Como dissemos, a epístola de Hebreus foi
escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a
fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e
superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 2/13.
Breve
síntese do capítulo 2.
Profundidade e complexidade é o que envolve Hebreus numa linguagem
simples, mas tão profunda que nossos ouvidos tornaram-se tardios em compreender
e assimilar. É profundo, é complexo e é tão simples... parece contraditório,
mas não há contradição se não na alma que perdeu o bom senso.
Navegar nestes escritos não é tarefa para fazer sem a ajuda do Espírito
Santo. Temos de orar, meditar, estudar e pedir ao Espírito de Deus para quebrar
em nós toda contradição, heresias, preconceitos e inclinações carnais que
entorpecem nossa alma nos turvando a vista.
Já os que podem enxergar a beleza do que está escrito, pasma diante da
sabedoria de Deus que é loucura para os homens.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (1.1-2.18) - continuação.
Já dissemos que a revelação feita por
Cristo, o filho de Deus, é superior à revelação dada a Moisés pelos anjos. A
epístola começa com um enfoque sobre as maneiras em que Cristo é maior que os
anjos.
Estamos seguindo a seguinte divisão
proposta: A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4) – já vimos; B. Testemunho bíblico da
grande honra do Filho (1.5-14) – já vimos;
C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4) – veremos agora; D. O Filho e seus irmãos (2.5-18) – veremos agora.
C. Exortação para apegar-se ao Filho
(2.1-4).
Tendo estabelecido que
Cristo é superior aos anjos, o autor exorta seus leitores permanecerem fiéis a
Cristo, em vez de colocar a sua fidelidade em outras coisas.
Assim sendo, importava
que nos apegássemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas. Compare com
exortações semelhantes em 3.12-14; 4.1,11; 6.11-12; 10.22-25; 12.1-13 e
especialmente 12.25-29; outro lembrete do Sinai. Não podemos negligenciar o
discurso de Deus, sob o risco de morrermos eternamente.
Repare a lógica da
argumentação do autor de Hebreus, pois se a mensagem transmitida por anjos tornou
firme a palavra e se toda transgressão e desobediência recebeu a devida
punição, imagine agora, se negligenciarmos tão grande salvação anunciada por
Deus.
O argumento é do menor
para o maior, um estilo padrão rabínico de argumentação no qual primeiro é
feita uma referência a situações mais simples e menos urgentes, e depois a
situações semelhantes, mas mais significativas e circunstâncias importantes.
Se o que os anjos
disseram tornou firme, então o que vem Daquele que é superior deve ter tornado
muito mais firme. A expressão "tornar firme" é termologia legal,
assim como a palavra "testemunho" no vs. 4.
O papel dos anjos no
fornecimento das leis é sugerido em Dt 33.2 ("O SENIIOR veio do Sinai... e
veio das miríades de santos"). A interpretação de que a lei havia sido
dada por intermédio dos anjos era difundida nas comunidades judaicas no século
1 (At 7.53; Cl 3.19).
O justo castigo ou a
devida punição – vs. 2 – é também ilustrado em 10.28-29 (cf. 6.4-6). Nem todas
as violações da lei de Moisés eram de igual importância, mas os castigos foram
estabelecidos apropriadamente para cada uma.
Os transgressores da
nova aliança em Cristo serão até mesmo menos capazes de escapar do castigo
apropriado do que os transgressores da lei no Antigo Testamento.
O castigo em mente é o
castigo eterno. O autor não quis dizer com isso que os verdadeiros cristãos
podem perder a salvação (para isso, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A
perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1), mas que a comunidade
da nova aliança contém incrédulos do mesmo modo que havia na comunidade da
antiga aliança (veja outro excelente artigo teológico da BEG: "A igreja
visível e a invisível", em 1 Pe 4).
Na comunidade da nova
aliança, os incrédulos serão julgados com mais severidade do que os incrédulos
na comunidade da antiga aliança.
A palavra salvação é mencionada
pela primeira vez em 1.14, essa salvação inclui basicamente:
üA herança do mundo que há de vir
(vs. 5; 11.16).
üEntrar na glória como filhos de
Deus (v.10).
üA purificação dos pecados (1.3;
2.11,17).
üA liberdade do temor da morte
(vs. 14-15).
