungüento derramado é o teu nome;
por isso as virgens te amam.
Ct 1:4 Leva-me tu;
correremos após ti.
O rei me introduziu nas suas câmaras;
Coro
em ti
nos regozijaremos e nos alegraremos;
do teu amor
nos lembraremos,
mais do que do vinho;
os retos te amam.
Esposa
Ct 1:5 Eu sou morena,
porém formosa, ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Ct 1:6 Não olheis para o eu ser morena;
porque o sol resplandeceu sobre mim;
os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim,
puseram-me por guarda das vinhas;
a minha vinha, porém, não guardei.
Ct 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma:
Onde apascentas o teu rebanho,
onde o fazes descansar ao meio-dia;
pois por que razão seria
eu como a que anda errante
junto aos rebanhos de teus companheiros?
Esposo
Ct 1:8 Se tu não o sabes,
ó mais formosa entre as mulheres,
sai-te pelas pisadas do rebanho,
e apascenta as tuas cabras
junto às moradas dos pastores.
Ct 1:9 As éguas dos carros de Faraó
te comparo, ó meu amor.
Ct 1:10 Formosas são
as tuas faces entre os teus enfeites,
o teu pescoço com os colares.
Ct 1:11 Enfeites de ouro te faremos,
com incrustações de prata.
Esposa
Ct 1:12 Enquanto o rei está assentado à sua mesa,
o meu nardo exala o seu perfume.
Ct 1:13 O meu amado é para mim
como um ramalhete de mirra,
posto entre os meus seios.
Ct 1:14 Como um ramalhete de hena nas vinhas de Engedi
é para mim o meu amado.
Esposo
Ct 1:15 Eis que és formosa,
ó meu amor,
eis que és formosa;
os teus olhos
são como os das pombas.
Esposa
Ct 1:16 Eis que és formoso,
ó amado meu,
e também amável;
o nosso leito é verde.
Ct 1:17 As traves da nossa casa são de cedro,
as nossas varandas de cipreste.
Ct 2:1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Como deixarmos de adorar um Deus tão maravilhoso que tudo fez perfeito e para durar para sempre? O pecado teve a sua vez entre nós e Deus o permitiu, mas sabemos que seu fim está próximo e já não mais o acharemos para sempre. Enquanto isso, aqui vamos ter paciência e esperanças renovadas porque nosso Senhor não tarda por vir.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eclesiastes 12: 1-14 - TUDO É VAIDADE!

Chegamos ao fim do livro de Eclesiastes com as palavras finais do sábio que as resumiu dizendo, no verso 8, que tudo é vaidade, “Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.”.
Neste último capítulo, ele falou muito sobre Deus para nos lembrarmos dele e o temermos, principalmente, porque ele pedirá em juízo contas de tudo o que fizemos com os recursos que ele nos deu.
Nosso dever é, portanto, temê-lo e guardar os seus mandamentos os quais estão relatados nesta Bíblia que lemos todos os dias e nela meditamos para nosso bem. Ou seja, o objetivo principal e supremo do homem é glorificar a Deus e nele se alegrar. Vejam o que diz o Breve Catecismo de Westminster[1], na seua pergunta de número um:
PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem?
RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
Referências: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.
Quem acha que pode fazer o que quer sem ter de prestar contas do que fez, que é contrário ao que Deus pediu em seus mandamentos, está numa fria, gelada...
Se estou sendo injustiçado, meu consolo é que Deus será meu juiz e a justiça será estabelecida. Quando será isso? Não sei! Meu conselho é esperar conforme a Bíblia nos ensina a esperar, pela fé e não pelas vistas.
Se vai ser assim, então eu não serei de forma alguma aquele que Deus irá pedir contas de meus atos que estão provocando em meu irmão injustiças, logo não irei abusar dele, nem usurpá-lo, nem corrompê-lo, nem maltratá-lo, nem enganá-lo; mas irei fazer a ele o que eu gostaria que ele fizesse a mim.
Essa é a lei e os profetas que resumidamente, como disse o Senhor, diz que eu ame a Deus acima de todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesmo. Fazendo isso, em nome de Jesus, cumprirei a lei e os profetas e poderei partir desta vida tranquilo sabendo que fiz a minha parte.
O que mais posso dizer que não disse o sábio, ou comentar, que nos traga à reflexão com relação a esta nossa vida que Deus nos abençoou? Não posso deixar minha esperança aqui neste mundo do presente porque ele, sabidamente pela nossa própria experiência, é muito pequeno. Ressuscitaremos para continuarmos nossa vida pela eternidade.
Então é mesmo como disse Paulo sabiamente pelo Espirito Santo de Deus que toda nossa presente tribulação (VIDA PRESENTE, ATUAL) é como uma pena comparada ao eterno peso de glória, acima de toda comparação que Deus está preparando para todos nós, os que cremos e andamos por fé e não por vista, aguardando em suas promessas.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
Ec 12:1 Lembra-te também do teu Criador
nos dias da tua mocidade,
antes que venham os maus dias,
e cheguem os anos dos quais venhas a dizer:
Não tenho neles contentamento;
Ec 12:2 Antes que se escureçam
o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas,
e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
Ec 12:3 No dia em que tremerem os guardas da casa,
e se encurvarem os homens fortes,
e cessarem os moedores, por já serem poucos,
e se escurecerem os que olham pelas janelas;
Ec 12:4 E as portas da rua se fecharem
por causa do baixo ruído da moedura,
e se levantar à voz das aves,
e todas as filhas da música se abaterem.
Ec 12:5 Como também quando temerem o que é alto,
e houver espantos no caminho,
e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso,
e perecer o apetite;
porque o homem se vai à sua casa eterna,
e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
Ec 12:6 Antes que se rompa o cordão de prata,
e se quebre o copo de ouro,
e se despedace o cântaro junto à fonte,
e se quebre a roda junto ao poço,
Ec 12:7 E o pó volte à terra, como o era,
e o espírito volte a Deus, que o deu.
Ec 12:8 Vaidade de vaidades, diz o pregador,
tudo é vaidade.
Ec 12:9 E, quanto mais sábio foi o pregador,
tanto mais ensinou ao povo sabedoria;
e atentando, e esquadrinhando,
compôs muitos provérbios.
Ec 12:10 Procurou o pregador achar palavras agradáveis;
e escreveu-as com retidão,
palavras de verdade.
Ec 12:11 As palavras dos sábios são como aguilhões,
e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias,
que nos foram dadas pelo único Pastor.
Ec 12:12 E, demais disto, filho meu, atenta:
não há limite para fazer livros,
e o muito estudar é enfado da carne.
Ec 12:13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é:
Teme a Deus,
e guarda os seus mandamentos;
porque isto é o dever de todo o homem.
Ec 12:14 Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra,
e até tudo o que está encoberto,
quer seja bom, quer seja mau.
Dado todo o exposto, que nossos corações se convertam a cada dia ao Senhor que tudo fez tão bom e maravilhoso. Ele está nos convidando para as Bodas do Cordeiro, portanto, não percamos, amado irmão de fé e caminhada cristã, este evento na eternidade. Nos encontraremos lá!


