O Evangelho de João é o livro que foi
escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos
possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como
o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o
tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João
Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte
do mundo. Estamos vendo o capítulo 15, da parte III.
Breve síntese do capítulo 15
O capítulo 15 contém somente a fala de
Jesus. Não há perguntas, mas somente respostas. Ele até parece a continuação do
que estava falando no capítulo 14 quando se encerra dizendo para que se
levantem e saíssem dali de onde estavam.
Ele começa dizendo que é a videira
verdadeira e que nós somos os ramos e que, portanto, estamos na videira para
produzir frutos. A uva é o fruto da vide. Quem nos plantou é o Pai que é o
Agricultor.
Aqui está o segredo de como iremos dar
frutos para a glória de Deus. O fruto da vide não é produzido com esforço, nem
deve gerar no galho orgulho, mas basta estar no lugar certo, ou seja, na
videira que naturalmente todo ramo nela produzirá frutos.
No entanto, Jesus fala de ramos que estando
nele não produz nada e de ramos que produzem. O tratamento é diferente para
cada um. No caso de quem nada produz é cortado e lançado fora para ser queimado
e o que produz, é limpo para produzir mais frutos ainda.
Como estando nele, na videira, nada
produziremos? É porque estamos querendo tomar o lugar da vide e produzir para
nossa própria glória e assim, nada conseguimos.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. O MINISTÉRIO DE JESUS AOS SEUS DISCÍPULOS (13.1-17.26) - continuação.
Como já falamos, em seus últimos dias,
Jesus concentrou-se em ministrar a seus discípulos para prepará-los para a sua
partida; ele os serviu, os confortou e orou por eles.
Assim, dividimos essa terceira parte em
três seções: A. A cerimônia do lava-pés e a profecia da traição (13.1-38) – já vimos; B. O discurso de despedida
(14.1-16.33) – estamos vendo; e, C. A
oração intercessória (17.1-26).
B. O discurso de despedida (14.1-16.33) - continuação.
O discurso de despedida ocupa os capítulos
14 a 16. João registra as várias maneiras pelas quais Jesus confortou os seus
discípulos enquanto eles enfrentavam a iminência de sua morte e quanto às
provações que viriam nos anos seguintes.
Esse material está dividido em cinco
seções: a. A morada (14.1-4) – já vimos;
b. O caminho (14.5-14) – já vimos; c.
O Espírito Santo (14.15-31) – já vimos;
d. A videira e os ramos (15.1-17) – veremos
agora; e, e. O consolo durante a perseguição (15.18-16.33) – começaremos a
ver agora.
d. A videira e os ramos (15.1-17).
Há duas divisões principais nesse capítulo:
o discurso sobre a videira (vs. 1-17) e as advertências quanto ao ódio do mundo
(vs. 18-27).
A união entre os remidos e Cristo é
representada de várias maneiras na Escritura, e a combinação delas nos ajuda a
entender a natureza desse relacionamento:
(1)O
fundamento e o edifício (1Co 3.11; Ef 2.20-22).
(2)A
videira e os ramos (15.1-17).
(3)A
cabeça e o corpo (1Co 6.15,19; 12.12; Ef 1.22-23; 4.15-16).
(4)O
marido e a esposa (Ef 5.31-32; Ap 19.7).
(5)Adão
e seus descendentes (Rm 5.12.18-21; 1Co 15.22,45,49).
Cada uma dessas metáforas tem suas
limitações - assim como qualquer analogia - porém cada uma delas tem
pronunciadas semelhanças com as outras.
Jesus se compara a uma videira verdadeira.
De acordo com outras passagens desse Evangelho, a palavra “verdade" não é
empregada com sendo oposta a "falso".
Jesus é a videira verdadeira, em oposição a
Israel, que como um tipo ou precursora, era citada, no Antigo Testamento, como
a "videira" ou “vide” de Deus (SI 80.8-16; Jr 2.21).