üO privilégio de poder se
aproximar de Deus (4.16; 10.22) para oferecer adoração que agrada a ele (12.28;
13.15-16).
Os apóstolos e
certamente outros testemunharam as coisas que Jesus disse e fez em seu
ministério, morte e ressurreição (At 1.14-15,21-23; 10.39-41; 1Pe 5.1; 2Pe
1.15), sendo os apóstolos testemunhas oficiais (At 1.22).
O autor e seus leitores
ouviram o evangelho por intermédio dos apóstolos ou talvez por intermédio de
outros que acompanharam os apóstolos e puderam testemunhar sob a autoridade
deles.
Esses termos “sinais, prodígios e vários
milagres” – vs. 4 - são usados no Novo Testamento para os milagres especiais
que Deus usou para autenticar o Salvador (At 2.22), os apóstolos e Estêvão (At
6.8; 14.3; Rm 15.18-19; 2Co 12.12).
Os sinais associados com a revelação no
período do Novo Testamento aumentaram a responsabilidade daqueles que
rejeitaram o evangelho.
D. O Filho e seus irmãos (2.5-18).
Dos vs. 5 ao 18, veremos o Filho e seus
irmãos – Jesus coroado de glória: sumo sacerdote idôneo e compassivo. Tendo
chamado seus leitores para seguir o Filho para obter a salvação, o autor descreveu
outra dimensão surpreendente da superioridade de Cristo.
Cristo tornou-se humano a fim de levar
aqueles que creem nele para a sua glória.
O autor fez uso do contraste entre anjos e
seres humanos (vs. 5-8) para mostrar o maravilhoso fato de que Cristo, o Filho
real, se tornou um ser humano por completo (vs. 14,17) a fim de restaurar a
dignidade da humanidade redimida e o divino lugar dela planejado na criação.
Essa forma na citação bíblica é característica
do autor de Hebreus, que enfatizava a inspiração divina dos autores da
Escritura em vez de mencionar os autores humanos (p. ex., 1.5,7-8; 2.12,3.7;
4.3; 5.5-6).
A eficiência do método do escritor de citar
uma passagem-prova bem conhecida do Antigo Testamento sobre as pessoas na
criação (SI 8.4), fornece evidências de que os destinatários eram de
descendência judaica.
Vemos na citação do Sl 8 ao falar do homem
– vs. 6 ao 8 -, que ele fala dele descrevendo o estado glorioso da raça humana
como o ápice de toda a criação como alguém superior
"Que
é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele
te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos e o coroaste de
glória e de honra; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés"
Mas é óbvio que os seres humanos estão
longe de desfrutar totalmente desse estado. Os versículos que seguem explicam
que Jesus, como precursor da humanidade, corrige essa situação para o bem dos
que o seguem.
Foi Deus, o Pai, quem fez isso e ao
sujeitar a ele todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito.
Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas – vs. 8.
Embora a humanidade tenha caído, não
estamos sem esperança. O homem Jesus tem a coroa da glória e da honra, a qual
ele irá compartilhar com aqueles que creem nele (vs. 11-13).
Essa expressão “por um pouco” pode se referir à posição ("por um
pouco") ou ao tempo (cf. "Pouco depois" em Lc 22.58; "por
um pouco" em At 5.34).
Se é à posição que está se referindo,
mostra que, porque os seres humanos são um pouco menores que os anjos, Jesus,
ao se tornar um homem, também se tornou menor que os anjos. Se é ao tempo,
indica o caráter temporário da humilhação de Jesus.
Como homem ainda fez com que Jesus, provasse
a morte por todo homem. Ressalte-se que o autor não pretendeu afirmar que todos
os seres humanos foram salvos pela morte de Cristo. Como na conversa comum,
termos como "todos" são definidos com base nos contextos nos quais
aparecem.
No seu contexto imediato, a expressão
"todo homem" refere-se aos "muitos filhos" (vs. 10) que
Deus leva para a glória e os quais Jesus chama de "irmãos" (vs. 11).
Aqueles pelos quais Jesus morreu são feitos
santos e perfeitos de uma vez para sempre pelo seu sacrifício (10.10,14); a
consciência deles é purificada dos atos que levam à morte (9.14) e eles são
salvos do pavor da morte (2.14-15).
