Como dissemos, Gálatas foi escrito para auxiliar
os cristãos da Galácia a resistir aos falsos mestres que pregavam que só era
salvo quem acrescentava à fé em Cristo, o mérito humano da obediência à lei.
Estamos refletindo no capítulo 6/6.
Breve
síntese do capítulo 6.
Paulo fala muito no último capítulo de Gálatas depois de diversas exortações
e explanações sobre obras, sobre semear. “... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” – Gl 6:7. A
chamada LEI DA SEMEADURA é bíblica e não vinda de algum movimento ou de alguém
especial, mas da Bíblia.
Veja outros trechos semelhantes que falam disso:
Romanos 2:6 que
retribuirá a cada um segundo o seu procedimento:
Salmos 62:12 e a ti, Senhor, pertence a graça, pois a
cada um retribuis segundo as suas obras.
Provérbios 24:12 Se disseres: Não o soubemos, não o
perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para
a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?
Poderíamos estudar mais o assunto e citar muitos outros trechos bíblicos
importantes, mas estes bastam, no momento. O que você semear, meu amigo, repercutirá
no que você recolherá! Mas não de uma vida sua para outra vida sua, em outro
tempo. Fique ligado para não ser enganado por espíritos que se fazem de anjos
de luz: cuidado!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. EXORTAÇÕES PRÁTICAS (5.1-6.10) - continuação.
Finalizando a epístola, como já dissemos,
estamos vendo dos vs. 5.1 a 6.10 diversas exortações práticas. Esse material
foi dividido em três partes, conforme a BEG: A. A liberdade em Cristo (5.1-15)
– já vimos; B. O poder do Espírito
Santo (5.16-6.6) – concluiremos agora;
e, C. Julgamento divino e bênçãos (6.7-10) – veremos e concluiremos agora.
B. O poder do Espírito Santo (5.16-6.6) - continuação.
Dos vs. 5.16 ao 6.6, estamos vendo Paulo
discorrendo sobre o poder do Espírito. Confiar no Espírito Santo é o único
caminho para viver para Cristo.
Nos escritos de Paulo a palavra
"espiritual" com frequência significa "do Espírito Santo"
(p. ex., Rm 1.11; 1Co 2.13; 12.1; 14.1,37; Cl 1.9). Ser espiritual para Paulo, nesses
casos, não tinha o mesmo sentido atual de espiritualista, mas aquele que era
cheio do Espírito e não de espíritos, como pretendem alguns.
Aqueles que estão em compasso com o
Espírito (5.25) devem corrigir os que foram enganados pelo pecado. Devem ter
cuidado, porém, ao fazê-lo, para que o pecado não os agarre no processo.
O fardo pesado da lei de Cristo incluia não
apenas amar o próximo (Mt 22.39; GI 5.14), mas também o inimigo (Mt 5.43),
tendo o amor de Deus como padrão. O cuidado de Paulo era muito grande com as
suas ovelhas, mesmo as que estivessem incorrendo em erro. Exortá-las, sim, era
necessário e mesmo vital, mas a regra disso era o amor.
Examinar-se a si mesmo era a regra geral
para se saber se a própria pessoa não seria repreendida e reprovada por seus
critérios. Era preciso provar cada um o seu próprio labor.
Paulo insiste com os gálatas cristãos para
examinarem a si mesmos como indivíduos perante Deus e a não derivarem falsa
confiança a partir de comparações relativas com os outros (cf. 2Co 13.5-6).
Aquele que quisesse se gloriar, deveria
fazê-lo unicamente em si. Literalmente, "ter razão para orgulhar-se de si
mesmo". Como Paulo deixou bem claro logo em seguida, a razão para
"gloriar-se" não deve ser buscada na obediência à lei.
Enquanto os falsos mestres se gloriavam no
sucesso do avanço do legalismo (vs. 13), Paulo se gloriava exclusivamente na
cruz de Cristo (vs. 14; cf. 2Co 11.16-12.10).
