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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Apocalipse 9 1-21 - A QUINTA E A SEXTA TROMBETA - OS DOIS PRIMEIROS "AI".

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 9/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 8/9 explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/aPbGw-Xc77c.
Breve síntese do capítulo 9.
Estamos aqui agora, na sequência dos toques das trombetas por parte de cada um dos sete anjos que se acham de pé diante da presença de Deus, na quinta trombeta com o primeiro ai e também na sexta trombeta.
À medida que João vai narrando, ele também vai nos permitindo uma pré-visualização das coisas celestes por causa de suas descrições. Há um trono no céu e alguém sentado nele que é o Pai, isso já deu para perceber. Também há um altar próximo ao trono que é de outro e que possui quatro ângulos.
Além das coisas que chamam a atenção, há também figuras celestiais e os santos que são aqueles que morreram em Cristo Jesus e estão diante da presença de Deus.
Reparem que somente há liberação de poderes ou de anjos poderosos para danificarem a terra e os homens que nela habitam somente depois dos toques respectivos de suas trombetas correspondentes.
É como se estivessem a aguardar e prontos a executarem o previsto. Isso para mim é prova incontestável da soberania de Deus que não somente governa como é o único governante.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos vendo agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a História a partir de vários ângulos.
b. Seis anjos tocam suas trombetas (8.7-9.21) – continuação.
Dissemos que dos vs. 8.7 ao 9.21, seis anjos tocam suas trombetas.
As primeiras quatro pragas das trombetas (vs. 7-12) atacam os quatro aspectos mais importantes da criação:
·       Terra.
·       Mar.
·       Água fresca.
·       Céu (firmamento).
Depois, veremos que as quatro primeiras taças afetam as mesmas quatro regiões (16.1-9).
A quinta trombeta – o primeiro ai.
Dos vs. 1 ao 12, veremos a quinta trombeta. Esse toque põe em movimento um terrível exército de gafanhotos que são ativados por fontes demoníacas (vs. 1-3).
O conjunto de imagens deriva de Êx 10.13-15 e de JI 2.1-11, em que uma praga de gafanhotos literal prefigura um julgamento ainda mais devastador vindo de um exército divinamente autorizado (JI 2.11). Seus poderes aterrorizantes só se comparam aos da besta (13.1-10).
Esses monstros infernais atacam apenas os ímpios, não os santos (vs. 4). Os ímpios às vezes sofrem nesta vida de uma maneira que pressagia o seu castigo final (20.11-15).
De acordo com intérpretes idealistas, essa visão retrata a natureza atormentadora e que causa o próprio fracasso que a impiedade exerce sobre a alma humana.
Os poderes do abismo não atacam os santos, apenas os ímpios. Os historiastas têm geralmente encarado essa visão como uma descrição da conquista islâmica da Europa ocidental degenerada (612-762 d.C.), mas essa aplicação seria apenas uma concretização do princípio, e uma concretização imperfeita.
Os futuristas compreendem a visão como uma praga sobrenatural de espíritos demoníacos que devem ser soltos na terra pouco antes da segunda vinda.
O princípio fundamental é o mesmo em todas as interpretações, e múltiplas aplicações desse princípio são possíveis.
Essa terrível praga durará cinco meses. Uma nuvem de gafanhotos normal desapareceria após alguns dias. Essa nuvem demoníaca permanece durante todo o período e gafanhotos podem ser vistos durante todo esse tempo.
O rei que eles tinham – vs. 11 – se chama o anjo do Abismo que em hebraico significa Abadom e no grego Apoliom. Ambos os nomes significam "destruidor". Talvez haja uma alusão irônica a Nero ou a Domiciano, ambos os quais se consideravam como imitadores do deus grego Apolo.
A agonia dos ímpios será tão terrível que pedirão a morte e mesmo a buscarão, mas não a encontrarão – vs. 6. Esse foi o primeiro “ai”, a quinta trombeta.
A sexta trombeta – o segundo ai.
Dos vs. 13 ao 21, teremos a sexta trombeta. O Império Romano temia um ataque dos partos, dalém do rio Eufrates, (vs. 14), a fronteira oriental do império. Mas todos esses temores se tornam ínfimos diante daquilo que Apocalipse retrata. As ameaças externas sofridas pelo Império Romano prenunciam o dia final da batalha cósmica (16.14).
Essa passagem é semelhante à de 16.14, mas as consequências nesse caso são menos graves, e é permitido um tempo para arrependimento (vs. 18-21).
Quando o sexto anjo tocou a sua trombeta, João ouvi uma voz que vinha das pontas do altar de ouro que está diante de Deus. A voz dizia ao sexto anjo que tinha a trombeta: "Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates" – vs. 13 e 14.
O Antigo Testamento mostra que certos anjos dominam governos e reinos terrestres (Dn 10.13,20-21). Esses anjos podem estar mencionados aqui, de modo que forças militares humanas causam as pragas retratadas nos vs. 16-19.
Também é possível que os exércitos representem figurativamente calamidades naturais ou sobrenaturais.
Eles eram os quatro anjos, que estavam preparados para aquela hora, dia, mês e ano, foram soltos para matar um terço da humanidade – vs. 15.
Com essa soltura, tem-se início uma onda de destruição envolvendo exércitos numerosos. O número dos cavaleiros que compunham os exércitos era de duzentos milhões. João destaca que ouviu isso claramente, o que deve tê-lo impressionado muito.
