Como falamos, o propósito da epístola aos
colossenses foi o de afirmar e explicar a supremacia e a suficiência de Cristo
em oposição a todos os outros poderes e tentativas para obter a salvação. Estamos
no capítulo 3/4.
Breve
síntese do capítulo 3.
Paulo fala como se já estivéssemos
ressuscitados juntamente com Cristo. Assim falando, nos exorta a buscarmos
coisas lá do alto onde Cristo vive assentado à destra de Deus. Ora se estamos
buscando as coisas lá do alto devemos, obviamente, pensar nessas coisas e não
nas terrenas e sabem por quê?
A própria lógica de sua argumentação nos
leva à conclusão, por que estamos mortos e nossa vida oculta com Cristo Jesus,
em Deus.
Ele continua a explicar que Cristo irá se
manifestar no devido tempo designado por Deus em seus infinitos propósitos e
que quando isso ocorrer, seremos, juntamente com ele, manifestados em glória. É
muita glória para ficarmos perdendo tempo com coisas terrenas... Veja esta
segmentação deste capítulo e contemple a beleza das verdades proclamadas:
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. VIVENDO EM CRISTO (3.1-4.6).
A vida diária dos cristãos requer união
permanente e essencial com Cristo. Muitas implicações práticas fluem da
dependência dos cristãos em Cristo. Paulo encerrou a carta com saudações finais
e palavras de encorajamento.
A maneira de obter a maturidade na vida
cristã não é pelo envolvimento com o esoterismo, pela busca de revelações
secretas ou pela prática de disciplinas de autopunição.
Os colossenses tinham um foco incorreto na
realidade celestial, um foco que ironicamente os levava a esforços infrutíferos
no plano terreno.
A discussão de Paulo divide-se em duas
partes: a nova e a velha humanidade (3.1-17) e instruções práticas para a vida
cristã (3.17-4.6). Elas irão formar a nossa divisão proposta, conforme a BEG:
A. Antiga humanidade, nova humanidade (3.1-17) – veremos agora; e, B. Orientação prática (3.18-4.6) – começaremos a ver agora.
A. Antiga humanidade, nova humanidade (3.1-17).
A união com Cristo em sua morte e
ressurreição levou os cristãos a uma nova humanidade, e o discernimento e a
vida baseados nessa união os capacitam a viver como Deus ordena.
Esse material divide-se em uma descrição da
união de Cristo com os cristãos (3.1-4) e discussões sobre a morte da antiga
humanidade (vs. 5-9) e a vida na nova humanidade (vs. 10-16). Elas formarão
nossa divisão proposta, conforme segue: 1. União com Cristo (3.1-4) – veremos agora; 2. A morte da antiga
humanidade (3.5-9) – veremos agora;
e, 3. A nova humanidade em Cristo (3.10-17) – veremos agora.
1. União com Cristo (3.1-4).
A fonte de toda maturidade e crescimento
espiritual dos cristãos está na união deles com Cristo (a BEG recomenda aqui a
leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A união com Cristo",
em Gl 6).
Você já foi ressuscitado com Cristo? Se
sim, busque as coisas do alto. Observe a extensão em que os cristãos estão
unidos com Cristo:
·Eles
morreram com ele (vs. 3; cf. 2.11-12.20).
·Ressuscitaram
com ele (vs. 1; cf. 2.12-13).
·Estão
com ele no céu (vs. 3; cf. Ef 2.6).
·Estarão
com ele no seu retorno (vs. 4).
·Foram
"despidos" do "velho homem" (vs. 9).
·"Revestidos
do novo homem" (vs. 10).
A prescrição de Paulo para o comportamento
correto segue a sua descrição da redenção que Deus ricamente fez do seu
povo. A obediência se torna uma resposta
ao favor de Deus e não um meio de obtê-lo (2.6-7).
As coisas lá do alto que devem ser buscadas
estão com Cristo que está assentado à direita de Deus. Um tema exultante,
essencial no Novo Testamento (At 2.33-35; 5.31; 7.55-56; Rm 8.34; Ef 1.20; Hb
1.3,13; 8.1; 10.12; 12.2; 1Pe 3.22; Ap 3.21).
Além de buscar – o que significa atividade
e não passividade – o pensamento também deve ser mantido lá nas coisas lá do
alto e não nas coisas daqui da terra.
