quarta-feira, 30 de março de 2016
quarta-feira, março 30, 2016
Jamais Desista
Apocalipse 1 1-20 - NÃO VIVEMOS EM UM MUNDO MANIQUEÍSTA, DEUS É SOBERANO!
Qual o propósito de Apocalipse? Conforme a BEG, estimular a fidelidade a
Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e
certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo.
Ela também ainda fala das suas verdades fundamentais:
1.
A igreja enfrenta muito sofrimento neste mundo
pecaminoso.
2.
Deus requer arrependimento sincero e fidelidade
paciente da parte de seu povo.
3.
Deus governa a História de tal modo que o mal não
prevalecerá contra a igreja.
4.
Jesus retornará em glória trazendo castigo final
para o ímpio e bênção final para o justo que triunfar.
Eu não creio em um reino dividido em que duas forças se opõem para
conquistar o mundo. Eu creio na soberania de Deus e no seu reino único. Assim,
jamais mesmo haverá triunfo do mal.
Há tanto o que falar, meditar, estudar, aprofundar-se que se déssemos
corda à nossa imaginação não haveriam livros no mundo inteiro para conter todos
os nossos comentários. Não é esta a minha intenção, mas chamar a atenção dos
leitores naquilo que fui chamado a atenção e assim compartilhar nossa visão.
Por exemplo, no início, bem no começo: foi Deus quem deu a revelação ou
o apocalipse. Deus deu para seu filho, Jesus Cristo – também Deus - para
mostrar aos seus servos o futuro. Jesus envia um anjo – o seu anjo – que
notifica seu servo João. João, então, atesta tanto a palavra de Deus como o
testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo que viu.
Deus – Jesus Cristo – Anjo – João – as sete igrejas. Deus deu o
apocalipse para Jesus Cristo. Jesus Cristo envia seu anjo para notificar João.
O anjo notifica João. João atesta a palavra de Deus, o testemunho de Jesus
Cristo e comunica às sete igrejas a mensagem que Deus deu.
I. INTRODUÇÃO (1.1-8).
João estabeleceu o cenário para sua
epístola exaltando a Cristo como a fonte de sua revelação e identificando-se a
si mesmo e seus destinatários.
João inicia o seu livro com uma abertura
bastante elaborada. Sua introdução se divide em três partes, as quais veremos
agora: um prólogo (vs. 1-3), saudações (vs. 4-5a) e louvor (vs. 5b-8).
A. Prólogo (1.1-3).
Esses três primeiros versículos orientam o
leitor a respeito do conteúdo que podem esperar.
É colocada ênfase na autoridade divina da
mensagem, no seu caráter de certeza (observe a palavra "devem" no vs.
1) e na sua relevância crucial (vs. 3).
Deus providenciou o processo de comunicação
com todo cuidado:
·
A
mensagem originou-se em Deus, o Pai.
·
Ela
foi dada a Jesus Cristo.
·
Ela
foi comunicada a João por intermédio de um anjo (vs. 1).
·
João
testificou escrevendo-a (vs. 2).
·
Todos
são incentivados a ler e ouvir (vs. 3).
A revelação é de Jesus Cristo que foi dada
por seu Pai para ser mostrada aos seus servos o que em breve 1.1 em breve -
veja 22.6,7,10,12,20 – irá acontecer.
A guerra espiritual acontece ao longo de
toda a história da igreja e as sete igrejas logo experimentariam todas as
dimensões do conflito.
Além do mais, os "últimos dias"
mencionados nas profecias do Antigo Testamento haviam sido inaugurados na
ressurreição de Cristo (At 2.16-17).
O tempo de espera está terminando e Deus
está conduzindo a fase final de sua batalha vitoriosa contra o mal. Segundo
esse cálculo, hoje é "a última hora" (1 Jo 2.18). Aqui, a BEG recomenda
seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
É João aqui quem dá testemunho de Jesus
Cristo – vs. 2. Em consequência da atual realidade de perseguição (17.6), o
tema de testemunho ecoa ao longo de todo o livro do Apocalipse.
