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terça-feira, 21 de julho de 2015

Zacarias 4 1-14 - NEM POR FORÇA, NEM POR VIOLÊNCIA, MAS PELO ESPÍRITO DE DEUS!

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto a Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus. Estamos na primeira parte e no quarto capítulo.
I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23) – continuação.
Como já dissemos, desde o primeiro versículo até o capítulo oito, estamos vendo as profecias que foram entregues aos primeiros a retomarem do exílio, enquanto lutavam com o desafio de reconstruir o templo.
Assim, foi dividida essa parte em cinco seções: A. Título (1.1) – já vimos; B. Mensagem Inicial (1.2-6) – já vimos; C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – estamos vendo; D. A coroação de Josué (6.9-15); e, E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23).
C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – continuação.
Como já falamos, essas são as oito visões noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que Deus faria com relação às dificuldades que os que retornaram enfrentariam.
Destarte, dividimos a seção “C” em 8 também: 1. O homem entre as murteiras (1.7-17) – já vimos; 2. Os quatro chifres e os quatro ferreiros (1.18-21) – já vimos; 3. Um homem com um cordel de medir (2.1-13) – já vimos; 4. As vestes limpas para o sumo sacerdote (3.1-10) – já vimos; 5. O candelabro de ouro e as duas oliveiras (4.1-14) – veremos agora; 6. O rolo voante (5.1-4); 7. A mulher dentro do efa (5.5-11); 8. Os quatro carros e o sumo sacerdote (6.1-8).
5. O candelabro de ouro e as duas oliveiras (4.1-14).
Essa é a sua quinta visão a do candelabro de ouro e as duas oliveiras. Essa visão trata de como a reconstrução do templo seria completada.
Josué e Zorobabel eram seres humanos com limitações; a capacitação para completar a tarefa teria de vir de Deus.
A BEG esclarece que o templo que foi construído nessa época foi apenas uma prefiguração da grande presença de Deus que viria quando Jesus viesse à terra como o templo final de Deus (Jo 1.14; 2.21) e estabelecesse a igreja como o templo do Espírito (1Co 6.19).
As visões de Deus costumam provocar cansaço em quem as tem (Daniel, Paulo, João). Aqui, Zacarias estava já cochilando e foi necessário ser despertado como alguém que é despertado de um grande sono e o anjo que o despertou, perguntou a ele o que estava vendo.
Zacarias é preciso e dá as características do que via, um candelabro todo de ouro. A imagem do candelabro provavelmente foi usada para lembrar o povo do candelabro do tabernáculo/templo (Ex 25.11; 1Cr 2.8.15; 2Cr 13.11), embora a sua forma fosse diferente.
Nele havia na parte superior um recipiente para azeite e sete lâmpadas e sete canos para as lâmpadas. O significado dos números, nesse versículo, não está totalmente claro, mas, provavelmente, significa que havia sete lâmpadas na ponta de cada vaso e que um tubo saía de cada lâmpada em direção às oliveiras (v. 12).
Ele também narra que via duas oliveiras, sendo uma à direita e outra à esquerda e ele perguntou ao anjo o que significava aquilo, pelo que o anjo espantou-se de que ele não soubera.
A atenção de Zacarias estava nas oliveiras, e não nos candelabros. Aqui, a sua pergunta não teve uma resposta imediata. Ela foi respondida, todavia, ao final da visão (vs. 14).
Havia uma palavra de Deus para Zorobabel. Apesar de a visão incluir Josué como uma das duas oliveiras, a figura principal é Zorobabel, como fica evidente pela repetição do seu nome nos vs. 6-7, 9-10.
Não haveria de ser por força. O povo de Deus foi repetidamente advertido a não depender do poder militar e de alianças externas para cumprir o seu chamado (SI 20.7-9; Is 31.1-3).
Nem tão pouco haveria de ser por poder. Uma palavra geral usada para força ou poder. Ninguém, a não ser Deus, poderia cumprir a tarefa antes de Zorobabel.
Antes, haveria de ser pelo Espirito de Deus. Esperava-se que o período de restauração pós-exílio fosse um momento em que o Espírito de Deus seria mais ativo e efetivo do que nunca (Nm 11.29; Jl 2.28-32).
O Espirito de Deus capacitou Zorobabel e Josué a vencer os obstáculos que enfrentaram. Isaías falou em termos semelhantes sobre a vinda do Servo de Deus, o Messias (Is 11.2: 42.1; 61.1).
