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sábado, 12 de março de 2016

PESSOAS INSTÁVEIS EMOCIONALMENTE PODEM FAZER LOUCURAS


TRAGÉDIA EM BRASÍLIA
Uma jovem, de apenas 20 anos (Louise Maria da Silva Ribeiro), estudante de ciências biológicas da Universidade de Brasília (UnB), com sonhos, planos e um futuro promissor foi encontrada morta em um matagal na UnB na manhã dessa sexta-feira (11/3).
A jovem estudante de biologia estava desaparecida desde a noite do dia anterior. Segundo a Polícia Militar, um colega de curso confessou o crime e mostrou o local onde o corpo estava, em um matagal próximo a instituição de ensino.
Ela foi brutalmente assassinada por seu amigo, um ex-namorado, que, angustiado pelo fracasso de seu relacionamento, resolveu atraí-la com ameaças de suicídio. Ela, inocentemente, foi até ele, provavelmente na esperança de tudo resolver e cada um seguir o curso de sua vida.
No entanto, ele, covardemente, pôs fim à vida da jovem (quando essa, inocentemente, foi abraçá-lo ao chegar ao encontro agendado em sua rede social, e ele aplicou-lhe uma “gravata” sufocando-a e, ao mesmo tempo, fez com que ela inalasse clorofórmio) e depois ainda cometeu outros crimes como a ocultação do cadáver, danos ao corpo da vítima queimando partes dele, o rosto e suas partes íntimas.
Outro caso monstruoso como esse, com requintes de crueldade, ocorreu em 10 de julho de 1987 por motivos de ciúmes. A vítima foi Thaís Mendonça, também estudante da UNB. Depois de asfixiada com substância tóxica, ela morreu com um tiro na cabeça e sofreu ainda 19 golpes de faca. O assassino foi Marcelo Bauer. Nesse caso, seu corpo somente foi achado 4 dias após.
O que há de comum nesses dois casos?
Instabilidade emocional! A falta de equilíbrio emocional vem gerando adultos instáveis que não sabem lidar com perdas, nem com ganhos. Some-se a isso a questão de gênero onde vivemos ainda numa cultura machista de que a mulher pertence ao homem e uma vez que não seja mais dele, não pode ser de mais ninguém, mesmo que isso represente cárcere perpétuo ou a morte eterna.
Nossos jovens são treinados nas artes, na matemática, na redação, literatura, informática, conhecimentos gerais, testes, concursos, mas não sabem lidar com as suas emoções, principalmente quando envolvem perdas e ganhos.
Todos perdem com tamanha tragédia. Obviamente, que primeiramente a vítima ou as vítimas e seus parentes, mas também a sociedade perde, o agressor também, todos perdem, ninguém ganha nada com isso.
É triste ver vidas tão jovens, inteligentes e capazes serem tragadas dessa forma. Isso tem de ter um fim ou pelo menos devemos nos esforçar de algum modo para que tais ocorrências minimizem ou mesmo se anulem.
Quantas das mortes de mulheres, jovens, crianças e mesmo de adultos não se dão por causa do fato de sermos adultos imaturos, emocionalmente doentes, perturbados, mimados e mal educados?
Quantas não são as vítimas que se enveredam pelo álcool, pelas drogas, que estão deprimidas, acabadas, arrasadas por causa de não saberem lidar com suas emoções?
Educação emocional nas escolas desde a infância até a formação universitária.
Esse problema comportamental, que está ligado às emoções gerando comportamentos insanos, imaturos e irresponsáveis deve ser debatido na sociedade e o assunto deve ser levado ao conhecimento de nossas autoridades, dos homens que fazem as leis, dos educadores, dos psicólogos, dos pedagogos, dos líderes religiosos, espirituais.
Existe uma solução para esse mal na sociedade?
Não creio que haja uma saída mágica, mas acho que podemos fazer algo sim.
Poderíamos ter, por exemplo, uma disciplina em nossos currículos escolares chamada de Educação Emocional, como a matemática, que nos acompanha desde o pré até a formação universitária.
Ela deveria ser dada preferencialmente por pessoas formadas em psicologia com especialização em educação com o objetivo de ensinar a criança, desde pequena, a lidar com as perdas e com os ganhos emocionais a fim de formar adultos mais equilibrados.
Talvez se o Marcelo e o Vinícius tivessem tido essa disciplina, hoje não estariam cometendo crimes bárbaros e que chocam a sociedade. Também, talvez, não tivéssemos tantos dependentes, tantos drogados, tantos neuróticos, tantos assassinatos, tantas violências contra as mulheres, crianças e velhos.
A nossa sociedade está cheia de insanos, de instáveis, de desequilibrados que ainda não surtaram. Até quando iremos esperar para o próximo caso envolvendo adultos inteligentes e tremendamente capazes, mas fracos e débeis emocionalmente?
O que mais poderíamos fazer que ajudasse nossas autoridades?
Discutir o assunto, orarmos a respeito, buscarmos entendimento. Que Deus nos ajude a vencer esses e outros problemas de violência. Amém!

Adendo ao post de 12 de março, feito em 13 de março:

Estou fazendo um pequeno adendo à esta nota em virtude de que surgiu mais um caso desses relacionado ao desfazimento de um namoro que gerou a morte de mais uma jovem (Jane Fernandes Cunha) e o suicídio do infrator (Jhonatan Pereira Alves). O assassino, covarde, não aceitou o fim do relacionamento e cometeu dupla loucura destruindo vidas e trazendo desgraça a todos. 

E quantos não são os casos em todo o mundo envolvendo pessoas instáveis emocionalmente? Precisamos fazer alguma coisa urgente!
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devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.