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domingo, 19 de abril de 2015

Ezequiel 20:1-49 - A HISTÓRIA E O FUTURO DAS NAÇÕES.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “i”, estamos no capítulo 20:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27) - continuação.
i. A história e o futuro das nações (20.1-49).
Neste capítulo, veremos a história e o futuro das nações. Os anciãos se reuniram cerca de um ano depois da última data mencionada (8 1; cf. 14.1) para buscar instruções de Ezequiel. O profeta explicou por que Israel se encontrava naquela condição e o que eles poderiam esperar no futuro.
Alguns anciãos vieram consultar o Senhor por meio do profeta Ezequiel e se assentaram diante dele, esperando o que ele iria falar-lhes. Ezequiel especifica, com precisão a data em questão, no sétimo ano, no mês quinto, aos dez do mês, ou seja, no dia dez de abe, 14 de agosto de 591 a.C., cinco anos antes do dia em que Jerusalém foi queimada (Jr 52.12-13).
Foi nesse momento que veio ao profeta a palavra do Senhor que dizia que o Senhor não se deixaria consultar por eles.
O Senhor manda o seu profeta dizer a eles que ele escolheu a Israel e nesse dia de sua escolha tinha levantado a sua mão em juramento – vs. 5 - se comprometendo com Israel e cumpriria as suas promessas (veja Ex 3.6-10; 6.2-8). Seria necessário, portanto, que cada um lançasse fora as coisas abomináveis que encantavam os olhos e não se contaminassem com os ídolos do Egito, pois somente o Senhor era Deus.
Esta frase “levantei a minha mão para eles, jurando” será ainda repetida várias vezes nesse capítulo (veja os vs. 5, 6, 15, 23, 28,42).

Era de se esperar que obedeceriam ao Senhor, principalmente depois de tantas manifestações de seu poder e majestade, no entanto – vs. 8 – se rebelaram contra o Senhor e não quiseram ouvi-lo. Destarte, não lançaram de si cada um as suas coisas abomináveis que encantavam os seus olhos, nem deixaram os ídolos do Egito.
O Pentateuco não relata nenhum detalhe sobre a vida religiosa dos israelitas durante o seu período de escravidão no Egito, mas é provável que tenham assimilado a religião da cultura hospedeira assim como fariam mais tarde em Canaã. O incidente do bezerro de ouro (Êx 32) refletiu a idolatria no Egito (veja 23.3; Js 24.14).
Por conta disso, sobre eles, o Senhor derramaria a sua ira, o seu furor na terra do Egito. Ainda assim, por amor ao seu nome, o Senhor os tirou do Egito para não ser profanado entre as nações no meio das quais estavam e ele se tinha dado a conhecer. O Senhor então os tira do Egito e os leva ao deserto – vs. 10.
E ai lhes deu os seus estatutos – vs. 11. A dádiva graciosa de Deus para Israel; um modo de vida (Dt 4.40; 32.46-47; Js 1.7-8). Seria interessante e produtivo para nosso estudo que fossem lidos, conforme sugestão da BEG, os artigos teológicos “A lei de Deus”, em Ex 20, e “Os três usos da lei”, em SI 119.
E também lhes deu os sábados – vs. 12. O sábado (20.13,16 21.24) era uma lei única e singular de Israel; era um componente que representava toda a lei e um tema importante em Ezequiel (22.8,26; 23.38; 44.24; cf. Ne 13.18; Is 56.2,4, 6; Jr 17.19-27).
Ele lhes deu os seus estatutos, e lhes mostrou as suas ordenanças para o homem viver, se as cumprir e lhes deu o sábado, para servir de sinal entre Deus e eles; a fim de que soubessem que ele era o Senhor que os santificava – vs. 11 e 12.
No entanto, Israel se rebelou – vs. 13. A primeira geração no deserto rebelou-se contra Deus (Ex 17.2; Nm 14.18; 16-17; 20.10,24; 25; 26.9; 27 14; Dt 1.26,43; 9.7; 31.27):
·         Não andando nos seus estatutos.
·         Rejeitando as suas ordenanças.
