terça-feira, 6 de outubro de 2015
terça-feira, outubro 06, 2015
Jamais Desista
Lucas 19.1-48- JESUS CONTINUA O MESMO...
IV. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS: DA GALILEIA À JERUSALÉM (9.51-19.27)
- continuação.
Como já dissemos, até o capítulo 19,
veremos o ministério público de Jesus: da Galileia para Jerusalém. O Evangelho
de Lucas registra a jornada de Jesus em direção a Jerusalém. Não há um paralelo
mais extenso nos outros Evangelhos (embora haja paralelos de algumas seções
individuais). O Evangelho de Lucas apresenta uma caminhada solene até a
capital, onde Jesus morreria pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus.
Assim, nós dividimos essa quarta parte
conforme a BEG em 18 subpartes: A. Ensino sobre discipulado (9.51-10.42) – já vimos; B. Ensino sobre oração
(11.1-13) – já vimos; C. Jesus e os
espíritos maus (11.14-26) – já vimos;
D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) – já
vimos; E. A cura de uma mulher no sábado (13.10-17) – já vimos; F O reino de Deus (13.18-14.24) – já vimos; G. Ensino sobre discipulado (14.25-35) – já vimos; H. Três parábolas sobre os
perdidos (15.1-32) – já vimos; I.
Sobre dinheiro e serviço (16.1-17.10) – já
vimos; J. Os dez leprosos (17.11-19) –
já vimos; K. A vinda do reino (17.20-37) – já vimos; L. Parábolas sobre oração (18.1-14) – já vimos; M. Jesus e as crianças
(18.15-17) – já vimos; N. O jovem
rico (18.18-30) – já vimos; O.
Profecia da Paixão (18.31-34) – já vimos;
P. Devolvendo a visão ao cego (18.35-43) – já
vimos; Q. Um cobrador de impostos chamado Zaqueu (19.1-10) – veremos agora; R. A parábola das minas
(19.11-27) – veremos agora.
Breve síntese do capítulo 19.
Na beira do caminho, indo para Jericó, Deus
curou aquele cegou que clamava a ele e agora chegando à cidade um homem rico,
chefe dos publicanos, de nome Zaqueu que tinha se encantado com a pessoa de
Jesus e que, querendo vê-lo, sobe em uma árvore e isso chama a atenção de
Jesus.
Todas as demonstrações de fé que os homens
fizeram em relação ao Filho de Deus foram elogiadas, bem acolhidas e os
resultados impressionantes. Jesus não mudou seu jeito de ser e continua a
passar por vilas e aldeias anunciando por meio de seus novos discípulos do
século XXI a sua palavra.
A alegria de Zaqueu, os votos de Zaqueu, a
palavra dele agradou a Jesus por que viu nele um descendente de Abraão. Não são
filhos os que somente são gerados pelo ventre de Sara, mas todos aqueles que,
como o Pai Abraão, creem no evangelho. Para esses, a quem o Senhor veio chamar,
a salvação chega e os alcança.
Ele ainda lhes conta a parábola dos
talentos e a forma com que muitos desprezam o Senhor e enterram aquilo que o
Senhor deu para ser devolvido com juros. Se o Senhor nos deu e enterramos por
causa da glória dos homens ou do amor deste século, em nós, não reina o amor de
Deus e somos tidos como servos negligentes.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
Q. Um cobrador de impostos chamado Zaqueu (19.1-10).
Até o vs. 10, veremos a história de um
cobrador de impostos chamado Zaqueu. Lucas lembrou-se de outra ocasião (veja
18.35-43) em que um publicano, odiado por ser cobrador de impostos, acreditou
em Jesus apesar de ser desprezado pelos outros.
Esse termo “maioral dos publicanos” só
aparece aqui em todo o Novo Testamento e indica claramente que se tratava do
chefe dos agentes de cobrança locais. Jericó ficava perto de uma rota de
comércio e havia por perto os famosos bosques de bálsamo. Havia por ali muita
riqueza para ser taxada, e por isso Zaqueu era muito rico.
Zaqueu era de baixa estatura, mesmo assim
não deixou de empreender todos os seus esforços para ver a Jesus. Foi ai que
teve a ideia de subir num pé de sicômoro. Uma árvore fácil de escalar, plantada
geralmente à margem das estradas.
Aquele esforço e ato daquele homem não
passou despercebido por Jesus que o chamou pelo seu nome e ainda se convidou
para ir repousar justamente na casa dele. Jesus considerou a sua visita a
Zaqueu como parte da missão divina para a qual fora enviado.