Tanto Cristo como seus seguidores (nele)
foram elevados (vs. 2); portanto, nossos pensamentos devem estar nas coisas lá
do alto, bem como as nossas afeições devem ser direcionadas a elas, e não nas
coisas terrenas.
Em muitos aspectos, o falso ensino em
Colossos também incentivava a atenção nas questões além deste mundo; porém,
como Paulo indicou, na verdade as falsas práticas dos colossenses impediam que
eles tivessem o entendimento correto das coisas celestiais.
Somente aqueles que exaltam a Cristo como
supremo e suficiente, têm o privilégio de colocar a mente e a vida nas coisas
lá do alto, onde Cristo está.
A sua lógica para as orientações dos vs. 1
e 2 é que nós já morremos com Cristo e a nossa vida agora está oculta
juntamente com Cristo, em Deus – vs. 3.
Alguns entendem isso como unia afirmação de
que a nova vida dos cristãos não é evidente para os outros, sendo, nesse
sentido, "oculta". No entanto, a provável ligação com 2.3 indica que
há mais em vista.
Embora a realidade e as implicações da nova
vida em Cristo não estejam ainda totalmente reveladas, o fato de que a vida dos
cristãos "está oculta juntamente com Cristo, em Deus" aponta também
para a segurança e a invencibilidade da nova vida em Cristo. O que Deus deu
gratuitamente, nem os seres humanos e nem os anjos podem tirar (Jo 10.29).
Quando Cristo, que é nossa vida, se
manifestar, em sua vinda, seremos, com ele, manifestados também. A esperança do
retorno de Cristo permanece vibrante e fundamental para a ética dessa seção
(vs. 5-11).
2. A morte da antiga humanidade (3.5-9).
Paulo dá orientações fortes para que agora
sejamos, mediante tudo o que nos falou, os agentes ativos no tocante a fazermos
morrer em nós tudo o que pertencia à natureza antiga que era contrária a Deus. Somos
nós que devemos fazer morrer nossa antiga humanidade. Ao fazer isso, eles se
livram de seus antigos caminhos pecaminosos.
No entanto, como faremos morrer nossas
inclinações ao pecado, pertencentes à nossa antiga natureza?
Ao dizer-nos para “fazer morrer” Paulo está
usando do imperativo, dando mesmo uma ordem para nós. Essa é a primeira de uma
série de imperativos comportamentais que vão até 4.6.
Apesar da rejeição de Paulo do ascetismo
legalista, ele apelou para os cristãos se tornarem na prática o que eles são em
princípio: mortos para o pecado e vivos para Deus (Rm 6.1-14).
O apóstolo conclamou a um afastamento
rigoroso do antigo estilo de vida, o qual é incompatível com o estilo de vida
em Cristo.
No vs. 5, Paulo listou cinco pecados -
quatro de natureza sexual mais ganância, significativamente identificada com a
idolatria.
No vs. 8 ele listou mais cinco pecados,
todos os quais têm a ver com ira e palavras abusivas.
Antes que esses cristãos tivessem sido
levados "para o reino do Filho do seu amor" (1.13), a prática deles
era por essas coisas que atraiam a ira de Deus sobre eles, mas agora, não mais
seria assim uma vez que a lógica era que nos despimos - da mesma raiz de
"despojamento do corpo da carne" (2.11) e "despojando"
(2.15) – do velho homem com suas práticas e nos revestimos do novo, o qual está
sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador.
Isso dá a entender que para praticarmos
essas coisas contrárias a Deus é necessário uma vestimenta, que é a aquela que
ele pede para nos despojarmos dela. Também para andarmos em novidade de vida, é
necessário uma outra vestimenta.
Vejamos os vs. 9 e 10, como ficam. Não devemos
mais mentir uns aos outros, visto que já nos despimos do velho homem com suas
práticas e nos revestimos do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento,
à imagem do seu Criador.
3. A nova humanidade em Cristo (3.10-17).
Dos vs. 10 ao 17, veremos Paulo falando
dessa nova humanidade em Cristo. Pensar nas coisas lá do céu (3.2) significa
não somente fazer morrer a antiga humanidade, mas também afirmar e viver como
parte da nova humanidade em Cristo.
Em Cristo; o segundo Adão de Deus (1Co
15.20-28, 45-49), a raça humana tem sido reconstituída. Não por coincidência,
cada um dos atributos listados posteriormente por Paulo no vs. 12 pode ser
remontado ao caráter de Deus de modo geral ou de Cristo de modo específico.