·         Profanando grandemente os seus sábados.
Seria por isso que Deus derramaria sobre eles o seu furor no deserto para consumi-los – vs. 13. Mas, não o fez por amor do seu nome para não ser profanado entre as nações perante as quais os tinha feito saírem do Egito.
Até ao verso 22, ele continuará falando dessa rejeição de Israel por ele por parte daqueles daquela geração e por parte da geração também de seus filhos que imitariam os seus pais e não obedeceriam ao Senhor que lhes estaria propondo a vida, para ser exemplo às nações.
Para que servissem de sinal entre Deus e o povo e para que todos soubessem que o Senhor era Deus, sua proposta simples a eles seria – vs. 19 e 20:
·         Que andassem em seus estatutos.
·         Que guardassem as suas ordenanças e as executassem.
·         Que santificassem os seus sábados.
A proposta tinha sido feita aos pais no deserto e depois, ainda no deserto, aos filhos, mas ninguém atendeu ou quis saber.
Foi ai que, no deserto, jurou o Senhor. A ameaça de exílio já existia antes que o povo entrasse na Terra Prometida (Dt 28.64-67; Lv 26.32-35; veja SI 106.26.) Moisés predisse que, uma vez lá, eles se rebelariam contra o Senhor Dt 31.27,29; cf. 31.15-29).
Além disso, o Senhor lhes deu estatutos que não eram bons e ordenanças pelas quais não poderiam viver e os deixou se contaminarem em seus próprios dons a ponto de fazerem passar pelo fogo os seus filhos para assolá-los e saberem que o Senhor é que é Deus. Compare com Rm 1.24-32. A lei era uma dádiva graciosa de Deus (vs. 11), mas essa lei, quando pervertida, trazia a morte.
Ezequiel aparentemente considerava o sacrifício infantil em Israel como uma perversão das leis relativas aos primogênitos em Ex 13.1-16; 22.29; 34.19-20; Nm 18.15-16. O primogênito pertencia ao Senhor e era sacrificado (Nm 18.17-19), embora as crianças e alguns animais devessem ser redimidos. (16.20-21).
Ele continua a dizer para Ezequiel lhes falar e dizer como aquela geração de seus pais o blasfemaram, agindo traiçoeiramente para com o Senhor que os havia introduzido na terra, conforme suas promessas– vs. 27.
Na Terra Prometida, que Deus os introduzira, o que fizeram? Olharam para todo outeiro alto e para toda árvore frondosa para ali oferecerem seus sacrifícios e apresentarem ali suas ofertas de provocação e ali colocarem os seus cheiros suaves e ainda derramarem suas libações.
O escritor de Reis avaliava quase todos os reis de Judá pelo que haviam feito (ou deixado de fazer) a respeito dos lugares altos ao redor de Jerusalém (p. ex., as reformas de Josias, em 2Rs 23).
Dos versos 29 ao 31, o Senhor elencando esses motivos, se recusa a ser consultado por eles. Que razão teria para consultá-lo quando na verdade o haviam rejeitado desde o início? E o Senhor jura que não permitira ser consultado por eles, pois ali estavam apenas de forma interessada e descompromissada.
Ainda assim, o Senhor os avisa que o que veio ao seu espírito de alguma maneira se sucederia. O desejo maligno deles era de ser como as outras nações, ao invés de serem modelos a elas – vs. 32 ao 38. Isso reflete 1 Sm 8 20; o povo havia rejeitado a Deus (vs. 7-8). Mas assim como Deus não abandonara as gerações anteriores do seu povo, de modo que, por meio de Ezequiel ele prometeu um novo êxodo e um retorno à experiência do deserto.
Assim como somente os fiéis e obedientes dentre aqueles da geração do deserto atravessaram o rio e entraram na terra (Nm 14.30,38), assim Deus novamente purificaria a nação para levar um povo fiel para a Terra Prometida.
No verso 33, o Senhor faz um juramento, com mão forte e com braço estendido e com indignação derramada, de que ainda assim reinaria sobre eles. Por isso os tiraria dentre os povos e os congregaria dos países nos quais foram espalhados, novamente, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada e os levaria ao deserto dos povos – vs. 35. Possivelmente o deserto da Arábia, que margeava as nações onde Israel estava exilado. Israel seria julgado no deserto, assim como acontecera com a geração do deserto.
