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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

II Coríntios 13 1-14 - A BÊNÇÃO APOSTÓLICA.

Ressaltamos que II Coríntios foi escrita para expressar carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Cristo. Estamos vendo a parte IV, cap. 13/13.
Breve síntese do capítulo 13.
Você reconhece que Jesus Cristo está em ti? Ora, Jesus Cristo está em mim. Veja o que Paulo fala e ainda que há os reprovados, ou seja, aqueles que não o reconhecem, não o conhecem.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. DEFESA CONTRA OS FALSOS APÓSTOLOS (10.1-13.10) – continuação.
Como dissemos, veremos doravante de 10.1 a 13.10 como Paulo lidou com o problema dos falsos apóstolos (11.13) que haviam se oposto à sua autoridade.
O assunto foi dividido, conforme a BEG, em três seções: A. Poder espiritual (10.1-12) – já vimos; B. Os motivos de Paulo para gloriar-se (10.13-12.21) – já vimos; e, C. Advertência (13.1-10) – veremos agora.
C. Advertência (13.1-10).
Paulo fala que essa era a sua terceira visita a eles e agora faz uma advertência. Paulo estava tão profundamente preocupado com o bem-estar da igreja de Corinto que fez sérias advertências para encorajar a obediência dos membros.
Tudo Paulo fazia pelo bem dos crentes, por isso que está escrito em Gálatas 4.19 que ele se gastava e se deixava gastar até que Cristo fosse formado em cada um deles.
Hodiernamente, nos parece bem diferente por causa dos inúmeros ministérios existentes e cada um, no máximo, cuida de seu próprio ministério e não se preocupa com o crescimento dos outros crentes, seus irmãos.
Paulo citou Dt 19.15 aqui ao dizer que toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. A expressão "duas ou três testemunhas" não se refere, provavelmente, às duas ou três visitas de Paulo a Corinto (porque ele ainda era somente uma testemunha).
Em vez disso, é mais provável que se trate de um lembrete de que, quando ele chegasse, todas as acusações contra os crentes cristãos seriam consideradas com justiça e tratadas de uma maneira justa.
Cristo falava por intermédio de Paulo e isso ele quis deixar bem claro. Cristo fala. Uma forte afirmação da autoridade apostólica de Paulo. O próprio Cristo, falando por intermédio de Paulo, silenciaria poderosamente quaisquer ofensores.
A vida de Paulo (assim como a de todos os cristãos) era unida com Cristo em sua morte e ressurreição, e Paulo continuava a compartilhar o poder da ressurreição de Cristo (a BEG recomenda aqui a leitura e reflexão de seu excelente artigo teológico "A união com Cristo", em Gl 6).
Quando aqueles que professam a fé cristã caem num erro do nível que muitos dos coríntios haviam caído, eles precisam examinar a própria vida em busca de evidências da salvação.
Essas evidências incluiriam:
·         Dependência sincera de Cristo (Cl 1.23; Hb 3.6; 1 Pe 1.5).
·         Uma vida moralmente transformada, resultando na obediência a Deus (Mt 7.21; 1Jo 2.3-6,29; 3.6,9-10; 5.1-3,18).
·         Crescimento contínuo em santificação (1 Pe 1.5-11; I Jo 3.3).
·         A presença do fruto do Espírito em suas vidas (Cl 5.22-23), incluindo amor pelos outros cristãos (I Jo 3.14; 4.7).
·         Fruto positivo na vida de outros como um resultado de sua influência (Mt 7.15-20; Mc 4.20; Jo 15.1-8).
·         Aceitação fiel do ensinamento apostólico (1Jo 4.6,15).
·         O testemunho do Espírito Santo neles (2m 8.15-16; I Jo 4.13).
Paulo não acreditava, quando dizia “Se não é que já estais reprovados”, que eles poderiam perder a salvação. Ele não estava afirmando que os coríntios poderiam perder a salvação eterna uma vez que eles a possuíam (a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico “A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Em vez disso, ele escreveu para toda a igreja em Corinto, que incluía tanto crentes como descrentes, para confirmar a seus leitores a posição que eles tinham diante de Cristo, mas advertindo-os de que a reprovação no teste de viverem em fidelidade e lealdade a Cristo provaria que eles não estavam verdadeiramente nele (mais uma vez a BEG recomenda leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a igreja invisível", 1 Pe 4).
