Como já dissemos e repetiremos isso até ao fim, estamos diante de um
escrito que ultrapassa a normalidade em questão de produção de conteúdo intelectual,
notadamente espiritual. Não é à toa que esta epístola recebe o apelido de
QUINTO EVANGELHO. Se ninguém falou como este homem, referindo-se a Jesus;
ninguém escreveu como este homem, digo eu de Paulo.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos
crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os
crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus
papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo
de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das
obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a
dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender
a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 8/16, na parte II.
Breve
síntese do capítulo 8.
Romanos 8 é lindo, maravilhoso. Todo crente deveria decorá-lo. Depois de
lidar com o pecado e nos mostrar que ele já não tem domínio sobre nós e que
devemos agora escolher a quem serviremos se a lei do pecado ou a lei da
justiça, Paulo pelo Espírito Santo nos fala que nenhuma condenação há mais para
os que estão em Cristo Jesus!
E será porque nenhuma condenação há sobre nós, que agora poderemos pecar
à vontade e dar vazão total à carne satisfazendo ao máximo nossos apetites? Que
tal? No Correio Braziliense de domingo saiu uma matéria que focava em traição
conjugal como algo que agora tem comunidade e seguidores. Será que estamos
livres para pecarmos?
Não, amados! Não é assim! Quem escolhe à desobediência não escolhe a
Deus. Reparem que agora podemos escolher se daremos espaço à carne ou se
mortificaremos nossa carne por causa de Cristo. Podemos escolher a quem
serviremos? Podemos nos inclinar a um ou outro?
Quem se inclina para as coisas da carne, cogita das coisas da carne cujo
pendor é a morte! Mas os que se inclinam para o Espírito, cogitam das coisas do
Espírito, cujo pendor é a vida e a paz.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SALVAÇÃO PARA JUDEUS E GENTIOS (3.21-8.39) – continuação.
Como dissemos, a salvação vem para judeus e
gentios do mesmo modo. Para todos, a justificação é somente mediante a fé, à
parte das obras; e a santificação mediante a confiança no poder do Espírito
Santo. Estamos vendo até o capítulo 8.39, a salvação para judeus e gentios.
Tendo mostrado que tanto judeus como gentios são pecadores carentes de
salvação, Paulo passou a explicar como a salvação alcança a todos.
Assim, seguindo a divisão proposta pela
BEG, teremos duas divisões principais: A. A justificação (3.21-5.21) – estamos vendo: 1. Somente pela fé
(3.21-31) – já vimos; 2. O exemplo de
Abraão (4.1-25) – já vimos; 3. Os
benefícios da justificação (5.1-11) – já
vimos; 4. Cristo: o novo Adão (5.12-21) – já vimos; B. A santificação (6.1-8.39): 1. A destruição do domínio
do pecado (6.1-23) – já vimos; 2. A
luta contra o pecado (7.1-25) – já vimos;
3. Vivendo pelo Espírito (8.1-39) –
veremos e concluiremos agora.
B. A santificação (6.1-8.39) - continuação.
Como já dissemos, até o capitulo oito,
estaremos vendo a santificação. Tendo focado a justificação pela fé somente e
os benefícios que vêm de Cristo para os que creem, Paulo passou a tratar da
vida crista, ou da doutrina da santificação: sua consideração sobre o assunto
se divide em três partes principais: a destruição do domínio do pecado
(6.1-23), a luta permanente contra o pecado (7.1-25) e a vida no Espirito
(8.1-39).
3. Vivendo pelo Espírito (8.1-39).
Tendo reconhecido a rima vida
extraordinária que os crentes têm em Cristo (6.1-23), como também a realidade
prática da luta contra o persistente pecado (7.1-25), o apóstolo Paulo ofereceu
o encorajamento presente na descrição da vida cristã que é guiada pelo
Espírito.
A preocupação do apóstolo aqui era
pastoral. Paulo estava dizendo para os seus leitores: “À luz da advertência
anterior sobre a sua pecaminosidade, vocês devem agora relembrar essas
coisas" que nenhuma condenação existe mais para os que estão em Cristo
Jesus. Provavelmente em ambos os sentidos: a decretação do julgamento e a
execução da sentença.
Isso por causa de Cristo Jesus cuja lei do
Espírito de Vida nos libertou da lei do pecado e da morte. É possível que Paulo
tenha usado o termo “lei" aqui no sentido de "princípio", como
em 7.21-23.
À luz de 8.3, é possível também que ele
tivesse em mente a lei de Deus. Nesse entendimento, o apóstolo formou um
contraste com a lei de Deus, operando dentro de duas estruturas ou contextos:
(1)A
lei do Espírito da vida, significando a lei que funciona "em" Cristo,
revestida de poder pelo Espírito e que conduz à vida.