E como o Senhor tinha entrado em juízo contra os seus pais no deserto, na terra do Egito, assim, entraria, no deserto contra eles onde também faria passá-los debaixo do seu cajado. Uma alusão à contagem dos animais para a separação do dízimo (Lv 27.32-33); sugere ainda que um décimo seria poupado (cf. Is 6.13).
Sendo assim, ocorreria a separação entre os rebeldes e os que transgridem contra ele e à terra de Israel, não voltariam e somente assim, saberiam que o Senhor é Deus – vs. 38.
O tempo era mesmo de se entregarem ao pecado porque estavam – vs. 39 - no auge da insensatez e da rebeldia, mas o Senhor promete que mais tarde haveriam de ouvi-lo e já não mais iriam profanar o santo nome do Senhor com suas dádivas e ídolos.
O objetivo das catástrofes que periodicamente atingiram Israel era produzir um remanescente purificado, purgado e fiel.
Esse remanescente fiel e purificado adoraria no santo monte de Deus (SI 43.3; 48.1; 87.1; 99.9, Is 11.9; 27.13; 56.7; 57.13; 65.11,25; 66.20; Zc 8.3). A glória e a graça de Deus estão no fato de que ele lida conosco não de acordo com o que os nossos pecados merecem, mas com misericórdia (20.44; Ed 9.13; Jó 33.27; SI 103.10; Lm 3.22-23,31-33).
A igreja do Senhor Jesus Cristo é resultado dessa escolha pelos remanescentes. De um grande total de milhares e milhões, somente poucos iriam ouvir e obedecer e se tornar, pela graça e misericórdia de Deus, o seu povo obediente.
Dos versos 45 ao 49, encerrando este capítulo, ele profetiza contra o sul, ou seja, de forma específica contra Jerusalém, conforme consta em 21.1-5. Tanto aqui como em 21.4, o desastre vem "do sul para o norte" e não pode ser impedido (v. 48; 21.5).
A ameaça veio da Babilônia e Israel estava ao sul. O desastre era comumente retratado como vindo do norte (Jó 37.22; Is 14.31; 41.25; Jr 1.13-15; 4.6; 6.1,22; 10.22; 13.20; 25.9; 47.2; 50.9,41; 51.48; J12. 20; Zc 6.8).  
Ez 20:1 Ora aconteceu,
no sétimo ano, no mês quinto, aos dez do mês,
que vieram alguns dos anciãos de Israel,
para consultarem o Senhor;
e assentaram-se diante de mim.
Ez 20:2 Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 20:3 Filho do homem, fala aos anciãos de Israel,
Ez 20:5 e dize-lhes:
Assim diz o Senhor Deus:
Vós vindes consultar-me,
Vivo eu, que não me deixarei ser consultado de vós,
diz o Senhor Deus.
Ez 20:4 Acaso os julgarás,
faze-lhes saber as abominações de seus pais; e dize-lhes:
Assim diz o Senhor Deus:
No dia em que escolhi a Israel,
levantei a minha mão para a descendência da casa de Jacó,
e me deu a conhecer a eles na terra do Egito,
quando levantei a minha mão para eles, dizendo:
Eu sou o Senhor vosso Deus.
Ez 20:6 Naquele dia levantei a minha mão para eles,
jurando que os tiraria da terra do Egito
para uma terra que lhes tinha espiado,
que mana leite e mel,
a qual é a glória de todas as terras.
Ez 20:7 Então lhes disse:
Lançai de vós, cada um, as coisas abomináveis
que encantam os seus olhos, e não vos contamineis
com os ídolos do Egito;
eu sou o Senhor vosso Deus.
Ez 20:8 Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir;
não lançaram de si, cada um, as coisas abomináveis
que encantavam os seus olhos,
nem deixaram os ídolos de Egito;
então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor,
para cumprir a minha ira contra eles
no meio da terra do Egito.