Isso demonstra o quão totalmente Paulo
havia entendido a ideia de os cristãos terem assumido a "imagem" do
seu Criador.
Nessa nova vida não pode haver grego nem
judeu. É provável que Paulo estivesse comentando a respeito do elitismo dos
falsos mestres colossenses, os quais acreditavam que a condição espiritual
deles os tornavam superiores aos outros.
A unidade transcultural de todos os que
pertencem a Cristo é uma ideia que aparece com frequência nos escritos de Paulo
(p. ex., 1 Co 7; Cl 3.28).
Também não pode haver nem bárbaro, nem cita.
Os gregos viam aqueles que não falavam grego como analfabetos e não civilizados,
eram os bárbaros. Já os cita, pela reputação, eram uma classe de escravos
brutais e desprezíveis provenientes das tribos ao redor do mar Negro. Os citas
eram ocasionalmente satirizados na comédia grega por causa dos seus modos de
ser e falar incultos.
Também, ainda, nem escravo, nem livre.
Dentro do corpo de Cristo, as distinções baseadas na posição social são
irrelevantes (1Co 7.17-24).
Ao mesmo tempo, como as instruções
separadas de Paulo para os escravos e para os donos dos escravos em 3.22-4.1
tornam claro, a união em Cristo não significa uma uniformidade de função ou
capacidade.
É importante reconhecer que "Cristo é
tudo e está em tudo". Nas igrejas paulinas, posições sociais diferentes
continuavam a existir e não eram sujeitas a um processo indiscriminado de
nivelamento.
Em vez disso, elas se tornavam
oportunidades para expressar o amor de Cristo além dos limites sociais
tradicionais.
Esses versículos – 12 a 14 - esboçam as
obrigações mútuas de todos os cristãos, as quais levam à união. Os vs. 3.18-4.2
focalizam nas oportunidades para servir dentro de relacionamentos específicos.
3.12 Revesti-vos. Paulo previu os cristãos
assumindo o caráter do próprio Senhor. O "novo homem" (vs. 10) não é algo
que os cristãos devem construir pelo seu próprio poder.
A nova identidade do cristão vai tomando
forma à medida que ele vai conhecendo melhor a Cristo, a imagem do Deus invisível
e Aquele em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos
(1.15; 2.3).
O conselho de Paulo era que, portanto, como
povo escolhido de Deus, santo e amado, deveríamos nos revestir de profunda
compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência – vs. 12.
Os cristãos desfrutam, por direito, de um
claro entendimento de que Deus estabelece e garante o seu relacionamento com
eles (Jo 6.37,44,65; 15.16; Ef 1.4-5; Fp 1.6).
Eles podem saber não apenas que foram
declarados santos com base numa retidão que não é deles mesmos (Rm 3.21-26; 1
Co 1.2,30), mas também que Deus genuinamente, e até de modo veemente, os ama
(Jo 3.16; Rm 8.32; GI 2.20; Tt 3.4; 1Jo 4.9-10).
Embora essas palavras possam ser facilmente
atenuadas, elas esclarecem o auto entendimento que motiva a ética de modo
correto.
Já a versão ARA fala que devemos nos
revestir de:
·Misericórdia.
Um
comprometimento emocional com o ferido e o desalentado (Mt 9.36; 14.14; Rm 12.1).
·Bondade.
Prontidão
para fazer o bem, mesmo quando essa atitude não é merecida pelos favorecidos
(Rm 2.4; 11.22; Tt 3.4).
·Humildade.
Uma
postura de inferioridade e serviço (Mc 10.45; Fp 2.1-11).
·Mansidão.
Um
"toque suave" ao oferecer ajuda; uma abordagem não coerciva para
incentivar mudança positiva nos outros (Mt 11.29; 2Co 10.1; cf. Cl 6.1; 2Tm
2.25).
·Longanimidade.
Uma
disposição para ser tolerante em vista à fragilidade humana (Rm 2.4; 1Tm 1.16).
Devemos ainda suportar uns aos outros e
perdoar as queixas que tivermos uns contra os outros. Perdoar como o Senhor nos
perdoou. Sendo que, acima de tudo, porém, devemos nos revestir do amor, que é o
elo perfeito.