Ainda que houvesse um monte obstaculizando Zorobabel e Josué, eles haveriam de superá-lo e torná-lo como uma planície. Uma figura para cada obstáculo que Zorobabel e Josué enfrentaram enquanto conduziam os que retornaram do exílio na obediência a Deus.
A pedra de obstáculo seria vencida e a pedra de remate seria por eles posta em seu local preciso. A última e mais importante pedra; presume-se que ela seria colocada cerimonialmente no templo concluído aos gritos de todos como “Haja graça e graça para ela!” (Na NVI é traduzida por “Deus abençoe! Deus abençoe”).
A palavra hebraica poderia indicar uma apreciação de sua beleza externa e da graça de Deus por realizar a conclusão (veja vs. 9, onde está explícito que Zorobabel completam o templo). A frase é repetida para dar ênfase (Is 40.1).
O Senhor explica – vs. 8 e 9 - dizendo que as mãos de Zorobabel que colocaram os fundamentos deste templo; suas próprias mãos também o terminariam e assim, saberão todos que o Senhor dos Exércitos tinha enviado o seu profeta a todos eles com essas palavras de Deus.
Teria sido fácil sentir-se desencorajado diante dos resultados e progresso insatisfatórios. O povo de Judá estava desanimado quanto à colocação do fundamento do segundo templo (Ed 3.10-12) e a sua reconstrução nos dias de Ageu (520 a.C.; Ag 2.3).
O trabalho de Zorobabel e Josué constituía o mero inicio do reino de Deus, trabalho considerado infinitamente pequeno em comparação com a plenitude do reino que o Messias traria.
Depois disso tudo o anjo, finalmente explica a visão dos candelabros a Ezequiel dizendo tratarem-se as lâmpadas dos olhos do Senhor que sonda toda a terra.
»ZACARIAS [4]
Zc 4:1 Ora o anjo que falava comigo voltou,
e me despertou,
como a um homem que é despertado do seu sono;
Zc 4:2 e me perguntou:
Que vês?
Respondi:
Olho,
e eis um castiçal todo de ouro,
 e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas,
e há sete canudos que se unem às lâmpadas
que estão em cima dele;
Zc 4:3 e junto a ele há duas oliveiras,
uma à direita do vaso de azeite,
e outra à sua esquerda.
Zc 4:4 Então perguntei ao anjo que falava comigo:
Meu senhor, que é isso?
Zc 4:5 Respondeu-me o anjo que falava comigo, e me disse:
Não sabes tu o que isso é?
E eu disse:
Não, meu senhor.
Zc 4:6 Ele me respondeu, dizendo:
Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo:
Não por força nem por poder,
mas pelo meu Espírito,
diz o Senhor dos exércitos.
Zc 4:7 Quem és tu, ó monte grande?
Diante de Zorobabel tornar-te-ás uma campina;
e ele trará a pedra angular com aclamações:
Graça, graça a ela.
Zc 4:8 Ainda me veio a palavra do Senhor, dizendo:
Zc 4:9 As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa;
também as suas mãos a acabarão;
e saberás que o Senhor dos exércitos
me enviou a vos.
Zc 4:10 Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas?
pois estes sete se alegrarão,
vendo o prumo na mão de Zorobabel.
São estes os sete olhos do Senhor,
que discorrem por toda a terra.
Zc 4:11 Falei mais, e lhe perguntei:
Que são estas duas oliveiras
à direita e à esquerda do castiçal?
Zc 4:12 Segunda vez falei-lhe, perguntando:
Que são aqueles dois ramos de oliveira,
que estão junto aos dois tubos de ouro,
e que vertem de si azeite dourado?
 Zc 4:13 Ele me respondeu, dizendo:
Não sabes o que é isso?
E eu disse:
Não, meu senhor.
Zc 4:14 Então ele disse:
Estes são os dois ungidos,
que assistem junto ao Senhor de toda a terra.
Aproveitando a fala e explicações do anjo é que ele se aventura a perguntar sobre os dois ramos de oliveiras que estavam cada uma à direita e à esquerda ao lado dos dois tubos de ouro que derramavam azeite dourado.
Novamente o anjo se admira que não soubesse e então lhe explica dizendo que eram os dois homens que foram ungidos para servir ao Soberano de toda a terra. Ungidos aqui, literalmente, "filhos do óleo novo”.
Conforme a BEG, a referência é a Zorobabel e a Josué que como líderes escolhidos de Deus, eles seriam supridos pelo Espírito Santo com a força necessária para concluir o templo. Juntos, eles prefiguravam o Messias, o grande Ungido, que uniria as funções de sacerdote e rei numa única pessoa.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.