Ez 20:9 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome,
para que não fosse profanado à vista das nações,
no meio das quais eles estavam,
a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles,
tirando-os da terra do Egito.
Ez 20:10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto.
Ez 20:11 E dei-lhes os meus estatutos,
e lhes mostrei as minhas ordenanças,
pelas quais o homem viverá, se as cumprir.
Ez 20:12 Demais lhes dei também os meus sábados,
para servirem de sinal entre mim e eles;
a fim de que soubessem que eu sou o Senhor
que os santifica.
Ez 20:13 Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto,
não andando nos meus estatutos,
e rejeitando as minhas ordenanças,
pelas quais o homem viverá, se as cumprir;
e profanaram grandemente os meus sábados;
então eu disse que derramaria sobre eles
o meu furor no deserto, para os consumir.
Ez 20:14 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome,
para que não fosse profanado à vista das nações
perante as quais os fiz sair.
Ez 20:15 E, contudo, eu levantei a minha mão para eles no deserto,
jurando que não os introduziria na terra que lhes tinha dado,
que mana leite e mel,
a qual é a glória de todas as terras;
Ez 20:16 porque rejeitaram as minhas ordenanças,
e não andaram nos meus estatutos,
e profanaram os meus sábados;
pois o seu coração andava após os seus ídolos.
Ez 20:17 Não obstante os meus olhos os pouparam
e não os destruí nem os consumi de todo no deserto.
Ez 20:18 Mas disse eu a seus filhos no deserto:
Não andeis nos estatutos de vossos pais,
nem guardeis as suas ordenanças,
nem vos contamineis com os seus ídolos.
Ez 20:19 Eu sou o Senhor vosso Deus;
andai nos meus estatutos, e guardai as minhas ordenanças,
e executai-os
Ez 20:20 E santificai os meus sábados;
e eles servirão de sinal entre mim e vós
para que saibais que eu sou
o Senhor vosso Deus.
Ez 20:21 Mas também os filhos se rebelaram contra mim;
não andaram nos meus estatutos
nem guardaram as minhas ordenanças para as praticarem,
pelas quais o homem viverá, se as cumprir;
profanaram eles os meus sábados;
por isso eu disse que derramaria sobre eles
o meu furor, para cumprir contra eles
a minha ira no deserto.
Ez 20:22 Todavia retive a minha mão,
e procedi por amor do meu nome,
para que não fosse profanado à vista das nações,
a cujos olhos os fiz sair.
Ez 20:23 Também levantei a minha mão para eles no deserto,
jurando que os espalharia entre as nações,
e os dispersaria entre os países;
Ez 20:24 porque não haviam executado as minhas ordenanças,
mas rejeitaram os meus estatutos,
e profanaram os meus sábados,
e os seus olhos se iam após os ídolos de seus pais.
Ez 20:25 Também lhes dei estatutos que não eram bons,
e ordenanças pelas quais não poderiam viver;
Ez 20:26 e os deixei contaminar-se em seus próprios dons,
nos quais faziam passar pelo fogo todos
os que abrem a madre, para os assolar,
a fim de que soubessem que eu sou o Senhor.
Ez 20:27 Portanto fala à casa de Israel, ó filho do homem, e dize-lhe:
Assim diz o Senhor Deus:
Ainda nisto me blasfemaram vossos pais,
que procederam traiçoeiramente para comigo;
Ez 20:28 pois quando eu os havia introduzido na terra
a respeito da qual eu levantara a minha mão,
jurando que lha daria,
então olharam para todo outeiro alto,
e para toda árvore frondosa,
e ofereceram ali os seus sacrifícios,
e apresentaram ali a provocação das suas ofertas;
puseram ali os seus cheiros suaves,
e ali derramaram as suas libações.
Ez 20:29 E eu lhes disse:
Que significa o alto a que vós ides?
Assim o seu nome ficou sendo Bamá, até o dia de hoje.
Ez 20:30 Portanto dize à casa de Israel:
Assim diz o Senhor Deus: Acaso vós vos contaminais a vós mesmos,
à maneira de vossos pais?
 e vos prostituís com as suas abominações?