Embora Israel tenha sido julgada pela sua
falta de frutos, Jesus cumpriu efetivamente o simbolismo que Israel apenas
representava. Esse é o último dos ditos 'Eu sou" nesse Evangelho (foram
sete ao todo: 6.35,41; 8.12; 9.5; 10.7, 9, 11, 14; 11.25; 14.6; 15.1; 15.5).
No vs. 2, todo ramo que, estando nele, não
der fruto, será cortado e o que der frutos, será podado a fim de que dê mais
frutos ainda.
O verbo “cortar" também pode ser
traduzido como “suspender". Cortar, ou eliminar, é uma ação apropriada
para ramas que estão mortas; suspender, ou elevar, tem a finalidade de fazer com
que um ramo vivo, mas improdutivo, possa produzir frutos.
Nenhum ramo infrutífero pertence a Cristo,
assim como nenhum ramo que está em Cristo permanece sem frutos. Os ramos que
pertencem genuinamente a Cristo irão não apenas dar frutos, mas também serão
podados para que produzam ainda mais.
A falta de frutos em Israel (SI 80; Is 5.
lss.; Jr 2.21) era equivalente a desobedecer a aliança.
O debate sobre os frutos da videira no
Artigo Testamento, combinado com o debate sobre obedecer a Jesus nesse
capítulo, demonstra que “fruto” se refere ao fruto moral - a consequência
natural da obediência - e não um fruto evangelístico, embora isso também seja
desejável.
Essa analogia não se refere a todos os
aspectos do domínio espiritual, pois em termos de horticultura nenhum ramo pode
existir a menos que esteja unido à videira.
Se Cristo quis ensinar que os ramos mortos
serão retirados da sua presença, então está se referindo àqueles que afirmam
estarem unidos com ele, mas falham em provar a veracidade dessa confissão
porque não produzem frutos de obediência.
Jesus dizia a eles que eles já estavam
limpos pelo simples agira da palavra de Deus em seus corações. Ele usa um jogo de
palavras baseado na semelhança dos termos gregos para “poda” (kathairo) e “limpo” (katharos). A atividade de poda iria
continuar, mas já havia começado na vida dos discípulos por meio do ministério
de Jesus (13.10).
Era importante, portanto, permanecer em Jesus
para isso ocorrer. Jesus enfatizou a importância da continuidade do seu
relacionamento com os discípulos.
O termo “permanecer" é repetido onze
vezes nos vs. 4-10, e a metáfora da videira ilustra essa questão com
propriedade, pois somente quando a seiva da videira flui livremente através dos
ramos é que os frutos podem surgir.
De modo semelhante, somente quando o
relacionamento espiritual com Cristo está intacto é que os cristãos estão
saudáveis e produtivos; o vs. 5 é ainda mais enfático sobre isso. Essa incapacidade
fundamental dos pecadores torna a intervenção da graça indispensável para
iniciar o processo, desenvolvê-lo e culminar com a salvação.
Ele esclarece que ele é a videira e que os
discípulos são os ramos e que para produzirem os frutos deverão permanecer
nele, pois sem ele, nada eles poderiam fazer. No vs. 6 ele diz que se alguém
não permanecer nele será como o ramo que é jogado fora.
Aqueles que não permanecem nele demonstram
que nunca tiveram uma união vital com Cristo. Portanto, não surpreende que o
destino destes seja descrito aqui pelo uso da linguagem da condenação (cf. Mt
3.12; 25.41; Jd 7; Ap 20.14).
Nesse contexto, talvez Jesus estivesse se
referindo especialmente a Judas Iscariotes (cf. 13 21-30).
Jesus ainda promete a eles – vs. 7 - que se
permanecessem nele e também a palavra dele permanecesse neles, eles poderiam
pedir o que quisessem. Novamente, essa garantia se aplica principalmente aos
onze discípulos leais (14.13; cf. 15.16).
A garantia da bênção é grande que
resultaria na glorificação de seu Pai – vs. 8 - e assim eles se tomariam seus
discípulos. A evidência da realidade da união com Cristo é a presença de fruto
(isto e, uma vida marcada pela vitória sobre a tentação e pela presença do
fruto do Espirito; Gl 5.22).