Jesus Cristo é a testemunha proeminente
(1.5; 3.14; 19.11), e imitá-lo pode incluir o martírio (12.11). Apocalipse é,
em si mesmo, um testemunho destinado a fortalecer o testemunho de seus
leitores.
João logo proclama uma bem-aventurança aos
que lerem sua carta ou as palavras desta profecia. Apocalipse pronuncia não
apenas a condenação dos infiéis, mas também a bênção aos fiéis (14.13; 16.15;
19.9; 20.6; 22.7,14; Mt 5.3).
João chamou seus escritos nesta carta de
proféticos – vs. 2 - veja 22.7-10,18-19. Semelhante a muitas profecias do
Antigo Testamento, Apocalipse combina visões do futuro com exortações à
fidelidade.
A profecia é urna forma distinta e
inspirada de testemunho cristão (1.2). Também a bênção se estende aos que ouvem
e guardam as coisas escritas. O Apocalipse não tem o propósito de estimular a fantasia
de seus leitores, mas de fortalecer o coração deles.
B. Saudações (1.4-5a).
Essa saudação – vs. 4 - segue o estilo
formal de uma carta grega: identifica o autor e os destinatários.
Ela está endereçada às sete igrejas da
província da Ásia - veja 1.11; 2.1-3.22. Apocalipse é organizado em setes, o
número simbólico da completude proveniente da semana original da criação (Gn
2.2-3).
A escolha de sete igrejas expressa a
importância da mensagem para todas as igrejas (1.1,3; 2.7,11,17,29; 3.6,13,22;
22.7,11-14,16,18-21).
A província romana da Ásia localizava-se
onde hoje fica a Turquia ocidental.
Ele os saúda com a graça e a paz por parte.
Observe a origem da graça e paz da Trindade: Deus o Pai ("Daquele que é..
"), o Filho (1.5) e o Espírito (cf. 2Co 13.14; 1Pe 1.1-2).
·
Daquele
que é, que era, e que há de vir. Semelhante ao nome divino em Êx 3.14-15.
·
Dos
sete espíritos que estão diante do trono, ou, "Espírito sétuplo". O
Espírito Santo é descrito como sete vezes pleno (veja Zc 4.2,6).
·
De
Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o
soberano dos reis da terra.
Sobre
o Filho, João diz que ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do
seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A
ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém.
Os
papéis-chave de Jesus Cristo nesse livro são antecipados nessa descrição.
ü
Fiel
testemunha.
ü
Primogênito.
ü
Soberano.
Porque
todas as coisas subsistem em Cristo (Cl 1.17), o simbolismo trinitário dos vs.
4.5; 4.1-5.14 forma a base para o livro. Pelo fato de a Trindade ser profundamente
misteriosa, o simbolismo de Apocalipse tem uma profundidade inexaurível.
C. Louvor (1.5b-8).
O Apocalipse inicia com o louvor a Deus,
que é semelhante ao início da maioria das cartas de Paulo. Os temas de
soberania de Deus e redenção, bem como da segunda vinda de Cristo repetem-se ao
longo de todo o livro.
O tema de culto e louvor a Deus estende-se
por todo o livro (p. ex., 4.8,11; 5.9-14; 7.12; 11.15-17; 12.10-12; 15.3-4;
19.1-8) porque o louvor é parte integrante da guerra espiritual.
Ao explicar que somos reino e sacerdotes para
servir a Deus e Pai, João aplicou a passagem de Êx 19.6 a todos os crentes de
todas as nações porque eles coletivamente gozam do governo de Deus e como
sacerdotes têm acesso íntimo a ele (Hb 10.19-22; 1 Pe 2.5-9).
No futuro, eles reinarão com ele (2.26-27;
3.21; 5.10; 20.4,6). Os propósitos de redenção que estavam incorporados no
êxodo de Israel do Egito foram cumpridos por meio de Cristo (5.9-10).
O tema do culto sacerdotal e do acesso a
Deus é complementar ao tema do templo em Apocalipse.
João anuncia que ele vem com as nuvens, e
todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da
terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém
O retorno de Cristo para trazer o castigo
aos seus inimigos encorajava João e seus leitores durante a perseguição que
sofriam (a BEG recomenda aqui a leitura de seu excelente artigo teológico
"O julgamento final", em Jd).