Zaqueu tratou de se apressar para receber
tão ilustre hóspede. No entanto, os outros murmuravam e lamentavam o fato de
Jesus ir para a casa de um pecador.
Zaqueu, de cara, prometeu dar aos pobres metade
dos seus bens. No grego, o verbo está no tempo presente, pois Zaqueu já havia
considerado a ação como realizada. Também sobre os que prejudicara, ele
devolveria quatro vezes mais. A lei exigia que se pagasse o valor original mais
vinte por cento (Lv 6.5; Nm 5.7).
Zaqueu estava reembolsando também o valor
exigido para o crime do roubo, que envolvia o sacrifício de um animal (Êx 22.1;
2Sm 12.6). Estava fazendo muito mais do que a lei exigia.
Jesus então exclama que a salvação tinha
entrado naquela casa naquele momento. Conquanto Jesus tivesse acabado de dizer
que seria muito difícil para um rico ser salvo (18.24-25), a salvação de Zaqueu
demonstrou que isso não era impossível (18.27).
Essa expressão “filho de Abraão” pode
indicar que Zaqueu era uma das ovelhas perdidas de Israel, aqueles a quem Jesus
percebia como sua missão especial (Mt 10.6; 15.24; cf. Lc 13.16). Uma outra
alternativa é identificar de Zaqueu como filho espiritual de Abraão (Rm
4.16-17).
Jesus referindo-se a si mesmo como o Filho
do homem acrescenta que veio justamente para isso: buscar e salvar o que se
havia perdido – vs. 10.
R. A parábola das minas (19.11-27).
Dos versos de 11 ao 27, lhes conta a
parábola das minas. O povo pensava que Jesus iria estabelecer o reino
imediatamente (vs. 11).
Essa parábola adverte quanto à importância
de permanecermos fiéis, mesmo quando nos parece que o reino demora em se
completar. A viagem de Jesus para Jerusalém já estava se aproximando do fim e
alguns pensavam que ali ele iria estabelecer um reino terreno magnífico.
A parábola dos talentos (Mt 25.14-29) é
semelhante a essa, porém em Mateus as quantias são maiores e variadas, e os
servos estão sendo testados em suas aptidões para receberem tarefas maiores.
Aqui, porém, a quantia é pequena e igual
para todos. Os ouvintes estão sendo ensinados que todos nós temos uma tarefa
básica: servir a Deus com fidelidade.
O senhor que iria partir para uma terra
distante - essa prática existiu realmente, conforme exemplificado por Herodes,
a quem os romanos deram o governo da Judeia – para tomar para si um reino e
voltar depois, chama os seus dez servos e a cada um deu uma mina e a orientação
de que era para negociarem com ela até a sua volta.
Uma mina valia cem dracmas, a moeda dos
gregos, e uma dracma equivalia geralmente ao valor pago por um dia de trabalho.
Quando Arquelau, filho de Herodes, viajou
para Roma com o objetivo de tentar conseguir o governo de Herodes (isso
aconteceu cerca de trinta anos antes do nascimento de Cristo), os judeus
vassalos de Herodes enviaram uma delegação para pedir a Arquelau que não
reinasse sobre eles.
Dois servos procederam corretamente e foram
recompensados com uma nova oportunidade para servir, proporcional ao sucesso
obtido. Observe a modéstia deles ("a tua mina rendeu") e a
responsabilidade e autoridade maiores que receberam.
Foi o medo que impediu o terceiro homem de
agir, embora soubesse que o seu senhor tinha grandes expectativas. Nada mais é
dito sobre os outros sete servos. A parábola apresenta duas categorias: aqueles
que trabalham e aqueles não trabalham.
A punição por não fazer uso daquilo que se
possui é a perda, um princípio que tem muitas aplicações: aqueles que utilizam
suas oportunidades espirituais encontram outras mais, porém aqueles que não o
fazem acabam perdendo a habilidade de encontrar novas oportunidades. Daí a sua
máxima que ecoa pela eternidade: a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao
que não tiver, até o que tem lhe será tirado – vs. 26.
V. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS EM JERUSALÉM (19.28-21.38).
Estamos entrando agora na quinta parte
proposta em nossa divisão, seguindo sempre a BEG.
Lucas relatou a entrada de Jesus em
Jerusalém e os conflitos que ele enfrentou no templo. Jesus confrontou a
principal instituição religiosa do Antigo Testamento, o templo, e declarou que
este seria destruído por causa dos pecados do povo de Deus.