Essas obras de modo algum são o que nos
tornam aceitáveis diante de Deus; pelo contrário, elas são o resultado
inevitável da nossa união vital com Jesus. O fruto não produz a nossa salvação,
pelo contrário é o resultado dela, uma consequência tão ligada à salvação que a
ausência do fruto é um bom motivo para questionarmos se uma pessoa é realmente
salva.
No verso 9, a ênfase está na palavra
"amor", que é usada oito vezes nos vs. 9-13. A ligação entre o amor e
a obediência é afirmada mais uma vez (14.15,21,23; 15.14) e exemplificada em
Jesus Cristo (14.31).
Jesus Cristo compara seu relacionamento com
seus discípulos usando o padrão de seu relacionamento com seu Pai e ele diz que
como foi amado por seu Pai, assim ele os amou, por isso deveriam permanecer em
seu amor. Em permanecendo em seu amor, deverão, obviamente, obedecer aos seus
mandamentos, como ele também obedece aos mandamentos de seu Pai.
Muitos imaginam que obedecer a Cristo é
algo penoso porque exige uma atitude de sacrifício, auto rendição e serviço (Rm
12.1-2). Jesus ensinou o oposto, associando a obediência com a alegria – vs. 11.
E qual seria o seu mandamento? A resposta é
que eles deveriam amar uns aos outros como ele os amou.
Não há algo maior que alguém possa fazer do
que sacrificar-se em favor da pessoa amada. O autos sacrifício de Cristo em
favor dos incrédulos (pecadores, que, por natureza, são inimigos de Deus) é
ainda mais surpreendente em razão da natureza daqueles por quem é oferecido (Rm
5.7-8).
A prova de amizade é a obediência. Se
dissermos que amamos a Cristo, mas não obedecemos a ele, então não somos seus
amigos. Seremos seus amigos, se fizermos o que ele nos manda.
Assim, já não estaríamos chamando de servos,
mas de amigos. Não há outros registros de Jesus Cristo chamando qualquer um dos
seus discípulos de “servo" (a menos que 12.26 faça referência a isso),
porém ele tinha todo o direito de fazê-lo, e os discípulos o chamaram
acertadamente de 'Senhor" (13.13).
A palavra "amigos", no entanto,
implica uma relação mais íntima, e a linguagem de fraternidade aprofunda ainda
mais essa relação (Hb 2.10-11).
Um amigo verdadeiro dá tudo a conhecer ao
seu amigo. Refere-se isso – vs. 15 - ao que eles haviam conseguido compreender
até esse momento (cf. 16.12). Depois da ressurreição, e por meio do Espírito
Santo que viria no Pentecostes, os discípulos iriam compreender muito mais
(16.13).
A impressão que temos é que os discípulos
resolveram seguir a Jesus, mas Jesus esclarece isso – vs. 16: não fostes vós
que me escolhestes a mim, pelo contrário eu vos escolhi e vos designei para que
vades e deis muitos frutos para a glória de Deus.
Obviamente, Jesus não quis dizer que os
seus discípulos não exercitaram a capacidade de escolha, pois haviam optado por
segui-lo. Antes, Cristo estava dizendo que a iniciativa e a escolha final havia
sido dele, pois se Jesus não os tivesse escolhido, eles não teriam optado por
segui-lo.
Essa passagem está se referindo ao oficio
de apóstolos, porém o princípio se aplica a muitas outras áreas, incluindo
eleição e salvação (Ef 1.4,11).
Salienta ele que os designou - atividade
soberana de Deus, que é exercida independentemente do poder humano de escolha –
para irem. Esse verbo indica o rumo do serviço cristão (veja também Mt 28.19;
At 1.8).
Embora seja uma ordem especificamente
dirigida aos apóstolos, ela tipifica a ordem geral para a igreja ir e alcançar
os perdidos onde quer que estes se encontrem (Mt 28.19-20).
