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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Hebreus 5 1-14 - CRISTO JESUS, O ETERNO SUMO SACERDOTE!

Como dissemos, a epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 5/13.
Breve síntese do capítulo 5.
Entre os homens! Sim, é entre os homens a escolha de Deus! O próprio homem foi constituído por Deus a favor dos homens para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados porque ele somente é capaz de condoer-se dos ignorantes, dos que erram, pois que também ele está rodeado dessas coisas.
E dentre os homens, a escolha do sacerdote é de Deus porque ninguém toma essa honra para si de si mesmo. O chamado é de Deus! Ano após ano ia o sacerdote chamado e escolhido oferecer os sacrifícios necessários. No entanto, este era pecador e o procedimento tinha de ser repetido e era cheio de rituais.
Essa era uma forma que o Espírito Santo apontava para os homens que haveria de vir um homem especial, o messias, aquele que iria ser o sumo sacerdote escolhido e chamado para salvar os homens de seus pecados.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. CRISTO É SUPERIOR A ARÃO (4.14-7.28) - continuação.
Como dissemos, o eterno sumo sacerdócio de Cristo é muito superior ao sumo sacerdócio temporário dado a Arão e a sua família.  Dos vs. 4.14 ao 7.28, veremos que Cristo é superior a Arão.
Para isso, dividimos essa parte III em 4 seções, conforme a BEG: A. Cristo, o eterno sumo sacerdote (4.14-5.10) – concluiremos agora; B. Exortação à maturidade espiritual (5.11-6.12) – começaremos a ver agora; C. Um sacerdote eterno por juramento divino (6.13-20); e, D. Um sacerdote eterno da ordem de Melquisedeque (7.1-28).
A. Cristo, o eterno sumo sacerdote (4.14-5.10).
Dos vs. 4.14 ao 5.10, veremos que Cristo é o eterno sumo sacerdote. O autor explicou que Jesus superou em muito os sacerdotes do Antigo Testamento de diversas maneiras.
Assim como no Antigo Testamento os sacerdotes eram identificados com o povo fraco e falho, os quais representavam (vs. 1-3) e serviam quando chamados por Deus (vs. 4), do mesmo modo Cristo se tornou sumo sacerdote a chamado do Pai (vs. 5-6) e foi identificado com o seu povo por meio do sofrimento (vs. 7-10).
A expressão "dons e sacrifícios" inclui diversos tipos diferentes de oferta que eram feitas pelos sacerdotes do Antigo Testamento (8.3; veja também Lv 1-7). Mas o principal interesse aqui São os sacrifícios que eram oferecidos pelos pecados.
O sumo sacerdote era escolhido entre os homens, por Deus, e ele os representavam em questões relacionadas com Deus para poderem apresentar ofertas e sacrifícios pelos pecados.
A fraqueza do sumo sacerdote no Antigo Testamento diante de suas próprias tentações forçava-o a moderar a sua indignação pelos pecados dos outros e a "condoer-se" deles.
Assim, sua misericórdia pode ter sido parecida com a grande compaixão de Jesus. Sem ter sucumbido à tentação (4.15), Jesus ainda se identifica totalmente com as lutas do seu povo, dos ignorantes e dos que erram.
A lei mosaica (Nm 15.27-31) fazia distinção entre o pecado cometido por fraqueza e ignorância e o pecado cometido em desafio à autoridade do Senhor (10.26-27).
Diferente de Cristo, nosso sumo sacerdote sem pecado (4.15; 7.26), o sumo sacerdote do Antigo Testamento tinha necessidade de reconciliação e perdão (7.27; 9.7; Lv 1611).
E assim, ninguém poderia tomar essa honra para si, mas teria de ser chamado por Deus para isso, como aconteceu com Arão. O chamado inicial de Arão (Ex 28.1) foi confirmado pelo florescimento do seu bordão (Mn 17.1-10; veja Hb 9.4) em resposta ao desafio de Corá, Datã e Abirão (Nm 16).
O privilégio sacerdotal de poder se aproximar de Deus era somente mediante o convite, mediado pelo descendente genealógico dos sacerdotes levitas no Antigo Testamento, mas basicamente estabelecido pelo juramento divino a Jesus o Filho (7.11-28).
Da mesma forma, Cristo não tomou para si a glória de se tornar sumo sacerdote, mas Deus lhe disse: "Tu és meu Filho; eu hoje te gerei" – vs. 5 - e será sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Uma citação de SI 110.4.
Essa figura misteriosa é mencionada somente duas vezes no Antigo Testamento (Gn 14.18; SI 110.4). A associação da frase "sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" com as palavras "meu Filho" (1.5) mostra que Melquisedeque foi tanto rei quanto sacerdote.
Do seu modo único e incomparável, Jesus também é tanto rei como sacerdote.
Durante os seus dias de vida aqui na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas. A angústia de Jesus pela expectativa da cruz (Mc 14.33-36; Jo 12.27) demonstra que ele não é indiferente à fraqueza e aos temores que nos intimidam.
Ele foi bem sucedido em seu clamor em alta voz e com lágrimas por causa de sua reverente submissão. Os salmistas louvavam a Deus pelo fato de ele ouvir seus gritos de angústia (SI 22.24; 30.23; 116.1).