(2)A lei
do pecado e da morte significando a que funcionava em Adão, usada de maneira
incorreta pelo pecado e que resultava em morte.
Paulo fez uma descrição mais profunda da
lei enfraquecida pelo pecado. Ele não criticou a lei moral em si, mas fez a
observação de que, por causa do pecado das pessoas, a lei não pode trazer
salvação.
A lei que é boa, santa e justa tinha sido
incapaz de salvar o homem porque estava enfraquecida pela carne e Deus,
justamente, nesse corpo, em semelhança de carne pecaminosa, enviou seu próprio
Filho.
A palavra “semelhança" (do grego homoioma; 1.23; 5.14; 6.5; Fp 2.7)
sugere semelhança a um protótipo. A came pecaminosa significa a natureza
humana, que com a queda se tornou corrompida e controlada pelo pecado.
A natureza humana de Jesus era como a nossa
no tocante ao aspecto de que ele podia ser tentado. De fato, ele viveu a sua
vida como parte de um mundo decaído cheio de debilidade e estava exposto a
grandes pressões.
Porém, Jesus nunca pecou e não havia
nenhuma corrupção moral ou espiritual nele. Portanto, a semelhança era somente
parcial. Caso tivesse Cristo de algum modo se corrompido pelo pecado, ele não
poderia ter cumprido o padrão do Antigo Testamento, o qual exigia que a oferta
pelo pecado fosse “sem defeito" (Lv 4.3).
Por isso foi que Deus pode assim condenar o
pecado na carne. O apóstolo Paulo parece querer dizer que, na crucificação do
Filho de Deus encarnado, o pecado foi julgado e condenado, de modo que agora
todas as suas reivindicações de condenação contra nós se tornaram inválidas.
Consequentemente, não resta mais nenhuma
condenação para aqueles que estão em Cristo.
O contraste feito por Paulo entre o velho
padrão de vida e o novo, entre a vida na carne e a vida no Espírito (7.6), é
encontrado agora detalhadamente em termos de duas atitudes ou disposições de espírito
estabelecidas:
üUma
sob a influência da carne.
üOutra
sob a influência de Crista por meio do Espírito que habita nos crentes.
Os crentes estão capacitados a obedecer a
Deus, mas apenas quando vivem segundo o Espírito Santo, buscando e seguindo a
sua direção para eles. Quando procuramos obedecer ao Senhor mediante meios
carnais, fracassamos.
Os descrentes, os quais não têm o Espírito,
são dirigidos pela carne e sempre falham em obedecer a ele. Embora algumas de
suas ações pareçam estar em conformidade com os padrões divinos exteriormente
(cf. Mt 7.9-11), a inimizade deles contra Deus corrompe suas motivações (vs.
7), fazendo com que todas essas ações sejam pecaminosas em sua essência.
Cristo consumou a salvação para o seu povo
com a finalidade de capacitar os crentes a satisfazerem as exigências da lei.
As considerações anteriores de Paulo (caps. 6-7) deixam claro que ele não
esperava perfeição antes do retomo de Cristo.
Agora, pois, a mentalidade voltada à carne
é inimiga de Deus. A inclinação de cada pessoa, quando não renovada pelo
Espírito, é pura inimizade contra Deus (3.9-18). À parte de Cristo, a natureza
humana está tão corrompida que não apenas nos recusamos de fato a servir a
Deus, mas também somos incapazes de fazê-lo. Reparem:
üNós
recusamos fazê-lo.
üSomos
incapazes de fazê-lo.
A conclusão do verso 8 é de que quem é
dominado pela carne, não pode agradar a Deus e por isso se recusará sempre e
ainda que não se recuse e tente agradá-lo, torna-se impossível consegui-lo.
No entanto, nós, cristãos, não estamos mais
dominados pela carne. Os cristãos não estão dominados pela carne em Adão, mas
sim debaixo do domínio de Cristo, pois o Espírito que habita neles é o Espírito
de Cristo.
Embora a morte continue sendo experimentada
pelo corpo, a vida prevalece porque aqueles que estão unidos com Cristo vivem
na esfera do Espírito.
Nessa perspectiva, a dualidade não está
presente simplesmente na distinção entre os aspectos físico e espiritual da
existência do crente, mas também na distinção entre as duas esferas dessa
existência:
üA
existência corporal num mundo decaído (com sua inevitável morte física).
üA
vida no Espírito.