[1] O Breve Catecismo de Westminster foi formulado por teólogos ingleses e escoceses da Assembléia de Westminster, no séc. XVII. Ele é composto de 107 questões. Foi elaborado entre 1643 e 1649.

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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domingo, 28 de julho de 2013

Eclesiastes 11: 1-10 - CAUTELA E PRUDÊNCIA

Eis aqui um conselho sábio para lançarmos sobre as águas o nosso pão, porque não sabemos se nosso dia de amanhã será de fartura ou de falta das coisas. As águas aqui representam gente, pessoas com as quais nos relacionamos e devemos de ter comunhão.
Não são as riquezas que nos garantirão as coisas em todo o tempo, mas o bom amigo, este será sempre nosso amigo. Quem tem dinheiro e riquezas não compra a saúde, a amizade, o amor, a paz.
Podem até tentar comprar os melhores remédios e estar mais próximo aos mais poderosos homens da terra ou da mulher mais encantadora, porém jamais conseguirão a paz, a saúde e o amor.
Ele fala para repartirmos com sete e ainda oito porque não sabemos do dia de amanhã sobre qual mal a ele sobrevirá, mas sobrevirá! Porque estamos bem e nada de mal acontece, pensamos que será sempre assim, em abundância, mas a Bíblia nos adverte que não é bem assim.
Eu imagino no tempo da Segunda Guerra Mundial quando a Europa estava repleta de gente prosperando, pensando no futuro, investindo, criando e fazendo coisas. De repente, uma onda de guerra que foi somente causando destruição e dor para todos os lados.
Neste capítulo, ele nos adverte para estarmos preparados para todas as obras que ainda podem vir, principalmente aquelas que não desejamos, mas podem acontecer.
Na nossa caminhada que  nada sabemos - ele afirma isso claramente no verso 5 – devemos buscar mais bons relacionamentos do que riquezas, glórias e bens materiais.
Ec 11:1 Lança o teu pão sobre as águas,
porque depois de muitos dias o acharás.
Ec 11:2 Reparte com sete,
e ainda até com oito,
porque não sabes que mal haverá
sobre a terra.
Ec 11:3 Estando as nuvens cheias,
derramam a chuva sobre a terra,
e caindo a árvore para o sul, ou para o norte,
no lugar em que a árvore cair ali ficará.
Ec 11:4 Quem observa o vento,
nunca semeará,
e o que olha para as nuvens nunca segará.
Ec 11:5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento,
nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida,
assim também não sabes as obras de Deus,
que faz todas as coisas.
Ec 11:6 Pela manhã semeia a tua semente,
e à tarde não retires a tua mão,
porque tu não sabes qual prosperará,
se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.
Ec 11:7 Certamente suave é a luz,
e agradável é aos olhos ver o sol.
Ec 11:8 Porém, se o homem viver muitos anos,
e em todos eles se alegrar,
também se deve lembrar
dos dias das trevas,
porque hão de ser muitos.
Tudo quanto sucede é vaidade.
Ec 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade,
e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade,
e anda pelos caminhos do teu coração,
e pela vista dos teus olhos;
sabe, porém,
que por todas estas coisas
te trará Deus a juízo.
Ec 11:10 Afasta, pois, a ira do teu coração,
e remove da tua carne o mal,
porque a adolescência e a juventude são vaidade.
O dia de trevas virá e devemos estar preparados para ele, este é o conselho do sábio. Assim, entendo, não é que devemos viver negativamente imaginando o mal vindo, mas estarmos preparados, sempre de boa mente, sabendo que Deus está no controle de tudo para não sermos surpreendidos em uma fé ingênua.

Seu conselho se encerra pedindo ao jovem que se alegre, mas que tenha sempre em mente que de tudo Deus lhe pedirá contas. Por fim, pede que afastemos de nossos corações a ira, porque ela não é de proveito algum, além do que não irá destruir o outro, mas a nós mesmos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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