Em Colossenses 3, vemos muito uso das
palavras “vestir”, “revestir”, “despir” com relação ao que devemos e o que não
devemos fazer considerando a velha e a nova vida, em Cristo.
Paulo baseava a sua ética de paciência,
perdão e amor no exemplo fornecido pelo padrão de redenção da obra de Cristo
(veja Ef 4.32-5.2).
Ele apontava a paz de Cristo como o árbitro
em nossos corações, visto que fomos chamados para vivermos em paz. Na sua
prática do amor, do perdão e da bondade, a nova comunidade deve demonstrar a
reconciliação e a paz que Cristo efetuou entre o céu e a terra (1.20-22; 2.15)
e entre a humanidade fraturada (3.11,13).
Além disso, deveríamos ser agradecidos. A gratidão
é o reconhecimento de que Deus tem cuidado de nós e não somente isso, que está
cuidando e ainda cuidará.
A palavra de Cristo deveria motivar tão
efetivamente quanto a presença do próprio apóstolo (cf. 1.28). Por isso que
devemos nos alimentar dela continuamente, mas não somente isso, mas ensinando e
aconselhando uns aos outros com toda sabedoria.
Ele recomenda a eles que cantasse com
salmos, e hinos, e cânticos espirituais com gratidão a Deus em nossos corações.
Na Septuaginta (a tradução grega do AT), esses termos “salmos, hinos e cânticos”
se sobrepõem de maneira ampla, de modo que Paulo pode não ter pretendido
distinguir três variedades de canções.
Como essas mesmas palavras descrevem os
diferentes tipos de composições no livro de Salmos, alguns veem aqui uma referência
ao Saltério (cf. Ef 5.19).
Paulo falou da admoestação na canção porque
ele previa uma comunidade que seria repleta de ações de graça e regozijo -
desde que os colossenses rejeitassem os falsos mestres e seguissem o seu
evangelho.
Paulo ampliou a sua visão da maneira na
qual as instruções deveriam ser dadas na comunidade cristã ao conjunto da vida
como a nova humanidade.
À luz da supremacia e suficiência de Cristo
- um ponto focal nessa carta - todas as coisas (palavras ou ações) devem ser
feitas "em nome do Senhor Jesus", ou seja, sob a sua autoridade e
para a sua glória.
Além disso, todas as coisas devem ser feitas
dando "por ele graças a Deus Pai" porque ele tem dado todas as
bênçãos que nós temos em Cristo.
B. Orientação prática (3.18-4.6).
Após ter fornecido uma orientação para a
vida cristã, Paulo se voltou para algumas questões práticas. Suas instruções
focalizaram nas autoridades da vida (3.17 - 4.1), na oração (4.2-4) e nas
interações com os não-cristãos (4.5-6). Elas formarão nossa divisão proposta,
conforme a BEG: 1. Autoridade e submissão (3.18-4.1) – começaremos a ver agora; 2. Na oração (4.2-4); 3. Entre os
incrédulos (4.5-6).
1. Autoridade e submissão (3.18-4.1).
A primeira área de interesse prático de
Paulo foi a dinâmica dos relacionamentos que envolviam a autoridade. Ele vai
falar e orientar maridos, mulheres, filhos, pais, escravos.
·Mulheres,
sujeitem-se a seus maridos, como convém a quem está no Senhor. (Sujeitar-se).
·Maridos,
amem suas mulheres e não as tratem com amargura. (Amar).
·Filhos,
obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor. (Obedecer).
·Pais,
não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem. (Não irritar).
·Escravos,
obedeçam em tudo a seus senhores terrenos, não somente para agradar os homens
quando eles estão observando, mas com sinceridade de coração, pelo fato de
vocês temerem ao Senhor. (Obedecer).
Colossenses 3:18-22.
O tratamento mais amplo do escravo e do
livre pode ser devido à questão delicada do retorno de Onésimo, o escravo
fugitivo, para o seu dono, Filemom.
Onésimo iria junto com Tíquico quando este
fosse entregar essa carta aos colossenses, e eles provavelmente também
entregariam a carta de Paulo a Filemom.
A presença de Onésimo com Tíquico é um vivo
exemplo de sutileza, tato e sabedoria que Paulo esperava que fosse exercitado
nos relacionamentos de que essa seção trata.