Veja que lindo o verso 10, pois se Cristo
está em nós e de fato está, nosso corpo está morto por causa do pecado, mas o
espírito está vivo por causa da justiça. Lembram-se de Adão e da sentença sobre
ele de morte se comesse do fruto proibido?
O termo “espírito” é um tanto ambíguo. Ele
pode se referir ao espírito vivificado do crente, em contraste com o corpo dele
que está sujeito à morte.
E, de modo alternativo, pode se referir ao
Espírito Santo, indicando que o corpo corruptível em Adão está morto, mas que o
Espírito de Deus traz vida.
A associação íntima do Espírito com Cristo
também é destacada aqui. O “Espírito de Deus" que habita dentro do crente
é o “Espírito de Cristo" (vs. 9), e essa habitação interior do Espírito é
o meio pelo qual “Cristo está em vós" (vs. 10).
Paulo via essa relação como sendo tão
íntima que pôde até mesmo afirmar que "o Senhor é o Espirito" (2Co
3.17; cf. 1Co 15.45). Essas passagens não implicam a perda das identidades
distintas e pessoais de Cristo e do Espírito. Mais precisamente, ambos trabalham
juntos para pôr em prática a vida ressurreta nos crentes.
A presença do Espírito agora é a garantia
da ressurreição futura do corpo do crente (vs. 11)! Ela é a nossa âncora segura
que mantém firme nossa alma presa a Cristo Jesus e às promessas de Deus Pai.
Ora, em virtude disso, nossa dívida com ele é imensa... Nós não temos tempo a
perder com a carne e suas inclinações. Como a vida vem do Espírito e a morte
vem da carne, os crentes têm a responsabilidade de viver em oposição a esta
última.
Paulo deixou claro que o objetivo da
salvação em Cristo não é livrar do corpo físico, mas sim restaurá-lo. O corpo
não é maligno em e de si mesmo, mas é por meio do nosso corpo corrompido que o
pecado se expressa, e essas expressões devem ser mortificadas (isto é, levadas
ao fim; 6.12-13; 12.1).
Agora devemos ser guiados pelo Espírito, somos
filhos de Deus. O Espírito Santo não apenas capacita, mas também guia os
crentes. A relação entre ser “guiados" e ser "filhos" tem origem
na associação desses dois conceitos no êxodo de Israel.
Os israelitas foram testados no deserto a
fim de provarem a adoção deles pela obediência à orientação de Deus (Dt 8.2,15;
29.5). Aqueles que a seguiram provaram serem filhos.
No Novo Testamento, o mesmo é verdade para
a igreja visível. Os crentes são chamados a provar a adoção deles por meio da
obediência à direção do Espírito. Se eles não a seguem, mostram que não são
filhos.
Nós não recebemos um espírito que nos
escravize para novamente temer, mas o Espírito que nos adota como filhos, por
isso que chamamos “Aba, Pai”. Esse é o espírito de adoção. Os cristãos
receberam o espírito de adoção.
Além da justificação e da libertação da
condenação (vs. 1), os crentes são aceitos na família de Deus e convencidos
interiormente pelo Espírito de que pertencem a ela.
O clamor do crente, "Aba, Pai" (a
palavra aramaica Aba, que revela intimidade, foi usada pelo próprio Jesus ao se
dirigir a Deus; Mc 14.36), indica o vigor com que a união com Cristo foi
realizada na experiência da igreja do Novo Testamento. Ele é uma expressão de
uma consciência convicta da adoção.
Essa ideia de adoção não aparece no sistema
legal do Antigo Testamento; Paulo parece ter emprestado esse conceito
apropriado da lei romana, desenvolvendo-o de modo, mas profundo com a teologia
bíblica da paternidade de Deus para com o seu povo.
É por meio do clamor "Aba, Pai' que o
testemunho conjunto de nossa adoção (concedido pelo nosso espírito e pelo
Espírito Santo) emerge (Cl 4.6).
Assim como todos os demais filhos de
famílias humanas são, juntamente com o mais velho, herdeiros de seus pais, os
crentes são herdeiros de Deus em e com Cristo.
Porém, o recebimento da herança em Cristo
que vem a nós envolve compartilharmos do seu sofrimento, o qual é o caminho para
compartilharmos sua "glória” (2Co 4.17). A manifestação transformadora,
enobrecedora e alegremente contagiante de Deus no ser de uma pessoa (cf. vs.
30).
Essa glória, a ser ainda revelada, envolve
a revelação dos filhos de Deus em suas verdadeiras naturezas (vs. 19) e a
libertação da criação deste estado atual de imperfeição e corrupção (vs. 20-21).
