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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

II Tessalonicenses 3 1-18 - PAULO TAMBÉM PEDIU ORAÇÕES, MAS CONHEÇA OS MOTIVOS...

Como já falamos, estamos vendo que a segunda epístola aos tessalonicenses foi escrita para complementar a sua carta anterior (1Tessalonicenses), dando aos tessalonicenses instruções adicionais sobre a vinda de Cristo e a importância de um viver diário responsável. Estamos vendo o capítulo 3/3.
Breve síntese do capítulo 3.
Paulo está finalizando a Segunda Epístola aos Tessalonicenses pedindo a eles oração para que a Palavra do Senhor seja propagada como estava sendo propagada entre eles. Também fez questão de pedir para que fossem livres de homens perversos e maus, sabem porquê? Por que a fé não é de todos!
Ora, quem primeiro nos disse que a fé não é de todos foi o próprio Senhor quando nos contou e nos ensinou a parábola do joio e do trigo. Não há dúvida, enquanto estivermos aqui, conviveremos com o joio e ele nos dará certo trabalho, mas não é para desanimarmos como ensinou um pai a seu filho querido em 1 Crônicas 28:20.
I Crônicas 28:20 Disse Davi a Salomão, seu filho: 
· Sê forte e corajoso e faze a obra; 
· não temas, 
· nem te desanimes, 
porque o SENHOR Deus, meu Deus, 
· há de ser contigo; 
· não te deixará, 
· nem te desamparará, 
até que acabes todas as obras para o serviço da Casa do SENHOR.
 Davi, pai de Salomão, está a ensinar a seu filho, como o Pai celeste ensinou a Josué lhe dizendo a mesma coisa quando Josué teve o árduo trabalho de substituir a Moisés na condução do povo de Deus.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. INSTRUÇÕES (2.1-3.15) - continuação.
Como vimos, Paulo tratou de diversos tópicos de importância para os tessalonicenses. O apóstolo os encorajou a rejeitarem os falsos profetas que ensinavam que Cristo já havia voltado.
Estamos seguindo a divisão proposta, conforme a BEG: A. O retorno de Cristo (2.1-17) – já vimos; B. Pedido de oração (3.1-5) – veremos agora; e, C. A importância do trabalho (3.6-15) – também veremos agora.
B. Pedido de oração (3.1-5).
O encorajamento de Paulo aos tessalonicenses o levou a pedir o encorajamento que vem da oração para ele mesmo e para os demais pregadores do evangelho.
Em I Ts 5.25, encontraremos também um versículo no qual Paulo pede orações. Durante os seus anos de ministério, o apóstolo Paulo enfrentou constantes ameaças de perigos físicos.
Essa passagem (juntamente com Rm 15.30-31; 2Co 1.11; Fp 1.19) deixa claro o quanto ele contava com as orações do povo de Deus para a continuação do seu ministério e para a sua própria sobrevivência.
Três pedidos se destacam em seu pedido de oração:
(1)   Que a palavra do Senhor se propague rapidamente.
(2)   Que o Senhor receba a hora merecida.
(3)   Que sejam libertos dos homens perversos e maus, pois a fé não é de todos.
Nota-se a preocupação com a palavra, com a glória devida ao nome do Senhor e o cuidado com as perseguições.
Em contraste com a infidelidade dos homens mencionados no versículo anterior está a inabalável fidelidade do Deus imutável – vs. 3.
Sendo o Senhor fiel, ele tem certeza de que Deus os fortalecerá e os guardará do Maligno. Também confiam no Senhor que eles fariam e continuariam a fazer as coisas que eles tinham ordenado e que era para o bem deles.
Os corações devem viajar para esses seguros refúgios espirituais de meditação. Essa é uma viagem dirigida pelo Senhor. Por isso que ele está a conduzir nossos corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo Jesus.
C. A importância do trabalho (3.6-15).
Do vs. 6 ao 15, veremos a importância do trabalho, pois havia entre eles ociosos que viviam à custa dos outros irmãos. Paulo tomou medidas firmes contra o persistente problema de andar desordenadamente e suas consequências (vs. 10; cf. I Ts 4.11). Embora considerasse séria essa ofensa deles, ainda assim ele tratou os ofensores como irmãos.
Um dos modos de compreender essa frase é que Paulo deve ter tido em mente as instruções de nosso Senhor sobre a disciplina eclesiástica registrada em Mt 18.15-17 (o apóstolo deu ordens semelhantes em 3.14-15; Rm 16.17; 1Co 5.9-13; 2Tm 3.1-5; Tt 3 10-11).
Alternativamente, a intenção de sua instrução pode ter sido simplesmente evitar associação com essas pessoas durante o tempo em que elas estivessem andando desordenadamente, a fim de impedir uma aparência de tolerância ao pecado.
O apóstolo Paulo ensinou de modo coerente que aqueles que trabalham para o evangelho são dignos de receber remuneração (1 Tm 5.17-18). Normalmente, o apóstolo aceitava ajuda financeira para o seu ministério, mas quando ele temia que seus motivos fossem postos em dúvida ou quando, como em Tessalônica, um exemplo forte precisava ser dado para aqueles que eram avessos ao trabalho, ele renunciava ao seu direito e recusava qualquer remuneração (veja 1Co 9.3-18).
Esse versículo 10 pode indicar que o problema de andar desordenadamente havia começado a aparecer antes que Paulo e seus companheiros tivessem deixado a cidade.
Ainda nessa ocasião eles sentiram que era necessário estimular os desordenados a se ocuparem de maneira proveitosa.
Sem trabalhar, as pessoas que andam desordenadamente ficam ociosas e passam a se ocupar da vida alheia. O vs. 12 é muito claro e a ordem de Paulo era no nome do Senhor Jesus Cristo que trabalhassem tranquilamente e comessem o seu próprio pão.
Já a recomendação de fazer o bem sem nunca se cansar disso era para todos e alcança todos.
No entanto, se alguém não fizesse caso dessas palavras e desprezassem esse ensino, Paulo chega a dizer que nem com eles deveríamos mais nos associar para que assim ficassem envergonhados e fossem curados.