No vs. 8, Jesus se identifica:
·
Como
o Alfa e o Ômega".
A
primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é o Alfa (Criador) e o Ómega
(Consumador).
·
Como
“o que é, o que era e o que há de vir”.
É
Senhor de tudo: passado, presente e futuro - como é sugerido pela afirmação:
"aquele que é e que era e que há de vir" (cf. o vs. 4; 4.1-5.14). Sua
soberania na criação garante o cumprimento de seus propósitos na nova criação
(Rm 8.18-25).
No
futuro Deus virá para consumar todos os seus propósitos (21.1-22.5; veja o
artigo teológico "O reino de Deus", em Mt 4).
·
Como
o Todo-poderoso.
II. VISÕES (1.9-22.5).
Sete ciclos de visões altamente simbólicas
sobre os desafios e as bênçãos presentes e futuros são descritos para encorajar
os crentes a permanecerem fiéis a Cristo enquanto passam por sofrimento e para
adverti-los sobre o perigo de abandonarem a Cristo. Uma oitava visão
descrevendo a nova Jerusalém também é apresentada.
Veremos, nesta longa parte II, que vai de 1.9
a 22.5 essas 7+1 visões. Nesses capítulos, João compõe o corpo principal de sua
carta relatando a série de visões que ele teve. Esse material se divide em três
seções principais: uma visão de Cristo (1.9-20), exortações às sete igrejas
(2.1-3.22) e uma série de sete visões celestiais (4.1-22.5). Elas formarão
nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. A visão de Cristo: O Rei, Sacerdote
e Juiz (1.9-20) – veremos agora; B.
Exortação às sete igrejas (2.1-3.22); e, C. Visões celestiais (4.1-22.5).
A. A visão de Cristo: O Rei, Sacerdote e Juiz (1.9-20).
Desde o vs. 9 ao 20, veremos essa visão
espetacular de Cristo como Rei, Sacerdote e Juiz. Cristo aparece como Rei
majestoso e juiz do universo e aquele que dirige as igrejas (1.12-20).
João representa toda a igreja. Ele se
identifica como nosso irmão e companheiro:
·
Na
aflição.
·
No
reino.
·
Na
perseverança.
A
exortação prática à perseverança e a permanecer fiel em meio da perseguição
percorre todo o Apocalipse (2.2-3,13,19; 3.10; 6.11; 13.10; 14.12; 16.15; 18.4;
20.4; 22.7,11,14).
Patmos era uma pequena ilha na costa
ocidental da Ásia Menor. Em Patmos estava localizada uma colónia penal romana
que era usada para aprisionar pessoas consideradas perigosas para a boa ordem. João
diz estar nessa ilha por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
João explica que foi arrebatado, em
espírito. O Espírito concedeu visões a João e o transportou para pontos
especiais dos quais ele podia contemplá-las (4.2; 17.3; 21.10).
O dia desse arrebatamento de espírito se
deu no dia do Senhor. Domingo, o dia do culto cristão celebrando a ressurreição
de Cristo. A celebração do domingo antecipa a celebração da vitória final de
Deus (19.1-10).
João diz que ouviu por trás dele uma grande
voz, como de trombeta. A voz de Cristo. Vozes e ruídos altos indicam o poder e
a relevância universal das mensagens e dos acontecimentos (1.15; 4.1,5; 5.2,12;
6.1; 7.2,10; 8.5,13; 10.3; 11.12,15,19; 12.10; 14.7,9,15,18; 19.1,3,6,17).
A voz dizia para ele escrever num livro
tudo o que via e ouvia e depois enviar às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a
Laodicéia.
Curioso, João se volta para conferir quem
era que estava falando com ele e ele vê sete candeeiros de ouro. Os candeeiros
simbolizam as igrejas em sua função de levar a luz ou testemunhar (1.20; Mt
5.14-16).
Cristo caminha entre as igrejas como
Senhor, Pastor e Sacerdote, assim como a nuvem da glória de Deus condescendeu
habitar no tabernáculo e no templo, ambos os quais tinham candeeiros (Êx
25.31-40; 1Rs 7.49).