A manifestação dela fará mais do que
aniquilar todo dano e perda (“vaidade"; vs. 20) que a criação sofreu como
resultado da queda de Adão (Gn 3.17).
A restauração de todas as coisas (Mt 19.28;
At 3.21; Ap 21.1) criadas corresponde à liberdade da glória (vs. 17-18)
desfrutada pelos filhos de Deus, e é seu fruto direto.
O próprio Espírito testemunha ao nosso
espírito que somos filhos de Deus – vs. 16. Portanto, se somos filhos, então
somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato
participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.
Paulo nos consola em sua fala inspirada que
considerava que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a
glória que em nós será revelada. Seria mesmo comparar a tribulação com a glória
da seguinte maneira: a tribulação, toda ela, por pior que possa ser, é como uma
pena e a glória que virá como um eterno peso. Veja 2 Co 4.17 onde ele ainda nos
exorta a atentarmos, por isso, não nas coisas que se veem, mas que não se veem.
Se a natureza criada aguarda, com grande
expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados, imaginem que glória seria
essa?
A própria natureza foi submetida à
futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que
a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da
escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos
filhos de Deus.
A atual condição da criação não é
definitiva, mas é parecida com a dor de uma mãe que geme em trabalho de parto.
Toda a criação possui um destino escatológico, e ela geme pelo seu cumprimento,
assim como gemem também os crentes e o Espírito (vs. 23,26).
Nossa salvação já começou - nós temos o
Espírito como suas primícias - porém ela não será consumada até a ressurreição
final de nossos corpos (a concretização total da nossa adoção em Cristo; vs.
23) no fim dos tempos.
Portanto, a vida cristã envolve
inevitavelmente espera paciente em esperança. Por isso gememos interiormente,
esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. A
adoção plena significa o recebimento pleno da nossa herança, e nós receberemos
essa herança plena em Cristo apenas quando nossos corpos forem redimidos.
Nesse tempo, toda a criação será restaurada
e nós reinaremos sobre ela com Cristo (Ap 21.1-5; 22.5). É muita glória mesmo.
É mesmo e de fato nessa esperança que somos
salvos. Para o crente, a vida, com toda a sua dor e pesar provocados pelo fato
de as coisas serem como são (7.24-25; 8.18,36), ainda assim é impregnada de
expectativa, paciência (vs. 25) e desejo (vs. 23), e não com confusão e
frustração (5.5).
Ele nos ensina que a esperança que se vê,
não é mesmo esperança, pois quem é que espera por aquilo que já está vendo? –
vs. 24. No entanto, se esperamos o que não vemos, de fato esperamos. Nossa
esperança é diferente da esperança, por exemplo, de ganhar na loteria jogando.
Quem não joga, nunca pode esperar ganhar;
mas quem joga, pode ter esperança, mas não a esperança em Deus, pois a da
loteria é incerta e mesmo improvável, mas a de Deus, é certa, podemos de fato
esperar que se sucederá, por causa da palavra daquele que prometeu. Ela está
além do provável, mas do fato certo.
O Espírito nos fortalece em nosso estado de
fraqueza, do qual estamos continuamente cônscios. A dificuldade em saber como
orar é uma experiência cristã universal, especialmente em tempos de desespero e
confusão. Entretanto, mesmo quando não podemos articular nossos anseios, o
Espírito nos ajuda ao interceder por nós no nosso coração, fazendo pedidos que
o Pai com certeza atenderá.
Se o Espírito nos ajuda em oração por que
não sabemos orar como convém, então a oração é muito mais do que imaginamos,
pois ela vai além. Ela seria a própria conversa de Deus, com Deus mesmo dentro
da infinitude de seu próprio ser. Orar é também Deus falar com Deus a nosso
respeito. Quem é que nos ajuda? O Espírito Santo? Quem é o Espírito Santo? Ele
é Deus!
Repare que ele intercede por nós conforme a
vontade de Deus – vs. 27. Então daí eu tiro mais uma: orar é ter certeza de que
serei ouvido porque eu fui movido pelo Espírito a orar, óbvio, isso estando eu
no Espírito e não na carne.
O cristão avalia o seu presente à luz de
sua segurança acerca do futuro. Como "verdadeiros israelitas", nos
quais o primeiro e grande mandamento é cumprido (Mt 22.37-38), o nosso amor a
Deus é provocado pelo nosso conhecimento do seu amor por nós (5.5-8).
É por isso que todas as coisas cooperam
para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados - levados a fé (vs. 30; cf..
1.6) - segundo o seu propósito.
