terça-feira, 2 de setembro de 2014
terça-feira, setembro 02, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 12:1-40 - DAVI CONSEGUE APOIOS MILITARES IMPORTANTES
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
Até o capítulo 29, estaremos nos lembrando
de que a função de mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da
unidade, principalmente em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito
mais os sucessos do que os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio
geral recebido por Davi e o seu interesse em construir o templo.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se
deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O
amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – terminaremos agora; 3. Preparativos para o
templo – 13:1 a 29:25; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 - continuação.
Nesses capítulos 11 e 12 – o capítulo 11 já
foi visto -, estaremos vendo um amplo apoio a Davi.
O conteúdo, como já vimos, foi organizado –
ver BEG - na forma de um quiasmo amplo (A B C D C' B' A'):
(A) A unção de Davi em Hebrom e
seu estabelecimento em Jerusalém (11:1-9) – já visto.
(B)
seu apoio militar em Hebrom (11:10-47) – já visto,
(C)
em Ziclague 12:1-7
(D)
na fortaleza no deserto (12:8-19)
(C')
em Ziclague, novamente (12:20-22) e
(B')
em Hebrom (12:23-37); e
(A') a unção de Davi em Hebrom
(12:38-40).
Tendo já vista as alíneas (A) e (B),
prosseguiremos com cada uma das alíneas
do quiasmo demonstrado pela BEG. Davi está conquistando apoio militar por onde
quer que ande:
(C) Apoio militar em Ziclague 12:1-7.
Davi também recebeu apoio em Ziclague – vs 20-22.
Quando Saul baniu Davi, vários dos próprios parentes de Saul se juntaram a Davi
em Ziclague.
Ele tinha consigo uns 600 homens valentes
que inclusive enfrentaram os amalequitas, mais de 2000 deles.
Quando Davi deixou no deserto 200 de seus
homens por estarem muito cansados e partiu com quatrocentos para enfrentarem os
seus inimigos, depois de quase 24 horas de combate acirrado no deserto, 400
foram os que sobraram deles e fugiram montados em camelos.
Do exército de Davi, nenhuma baixa e
pasmem: 400 homens lutaram contra eles e 400 fugiram, pois o restante foi morto
pelo exército de Davi.
A vitória foi tão grande e espetacular que
conseguiram muitos despojos a ponto de poderem
ajudar muitos povos pelos quais tinham passado e sido ajudados.
(D) Apoio militar na fortaleza no deserto (12:8-19).
Israelitas de várias partes se juntaram a
Davi em sua fortaleza no deserto (I Sm 22:3-5; 23:14,19; 24:1): gaditas – vs 8-15,
mais benjamitas e judaístas – vs 16-18 e manasseitas – vs 19.
Nesse deserto Saul buscava-o todos os dias,
porém Deus não o entregou nas suas mãos – II Sm 23:14.
(C') Apoio militar em Ziclague, novamente (12:20-22).
Davi torna a receber apoio militar em
Ziclague.
Ziclague tinha tudo para ser o maior
fracasso de todos os tempos na vida de Davi por causa do acontecido com eles
enquanto estavam em manobras militares com os filisteus.
No entanto, o caso que parecia perdido e o
fim de Davi, foi transformado em um grande momento de júbilo após terem
derrotado os amalequitas e terem voltado com os despojos deles.
(B') Apoio militar em Hebrom (12:23-37).
1.
O
termo hebraico traduzido como “mil” pode ser um termo técnico referindo-se a
unidades consideravelmente menores do que mil. Nesse caso, o vs 24 pode ser
lido como “filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis unidades com oitocentos
armados para a peleja”.
2.
O
termo hebraico traduzido como “mil” pode ser corrigido de modo a significar “chefes”.
Nesse caso, o vs 24 pode ser lido como “seis chefes com oitocentos armados para
a peleja”.
3.
A
possibilidade de uma hipérbole não pode ser inteiramente excluída.
