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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Efésios 6 1-24 - PREPARE-SE PARA A GUERRA; USE SUA ARMADURA.


Como já dissemos, Paulo escreveu aos efésios com o objetivo de ensinar aos cristãos o quanto é maravilhoso ser a igreja de Cristo e quais são as implicações práticas disso. Estamos no capítulo 6/6.
Breve síntese do capítulo 6.
Obediência aos pais não caiu de modo, principalmente no Senhor, como fala Paulo que comenta que isso é justo. Honrar pai e mãe é muito além do que dar presentes ou mandar mensagens de vez enquanto. Trata-se de caráter a ser desenvolvido e cultivado, principalmente por causa de Deus.
Se faz tempo que você não liga para sua mãe, faça isso agora e lhe diga o quanto a ama e o quanto ela é importante na sua vida. Acostume-se, de vez enquanto, enviar simples mensagens para sua mãe e pai, dizendo aquela simples e poderosa frase: “mãe, eu te amo”, “pai, eu te amo”.
Eu realmente aconselho você a ir muito mais além do que isso. Veja que a palavra de Deus diz que devemos honrá-los para que tudo nos vá bem e para que sejamos duradouros nesta terra. Sugiro você ler e estudar este sermão http://pt.scribd.com/doc/28735139/Pregacao-Honra-a-Teu-Pai-e-a-Tua-Mae-21-03. Paulo continua a sua série de exortações:
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. ANDANDO NAS BÊNÇÃOS DA IGREJA (4.1-6.20) - continuação.
Nós falamos que compreender como a igreja é abençoada levará a viver de maneira que corresponda a essas bênçãos. A igreja deve viver em harmonia, a despeito de suas diversidades. Os dons variados da igreja dados por Deus são bênçãos para serem usados na edificação da unidade e do amor.
Para melhor compreensão, dividimos esta parte em três seções, conforme a BEG: A. Unidade na diversidade (4.1-16) – já vimos; B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) – estamos vendo; e, C. Mantendo-se firme contra o diabo (6.10-20) – veremos agora.
B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.17 ao 6.9, estamos vendo esse “vivendo de novas maneiras”. A nova natureza, a nova identidade e a nova vida que os crentes possuem em Cristo exigem a suspensão do pecado e o início de novos comportamentos que fluem da santidade e da pureza de Cristo e as refletem.
Deus honra as crianças dando-lhes responsabilidade parcial para unificar a raça humana, especificamente ao promover a união entre as gerações.
Para Paulo, parte do que caracterizava a cultura gentia para estar sob o julgamento de Deus era o fato de que ela era marcada pela desobediência dos filhos a seus pais (Rm 1.30); os últimos dias também são marcados pela desobediência aos pais (2Tm 3.1).
Paulo pede aos filhos que obedeçam aos seus pais no Senhor. Provavelmente, isso especifica que o que é considerado pelas pessoas inteligentes em todas as culturas como "justo" - obediência aos pais - assume um sentido claramente cristão.
Porque esse é o primeiro mandamento com promessa. Provavelmente não o primeiro em ordem cronológica, mas em ordem de importância.
Em Mc 12.28 a mesma expressão grega para "primeiro mandamento" aparece com o claro significado de "o principal de todos os mandamentos".
Mc 12.28 também contém uma palavra grega que significa "de todos", traduzindo o significado literal de "o principal de todos os mandamentos".
Em Efésios, no entanto, "primeiro mandamento" não é modificado por "de todos", de modo que parece identificar um mandamento muito importante, mas não necessariamente o mandamento mais importante.
Essa frase difícil também pode ser parafraseada como "um mandamento muito importante, o qual é acompanhado por uma promessa". Embora a lei de Deus tenha perdido o seu poder para condenar (CI 2.13-14) e a observância de alguns de seus aspectos não seja apropriada à luz do seu cumprimento em Cristo (2.15; Cl 2.16-17), nos "preceitos mais importantes da lei" (Mt 23.23), o nome de Deus ainda resplandece, assim como nos princípios éticos inegociáveis que são ditados pela consciência e aceitos sem questionamento em todas as culturas e tempos.
Um desses princípios é de que a chave para uma sociedade saudável são filhos que honrem seus pais.
De maneira recíproca, aos pais (e especificamente, ao pai), Paulo deu ênfase à responsabilidade do papel de autoridade. O grego sugere a ideia de ajudar a florescer (5.29).