Por contraste, há aqueles dentro da igreja
que não confiam no Filho, mas o expõe à ignomínia (6.4-6). Para eles, "não
resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de
juízo" (10.26-27).
Assim, "todo homem" aqui inclui
todos aqueles - e somente aqueles - que persistem em confiar em Jesus (3.6,14).
Para que os filhos de Deus fossem
restaurados à glória descrita no SI 8, o Filho unigênito teve de:
üSofrer
a morte em favor deles.
üDestruir
os seus inimigos.
üLibertá-los
da escravidão.
üExpiar
pelos pecados deles.
Laços de parentesco no eterno plano de Deus
unem o redimido ao "Autor da sua salvação" (vs. 10,11).
Ao levar muitos filhos à glória, convinha
que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito,
mediante o sofrimento, o autor da salvação deles – vs. 10. Esse termo grego “autor”
é raro no Novo Testamento (12.2; At 3.15; 5.31) e poderia também ser traduzido
como "líder" ou "pioneiro". Ele é usado na Septuaginta (a
tradução grega do AT) para se referir aos líderes tribais e militares (p. ex., Êx
6.14; Nm 10.4; 13.3). Jesus é o nosso guia para a glória porque, na sua humanidade,
ele foi pioneiro no caminho do sofrimento em nosso favor.
O autor de hebreus explica que tanto o que
santifica como os que são santificados provêm de um só, literalmente
"somos do mesmo" ou "têm a mesma origem" (ou seja, Deus).
Alternativamente, alguns intérpretes traduzem
como "somos da mesma natureza" (ou seja, a natureza humana). Em vista
da glória do Filho, como descrita no cap. 1, deveríamos esperar que Jesus não
quisesse se identificar com os seres humanos decaídos, mas ele de modo
voluntário nos chama de sua família, seus próprios irmãos e irmãs (vs. 17; 5.1;
7.5).
Está escrito que foi ele quem disse que
proclamaria o seu nome a seus irmãos e na assembleia o louvaria. O autor
introduziu aqui SI 22.22 para chamar a atenção sobre o relacionamento de irmão
e irmã vivido entre os cristãos e Cristo.
Essa passagem é um ponto crucial num salmo
que descreve a passagem do sofrimento para a libertação. Desse modo, o contexto
das palavras citadas corresponde ao uso delas em Hebreus.
Essa confissão de fé de que poria nele a
sua confiança aparece em 2Sm 22.3; Is 8.17; Is 12.2. Nessas três passagens, um
servo de Deus expressa confiança diante do perigo.
Que o Filho, que é "o Autor e
Consumador da fé" (12.2), tivesse essas palavras nos lábios, demonstra que
ele vivia pela fé, assim como nós devemos viver.
Quando ele se refere ao “eu e os filhos que
Deus me deu” – vs. 13 - o autor de Hebreus estava se referindo a Is 8.18, onde
o profeta declarou que ele e seus filhos eram sinais do julgamento de Deus
contra o rebelde Judá (os rebeldes não eram os seus filhos).
Quanto a isso, Isaías foi um exemplo de
Cristo o qual também tinha um círculo de "filhos" dado a ele pelo Pai
(Jo 17.6); eles permanecem como manifestações do julgamento de Deus contra os
que se rebelam contra ele.
Ao comentar que os filhos são pessoas de
carne e sangue – vs. 14 -, ele está usando uma maneira idiomática de dizer
"humano" (a mesma expressão grega pode ser traduzida como
"homem"; Mt 16.17; CI 1.16; cf. Ef 6.12; 1Co 15.50).
Essa expressão também pode enfatizar as
limitações da condição humana - literalmente, "compartilhou das mesmas
coisas", uma frase que enfatiza a perfeição da encarnação do Filho. Dessa
forma, Deus também participou dessa condição humana, para que por sua morte,
derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo!
Jesus Cristo triunfou
sobre a morte e o diabo ao suportar o castigo de Deus sobre os pecadores e ao
cumprir a justiça requerida dos seres humanos.
Porém, para que ele
pudesse fazer isso, foi necessário que compartilhasse da humanidade deles,
incluindo carne e sangue (a BEG recomenda, neste ponto, a leitura e a reflexão
em seu excelente artigo teológico "A humanidade plena de Jesus", em
Lc 3).