Ez 20:31 E, ao oferecerdes os vossos dons,
quando fazeis passar os vossos filhos pelo fogo,
vós vos contaminais com todos os vossos ídolos, até hoje.
E eu hei de ser consultado por vós, ó casa de Israel?
Vivo eu, diz o Senhor Deus,
que não serei consultado de vós.
Ez 20:32 E o que veio ao vosso espírito de maneira alguma sucederá,
quando dizeis:
Sejamos como as nações, como as tribos dos países,
servindo ao madeiro e à pedra.
Ez 20:33 Vivo eu, diz o Senhor Deus, certamente com mão forte,
e com braço estendido, e com indignação derramada,
hei de reinar sobre vós.
Ez 20:34 E vos tirarei dentre os povos,
e vos congregarei dos países nos quais fostes espalhados,
com mão forte, e com braço estendido,
e com indignação derramada;
Ez 20:35 e vos levarei ao deserto dos povos;
e ali face a face entrarei em juízo convosco;
Ez 20:36 como entrei em juízo com vossos pais,
no deserto da terra do Egito,
assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor Deus.
Ez 20:37 Também vos farei passar debaixo da vara,
e vos farei entrar no vínculo do pacto;
Ez 20:38 e separarei dentre vós os rebeldes,
e os que transgridem contra mim;
da terra das suas peregrinações os tirarei,
mas à terra de Israel não voltarão;
e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 20:39 Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus:
Ide, sirva cada um os seus ídolos;
contudo mais tarde me ouvireis e não profanareis
mais o meu santo nome com as vossas dádivas
e com os vossos ídolos.
Ez 20:40 Pois no meu santo monte, no monte alto de Israel,
diz o Senhor Deus, ali me servirá toda a casa de Israel,
toda ela, na terra; ali vos aceitarei,
e ali requererei as vossas ofertas,
e as primícias das vossas oblações,
com todas as vossas coisas santas.
Ez 20:41 Como cheiro suave vos aceitarei,
quando eu vos tirar dentre os povos
e vos congregar dos países em que fostes
espalhados; e serei santificado
em vós à vista das nações.
Ez 20:42 E sabereis que eu sou o Senhor,
quando eu vos introduzir na terra de Israel,
no país a respeito do qual levantei a minha mão,
jurando que o daria a vossos pais.
Ez 20:43 Ali vos lembrareis de vossos caminhos,
e de todos os vossos atos com que vos tendes contaminado;
e tereis nojo de vós mesmos,
por causa de todas as vossas maldades que tendes cometido.
Ez 20:44 E sabereis que eu sou o Senhor,
quando eu proceder para convosco por amor do meu nome,
não conforme os vossos maus caminhos,
nem conforme os vossos atos corruptos,
ó casa de Israel, diz o senhor Deus.
Ez 20:45 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 20:46 Filho do homem, dirige o teu rosto para o caminho do sul,
e derrama as tuas palavras contra o sul,
e profetiza contra o bosque do campo do sul.
Ez 20:47 E dize ao bosque do sul:
Ouve a palavra do Senhor:
Assim diz o Senhor Deus:
Eis que acenderei em ti um fogo que em ti
consumirá toda árvore verde
e toda árvore seca;
não se apagará a chama flamejante,
antes com ela se queimarão todos os rostos,
desde o sul até o norte.
Ez 20:48 E verá toda a carne que eu, o Senhor, o acendi;
não se apagará.
Ez 20:49 Então disse eu:
Ah Senhor Deus! eles dizem de mim:
Não é este um fazedor de alegorias?
O Senhor acabara de falar a ele do mal que viria contra Jerusalém e que por conta disso haveriam de saber, toda a carne – vs. 48 – que foi ele o Senhor quem a fez pegar fogo, mas Ezequiel se queixava ao Senhor de que sua fama era de um alegórico e que por isso estava sendo ridicularizado e recebendo zombarias – vs. 49. O fato de ser ridicularizado e receber zombaria eram frequentemente o quinhão do profeta (2Rs 2.23-24; 2Cr 36.16; Mt 20.19; 27.29; 213e 3.3).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.