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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Apocalipse 10 1-1 - UM LIVRO DOCE NA BOCA, MAS AMARGO NO VENTRE.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 10/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 9 ao 11, parte 2, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/f7P5xeEvO7c - (Em minhas pesquisas não localizei a parte 1).
Breve síntese do capítulo 10.
Ainda não foi tocada a sétima trombeta e aqui estamos com João com suas visões. Bem no início do capítulo, um anjo forte descendo do céu cujas características parecem descrever o próprio Senhor e quando ele rugi e brada os sete trovões falam algo que João achou interessante.
Prontamente, João começou a escrever, mas uma voz vinda do céu pediu para ele guardar com ele mesmo as instruções e nada escrever. Quem é que sabe o que disse os sete trovões? Entre os homens, apenas João e mais ninguém, mas João já partiu há muito tempo.
O mesmo anjo que parece com a descrição do Senhor brada dizendo e jurando que já não haverá mais demoras e então é dito que se cumprirá no toque da última trombeta o mistério de Deus conforme ele tem anunciado.
Novamente a voz vinda dos céus fala com João para ele tomar das mãos do anjo o livro que se acha aberto para o devorar que ele o será doce na sua boca e amargo em seu ventre.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos vendo agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a História a partir de vários ângulos.
c. Cuidado com João e com as duas testemunhas (10.1-11.14).
Dos vs. 10.1 ao 11.14, estaremos vendo o cuidado com João e com as duas testemunhas. Entre a sexta e a sétima trombeta existe esse interlúdio (101-11.14) com duas cenas (10.1-11; 11.1-14).
Ambas se referem ao papel do povo de Deus e seu testemunho profético durante o tempo de provação.
(1)   Na primeira cena (10.1- 11) João recebe as mensagens proféticas e é comissionado a proclamá-las.
(2)   A segunda cena (11.1-14) descreve a história das duas testemunhas e o seu ambiente mais amplo.
A primeira cena.
Essa cena focaliza o testemunho profético de João e apresenta paralelos com Daniel (Dn 10.5-6) e com a vocação de Ezequiel (Ez 2.1-3 11).
João recebeu as mensagens proféticas "num pequeno livro". Alguns presumem que o livro registrasse o conteúdo de 12.1-22.5 e que 12.1 dá início a uma nova divisão essencial na estrutura do Apocalipse. Mais provavelmente, a visão do cap. 10 fala de maneira geral sobre a autorização e o poder dados a João para continuar a profetizar.
Embora o papel de João seja único, ele ainda é, de várias maneiras, um exemplo e um padrão para o testemunho da igreja. A igreja deve apropriar-se da mensagem de João (1.3), viver por ela, e estar pronta para comunicar suas implicações a "povos, nações, línguas e reis" (vs. 11).
Ainda estamos na sexta trombeta e portando no segundo ai, aqui, como dissemos, estamos no interlúdio entre a sexta e a sétima trombeta, ou entre o primeiro e o segundo ai. João viu um outro anjo poderoso, que descia do céu.
Esse anjo poderoso ou forte aparece refletindo a própria glória de Deus e sua sala do trono (10.1-3; cf. 1.14-16, Ez 1.27-28; Dn 10.5-6). Sua majestade reforça a autoridade e a força divina de sua mensagem.
ü  Ele estava envolto numa nuvem.
ü  Havia um arco-íris acima de sua cabeça.
ü  Sua face era como o sol.
ü  Suas pernas eram como colunas de fogo.
ü  E ele segurava um livrinho, que estava aberto em sua mão.
ü  Ele colocou o pé direito sobre o mar e o pé esquerdo sobre a terra.
ü  Ele deu um alto brado, como o rugido de um leão.
Diz João que quando ele bradou, os sete trovões falaram e ele ia anotar. João ouviu claramente a fala dos sete trovões e aquilo despertou nele a vontade de narrar a fala, mas fora interrompido. Ele não poderia revelar isso. Foi uma voz vinda do céu que falou para ele selar o que disseram os sete trovões e não escrever – vs. 4. E agora? A informação ou morreu com João ou ainda será revelada de alguma forma.