Até que ponto o diabo tem
o poder da morte? Depois de nos tentar a pecar, o diabo age como acusador (Ap
12.10), exigindo que o justo castigo caia sobre nós: "O salário do pecado
é a morte" (Rm 6.23; cf. 1Co 15.56).
Isso me lembra de uma
historinha.
Havia um homem que ia
passando normalmente por um determinado lugar, quando o diabo lhe soprou aos
ouvidos: - olhe, que lindo! Deve ser muito valioso. Pegue-o para si, ninguém está
vendo.
Olhando para todos os
lados, não viu ninguém (ele se esqueceu de olhar para cima!) e furtivamente
roubou um objeto muito importante e escondeu-o em um de seus bolsos.
Passando por alguns
vigias esses notaram algo estranho nele, pois parecia muito nervoso e o diabo sussurrou
aos ouvidos dos guardas: - ele deve ter feito algo errado, revistem-no antes
que escape.
Os guardas fizeram
sinais para que o homem parasse e este começou a fugir e foi apanhado em
flagrante, sendo conduzido depois à prisão onde teve que cumprir severa pena.
Aí, então, o diabo lhe
sussurrou novamente aos ouvidos: - seu trouxa! Está vendo o que fizeste?
Acabaste com sua vida e reputação. Que feio! Vá, crie coragem e agora se mate!
O poder dele para impor
a morte é destruído somente quando nossos pecados são punidos. Como isso
aconteceu com a morte de Cristo, suas acusações não têm mais base (Cl 2.14-15).
O diabo não ficou
totalmente sem poder (1Pe 5.8), mas a inauguração do reino com o ministério
terreno de Cristo eliminou a sua força repressora de todos os seguidores de
Cristo.
Pela sua morte, Jesus
derrotou o diabo e libertou aqueles que durante toda a vida estavam
escravizados pelo medo da morte. Isso nos lembra de I Coríntios 15.
Como já dissemos quando
falamos desse texto. O capítulo 15 de
I Coríntios é o capítulo em que Paulo fala da ressurreição de Cristo como sendo
o fundamento principal de nossa crença e prática.
Ele até lembra Isaias que citou primeiramente “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” para dizer que se
Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé e seria então melhor que comêssemos e
bebêssemos uma vez que certa seria a nossa morte.
Foi assim que fez Senaqueribe quando cercou Israel e os israelitas
cercados não viam saída alguma por causa do poderoso exército inimigo e já
tinham por certa a morte no dia seguinte. Como irão todos morrerem, o que
disseram? Que seria melhor comer e beber.
Nós também éramos escravos do pecado por causa de nossa morte iminente e
a qualquer tempo. Por temor a ela, éramos escravos de nossos desejos e pecados,
mas Cristo, amados ressuscitou!
Agora a morte, morreu! Engraçado não é que a morte que antes prendia a
gente no pecado agora está morta!
Era o medo da morte que
nos mantinha presos ao pecado, mas agora Jesus nos libertou ao derrotar o
diabo.
Esse versículo 16 de que
ele não socorre a anjos, mas a descendência de Abraão, resume a expressão do
contraste entre os seres humanos e os anjos iniciada nos vs. 5-8.
O pano de fundo é Is
41.8-14, passagem em que o povo de Israel é chamado de "descendente de
Abraão" (Is 41.8) o qual o Senhor tomou "pela tua mão" (Is
41.13) e o qual ele prometeu "ajudar" (Is 41.14; cf. Hb 2.18). Eles
não precisam mais "temer" (Is 41.10; veja Hb 2.15; 13.5-6). A
respeito de Abraão e seus descendentes, veja 6.15-17; 11.8-12 (veja também Rm
4.9-18; 9.6-8; GI 3.29).
Alguns traduzem essa
frase relacionado ao socorro dos descendentes de Abraão como "ele
toma" ou "ele agarra", como na encarnação.
De qualquer modo, o
ponto é o mesmo: o tipo de criaturas que Deus deseja salvar determina o tipo de
encarnação descrito no vs. 14. Essas criaturas são seres humanos, e Cristo é,
por essa razão, encarnado como um homem.
Foi por isso que ele se
tornou semelhante aos seus irmãos. Somente Aquele que foi testado de todas as maneiras,
como nós somos, poderia ser um sacerdote misericordioso (4.15; 5.2).