O propósito de Deus garante o "bem
para o seu poio em termos da definição divina de bem (isto é, em conformidade
com o padrão de Cristo; vs. 17-23.29).
A providência de Deus governa de tal modo a
assegurar que, em tudo o que nos aconteça, ele esteja trabalhando em prol do
nosso bem final.
Deus age em todas as coisas para o nosso
bem. Os versículos 29-30 explicam o 'propósito' de Deus (vs. 28), mostrando ser
ele um plano da graça soberana e salvadora.
Ele dá direito a todos os que creem de
atribuírem a sua fé e salvação a uma decisão eterna tomada por Deus de levá-los
à glória, além de aguardarem com expectativa essa glória como uma certeza garantida.
O destino designado para os crentes (de
conformidade com Cristo e glorificação com ele) tem origem na presciência
divina. A presciência que Paulo menciona nessa passagem é com respeito a
pessoas, e não a fatos ou acontecimentos; ela se refere à própria iniciativa de
Deus em escolher os objetos de seu amor ativo e salvador.
Conhecer aqui implica relacionamento
pessoal e intimo, e não um mero conhecimento intelectual sobre alguma coisa ou
alguém. Por exemplo, a palavra conheceu é traduzida no Antigo Testamento como
"coabitou" (Gn 4.1) e conheci como "escolhi" (Am 3.2); no
Novo Testamento conhecer também se refere à união sexual (Mt 1.25). E
praticamente o equivalente de "eleição".
Aqueles que são predestinados são, ao tempo
certo, chamados (isto é, convocados para uma comunhão salvadora com Cristo por
meio do evangelho; 1.6; cf. 1Co 1.9).
Observe que todos os chamados são também
justificados. Isso não tem a ver com o chamado exterior do evangelho que muitos
rejeitam, mas sim com a ação interior do Espírito Santo que faz acontecer o que
Deus planeja.
Tendo em vista que todos os que são predestinados
são assim chamados, vemos que a predestinação envolve uma determinação divina
antecipada de que o destino deles deve incluir um chamado eficaz. Entretanto
ela não está baseada no conhecimento antecipado da resposta de uma pessoa ao
evangelho.
Assim como o chamado resulta da
predestinação, o resultado do chamado é a justificação e, subsequentemente, a
glorificação. O tempo verbal de “glorificou" (no passado) indica que, do
ponto de vista de Deus, a obra está praticamente feita.
Ele irá completá-la como planejado. (aqui,
a BEG recomenda reflexão em seu excelente artigo teológico "A perseverança
e a preservação dos santos", em Fp 1).
Diante de todo o exposto brilhantemente por
Paulo, mediante o Espírito de Deus, o que ser poderá dizer de todas essas
coisas? Ora, sendo Deus por nós, quem será contra nós? É muito animador e
revelador.
Já nos vs. 31-19, Paulo dirigiu toda a discussão
de 1.16-8.39 para uma conclusão triunfal em uma série de desafios ocasionados
por todo poder que pudesse frustrar a segurança confiante da igreja no tocante
à preservação presente e à glória futura.
Essa passagem lembra a terceira canção do
servo em Is 50.4-9, da qual ela depende em parte.
Que diremos, pois, à vista destas coisas? –
vs. 31. Embora os versículos 28-30 possam estar explícitos originalmente aqui,
eles não devem ser separados de 1.16-8.27, e especialmente de 8.1-27.
A expressão "destas coisas” abrange a
exposição completa acerca da graça oferecida gratuitamente aos pecadores
perdidos, como expressa na carta até aqui.
Destarte, “quem será contra nós?” – vs. 31.
Com certeza existirá a oposição, no entanto o foco de Paulo está no fato de que
falta a ela a capacidade para destruir a fé.
Visto que “Deus é por nós" (isto é,
está do nosso lado), a sobrevivência espiritual vitoriosa está assegurada.
"Por nós" expressa o compromisso eterno do amor onipotente, o qual está
explicado em detalhes nos versículos 38-39.
Ora, Deus mesmo não poupou o seu próprio
Filho por amor de nós. A linguagem empregada por Paulo ecoa a tradução da
Septuaginta (a tradução grega do AT) de Gn 22.12, em uma forma evocativa, por
todos nós. Até mesmo pelo pior de nós, os que agora cremos (3.9-18; 5.6-8).
Uma vez mais, como em 5.9-10, o apóstolo
argumenta do maior para o menor: o fato de Deus ter dado o seu Filho para
morrer por nós foi a dádiva suprema, que garantiu a dádiva subsequente de tudo
o mais de que necessitamos para a nossa glória plena e final (vs. 30).