Os pais são incumbidos de cuidar da mente, das emoções e do corpo dos jovens portadores da imagem de Deus. Desse modo, as crianças não nascem para o benefício ou prazer de seus pais, mas os pais existem para os filhos - para ajudá-los a tomar posse de sua própria personalidade perante Deus.
Contudo, os pais não podem, nem devem extrapolar provocando os seus filhos, antes os ajudando a formarem uma vontade firme por meio da disciplina e desenvolvendo suas mentes admoestando-os por meio do ensino.
Dos vs. 5 ao 8, ele está a falar com os escravos. Essa é a expressão de uma cristologia cuidadosamente considerada.
Em primeiro lugar, os escravos se identificam com Cristo quando adotam unia postura de submissão obediente (Fp 2.1-11).
Todos os crentes são chamados para compartilharem a humilhação e o sofrimento de Cristo nesta era, de modo a serem exaltados e glorificados com ele na próxima (Rm 8.17).
Paulo não estava interessado em fazer com que a participação das pessoas nesse sofrimento fosse pior do que precisaria ser (1Co 7.21); entretanto, também não estava interessado em fingir que havia um caminho fácil.
Em segundo lugar, como os escravos serviam ao Cristo exaltado em vez de servirem apenas a seus mestres terrenos, eles chegaram a uma auto compreensão radicalmente nova, centrada em Cristo.
O obstáculo para obter unidade e fraternidade que incluísse os escravos era que a própria personalidade de um homem ou mulher era uma mercadoria que pertencia a outra pessoa (na antiguidade, os escravos eram chamados de "ferramentas com almas").
Paulo insistiu que o fato de sermos possuídos por Cristo prevalece sobre todas as outras definições da nossa personalidade: "o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor" (1 Co 7.22).
Ao prestar serviço incansável ao seu verdadeiro proprietário celestial, os escravos tinham uma oportunidade extraordinária para demonstrar que o que importava não era o seu valor no mercado, mas o seu valor para Aquele que entregou a própria vida para resgatá-los.
Nesse ensino Paulo não está justificando o antigo sistema de escravidão. Mais apropriadamente, ele simplesmente instrui os cristãos efésios a como agirem dentro dos limites de sua sociedade.
De igual modo ela fala aos senhores no vs. 9. Se os senhores esperavam ser obedecidos como se fossem o próprio Cristo, então os escravos poderiam esperar mais de seus senhores cristãos - serem tratados da mesma maneira que Cristo trata os seus.
Senhores terrenos e escravos são todos escravos de seu senhor celestial (cf. "o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo"; 1 Co 7.22), de modo que os senhores terrenos devem não apenas administrar a relação senhor-escravo com grande paciência e misericórdia, mas também considerar e tratar os seus escravos como iguais.
A sociedade terrena pode perdoar senhores que tratam os seus escravos com crueldade, mas Deus não perdoará. Perante Deus, senhor e escravo são iguais; Deus responsabilizará os senhores por tratarem os escravos da mesma maneira que tratariam seus outros companheiros cristãos.
Dos vs. 10 ao 20, são diversas exortações visando manterem os crentes firmes contra o diabo.
Ao confiar na força do Espírito Santo e fazer uso dos meios da graça (p. ex., Escritura e oração), os cristãos podem resistir à guerra espiritual e à tentação demoníaca, vivendo uma vida piedosa e fortalecendo uns aos outros para fazer o mesmo.
Dos vs. 10 ao 17, ele vai falar da armadura do crente a qual devemos portar enquanto estivermos aqui nesse mundo. A busca cristã por unidade e pureza é complicada, pois os crentes vivem sob condições hostis.
A cruz e a ressurreição de Cristo são a destruição do diabo (Cl 2.15), e na segunda vinda de Cristo a derrota do diabo será total e tornada visível (Rm 16.20).
Mas a paz da cruz será experimentada nesse intervalo apenas no meio de intenso conflito espiritual. Embora as forças espirituais da escuridão já tenham sido vencidas, elas ainda não são inofensivas.  
Paulo está concluindo seu raciocínio e no vs. 10 ele diz para nós finalmente nos fortalecermos no Senhor e na força de seu poder.
Esses são os mesmos termos que Paulo usou em 1.19 para descrever o poder que ressuscitou Jesus dos mortos e que agora está em ação no interior dos crentes (cf. 3.16,18).