Deus ordena fertilidade, e não
esterilidade, para o ministério dos apóstolos. O fruto se refere tanto à
santificação individual (Cl 5.22) quanto à eficácia da evangelização (Mt
13.3-8; Rm 1.13).
Do mesmo modo, Deus ordena que haja fruto
na vida de todos os cristãos (Ef. 2.10) e que esse fruto permaneça. Uma
característica que se sobressai no serviço cristão é que ele tem implicações
eternas.
Mais uma vez ele promete aos seus que tudo
quanto pedirem ao Pai em seu nome, ele haveria de conceder aos seus discípulos.
Outra garantia de que as orações dos apóstolos seriam eficazes (14.13; 15.7).
Por isso que repete pela terceira vez
(13.34; 15.12) que deveriam amar uns aos outros como ele os amou.
e. O consolo durante a perseguição (15.18-16.33).
A oposição do mundo contra os eleitos de
Deus é articulada em termos bastante fortes (14.17). O ódio do mundo não é
devido aos erros dos cristãos, mas sim aos acertos.
A ignorância em relação ao Pai é ligada ao
desprezo pelo Filho (16.3; 110 2.23). Odiar o Filho implica odiar também o Pai
(vs. 23-24). Por isso que o mundo os haveria de odiar, pois odiaram ao Pai e ao
Filho. O verso 21 diz que eles tratarão assim os discípulos por causa do nome
de Jesus, pois não conhecem aquele que enviou Jesus, o Pai.
Eles não teriam pecado se Cristo não
tivesse vindo, mas agora que veio a rejeição a ele é uma loucura – vs. 22 “pecado
não teriam”. Aqui, o termo “pecado" refere-se particularmente ao pecado de
odiar Jesus e aqueles que lhe pertencem, e não uma referência ao pecado num
sentido geral (vs. 24). Quem odeia Jesus, odeia igualmente aquele que o enviou,
o Pai.
Se Jesus não tivesse realizado no meio
deles obras que ninguém mais fez, eles não seriam culpados de pecado. Mas agora
eles as viram e odiaram a ele e a seu Pai – vs. 24.
Os judeus incrédulos estavam condenados
pela própria lei que estimavam. Essa citação é do livro de Salmos; aqui, o
termo “lei” – vs. 15 - abrange o Antigo
Testamento em geral, e não apenas o Pentateuco (10.34). Os textos de SI 35.19;
69.4 se referem, originalmente, à experiência de Davi, porém eles se cumprem
com mais profundidade na vida de Cristo.
Há uma promessa da parte do Pai e do Filho
do envio do Consolador. Uma referência à obra do Espírito Santo no plano da
redenção, e não ao seu relacionamento eterno dentro da Trindade.
Ele, o Espírito Santo, daria testemunho dele.
Uma vez que a obra de Cristo é a base de todo o evangelho, o Espírito focaliza
o seu testemunho em Cristo.
Jesus apontou para a função exclusiva dos
apóstolos como testemunhas oculares que, capacitados pelo Espírito Santo,
deveriam fornecer o testemunho básico e autorizado de Cristo para a igreja (Lc
24.48; At 1.21-22; Ef 2.20). Portanto, o oficio de apóstolo não é passado
adiante, e o testemunho subsequente da igreja depende desse testemunho
apostólico registrado no Novo Testamento e iluminado pelo Espírito Santo.
Jo 15:1 Eu sou a videira verdadeira,
e meu Pai é o agricultor.
Jo 15:2 Todo ramo que, estando em mim,
não der
fruto,
ele o corta;
e todo o que dá fruto
limpa, para
que produza mais fruto ainda.
Jo
15:3 Vós já estais limpos
pela
palavra que vos tenho falado;
Jo 15:4
permanecei em mim,
e eu
permanecerei em vós.
Como não pode o ramo produzir fruto de
si mesmo,
se não
permanecer na videira,
assim,
nem vós o podeis dar,
se
não permanecerdes em mim.