Somente Aquele que
respondeu a todos os testes com perfeita obediência, poderia ser um sacerdote
fiel sem pecados (4.15; 7.26-28) e digno de oferecer-se em sacrifício sem
mácula (9.14).
É ele misericordioso e
fiel, o sumo sacerdote perfeito. Repetindo a profecia que anunciou o julgamento
na casa de Eli (na família de Arão) e a vinda do fiel sacerdote que ministraria
para sempre (1Sm 2.35). A fidelidade (3.6) e a misericórdia de Cristo (5.2) são
explicadas no que se segue, ou seja, em, ser apto, capaz e aprovado para fazer
propiciação pelos pecados do povo. Ou, "que pudesse desviar a ira de Deus
e tirar os" ao suportar a ira e a maldição de Deus contra "o
povo" que pecou (veja também Rm 3.25-26).
Isso porque – vs. 18 -
tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele agora é plenamente capaz
de socorrer aqueles que também estão sendo tentados. Tendo, pois, tão grande
promessa, esforcemo-nos por sermos fiéis a Cristo em tudo.
Hb 2:1 Por esta razão, importa que nos apeguemos,
com mais firmeza,
às verdades ouvidas,
para que delas jamais nos
desviemos.
Hb 2:2 Se, pois, se tornou firme
a palavra falada por meio de anjos,
e toda transgressão ou desobediência recebeu justo
castigo,
Hb 2:3 como escaparemos
nós,
se negligenciarmos tão
grande salvação?
A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo
Senhor,
foi-nos depois confirmada
pelos que a ouviram;
Hb 2:4 dando Deus testemunho juntamente com eles,
por sinais,
prodígios
e vários milagres
e por distribuições do
Espírito Santo,
segundo a sua vontade.
Hb 2:5 Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir,
sobre o qual estamos falando;
Hb 2:6 antes, alguém, em
certo lugar,
deu pleno testemunho,
dizendo:
Que é o homem, que dele te
lembres?
Ou o filho do homem, que o
visites?
Hb 2:7 Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos,
de glória e de honra o
coroaste
[e o constituíste sobre as obras das tuas mãos].
Hb 2:8 Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus
pés.
Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas,
nada deixou fora do seu domínio.
Agora, porém, ainda não
vemos
todas as coisas a ele
sujeitas;
Hb 2:9 vemos, todavia, aquele que, por um pouco,
tendo sido feito menor que
os anjos,
Jesus, por causa do sofrimento da morte,
foi coroado de glória e de
honra,
para que, pela graça de
Deus,
provasse a morte
por todo homem.
Hb 2:10 Porque convinha que aquele,
por cuja causa
e por quem todas as coisas existem,
conduzindo muitos filhos à glória,
aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos,
o Autor da salvação deles.
Hb 2:11 Pois, tanto o que santifica como os que são santificados,
todos vêm de um só.
Por isso, é que ele não se envergonha
de lhes chamar irmãos,
Hb 2:12 dizendo:
A meus irmãos declararei o
teu nome,
cantar-te-ei louvores no
meio da congregação.
Hb 2:13 E outra vez:
Eu porei nele a minha
confiança.
E ainda:
Eis aqui estou eu
e os filhos que Deus me
deu.
Hb 2:14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e
sangue,
destes também ele, igualmente, participou,
para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o
poder da morte,
a saber, o diabo,
Hb 2:15 e livrasse todos que,
pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à
escravidão
por toda a vida.
Hb 2:16 Pois ele, evidentemente,
não socorre anjos,
mas socorre a descendência
de Abraão.
Hb 2:17 Por isso mesmo, convinha que,
em todas as coisas,
se tornasse semelhante aos
irmãos,
para ser misericordioso
e fiel sumo sacerdote nas
coisas referentes a Deus
e para fazer propiciação
pelos pecados do povo.
Hb 2:18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu,
tendo sido tentado,
é poderoso para socorrer os
que são tentados.
Medo da morte! O medo da morte nos mantinha presos ao pecado e assim
éramos escravos, mas a morte morreu na morte de Cristo... legal, não é?
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Como usar o poder de Deus para tomar, e manter, a iniciativa na guerra
contra o mal
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Isaías 47.10: “*Confiaste na tua iniq...
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
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A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.