Aquele anjo que ele descreveu acima, após isso, levantou a mão direita ao céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: "Não haverá mais demora!
Será nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, que irá se cumprir o mistério de Deus, da forma como ele, Deus, o anunciou aos seus servos, os profetas".
Aquela mesma voz, provavelmente, falou novamente com João e lhe disse para pegar aquele livro aberto das mãos daquele anjo poderoso e forte – descrição acima – e João pegou. João se aproximou do anjo e lhe pediu o livrinho e este lhe deu uma resposta de que deveria pegá-lo e comê-lo. O anjo forte ainda lhe disse que esse seria para ele doce na boca, mas amargo em seu vente.
O livro contém notícias sobre sofrimento. Alternativamente, isso pode indicar que o resultado de mais profecias de João (vs. 11) seria mais sofrimento para o povo a quem ele pregasse, talvez porque eles rejeitariam sua oferta de salvação.
No entanto, em sua boca seria doce como mel - veja SI 19.10; 119.103; Ez 3.3. A palavra de Deus proporciona comunhão com Deus e com a sua bondade; assim, a doçura acompanha até mesmo uma mensagem de desgraça.
Alternativamente, essa mensagem pode indicar que João teria permissão para oferecer arrependimento e perdão mediante os quais aqueles que recebessem a sua mensagem poderiam escapar das calamidades que se aproximavam (9.20; cf. Ez 3.17-21).
João segue todas as instruções e apanha e come o livro e de fato para ele foi doce em sua boca, mas amargo em seu ventre. Em conclusão alguém lhe disse – ele não fala quem disse - "É preciso que você profetize de novo acerca de muitos povos, nações, línguas e reis".
Ap 10:1 Vi
outro anjo forte descendo do céu,
envolto em nuvem,
com o arco-íris por cima de sua cabeça;
o rosto era como o sol,
e as pernas, como colunas de fogo;
Ap 10:2 e tinha na mão um livrinho aberto.
Pôs o pé direito sobre o mar
e o esquerdo, sobre a terra,
Ap 10:3 e bradou em grande voz,
como ruge um leão,
e, quando bradou,
desferiram os sete trovões
as suas próprias vozes.
Ap 10:4 Logo que falaram os sete trovões,
eu ia escrever,
mas ouvi uma voz do céu, dizendo:
Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram
e não as escrevas.
Ap 10:5 Então, o anjo que vi em pé
sobre o mar e sobre a terra
levantou a mão direita para o céu
Ap 10:6 e jurou
por aquele que vive pelos séculos dos séculos,
o mesmo que criou
o céu,
a terra,
o mar
e tudo quanto neles existe:
Já não haverá demora,
Ap 10:7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo,
quando ele estiver para tocar a trombeta,
cumprir-se-á, então, o mistério de Deus,
segundo ele anunciou
aos seus servos, os profetas.
Ap 10:8 A voz que ouvi,
vinda do céu,
estava de novo falando comigo
e dizendo:
Vai
e toma o livro
que se acha aberto
na mão do anjo em pé
sobre o mar
e sobre a terra.
Ap 10:9 Fui, pois, ao anjo,
dizendo-lhe que me desse o livrinho.
Ele, então, me falou:
Toma-o
e devora-o;
certamente, ele será
amargo ao teu estômago,
mas, na tua boca, doce como mel.
Ap 10:10 Tomei o livrinho
da mão do anjo
e o devorei,
e, na minha boca,
era doce como mel;
quando, porém, o comi,
o meu estômago ficou amargo.
Ap 10:11 Então, me disseram:
É necessário que ainda profetizes
a respeito de muitos
povos,
nações,
línguas
e reis.
João come o livro e experimenta o que foi dito que aconteceria: um doce na sua boca e um amargo em seu ventre o que significa que ele ainda teria de profetizar ainda para muitos povos, nações, línguas e reis.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.