(A') a unção de Davi em Hebrom (12:38-40).
Finalizando, dos versos 38 ao 40, o
cronista volta à narrativa das cerimônias que iniciaram essa seção – 11:1-3.
Ele encerra o seu relato sobre o amplo
apoio recebido por Davi com a observação como o povo de Hebrom, todo o resto de
Israel se mostrou “unanime” – vs 38 – na decisão de coroar Davi como seu rei.
Os inúmeros apoiadores de Davi comemoraram
o seu novo rei com alegria e festividades. O cronista apresenta esse acontecimento
como uma expressão de sua esperança de celebração jubilosa na comunidade
pós-exílio.
I Cr 12:1 Ora, estes são os que vieram a
Davi a Ziclague,
estando
ele ainda tolhido nos seus movimentos por causa de Saul,
filho
de Quis; e eram dos valentes que o ajudaram na guerra.
I
Cr 12:2 Eram archeiros, e usavam tanto da mão direita
como
da esquerda em atirar pedras com fundas e em disparar
flechas
com o arco; eram dos irmãos de Saul, benjamitas.
I
Cr 12:3 Aizer, o chefe, e Joás, filhos de Semaá, o Gibeátita;
Jeziel
e Pelete, filhos de Azmavete; Beraca e Jeú, o anatotita;
I
Cr 12:4 Ismaías, o gibeonita, valente entre os trinta,
e
chefe deles; Jeremias, Jaaziel, Joanã e Jozabade,
o
gederatita; I Cr 12:5 Eluzai, Jerimote, Bealias,
Semarias
e Sefatias, o harufita; I Cr 12:6 Elcana,
Issias,
Azarel, Joezer e Jasobeão, os coraítas;
I
Cr 12:7 e Joela e Zebadias, filhos de Jeroão de
Ged
or.
I
Cr 12:8 Dos gaditas se passaram para Davi,
ao
lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a
guerra,
que sabiam manejar escudo e lança;
seus
rostos eram como rostos de leões,
e eles eram tão ligeiros como
corças
sobre
os montes.
I
Cr 12:9 Ezer era o chefe, Obadias o segundo,
Eliabe
o terceiro, I Cr 12:10 Mismana o quarto,
Jeremias
o quinto, I Cr 12:11 Atai o sexto, Eliel o
sétimo,
I Cr 12:12 Joanã o oitavo, Elzabade o nono,
I
Cr 12:13 Jeremias o décimo, Macbanai o
undécimo.
I
Cr 12:14 Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do
exército;
o menor valia por cem, e o maior por mil.
I
Cr 12:15 Estes são os que passaram o Jordão no mês
primeiro,
quando ele transbordava por todas as suas
ribanceiras,
e puseram em fuga todos os dois vales
ao
oriente e ao ocidente.
I
Cr 12:16 Igualmente alguns dos filhos de Benjamim
e
de Judá vieram a Davi, ao lugar forte. I Cr 12:17 Davi
saiu-lhes
ao encontro e lhes disse:
Se
viestes a mim pacificamente para me ajudar,
o
meu coração se unirá convosco; porém se é para
me
entregar aos meus inimigos, sem que haja mal
nas
minhas mãos, o Deus de nossos pais
o
veja e o repreenda.
I
Cr 12:18 Então veio o espírito sobre Amasai,
chefe
dos trinta, que disse:
Nós
somos teus, ó Davi, e contigo estamos,
ó
filho de Jessé!
Paz,
paz contigo, e paz com quem te ajuda!
pois
que teu Deus te ajuda.
E
Davi os recebeu, e os fez chefes de tropas.