Cl 3:1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente
com Cristo,
buscai as
coisas lá do alto,
onde
Cristo vive,
assentado
à direita de Deus.
Cl 3:2 Pensai nas coisas lá do alto,
não nas que
são aqui da terra;
Cl
3:3 porque morrestes,
e
a vossa vida está oculta juntamente com Cristo,
em
Deus.
Cl 3:4 Quando Cristo, que é a nossa
vida,
se
manifestar,
então,
vós também sereis manifestados com ele,
em
glória.
Cl 3:5 Fazei, pois, morrer a vossa
natureza terrena:
prostituição,
impureza,
paixão
lasciva,
desejo
maligno
e a avareza,
que é idolatria;
Cl
3:6 por estas coisas é
que
vem a ira de Deus
[sobre
os filhos da desobediência].
Cl
3:7 Ora, nessas mesmas coisas
andastes
vós também,
noutro
tempo,
quando
vivíeis nelas.
Cl 3:8 Agora, porém,
despojai-vos,
igualmente, de tudo isto:
ira,
indignação,
maldade,
maledicência,
linguagem
obscena do vosso falar.
Cl 3:9 Não
mintais uns aos outros,
uma
vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
Cl 3:10 e vos
revestistes do novo homem
que
se refaz para o pleno conhecimento,
segundo
a imagem daquele que o criou;
Cl
3:11 no qual não pode haver
grego
nem judeu,
circuncisão
nem incircuncisão,
bárbaro,
cita,
escravo,
livre;
porém
Cristo é tudo em todos.
Cl 3:12 Revesti-vos, pois,
como eleitos
de Deus,
santos
e amados,
de
ternos afetos de misericórdia,
de
bondade,
de
humildade,
de
mansidão,
de
longanimidade.
Cl 3:13 Suportai-vos uns aos outros,
perdoai-vos mutuamente,
caso alguém
tenha motivo de queixa contra outrem.
Assim como o Senhor vos perdoou,
assim também
perdoai vós;
Cl 3:14 acima de tudo isto, porém,
esteja o amor,
que
é o vínculo da perfeição.
Cl 3:15 Seja a paz de Cristo
o árbitro em
vosso coração,
à
qual, também, fostes chamados em um só corpo;
e
sede agradecidos.
Cl 3:16 Habite, ricamente, em vós
a palavra de
Cristo;
instruí-vos
e aconselhai-vos mutuamente
em toda a
sabedoria,
louvando
a Deus,
com
salmos,
e
hinos,
e
cânticos espirituais,
com
gratidão, em vosso coração.
Cl 3:17 E tudo o que fizerdes,
seja em
palavra,
seja em ação,
fazei-o
em nome do Senhor Jesus,
dando
por ele graças a Deus Pai.
Cl 3:18 Esposas,
sede
submissas ao próprio marido,
como
convém no Senhor.
Cl 3:19 Maridos,
amai vossa
esposa
e não a
trateis com amargura.
Cl 3:20 Filhos,
em tudo
obedecei a vossos pais;
pois
fazê-lo é grato diante do Senhor.
Cl 3:21 Pais,
não irriteis
os vossos filhos,
para
que não fiquem desanimados.
Cl 3:22 Servos,
obedecei em
tudo ao vosso senhor segundo a carne,
não
servindo apenas sob vigilância,
visando
tão-somente agradar homens,
mas
em singeleza de coração,
temendo
ao Senhor.
Cl 3:23 Tudo quanto fizerdes,
fazei-o de
todo o coração,
como
para o Senhor
e
não para homens,
Cl
3:24 cientes de que recebereis do Senhor
a
recompensa da herança.
A Cristo, o Senhor,
é que estais
servindo;
Cl
3:25 pois aquele que faz injustiça
receberá
em troco a injustiça feita;
e
nisto não há acepção de pessoas.
Depois desta segmentação agora minha
declaração ficou maior. Juntemos I Co 10:31 + Cl 3:17;25 + Fp 2:4 e o que
teremos? Que tudo devemos fazer de coração como se ao Senhor estivéssemos
fazendo, em nome de Jesus, dando por ele graças a Deus, sem murmurações nem
contendas e para a glória de Deus!
... Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Enriquecedor este estudo, Deus o abençõe irmão Daniel.
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Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
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Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
1 comentários:
Enriquecedor este estudo, Deus o abençõe irmão Daniel.
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.