A atitude de despertar sentimento de vergonha não tinha a intenção de punir, mas sim de provocar arrependimento e, por fim, restauração da comunhão da igreja. Afinal, não são inimigos, antes precisavam de correções.
IV. BÊNÇÃO FINAL E ASSINATURA (3.16-18).
Paulo finalizou a carta com uma bênção e a assinou. Paulo concluiu com uma bênção e acrescentou uma mensagem de próprio punho para validar a sua epístola.
Esse título “Senhor da paz” era particularmente importante para os tessalonicenses, visto que eles enfrentavam perseguição. Enquanto eles estivessem vivendo neste mundo, Jesus era a fonte de paz dentro de seus corações (Fp 4.7; Cl 3.15).
Além disso, ele era a esperança deles para um mundo futuro no qual a paz substituiria todas as tribulações, tanto as interiores como as exteriores (Rm 14.17).
Embora o apóstolo Paulo tenha feito uso de amanuenses para redigir suas epístolas, ele muitas vezes escrevia uma saudação final ou uma bênção de próprio punho.
Ele chamou a atenção para essa prática como um sinal adicional de autenticidade, para contra-atacar os falsificadores que já tinham aparecido em Tessalônica ou que poderiam vir a aparecer ali no futuro (veja também 1Co 16.21; GI 6.11; Cl 4.18; Fm 19).
Ao fazer isso, Paulo lembrou seus leitores de sua autoridade apostólica, a qual nunca deveria ser contestada na igreja (veja 1Co 14.37).
II Ts 3:1 Finalmente, irmãos, orai por nós,
                para que a palavra do Senhor
                               se propague
                               e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós;
                               II Ts 3:2 e para que sejamos livres
dos homens perversos e maus;
                                                               porque a fé não é de todos.
II Ts 3:3 Todavia, o Senhor é fiel;
                ele vos confirmará
                e guardará do Maligno.
II Ts 3:4 Nós também temos confiança em vós no Senhor,
                de que não só estais praticando as coisas que vos ordenamos,
                como também continuareis a fazê-las.
II Ts 3:5 Ora, o Senhor conduza o vosso coração
                ao amor de Deus
                e à constância de Cristo.
II Ts 3:6 Nós vos ordenamos, irmãos,
                em nome do Senhor Jesus Cristo,
                               que vos aparteis de todo irmão
                                               que ande desordenadamente
                                               e não segundo a tradição que de nós recebestes;
II Ts 3:7 pois vós mesmos estais cientes do modo
por que vos convém imitar-nos,
                visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós,
                II Ts 3:8 nem jamais comemos pão à custa de outrem;
                               pelo contrário,
                                               em labor e fadiga,
                                               de noite e de dia,
                                                               trabalhamos, a fim de não sermos pesados
a nenhum de vós;
II Ts 3:9 não porque não tivéssemos esse direito,
                mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos,
                               para nos imitardes.
II Ts 3:10 Porque, quando ainda convosco,
                vos ordenamos isto:
                               se alguém não quer trabalhar,
                                               também não coma.
II Ts 3:11 Pois, de fato, estamos informados de que,
                entre vós, há pessoas
                               que andam desordenadamente,
                               não trabalhando; antes,
                               se intrometem na vida alheia.
II Ts 3:12 A elas, porém, determinamos e exortamos,
                no Senhor Jesus Cristo,
                               que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão.
II Ts 3:13 E vós, irmãos,
                não vos canseis de fazer o bem.
II Ts 3:14 Caso alguém não preste obediência à nossa palavra
dada por esta epístola,
                                notai-o;
                                               nem vos associeis com ele,
                                                              para que fique envergonhado.
II Ts 3:15 Todavia, não o considereis por inimigo,
                mas adverti-o como irmão.
II Ts 3:16 Ora, o Senhor da paz,
                ele mesmo,
                               vos dê continuamente a paz
                                               em todas as circunstâncias.
O Senhor seja com todos vós.
II Ts 3:17 A saudação é de próprio punho:
                Paulo.
                               Este é o sinal em cada epístola;
                                               assim é que eu assino.
II Ts 3:18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
                seja com todos vós.
Também vemos ressaltado neste último capítulo que Paulo estava chateado com os “vagabundos”, isso mesmo, com aqueles que não queriam trabalhar. Os tais são apenas consumidores de recursos, mas nunca produtores. São vírus destruidores que somente tem ventre e não coração, nem cérebro, nem alma, contudo não são inimigos. Haja paciência!
Ele finaliza essa Segunda Epístola aos Tessalonicenses falando da paz que está presente em todas as circunstâncias. Realmente não temos paz pela ausência de problemas, mas temos a promessa de paz em todas as circunstâncias. “O próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas.” – II Ts 3.16.
Deus abençoe seu dia.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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1 comentários:

Muito bom o estudo,Deus vos abençõe!

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.