O caráter de Deus como luz (1Jo 1.5) é
supremamente manifesto em Cristo (Jo 1.4-5; 8.12; 9.5; At 26.13), mas também se
reflete de várias maneiras em sua criação:
·
Em
anjos flamejantes (10.1; Ez 1 13).
·
Na
luz natural (21.23; Gn 1.3).
·
Nos
candeeiros do templo.
·
Nas
igrejas.
·
Em
cada pessoa individualmente (Mt 5.14-16).
Desse modo, Cristo apresenta o padrão no
qual todo o destino do universo é resumido (Ef 1.10; Cl 1.16-17).
Dos vs. 13 ao 18, Cristo aparece em glória
avassaladora (cf. 21.22-24). As características de 1.12-16 lembram Ez 1.25-28;
Dn 7.9-10; 10.5-6, mas também incluem algumas semelhanças mais antigas com
muitos dos aparecimentos de Deus no Antigo Testamento.
A visão mostra Cristo como juiz e aquele
que governa - primeiro sobre todas as igrejas (1.20-3.22), mas também sobre
todo o universo (1.17-18; 2.27; 3.21).
Sua divindade, autoridade e conquista da
morte garantem a vitória final (vs. 17-18; 17.14; 19.11-16).
Essa visão da soberania de Deus exercida
por meio de Cristo é o ponto central e fundamental da mensagem do Apocalipse.
A impetuosidade guerreira de Cristo
antecipa o seu papel na batalha final (19.11-21) mas também olha para trás,
para as batalhas de Deus no Antigo Testamento (Êx 15.3; Dt 32.41-42; Is
59.17-18; Zc 14 3).
Cristo estava no meio dos candeeiros, ou
seja, ele se encontra no meio de suas igrejas. Essas são as características que
João viu naquele que estava no meio dos candeeiros:
·
Um
semelhante a filho de homem,
·
Ele
estava vestido de uma roupa talar.
·
Ele
estava cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
·
A
sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve.
·
Os
seus olhos como chama de fogo.
·
Os
seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha.
·
A
sua voz como a voz de muitas águas.
Agora compare com a visão do anjo que teve
Daniel no capítulo 10, provavelmente do anjo Gabriel. Esses vs. 5-6, do
capítulo 10 de Daniel, dão uma visão detalhada dele (Dn 9.21) ou daquele que
falou por Gabriel (Dn 8.16).
·
Vestido
de linho.
·
Lombos
cingidos com ouro fino de ufaz.
·
Corpo
era como o berilo.
·
Rosto
como um relâmpago.
·
Olhos
eram como tochas de fogo.
·
Braços
e pés como o brilho de bronze polido.
·
Voz
das suas palavras como a voz duma multidão.
Quando João teve a sua visão, do mesmo modo
que Daniel, ele caiu no chão, aos pés do Senhor, como morto. No entanto, o
Senhor pôs nele a sua destra e lhe disse palavras de encorajamento e ele se
fortaleceu. Ele disse: - Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que
vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves
da morte e do inferno.
Ele é o primeiro e o último, ou, essencialmente
o mesmo que "o Alfa e o Ômega", uma descrição atribuída ao Pai no vs.
8 (cf. 2.8; 22.13; Is 41.4; 44.6; 48.12). Apocalipse indica a divindade de
Cristo dando-lhe o mesmo título de Deus, o Pai (1.8; 22.13), indicando na visão
dos vs. 13-16 que ele compartilha dos atributos de Deus assim como compartilha
também de sua soberania (22.1).
Ele é aquele que vive. A ressurreição e a
nova vida de Cristo fornecem nova vida para o seu povo (2.8; 5.9-10; 20.4-5) e a
renovação do próprio mundo (22.1-2).
Ele é também aquele que tem as chaves da
morte. Essa frase antecipa 20.14.
Jesus pede a João que
escreva todas as coisas que tem visto, as que são e as que depois dessas hão de
suceder. Uma referência ao passado, presente e futuro. Cada seção do Apocalipse
contém referências significativas aos três períodos.