Além de não poupá-lo, o entregou - a
palavra grega aqui traduzida por "o entregou" é usada em outras
passagens acerca da participação ativa das pessoas na condenação judicial de Cristo
(Mt 20.19; 26.15-16; 27.2,18,26; cf. Is 53.6,10) – por todos nós. E se ele foi
capaz disso, como não nos dará, juntamente com ele, e gratuitamente, todas as
coisas? Meu Deus, estou escrevendo aqui, vendo os comentários abençoados da
BEG, refletindo em tudo isso, e não estou aguentando tanta glória. Corro o
sério de risco de achar o caminho de volta e como Enoque e Elias desaparecer
para sempre...
Ele começa uma série de perguntas retóricas
e sobre cada uma delas vai firmando em nós o grande amor e graça de Deus:
Quem fará alguma
acusação contra os escolhidos de Deus?
É Deus quem os
justifica. O Juiz já lidou com todas as acusações contra nós na morte e na
ressurreição de Cristo (4.25). Portanto, é inútil a auto justificação.
Quem os
condenará?
Foi Cristo Jesus
que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também
intercede por nós.
Jesus Cristo
morreu, mas ressuscitou e esta agora à direita de Deus. A posição de honra e
de autoridade governante (cf. SI 110.1). Não pode haver nenhuma condenação
para nós (em qualquer sentido do termo) se aquele que suportou o nosso pecado
e está entronizado intercede por nós no céu (1Jo 2.1), e o Espírito intercede
no nosso coração (vs. 27).
Quem nos
separará do amor de Cristo?
Será tribulação,
ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
A naturalidade
com que Paulo usou a expressão “amor de Cristo” alternadamente com "o
amor de Deus... em Cristo" (vs. 39) testifica a sua suposição subjacente
sobre a identidade da essência entre o Pai e o Filho.
Paulo, então, se vale das Escrituras para
afirmar como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os
dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro" - Paulo
citou o SI 44.22, um rogo a Deus por parte daqueles que sofrem inocentemente.
No entanto, em todas estas coisas somos
mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Essa é a força que os
crentes podem mostrar ao suportar a hostilidades de perseguidores e a dor de
circunstâncias difíceis é muitas vezes espantosa.
Tal era o conhecimento, a vivência e a
experiência de Paulo que ele chega a afirmar que estava convencido de que NADA
poderia afastá-lo de Cristo, de nos separar do amor de Deus que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor: nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente
nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer
outra coisa na criação:
ünem a morte,
ünem
a vida,
ünem
os anjos,
ünem
os principados,
ünem
as coisas do presente,
ünem
do porvir,
ünem
os poderes,
ünem
a altura,
ünem
a profundidade,
ünem
qualquer outra criatura
Nenhum aspecto da ordem
criada, nem nenhum acontecimento ou ser que faça parte dela (incluindo nós
mesmos) pode pôr um fim ou desfazer o nosso prazer no amor ativo de Deus por
nós em Cristo. É ou não muita glória?
Rm 8:1 Agora, pois, já nenhuma condenação há
para os que estão
em Cristo Jesus.
Rm
8:2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus,
te
livrou da lei do pecado e da morte.
Rm 8:3 Porquanto o que fora impossível à lei,
no que estava
enferma pela carne,
isso
fez Deus enviando o seu próprio Filho
em
semelhança de carne pecaminosa
e
no tocante ao pecado;
e,
com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
Rm
8:4 a fim de que o preceito da lei
se cumprisse em nós,
que não andamos segundo a carne,
mas
segundo o Espírito.
Rm 8:5 Porque os que se inclinam para a carne
cogitam das coisas
da carne;
mas
os que se inclinam para o Espírito,
das
coisas do Espírito.
Rm 8:6 Porque o pendor da carne
dá para a morte,
mas o do Espírito,
para a vida e paz.
Rm 8:7 Por isso, o pendor da carne
é inimizade contra
Deus,
pois não está
sujeito à lei de Deus,
nem mesmo pode
estar.
Rm 8:8 Portanto, os que estão na carne
não podem agradar a
Deus.
Rm 8:9 Vós, porém,
não estais na
carne,
mas
no Espírito, se, de fato,
o
Espírito de Deus habita em vós.
E,
se alguém não tem o Espírito de Cristo,
esse
tal não é dele.
Rm 8:10 Se, porém, Cristo está em vós,
o corpo, na
verdade, está morto por causa do pecado,
mas
o espírito é vida,
por
causa da justiça.
Rm 8:11 Se habita em vós
o Espírito daquele
que ressuscitou a Jesus dentre os mortos,
esse
mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos
vivificará também
o vosso corpo mortal,
por
meio do seu Espírito,
que
em vós habita.