Quanto a esse grande exército, os cavalos e os cavaleiros que João viu em sua visão tinham o seguinte aspecto:
ü  As suas couraças eram vermelhas como o fogo, azul-escuras, e amarelas como o enxofre.
ü  A cabeça dos cavalos parecia a cabeça de um leão, e da boca lançavam fogo, fumaça e enxofre.
Por meio deles, um terço da humanidade foi morto pelas três pragas de fogo, fumaça e enxofre que saíam das suas bocas. João ainda informa que o poder dos cavalos estava na boca e na cauda; pois as suas caudas eram como cobras; tinham cabeças com as quais feriam as pessoas. (Vs. 16-19).
Dos que sobraram, dois terços da humanidade, não contando os crentes, aqueles selados na fronte, mesmo assim, apesar das coisas que estavam acontecendo, não se arrependeram. Isso nos lembra de Faraó que via o poder de Deus e a demonstração de sua força e mesmo assim não se arrependia, nem buscava o perdão de Deus.
Esse restante da humanidade que não morreu por essas pragas, tendo conhecimento do juízo de Deus, mas estando endurecidos, não se arrependeram das obras das suas mãos (vs. 20-21):
ü  Eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver nem ouvir nem andar.
ü  Dos seus assassinatos.
ü  Das suas feitiçarias.
ü  Da sua imoralidade sexual.
ü  Dos seus roubos.
Isso é uma indicação de que as calamidades são infligidas com a compreensão — talvez tornada conhecida pelo testemunho profético em 10.1-11.14 (veremos no próximo capítulo) — de que o arrependimento do pecado poderia evitar a vinda das calamidades.
Ap 9:1 O quinto anjo tocou a trombeta,
e vi
uma estrela caída do céu na terra.
E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
Ap 9:2 Ela abriu o poço do abismo,
e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha,
e, com a fumaceira saída do poço,
escureceu-se
o sol
e o ar.
Ap 9:3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra;
e foi-lhes dado poder
como o que têm os escorpiões da terra,
Ap 9:4 e foi-lhes dito que não causassem dano
à erva da terra,
nem a qualquer coisa verde,
nem a árvore alguma
e tão-somente aos homens que não têm
o selo de Deus sobre a fronte.
Ap 9:5 Foi-lhes também dado, não que os matassem,
e sim que os atormentassem durante cinco meses.
E o seu tormento era como tormento
de escorpião quando fere alguém.
Ap 9:6 Naqueles dias, os homens buscarão a morte
e não a acharão;
 também terão ardente desejo de morrer,
mas a morte fugirá deles.
Ap 9:7 O aspecto dos gafanhotos
era semelhante a cavalos preparados para a peleja;
na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro;
e o seu rosto era como rosto de homem;
Ap 9:8 tinham também cabelos, como cabelos de mulher;
os seus dentes, como dentes de leão;
Ap 9:9 tinham couraças, como couraças de ferro;
o barulho que as suas asas faziam
era como o barulho de carros de muitos cavalos,
quando correm à peleja;
Ap 9:10 tinham ainda cauda, como escorpiões,
e ferrão;
na cauda tinham poder
para causar dano aos homens,
por cinco meses;
Ap 9:11 e tinham sobre eles, como seu rei,
o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom,
e em grego, Apoliom.
Ap 9:12 O primeiro ai passou.
Eis que, depois destas coisas,
vêm ainda dois ais.
Ap 9:13 O sexto anjo tocou a trombeta,
e ouvi
uma voz procedente
dos quatro ângulos do altar de ouro
que se encontra na presença de Deus,
Ap 9:14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta:
Solta os quatro anjos
que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates.
Ap 9:15 Foram, então, soltos
os quatro anjos que se achavam preparados para
a hora,
o dia,
o mês
e o ano,
para que matassem a terça parte dos homens.
Ap 9:16 O número dos exércitos da cavalaria
era de vinte mil vezes dez milhares;
eu ouvi o seu número.
Ap 9:17 Assim, nesta visão, contemplei
que os cavalos
e os seus cavaleiros tinham couraças
cor de fogo,
de jacinto
e de enxofre.
A cabeça dos cavalos
era como cabeça de leão,
e de sua boca saía
fogo,
fumaça
e enxofre.
Ap 9:18 Por meio destes três flagelos, a saber,
pelo fogo,
pela fumaça
e pelo enxofre que saíam da sua boca,
foi morta a terça parte dos homens;
Ap 9:19 pois a força dos cavalos
estava na sua boca
e na sua cauda,
porquanto a sua cauda se parecia com serpentes,
e tinha cabeça,
e com ela causavam dano.
Ap 9:20 Os outros homens,
aqueles que não foram mortos por esses flagelos,
não se arrependeram das obras das suas mãos,
deixando de adorar os demônios e os ídolos
de ouro,
de prata,
de cobre,
de pedra
e de pau,
que nem podem ver,
nem ouvir,
nem andar;
Ap 9:21 nem ainda se arrependeram
dos seus assassínios,
nem das suas feitiçarias,
nem da sua prostituição,
nem dos seus furtos.
Reparem que à despeito de quaisquer interpretações possíveis aos juízos proclamados, não vemos em Apocalipse uma guerra entre o bem e o mal, antes um Governante e um único Senhor executando juízo e justiça em seu reino.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.