Tem-se início aqui do ministério público de
Jesus em Jerusalém. Depois de detalhar os acontecimentos da viagem de Jesus da
Caldeia para Jerusalém, Lucas passa a registrar nesse momento a quarta seção (estamos
na quinta parte) mais importante de seu relato, chamando a atenção para uma
série de coisas que Jesus fez antes de sua morte, ressurreição e ascensão.
O tema principal dessa seção é o
relacionamento de Jesus com o templo de Jerusalém.
Para melhor exploração do conteúdo,
propomos, seguindo a divisão proposta da BEG, a divisão da presente parte em 4
seções: A. A entrada triunfal (19.28-44) –
veremos agora; B. A purificação do templo (19.45-46) – veremos agora; C. Ensinando no templo (19.47-21.4) – começaremos a ver agora; e, D. O sermão
do monte das Oliveiras (21.5-38).
A. A entrada triunfal (19.28-44).
Até ao vs. 44, veremos a entrada triunfal.
Lucas começa o relato sobre a estadia de Jesus em Jerusalém descrevendo a sua
entrada na cidade. As multidões saudavam Jesus como o rei Messias vitorioso,
num contraste surpreendente com o que viriam a fazer mais tarde.
Ele estava seguindo para Jerusalém, mas
aconteceu que chegando perto de Betfagé e de Betânia, ao monte chamado das
Oliveiras, mandou dois de seus discípulos buscarem um jumentinho. Betânia era uma
vila distante 3 km de Jerusalém. Betfagé devia estar localizada nessas redondezas,
pois era considerada uma cidade que fazia fronteira com Jerusalém.
No grego, o termo “jumentinho” pode se
referir a um cavalo ou um burro; de qualquer modo, os outros Evangelhos deixam
claro que se tratava de um jumento. O fato de ninguém tê-lo montado indica que
não era destinado ao uso secular, e assim serviria perfeitamente para um
propósito sagrado (Nm 19.2; 1Sm 6.7).
Foi Jesus posto, montado, na jumentinha. Evidentemente,
as roupas foram utilizadas para fazer uma sela, e as roupas colocadas no
caminho formaram um tapete triunfal.
Essa entrada em Jerusalém cumpriu uma
profecia (Zc 9.9) e resultou numa aclamação pública de messianidade. Contudo,
foi uma aclamação de um tipo diferente de messianidade, pois o jumento era um
animal montado por um homem de paz (um rei conquistador teria montado um
cavalo). O povo parece ter reconhecido a messianidade, mas não a ênfase na paz.
E, quando já chegava perto da descida do
Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a
dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do
Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.
É uma citação de SI 118.26, mas aqui está
se referindo explicitamente ao rei. Somente o Evangelho de Lucas traz as
palavras "paz" e "glória"; Lucas pode ter optado por estas
em lugar de "Hosana" (que os outros Evangelhos registram a multidão
aclamando), pois seus leitores gentios não a compreenderiam. A palavra
"glória" transmite o significado.
Os fariseus ficaram muito irados e exigiram
de Jesus que fizesse calar os seus discípulos. Os fariseus não queriam que nada
perturbasse a paz e trouxesse problemas com os romanos. No entanto, Jesus
responde – pelas Escrituras – que se eles se calassem, as pedras clamariam, ou
seja, as Escrituras haveriam de se cumprirem - compare com Hc 2.11.
Somente Lucas registra o lamento de Jesus
quando ele se aproximava da cidade. Cristo sabia que a excitação da multidão
não correspondia a uma percepção espiritual genuína, e que o resultado daquilo
que ele estava realizando inevitavelmente traria a guerra, e não a paz.
Por conta disso, dias iriam vir sobre eles
em que os seus inimigos os cercariam de trincheiras. As trincheiras eram
erguidas para a proteção dos atacantes, que as utilizavam como base para lançarem
seus ataques.
A cidade seria completamente destruída, e
as pessoas teriam de encarar as consequências de terem rejeitado o Messias de
Deus.
Será que também nós da presente geração
estamos reconhecendo o Espírito Santo entre nós?
B. A purificação do templo (19.45-46).
Em seguida, Jesus entrou no templo e ali,
não resistindo, fez a purificação do templo.
Os quatro Evangelhos relatam a expulsão dos
mercadores do templo, porém Mateus, Marcos e Lucas colocam esse acontecimento
como tendo ocorrido no final do ministério de Jesus, enquanto João o coloca no
começo; é muito provável que houve duas purificações.