I
Cr 12:19 Também de Manassés alguns se passaram para Davi;
foi
quando ele veio com os filisteus para a batalha
contra
Saul; todavia não os ajudou, pois os chefes
dos
filisteus tendo feito conselho,
o
despediram, dizendo:
Com
perigo de nossas cabeças ele se passará para Saul,
seu
senhor:
I
Cr 12:20 Voltando ele, pois, a Ziclague,
passaram-se
para ele, de Manassés:
Adná, Jozabade, Jediael, Micael,
Jozabade,
Eliú
e Ziletai,
chefes
de milhares dos de Manassés.
I
Cr 12:21 E estes ajudaram a Davi contra a tropa de
saqueadores,
pois todos eles eram heróis valentes,
e
foram chefes no exército.
I
Cr 12:22 De dia em dia concorriam a Davi para o ajudar,
até
que se fez um grande exército,
como
o exército de Deus.
I Cr 12:23 Ora, estes são os números dos
chefes armados para a peleja,
que
vieram a Davi em Hebrom, para transferir a ele o reino de Saul,
conforme
a palavra do Senhor:
I Cr 12:24 dos filhos de Judá, que traziam
escudo e lança,
seis
mil e oitocentos, armados para a peleja;
I
Cr 12:25 dos filhos de Simeão, homens valentes para pelejar,
sete
mil e cem;
I
Cr 12:26 dos filhos de Levi quatro mil e seiscentos;
I
Cr 12:27 Jeoiada, que era o chefe da casa de Arão, e com ele três
mil
e setecentos; I Cr 12:28 e Zadoque, ainda jovem, homem
valente,
com vinte e dois príncipes da casa de seu pai;
I
Cr 12:29 dos filhos de Benjamim, irmãos de Saul,
três
mil, porque até então a maior parte deles
se
tinha conservado fiel à casa de Saul;
I
Cr 12:30 dos filhos de Efraim vinte mil e oitocentos homens valentes,
homens
de nome nas casas de seus pais;
I
Cr 12:31 da meia tribo de Manassés dezoito mil,
que
foram designados por nome para virem fazer Davi rei;
I
Cr 12:32 dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes,
entendidos
na ciência dos tempos para saberem o que Israel
devia
fazer, e todos os seus irmãos sob suas ordens;
I
Cr 12:33 de Zebulom, dos que podiam sair no exército,
cinqüenta
mil, ordenados para a peleja com todas as armas
de
guerra, como também destros para ordenarem
a
batalha, e não eram de coração dobre;
I
Cr 12:34 de Naftali, mil chefes, e com eles trinta e sete mil
com
escudo e lança;
I
Cr 12:35 dos danitas vinte e oito mil e seiscentos,
destros
para ordenarem a batalha;
I
Cr 12:36 de Aser, dos que podiam sair no exército
e
ordenar a batalha, quarenta mil;
I
Cr 12:37 da outra banda do Jordão, dos rubenitas e gaditas,
e
da meia tribo de Manassés,
com
toda sorte de instrumentos de guerra
para
pelejar, cento e vinte mil.
I
Cr 12:38 Todos estes, homens de guerra,
que
sabiam ordenar a batalha, vieram a Hebrom
com
inteireza de coração, para constituir Davi
rei
sobre todo o Israel;
e
também todo o resto de Israel estava de um só
coração
para constituir Davi rei.
I
Cr 12:39 E estiveram ali com Davi três dias,
comendo
e bebendo, pois seus irmãos lhes tinham
preparado
as provisões.
I
Cr 12:40 Também da vizinhança, e mesmo desde Issacar,
Zebulom
e Naftali, trouxeram sobre jumentos,
e
camelos, e mulos e bois,
pão,
provisões de farinha, pastas de figos
e
cachos de passas, vinho e azeite, bois
e
gado miúdo em abundância;
porque havia alegria em Israel.
Percebe-se no texto a alegria que o
cronista deixa transparecer com a ascensão abençoada de Davi como rei de Israel
e como ele conseguiu tantos adeptos e seguidores.
Vemos assim o cronista procurando valorizar
muito mais os sucessos do que os fracassos do rei e enfatizando particularmente
o apoio geral recebido por Davi.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.