Os crentes não são encorajados a enfrentar as forças malignas do mal com suas próprias forças, mas sim a fazê-lo na força que ressuscitou Jesus e os ressuscitou com ele (2.4-6; 3.16-19).
Ele nos diz para revestirmo-nos de toda a armadura de Deus. As novas roupas agora se tornam o equipamento de batalha do guerreiro (4.24; Cl 3.10,12). É usando toda essa armadura que poderemos ficar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Repetido quatro vezes nos vs. 11,13-14. A imagem de "andar" dos caps. 4-5 (com 2.10 como pano de fundo) dá lugar à imagem de um soldado firme no meio de uma batalha enfurecida.
Está mais do que claro que a nossa luta – vs. 12 – não é contra a carne, nem contra o sangue, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores (5.8-14) deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
Esses termos todos se referem a poderosos seres espirituais - talvez em termos de vários níveis - que compõem a "potestade do ar" (2.2) que o diabo governa.
No vs. 13, Paulo vai falar dessa armadura. Paulo combinou a imagem do equipamento de batalha do soldado de infantaria romano com diversas imagens do Antigo Testamento de Deus ou seu Messias como guerreiro.
De modo notável, o que é dito sobre Deus ou seu Messias no Antigo Testamento (cf. Is 59.16-17) é aplicado aos crentes em Efésios.
O efeito cumulativo dos vs. 13-17 é a imagem de um povo tão envolvido na vitória já obtida para eles na conquista de Jesus sobre as forças das trevas que eles são insensíveis em face às ameaças contra a visão de Deus em estabelecer uma comunidade que reflita a sua natureza amorosa e sagrada.
A verdade era o cinturão de couro do guerreiro romano que defendia e protegia a parte inferior do abdómen, fechava a sua túnica e segurava a sua espada.
Parece que Paulo tinha em mente a confiança que vem da certeza da veracidade objetiva da Palavra de Deus.
A couraça da justiça também servia de proteção. Estando vestido com uma justiça imputada ou estrangeira (Fp 3.9-10), o crente consegue manter-se firme sob as acusações daquele cuja denominação em grego (diábolos ou "diabo") significa "difamador" (Rm 8.31-34).
Simultaneamente, enquanto os crentes assumem a natureza justa de Cristo (4.25; 5.9), sua crescente conformidade com a imagem dele lhes dá confiança para resistir às tentações.
 6.15 Calçai os pés. Apesar de uma clara alusão a Is 52.7 – calçais os pés -, Paulo não tinha em mente o mensageiro descalço que leva o evangelho a outros. A imagem aqui é aquela das fortes sandálias do soldado romano, as quais lhe davam estabilidade e proteção na batalha.
Ironicamente, a paz que vem do evangelho prepara para a guerra contra o mal (2.14-15,17).
Com relação ao escudo da fé, sabe-se que um soldado romano de infantaria carregava um escudo comprido e retangular que cobria o seu corpo da cabeça aos pés.
Ele era feito de madeira, coberto com pele e ferro na parte superior e na parte inferior. Quando mergulhado em água antes da batalha, ele podia apagar flechas que haviam sido mergulhadas em piche, acesas e então atiradas.
O Maligno e seu exército continuamente atacam os crentes com acusações e tentações, mas pela fé os crentes podem manter-se firmes à promessa de absolvição em Cristo, assim como receber a capacitação para resistir à tentação.
O capacete da salvação servia para proteger a cabeça do soldado. Para Paulo, a salvação era tanto uma experiência presente (veja 2.8) quanto uma esperança futura 1Ts 5.8. A base final para a confiança dos crentes é a fidelidade de Deus para completar neles o que ele começou (Fp 1.6).
Já a espada do Espírito, arma ofensiva e também defensiva, representava a palavra de Deus. A única arma de ataque no arsenal dos crentes. Esta era a espada curta do soldado romano. Foi projetaria para lutas corpo-a-corpo. Veja o uso que Jesus faz da Escritura em Mt 4.1-11; Lc 4.1-13.
Dos vs. 18 a 20, um lembrete e uma exortação muito importante sobre a oração. Devemos orar em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente - que ele expôs com relação à armadura e à nossa luta - devemos estar sempre atentos e perseverarmos na oração por todos os santos. Ele também pediu orações para que o evangelho fosse não somente divulgado, mas conhecido daqueles que ele conseguisse alcançar.