Os mercadores do templo eram cambistas
(somente as moedas de Tiro eram aceitas no templo; logo, outras moedas tinham
de ser trocadas antes que as ofertas fossem feitas) e também vendedores de
animais para os sacrifícios.
Era conveniente que ficassem perto do
templo, porém a presença deles dentro do pátio do templo tornava difícil o
culto de adoração. Os mercadores ficavam no pátio dos gentios, o único lugar do
templo onde os gentios tinham permissão para orar.
Jesus expulsa todos os que vendiam e
compravam e lhes dizia que a sua casa seria chamada de casa de oração e não o
que fizeram com ela, como se ela fosse um covil de salteadores. Evidentemente, muitos
comerciantes eram desonestos.
C. Ensinando no templo (19.47-21.4).
Do vs. 47 até o vs. 4, do próximo capítulo
estaremos vendo Jesus ensinando no templo. Lucas continua enfatizando os judeus
e o templo ao registrar os ensinamentos que Jesus pregou ali.
O templo era o lugar habitual para ensinar.
A oposição contra Jesus agora incluía um novo grupo: os "maiorais do
povo", ou seja, leigos proeminentes que agora se juntaram aos sacerdotes e
escribas em se oporem a Jesus.
Lc 19:1 Tendo Jesus entrado em Jericó,
ia
atravessando a cidade.
Lc 19:2 Havia
ali um homem chamado Zaqueu,
o
qual era chefe de publicanos e era rico.
Lc 19:3 Este
procurava ver quem era Jesus,
e não podia,
por
causa da multidão,
porque
era de pequena estatura.
Lc 19:4 E
correndo adiante,
subiu
a um sicômoro a fim de vê-lo,
porque
havia de passar por ali.
Lc 19:5
Quando Jesus chegou àquele lugar,
olhou
para cima e disse-lhe:
Zaqueu,
desce depressa;
porque
importa que eu fique hoje em tua casa.
Lc 19:6
Desceu,
pois,
a toda a pressa,
e
o recebeu com alegria.
Lc 19:7 Ao
verem isso,
todos
murmuravam, dizendo:
Entrou
para ser hóspede de um homem pecador.
Lc 19:8
Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor:
Eis
aqui, Senhor,
dou
aos pobres metade dos meus bens;
e
se em alguma coisa tenho defraudado alguém,
eu
lho restituo quadruplicado.
Lc 19:9
Disse-lhe Jesus:
Hoje
veio a salvação a esta casa,
porquanto
também este é filho de Abraão.
Lc 19:10 Porque
o Filho do homem
veio
buscar
e
salvar o que se havia perdido.
Lc 19:11
Ouvindo eles isso,
prosseguiu
Jesus,
e
contou uma parábola,
visto
estar ele perto de Jerusalém,
e
pensarem eles que o reino de Deus se havia
de
manifestar imediatamente.
Lc 19:12
Disse pois:
Certo
homem nobre partiu para uma terra longínqua,
a
fim de tomar posse de um reino e depois voltar.
Lc
19:13 E chamando dez servos seus,
deu-lhes
dez minas, e disse-lhes:
Negociai
até que eu venha.
Lc
19:14 Mas os seus concidadãos odiavam-no,
e enviaram
após ele uma embaixada, dizendo:
Não
queremos que este homem reine sobre nós.
Lc
19:15 E sucedeu que,
ao
voltar ele, depois de ter tomado posse do reino,
mandou
chamar aqueles servos
a
quem entregara o dinheiro,
a
fim de saber como
cada um havia
negociado.
Lc
19:16 Apresentou-se, pois, o primeiro, e disse:
Senhor,
a tua mina rendeu dez minas.
Lc
19:17 Respondeu-lhe o senhor:
Bem
está, servo bom!
porque
no mínimo foste fiel,
sobre
dez cidades terás autoridade.
Lc
19:18 Veio o segundo, dizendo:
Senhor,
a tua mina rendeu cinco minas.
Lc
19:19 A este também respondeu:
Sê
tu também sobre cinco cidades.
Lc
19:20 E veio outro, dizendo:
Senhor,
eis aqui a tua mina,
que
guardei num lenço;
Lc
19:21 pois tinha medo de ti,
porque
és homem severo;
tomas
o que não puseste,
e
ceifas o que não semeaste.
Lc
19:22 Disse-lhe o Senhor:
Servo mau!
pela tua boca te julgarei;
sabias que eu
sou homem severo,
que tomo o
que não pus,
e ceifo o que
não semeei;
Lc
19:23 por que, pois, não puseste
o
meu dinheiro no banco?
então
vindo eu,
o
teria retirado com os juros.