Rm 8:12 Assim, pois, irmãos, somos devedores,
não à carne como se
constrangidos a viver segundo a carne.
Rm 8:13 Porque, se viverdes segundo a carne,
caminhais para a
morte;
mas,
se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo,
certamente,
vivereis.
Rm 8:14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus
são filhos de Deus.
Rm 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão,
para viverdes,
outra vez, atemorizados,
mas
recebestes o espírito de adoção,
baseados
no qual clamamos:
Aba,
Pai.
Rm 8:16 O próprio Espírito
testifica com o
nosso espírito
que
somos filhos de Deus.
Rm 8:17 Ora, se somos filhos,
somos também
herdeiros,
herdeiros
de Deus
e
co-herdeiros com Cristo;
se com ele
sofremos,
também
com ele seremos glorificados.
Rm 8:18 Porque para mim tenho por certo
que os sofrimentos
do tempo presente
não
podem ser comparados
com
a glória a ser revelada em nós.
Rm 8:19 A ardente expectativa da criação aguarda
a revelação dos
filhos de Deus.
Rm 8:20 Pois a criação está sujeita à vaidade,
não
voluntariamente,
mas
por causa daquele que a sujeitou,
Rm
8:21 na esperança de que a própria criação
será
redimida do cativeiro da corrupção,
para
a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Rm 8:22 Porque sabemos que toda a criação,
a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.
Rm 8:23 E não somente ela,
mas também nós,
que
temos as primícias do Espírito,
igualmente
gememos em nosso íntimo,
aguardando
a adoção de filhos,
a
redenção do nosso corpo.
Rm 8:24 Porque, na esperança,
fomos salvos.
Ora, esperança que se vê
não é esperança;
pois o que alguém vê,
como o espera?
Rm 8:25 Mas, se esperamos o que não vemos,
com paciência o
aguardamos.
Rm 8:26 Também o Espírito,
semelhantemente,
nos assiste em nossa fraqueza;
porque
não sabemos orar como convém,
mas
o mesmo Espírito
intercede
por nós sobremaneira,
com
gemidos inexprimíveis.
Rm 8:27 E aquele que sonda os corações
sabe qual é a mente
do Espírito,
porque
segundo a vontade de Deus
é
que ele intercede pelos santos.
Rm 8:28 Sabemos que
todas as coisas
cooperam
para
o bem daqueles
que
amam a Deus,
daqueles
que
são
chamados segundo o seu propósito.
Rm 8:29 Porquanto aos que de antemão conheceu,
também os
predestinou para serem
conformes
à imagem de seu Filho,
a
fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Rm 8:30 E aos que
predestinou,
a
esses também chamou;
e aos que chamou,
a
esses também justificou;
e aos que
justificou,
a
esses também glorificou.
Rm 8:31 Que diremos, pois, à vista destas coisas?
Se Deus é por nós,
quem será contra nós?
Rm 8:32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho,
antes, por todos
nós o entregou,
porventura,
não nos dará
graciosamente
com ele
todas
as coisas?
Rm 8:33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?
É Deus quem os justifica.
Rm 8:34 Quem os condenará?
É Cristo Jesus quem
morreu ou, antes,
quem
ressuscitou,
o
qual está à direita de Deus
e
também intercede por nós.
Rm 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo?
Será tribulação,
ou angústia,
ou perseguição,
ou fome,
ou nudez,
ou perigo,
ou espada?
Rm 8:36 Como está escrito:
Por amor de ti,
somos entregues à morte o dia todo,
fomos
considerados como ovelhas para o matadouro.
Rm 8:37 Em todas estas coisas, porém,
somos mais que
vencedores,
por
meio daquele que nos amou.
Rm 8:38 Porque eu estou bem certo de que
nem a morte,
nem a vida,
nem os anjos,
nem os principados,
nem as coisas do
presente,
nem do porvir,
nem os poderes,
Rm 8:39 nem a
altura,
nem a profundidade,
nem qualquer outra
criatura
poderá
separar-nos do amor de Deus,
que
está em Cristo Jesus,
nosso
Senhor.
Que grande perda de tempo é escolher a carne e desprezar as coisas do
Espírito! Veja que grandes promessas tem nos garantido o Espírito Santo neste
capítulo! Até a natureza geme e aguarda ansiosa a revelação dos Filhos de Deus!
Quem peca ou escolhe pecar precisa de um guarda chuva para se esconder
do sol. Não dá para pecar com Deus olhando! Ai vem as desculpas, os guarda
chuvas, ... Para com isso! Jesus é melhor!