No vs. 20, Jesus explica
a João o mistério das sete estrelas que estavam na destra dele e dos sete
candeeiros de ouro. As estrelas são os anjos e os candeeiros as igrejas. A
palavra grega empregada aqui significa "mensageiros". Pode se referir
a mensageiros humanos, especificamente aos pastores das igrejas, ou a seres
sobrenaturais A proeminência de anjos no Apocalipse apoiaria, nesse caso, a
última hipótese (22.6; Dn 10.10-21; comparar com 2.1,8,12,18; 3.1,7,14).
Ap 1:1 Revelação de Jesus Cristo,
que Deus lhe deu
para mostrar aos seus
servos
as coisas que em breve
devem acontecer
e que ele,
enviando por intermédio do seu anjo,
notificou ao seu servo
João,
Ap 1:2 o qual atestou
a palavra de Deus
e o testemunho de Jesus
Cristo,
quanto a tudo o que viu.
Ap 1:3 Bem-aventurados
aqueles que leem
e aqueles que ouvem as palavras da profecia
e guardam as coisas nela escritas,
pois o tempo está próximo.
Ap 1:4 João,
às sete igrejas que se encontram na Ásia,
graça e paz a vós outros,
da parte daquele que é,
que era
e que há de vir,
da parte dos sete Espíritos
que se acham diante do seu
trono
Ap 1:5 e da parte de Jesus
Cristo,
a Fiel Testemunha,
o Primogênito dos mortos
e o Soberano dos reis da
terra.
Àquele que nos ama,
e, pelo seu sangue,
nos libertou dos nossos pecados,
Ap 1:6 e nos constituiu reino,
sacerdotes para o seu Deus e Pai,
a ele
a glória
e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
Ap 1:7 Eis que vem com as nuvens,
e todo olho o verá,
até quantos o traspassaram.
E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Certamente. Amém!
Ap 1:8 Eu sou o Alfa e Ômega,
diz o Senhor Deus,
aquele que é,
que era
e que há de vir,
o Todo-Poderoso.
Ap 1:9 Eu, João,
irmão vosso
e companheiro
na tribulação,
no reino
e na perseverança,
em Jesus,
achei-me na ilha chamada
Patmos,
por causa da palavra de
Deus
e do testemunho de Jesus.
Ap 1:10 Achei-me em espírito,
no dia do Senhor,
e ouvi, por detrás de mim,
grande voz,
como de trombeta,
Ap 1:11 dizendo:
O que vês escreve em livro
e manda às sete igrejas:
Éfeso,
Esmirna,
Pérgamo,
Tiatira,
Sardes,
Filadélfia
e Laodicéia.
Ap 1:12 Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado,
vi sete candeeiros de ouro
Ap 1:13 e, no meio dos
candeeiros,
um semelhante a filho de
homem,
com vestes talares
e cingido, à altura do
peito,
com uma cinta de ouro.
Ap 1:14 A sua cabeça e
cabelos
eram brancos como alva lã,
como neve;
os olhos,
como chama de fogo;
Ap 1:15 os pés,
semelhantes ao bronze
polido,
como que refinado numa
fornalha;
a voz,
como voz de muitas águas.
Ap 1:16 Tinha na mão direita
sete estrelas,
e da boca
saía-lhe uma afiada espada
de dois gumes.
O seu rosto
brilhava como o sol na sua
força.
Ap 1:17 Quando o vi,
caí a seus pés como morto.
Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo:
Não temas;
eu sou o primeiro
e o último
Ap 1:18 e aquele que vive;
estive morto,
mas eis que estou vivo
pelos séculos dos séculos
e tenho as chaves da morte
e do inferno.
Ap 1:19 Escreve, pois,
as coisas que viste,
e as que são,
e as que hão de acontecer depois destas.
Ap 1:20 Quanto ao mistério das sete estrelas
que viste na minha mão direita
e aos sete candeeiros de ouro,
as sete estrelas
são os anjos das sete
igrejas,
e os sete candeeiros
são as sete igrejas.
As coisas que viste, as que são e as que hão de acontecer depois destas
foi dito a João que escrevesse. Assim, devemos estudar o apocalipse tendo em
vista esta dica.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.