Lc
19:24 E disse aos que estavam ali:
Tirai-lhe
a mina,
e
dai-a ao que tem as dez minas.
Lc 19:25
Responderam-lhe eles:
Senhor,
ele tem dez minas.
Lc 19:26 Pois
eu vos digo que
a
todo o que tem,
dar-se-lhe-á;
mas ao que
não tem,
até
aquilo que tem
ser-lhe-á
tirado.
Lc
19:27 Quanto, porém,
àqueles meus
inimigos que não quiseram
que
eu reinasse sobre eles,
trazei-os
aqui,
e matai-os
diante de mim.
Lc 19:28 Tendo Jesus assim falado,
ia caminhando
adiante deles,
subindo
para Jerusalém.
Lc 19:29 Ao aproximar-se de Betfagé e de
Betânia,
junto do
monte que se chama das Oliveiras,
enviou
dois dos discípulos, Lc 19:30
dizendo-lhes:
Ide
à aldeia que está defronte,
e
aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho
em
que ninguém jamais montou;
desprendei-o
e
trazei-o.
Lc 19:31 Se
alguém vos perguntar:
Por
que o desprendeis?
respondereis
assim:
O
Senhor precisa dele.
Lc 19:32
Partiram, pois,
os
que tinham sido enviados,
e
acharam conforme lhes dissera.
Lc 19:33
Enquanto desprendiam o jumentinho,
os
seus donos lhes perguntaram:
Por
que desprendeis o jumentinho?
Lc 19:34
Responderam eles:
O
Senhor precisa dele.
Lc 19:35
Trouxeram-no, pois, a Jesus
e,
lançando os seus mantos sobre o jumentinho,
fizeram
que Jesus montasse.
Lc 19:36 E,
enquanto ele ia passando,
outros
estendiam no caminho os seus mantos.
Lc 19:37
Quando já ia chegando à descida do Monte das Oliveiras,
toda
a multidão dos discípulos,
regozijando-se,
começou
a louvar a Deus em alta voz,
por
todos os milagres que tinha visto,
Lc
19:38 dizendo:
Bendito
o Rei que vem em nome do Senhor;
paz
no céu,
e
glória nas alturas.
Lc 19:39
Nisso, disseram-lhe alguns dos fariseus dentre a multidão:
Mestre,
repreende os teus discípulos.
Lc 19:40 Ao
que ele respondeu:
Digo-vos
que, se estes se calarem,
as
pedras clamarão.
Lc 19:41 E
quando chegou perto
e
viu a cidade,
chorou
sobre ela, Lc 19:42 dizendo:
Ah!
se tu conhecesses,
ao
menos neste dia,
o que te
poderia trazer a paz!
mas agora
isso está encoberto aos teus olhos.
Lc
19:43 Porque dias virão sobre ti
em
que os teus inimigos
te
cercarão de trincheiras,
e
te sitiarão,
e
te apertarão de todos os lados,
Lc
19:44 e te derribarão,
a
ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem;
e
não deixarão em ti pedra sobre pedra,
porque
não conheceste o tempo da tua visitação.
Lc 19:45 Então,
entrando ele
no templo,
começou
a expulsar os que ali vendiam,
Lc 19:46
dizendo-lhes:
Está
escrito:
A
minha casa será casa de oração;
vós, porém, a
fizestes covil de salteadores.
Lc 19:47 E
todos os dias
ensinava
no templo;
mas
os principais sacerdotes,
os
escribas,
e
os principais do povo
procuravam
matá-lo;
Lc 19:48 mas
não achavam meio de o fazer;
porque todo o
povo ficava enlevado ao ouvi-lo.
A entrada de
Jesus em Jerusalém foi triunfal e cercada de alegria e louvores a Deus que os
fariseus tentaram impedir, repreendendo o Senhor, mas ele lhes diz que se esses
se calassem, as pedras tomariam lugar dele para o louvarem.
Assim os
fariseus, os principais sacerdotes e os escribas que deviam orientar
corretamente o povo para darem ouvidos a Deus, o odiavam e queriam mata-lo, mas
como iriam fazer isso se ele era amado, respeitado e aclamado nas multidões?
Jesus contudo os ensinava e evangelizava todos os dias, no templo, para a
glória de seu Pai. E quanto a nós aqui mais de 2000 anos decorridos? Vamos
seguir os passos de Jesus!
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.