O apelo de Jesus para que fosse livrado da morte foi respondido não pelo seu livramento da provação da cruz, mas pela ressurreição. A forma como Deus nos responde é curiosa, nem sempre correspondente ao nosso pedido na sua forma, mas no seu resultado.
Embora sendo Filho, aprendeu a obediência. Embora inteiramente livre do pecado (4.15), a luta de Jesus contra a tentação era real (2.18). Tendo vindo ao mundo para fazer a vontade do Pai (10.7), Jesus Cristo superou cada dificuldade progressivamente mais difícil que desafiava a sua integridade.
Essas provações culminaram na sua humilhante e dolorosa morte na cruz (Fp 2.8). Essa vida de aprender obediência compensou a desobediência de Adão (Rm 5.19) e capacitou Cristo a servir como nosso eterno sumo sacerdote (2.17-18; 4.15).
Por isso, pode ser aperfeiçoado. Isso não significa que Jesus finalmente se tornou sem pecado, mas que ele concluiu o curso de sofrimento que lhe foi apresentado, incluindo a sua morte sacrifical.
Tendo feito isso, ele estava, então, "perfeito" ou "completamente habilitado" para servir como o único sumo sacerdote efetivo, salvação eterna. Jesus vive para sempre para interceder como nosso sumo sacerdote (7.24-25) sendo designado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque – vs. 10.
B. Exortação à maturidade espiritual (5.11-6.12).
Dos vs. 5.11 ao 6.12, o autor de Hebreus nos exorta à maturidade espiritual. O ministério sacerdotal de Cristo após a ordem de Melquisedeque era "difícil de explicar" (5.11) por causa da imaturidade dos leitores. O autor, no entanto, estimulou seus leitores a deixar-se "levar para o que é perfeito" (6.1).
Havia muito a ser dito e explicado, mas o povo tinha se tornado tardio em ouvir. A palavra grega traduzida aqui como "tardio" foi traduzida como "indolente" em 6.12, sugerindo que o perigo da indolência estava sendo considerado ao longo de toda essa seção.
De fato, embora a esta altura já devessem ser mestres, eles precisavam de alguém que lhes ensinasse novamente os princípios elementares dos oráculos de Deus. Essas verdades estão listadas em 6.1-2.
Por isso, somente poderiam tomar leite e não, ainda, alimento sólido. Embora o leite seja nutritivo para as crianças (1Pe 2.2), o autor queria que seus leitores se tornassem cristãos maduros para os quais o alimento sólido é apropriado (1Co 3.1-2).
A maturidade que é necessária para compreender o ministério sacerdotal de Cristo não inclui somente sofisticação intelectual, mas também discernimento espiritual originado da obediência consistente à vontade revelada de Deus (Fp 1.9-11).
Hb 5:1 Porque todo sumo sacerdote,
sendo tomado dentre os homens,
é constituído nas coisas concernentes a Deus,
a favor dos homens,
para oferecer tanto dons
como sacrifícios pelos pecados,
Hb 5:2 e é capaz de condoer-se dos ignorantes
e dos que erram, pois também ele mesmo está
rodeado de fraquezas.
Hb 5:3 E, por esta razão,
deve oferecer sacrifícios pelos pecados,
tanto do povo como de si mesmo.
Hb 5:4 Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo,
senão quando chamado por Deus,
como aconteceu com Arão.
Hb 5:5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou
para se tornar sumo sacerdote,
mas o glorificou aquele que lhe disse:
Tu és meu Filho,
eu hoje te gerei;
Hb 5:6 como em outro lugar também diz:
Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedeque.
Hb 5:7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne,
tendo oferecido,
com forte clamor e lágrimas,
orações e súplicas
a quem o podia livrar da morte
e tendo sido ouvido
por causa da sua piedade,
Hb 5:8 embora sendo Filho,
aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
Hb 5:9 e, tendo sido aperfeiçoado,
tornou-se o Autor da salvação eterna
para todos os que lhe obedecem,
Hb 5:10 tendo sido nomeado por Deus
sumo sacerdote,
segundo a ordem de Melquisedeque.
Hb 5:11 A esse respeito
temos muitas coisas que dizer
e difíceis de explicar,
porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir.
Hb 5:12 Pois, com efeito,
quando devíeis ser mestres,
atendendo ao tempo decorrido,
tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine,
de novo, quais são os princípios elementares
dos oráculos de Deus;
assim, vos tornastes
como necessitados de leite
e não de alimento sólido.
Hb 5:13 Ora, todo aquele que se alimenta de leite
é inexperiente na palavra da justiça,
porque é criança.
Hb 5:14 Mas o alimento sólido
é para os adultos,
para aqueles que,
pela prática,
têm as suas faculdades exercitadas
para discernir
não somente o bem,
mas também o mal.
O autor de Hebreus introduz um homem, Cristo, como o sumo sacerdote escolhido, chamado, nomeado por Deus segundo a ordem de Melquisedeque. Ele ainda diz que nos dia de sua carne:
· Ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas.
· Foi ouvido por causa da sua piedade.
· Embora sendo Filho, aprendeu a obediência.
· Foi desse modo aperfeiçoado.
· Tornou-se, depois, o Autor da salvação eterna.

A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.