O tema do guerreiro emitido num chamado igualmente marcial para a oração em favor de todos os crentes e do ministério do Paulo. Paulo dava de fato muita importância à oração - veja 1.15-23.
Paulo queria oração para permanecer nele e falar com ousadia como cumpria a ele fazer;
V. SAUDAÇÕES FINAIS (6.21-24).
A carta de Paulo termina com uma apresentação do seu companheiro e uma bênção de paz para aqueles que amam a Cristo com amor infinito.
De sua maneira característica – vs. 21 ao 24 -, Paulo encerrou essa carta com uma oração e uma bênção e para os seus leitores.
A falta de cumprimentos pessoais de Paulo pode indicar a natureza circular dessa carta.
Repare nos termos, característicos de Paulo em suas epístolas, da paz e da graça que ele deseja e cumprimenta os irmãos em despedida.
Ef 6:1 Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor,
pois isto é justo.
Ef 6:2 Honra a teu pai e a tua mãe
(que é o primeiro mandamento com promessa),
Ef 6:3 para que te vá bem,
e sejas de longa vida sobre a terra.
Ef 6:4 E vós, pais,
não provoqueis vossos filhos à ira,
mas criai-os na disciplina
e na admoestação do Senhor.
Ef 6:5 Quanto a vós outros, servos,
obedecei a vosso senhor segundo a carne
com temor e tremor,
na sinceridade do vosso coração,
como a Cristo,
Ef 6:6 não servindo à vista, como para agradar a homens,
mas como servos de Cristo,
fazendo, de coração, a vontade de Deus;
Ef 6:7 servindo de boa vontade,
como ao Senhor
e não como a homens,
Ef 6:8 certos de que cada um,
se fizer alguma coisa boa,
receberá isso outra vez do Senhor,
quer seja servo,
quer livre.
Ef 6:9 E vós, senhores,
de igual modo procedei para com eles,
deixando as ameaças,
sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso,
está nos céus
e que para com ele
não há acepção de pessoas.
Ef 6:10 Quanto ao mais,
sede fortalecidos no Senhor
e na força do seu poder.
Ef 6:11 Revesti-vos
de toda a armadura de Deus,
para poderdes ficar firmes
contra as ciladas do diabo;
Ef 6:12 porque a nossa luta não é
contra o sangue e a carne,
e sim contra
os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes.
Ef 6:13 Portanto,
tomai toda a armadura de Deus,
para que possais resistir no dia mau
e, depois de terdes vencido tudo,
permanecer inabaláveis.
Ef 6:14 Estai, pois, firmes,
cingindo-vos com a verdade
e vestindo-vos da couraça da justiça.
Ef 6:15 Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
Ef 6:16 embraçando sempre o escudo da fé,
com o qual podereis apagar todos
os dardos inflamados do Maligno.
Ef 6:17 Tomai também o capacete da salvação
e a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus;
Ef 6:18 com toda oração e súplica,
orando em todo tempo no Espírito
e para isto vigiando com toda perseverança e súplica
por todos os santos
Ef 6:19 e também por mim;
para que me seja dada,
no abrir da minha boca,
a palavra, para,
com intrepidez,
fazer conhecido
o mistério do evangelho,
Ef 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias,
para que, em Cristo,
eu seja ousado para falar,
como me cumpre fazê-lo.
Ef 6:21 E, para que saibais também
a meu respeito
e o que faço, de tudo
vos informará Tíquico,
o irmão amado
e fiel ministro do Senhor.
Ef 6:22 Foi para isso que eu vo-lo enviei,
para que saibais a nosso respeito,
e ele console o vosso coração.
Ef 6:23 Paz seja com os irmãos
e amor com fé,
da parte de Deus Pai
e do Senhor Jesus Cristo.
Ef 6:24 A graça seja com todos
os que amam sinceramente
a nosso Senhor Jesus Cristo.
Depois de uma série de exortações aos pais e filhos, servos e senhores, ele fala da armadura de Deus! Se estamos em guerra e não temos a armadura, seremos facilmente alvejados...
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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1 comentários:

ótimo estudo , meu amigo e homem de Deus.
Que o SENHOR continue a te iluminar e te usar.

Super abraço

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.