O crente perde a salvação? Obviamente que não, quem perde não é o crente, mas o perdido, este perde, aliás, nunca a obteve. É só raciocinar da forma contrária à de costume.
Em nossa mente, vamos até o dia final, o dia do julgamento, onde serão separados o trigo e o joio. Nele haverá o público salvo e o não salvo. O salvo será separado para o céu e o perdido para o Lago de Fogo, onde estarão o diabo, seus anjos e todos os seus seguidores.
Eu pergunto, entre o público final dos céus, há algum perdido? Óbvio que não. Todos os que se perdem ou os perdidos estão em outro lugar. Precisa ainda explicar?
O objetivo de Paulo era a edificação e não destruir – vs. 10. Assim como todos os dons do Espírito (1Co 12.7), o apostolado de Paulo tinha como objetivo o fortalecimento da igreja. Consequentemente, Paulo preferia encorajar em vez de condenar. Entretanto, ele sabia que em algumas circunstâncias era necessário ser "firme".
V. SAUDAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO (13.11-13).
Paulo terminou a epístola com palavras positivas de esperança para a igreja em Corinto.
Dos vs. 11 ao 13, são feitas saudações e bênçãos finais. Paulo concluiu essa epístola com algumas palavras finais de encorajamento e uma bênção.
O “todos os santos” – vs. 12 - refere-se aos cristãos na igreja da qual Paulo estava escrevendo, provavelmente Filipos, mas talvez Tessalônica ou Sereia.
A saudação que todos enviavam – vs. 13, 14 - era uma antiga afirmação da Trindade, com frequência usada como uma bênção que hoje é chamada de bênção apostólica em nossas igrejas: A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.
II Co 13:1 Esta é a terceira vez que vou ter convosco.
Por boca de duas ou três testemunhas,
                toda questão será decidida.
II Co 13:2 Já o disse anteriormente e torno a dizer,
                como fiz quando estive presente pela segunda vez;
                               mas, agora, estando ausente, o digo
                                               aos que, outrora, pecaram
                                               e a todos os mais que, se outra vez for,
não os pouparei,
II Co 13:3 posto que buscais prova de que,
                em mim, Cristo fala,
                               o qual não é fraco para convosco;
                               antes, é poderoso em vós.
II Co 13:4 Porque, de fato,
                foi crucificado em fraqueza;
                               contudo, vive
                                               pelo poder de Deus.
                Porque nós também somos fracos nele,
                               mas viveremos, com ele, para vós outros
                                               pelo poder de Deus.
II Co 13:5 Examinai-vos a vós mesmos
                se realmente estais na fé;
provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis
                que Jesus Cristo está em vós?
                               Se não é que já estais reprovados.
                                               II Co 13:6 Mas espero reconheçais
que não somos reprovados.
II Co 13:7 Estamos orando a Deus
                para que não façais mal algum,
                não para que, simplesmente, pareçamos aprovados,
                               mas para que façais o bem,
                                               embora sejamos tidos como reprovados.
II Co 13:8 Porque nada podemos
                contra a verdade,
                               senão em favor da própria verdade.
II Co 13:9 Porque nos regozijamos
                quando nós estamos fracos e vós, fortes;
e isto é o que pedimos:
                o vosso aperfeiçoamento.
II Co 13:10 Portanto, escrevo estas coisas,
                estando ausente, para que, estando presente,
                               não venha a usar de rigor segundo a autoridade
que o Senhor me conferiu
                                               para edificação
                                               e não para destruir.
II Co 13:11 Quanto ao mais, irmãos,
                adeus!
Aperfeiçoai-vos,
consolai-vos,
sede do mesmo parecer,
vivei em paz;
                e o Deus de amor
                e de paz estará convosco.
II Co 13:12 Saudai-vos uns aos outros
                com ósculo santo.
Todos os santos vos saúdam.
II Co 13:13 A graça do Senhor Jesus Cristo,
e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.
II Coríntios termina com a famosa bênção apostólica que ouvimos, praticamente, todas as vezes que vamos a um culto. São 3 palavras poderosas que não podem faltar em nós: GRAÇA – AMOR – COMUNHÃO.
A graça aponta para nosso relacionamento com Deus e com nossos irmãos onde deve triunfar o perdão.
O amor aponta para o relacionamento com nossos irmãos e com Deus de forma completa, pois Deus é amor e nós devemos refletir o que Deus é.
A comunhão aponta para relacionamento também onde devemos nos suportar uns aos outros em nossa caminhada rumo à nossa pátria celestial.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.