Jo 15:5 Eu sou a videira,
vós, os
ramos.
Quem permanece em mim,
e eu, nele,
esse dá muito
fruto;
porque
sem mim nada podeis fazer.
Jo 15:6 Se alguém não permanecer em mim,
será lançado
fora,
à
semelhança do ramo,
e
secará;
e
o apanham,
lançam
no fogo
e
o queimam.
Jo 15:7 Se permanecerdes em mim,
e as minhas palavras permanecerem em
vós,
pedireis o
que quiserdes,
e vos será
feito.
Jo 15:8 Nisto é glorificado meu Pai,
em que deis
muito fruto;
e assim vos
tornareis meus discípulos.
Jo 15:9 Como o Pai me amou,
também eu vos
amei;
permanecei
no meu amor.
Jo 15:10 Se guardardes os meus
mandamentos,
permanecereis
no meu amor;
assim
como também eu tenho guardado
os
mandamentos de meu Pai
e
no seu amor permaneço.
Jo 15:11 Tenho-vos dito estas coisas
para que o
meu gozo esteja em vós,
e o vosso
gozo seja completo.
Jo 15:12 O meu mandamento é este:
que vos ameis
uns aos outros,
assim
como eu vos amei.
Jo 15:13
Ninguém tem maior amor do que este:
de
dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
Jo 15:14 Vós
sois meus amigos,
se
fazeis o que eu vos mando.
Jo 15:15 Já
não vos chamo servos,
porque
o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas tenho-vos chamado amigos,
porque
tudo quanto ouvi de meu Pai
vos
tenho dado a conhecer.
Jo 15:16 Não fostes vós que me
escolhestes a mim;
pelo
contrário,
eu
vos escolhi a vós outros
e
vos designei para que vades
e
deis fruto,
e
o vosso fruto permaneça;
a
fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai
em
meu nome,
ele
vo-lo conceda.
Jo 15:17 Isto vos mando:
que vos ameis
uns aos outros.
Jo 15:18 Se o mundo vos odeia,
sabei que,
primeiro do que a vós outros,
me
odiou a mim.
Jo 15:19 Se vós fôsseis do mundo,
o mundo
amaria o que era seu;
como,
todavia, não sois do mundo,
pelo
contrário, dele vos escolhi,
por
isso, o mundo vos odeia.
Jo 15:20 Lembrai-vos da palavra que eu
vos disse:
não é o servo
maior do que seu senhor.
Se
me perseguiram a mim,
também
perseguirão a vós outros;
se guardaram
a minha palavra,
também
guardarão a vossa.
Jo 15:21 Tudo
isto, porém, vos farão
por
causa do meu nome,
porquanto
não conhecem
aquele
que me enviou.
Jo 15:22 Se eu não viera,
nem lhes houvera
falado,
pecado
não teriam;
mas,
agora, não têm desculpa do seu pecado.
Jo 15:23 Quem me odeia
odeia também
a meu Pai.
Jo 15:24 Se eu não tivesse feito entre
eles tais obras,
quais nenhum
outro fez,
pecado
não teriam;
mas,
agora, não somente têm eles visto,
mas
também odiado,
tanto
a mim
como
a meu Pai.
Jo 15:25 Isto, porém, é para que se
cumpra a palavra escrita na sua lei:
Odiaram-me
sem motivo.
Jo 15:26 Quando, porém, vier o
Consolador,
que eu vos
enviarei
da
parte do Pai,
o
Espírito da verdade,
que
dele procede,
esse
dará testemunho de mim;
Jo
15:27 e vós também testemunhareis,
porque
estais comigo desde o princípio.
É forte esta
declaração de Jesus de quem o odeia também odeia ao seu Pai. Não dá para
seguirmos a Jesus como seguindo apenas o seu exemplo e lições e desprezarmos
todo o seu discurso que ele sustenta. Quem não adora a Jesus como Deus odeia
igualmente o Deus que diz amar.
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