Predestinação e Presciência: As
pessoas são predestinadas ao céu ou ao inferno? (1)
O termo predestinação é uma tradução da palavra grega proorizo, que
aparece seis vezes no Novo Testamento (At 4.28; Rm 8.29-30; 1 Co 2.7; Ef
1.5,11). Em alguns casos, refere-se à preordenação divina de todos os
acontecimentos da história mundial (At 4.28; 1Co 2.7). Em outros, refere-se à
decisão de Deus, tomada antes de o mundo vir a existir, com respeito ao destino
final de pecadores individuais - mais especificamente, daqueles que foram
escolhidos para a salvação e vida eterna (Rm 8.29-30; Ef 1.5,11), em contraste
com aqueles que, por fim, serão condenados ao julgamento eterno. No entanto,
muitos ressaltam que as Escrituras também atribuem a Deus uma decisão prévia
quanto àqueles que, em última análise, não são salvos (Rm 9.6-29; 1 Pe 2.8; Jd
4). Ademais, ao predestinar alguns para a salvação, Deus necessariamente
destina o restante à destruição. Diante desses fatos, tornou-se comum em vários
círculos definir a predestinação por Deus de modo a incluir tanto a decisão de
salvar alguns do pecado (eleição), quanto sua decisão de condenar o restante
pelo seu pecado (reprovação).
É difícil negar categoricamente que as Escrituras ensinam um tipo de
predestinação à salvação, uma vez que o termo grego proorizo aparece nas
Escrituras (veja acima). Não obstante, as tradições cristãs diferem quanto ao
critério de Deus para sua decisão de predestinar alguns, mas não outros, à vida
eterna. Vários ramos da igreja falam de predestinação (ou eleição) com base na
presciência de Deus acerca da fé de certos indivíduos. Supõem que Deus sabia de
antemão que certas pessoas escolheriam, por sua própria vontade, aceitar a
Cristo como seu Salvador ao ouvir o evangelho e concluem que, com base nisso,
Deus predestinou tais pessoas à salvação. Nesse sentido, a presciência é uma
previsão divina passiva acerca daquilo que os indivíduos escolherão fazer por
sua livre e espontânea vontade, sem a intervenção de Deus. Assim, Deus predetermina
o destino dessas pessoas em resposta aquilo que ele sabe que ocorrerá.
No entanto, os teólogos reformados ressaltam que o termo proginosko,
traduzido como "de antemão conheceu" em Rm 8.29 e 11.2 significa
"de antemão amou" e "de antemão reconheceu" (cf. 1 Pe 1.20,
onde proginosko é traduzido como "conhecido... antes"). Passagens
como essas deixam claro que proginosko expressa presciência em relação a uma
pessoa, e não apenas a fatos do futuro ou às escolhas que alguém fará ao longo
da vida. Na verdade, o Novo Testamento ensina que Deus elegeu com base em sua
afeição e amor prévio por aqueles aos quais deu a vida eterna.
Ademais, uma vez que todas as pessoas se encontram naturalmente mortas
no pecado (ou seja, separadas da vida de Deus e indiferentes a ele), ninguém
que ouve o evangelho pode se arrepender e aceitar a salvação pela fé sem o
despertamento interior que somente Deus pode conceder (Ef 2.4-10). Jesus disse,
"ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido" (Jo
6.65; cf. Jo 6.44; 10.2 5-2 8). Se Deus olhar para o futuro a fim de ver as
escolhas que faremos por nossa própria conta, não verá outra coisa senão a
nossa rejeição total do evangelho. Os pecadores escolhem Cristo somente porque
Deus os escolhe e conduz a essa decisão ao renovar o coração deles.
A doutrina da predestinação pode ser usada indevidamente para apoiar
várias formas de fatalismo. No entanto, não é esse o propósito do ensinamento
das Escrituras. Antes, as Escrituras repudiam o fatalismo ensinando que as nossas
escolhas e decisões são importantes, pois foram preordenadas como o meio que
Deus usa para alcançar os seus propósitos (p. ex., Fp 2.1 2-13). As Escrituras
não ensinam a predestinação para incentivar o fatalismo, mas para dar aos
cristãos a certeza da vida eterna, uma vez que estão em Cristo. A predestinação
assegura os salvos da fidelidade de Deus e da certeza de nosso destino eterno
em Cristo. Não precisamos temer, pois ninguém poderá nos arrebatar da sua mão
(Jo 10.28). Veja CFW 3; 10; C13 16; CD 1.
(1) Artigo Teológico da Bíblia de Estudo de Genebra
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
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1 comentários:
Excelente estudo. Deus abençoe!
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