Cada um de nós deverá levar o seu próprio
fardo, ou carga. No grego, bem como na tradução para o português, essa palavra
é diferente da que Paulo usou em 6.2 ("cargas"), e essa mudança de
palavra indica uma mudança de significado.
Em 6.2, Paulo quis dizer que devemos ajudar
os outros a resistirem ao "peso" da tentação do pecado. Aqui, Paulo
quis dizer que não devemos nos orgulhar da nossa superioridade em relação aos
outros, pois Deus é o nosso juiz e nós, como indivíduos, somos responsáveis
perante ele. Logo, devemos cumprir o nosso chamado para a glória de Cristo.
C. Julgamento divino e bênçãos (6.7-10).
Vos vs. 7 ao 10, vemos o julgamento divino
e bênçãos decorrentes, obviamente daquilo que o próprio homem semear. Paulo
encerra as suas exortações práticas com uma advertência severa e um
encorajamento firme. Todos serão julgados por Deus, mas os cristãos que andam
pelo Espírito colherão uma recompensa eterna.
A igreja tem a responsabilidade de ajudar a
aliviar o sofrimento daqueles que não compartilham da comunhão, mas tem ainda
uma responsabilidade especial para ajudar os irmãos e irmãs em Cristo que estão
necessitados (1Ts 3.12).
A regra da semeadura aqui diz que aquele
que semeia para a carne, dela colherá destruição; mas o que semeia para o
Espírito, dele colherá a vida eterna. E agora, o que estamos semeando e o que
colheremos?
Quem faz o bem, com certeza colherá o bem,
mas deverá permanecer firme, sem desanimar – vs. 9. Destarte, enquanto tivermos
oportunidade de fazer o bem, façamos o bem a todos, mas em especial, aos da fé
ou do caminho. Quem faz o bem, bem faz. Faça sempre o bem e, por favor, pode
cobrar isso de mim sempre. Te amarei ainda mais por isso. Tá bem?
VI. POSFÁCIO (6.11-18).
Paulo resume a sua carta e faz uma saudação
de encerramento.
Dos vs. 11 ao 18, Paulo encerra a epístola
com um sumário de sua mensagem e uma saudação final.
Às vezes, Paulo ditava suas cartas a um
secretário (Rm 16.22), mas habitualmente pegava ele mesmo a pena para escrever
o final da carta (1 Co 16.21; Cl 4.18; 2Ts 3.17).
Suas cartas com essas “letras grandes” têm
sido, às vezes, consideradas como evidência de sua dificuldade para enxergar
(4.15).
É possível que aqueles que defendiam a
circuncisão na Galácia – vs. 12 - o faziam sob pressão de judeus nacionalistas
da Judeia, pessoas extremamente zelosas (4.17). Eles o faziam apenas para
gloriarem-se neles e não na cruz – vs. 14 -, pois eles mesmos eram incapazes de
cumprirem a lei. Para mais detalhes sobre esse conceito, veja 1Co 1.18-2.5.
Em muitos aspectos, essa afirmação resume a
carta de Paulo aos gálatas. Paulo queria que os gálatas abandonassem as coisas
decaídas da velha criação (incluindo a circuncisão) e abraçassem a maravilha da
criação renovada que começou com a morte e ressurreição de Cristo.
Nessa nova criação, a atividade do Espírito
Santo na vida do cristão começa a reverter os efeitos da queda e a produzir uma
nova pessoa (2Co 5.17). Quando Cristo retornar, tomaremos o nosso lugar nos
novos céus e na nova terra (Ap 21.1).
Enquanto isso, devemos nos concentrar em
viver nas bênçãos da nova criação, que já é uma realidade.
Paulo deseja a todos a paz e a
misericórdia, ou a graça sobre todos os que seguem os seus ensinos e andam
conforme à lei do Espírito e sobre todo o Israel de Deus.
Essa expressão “Israel de Deus” se refere
ao recém-constituído povo de Deus. A marca identificadora deles é o Espírito
Santo, e não a circuncisão, e, como um grupo, inclui tanto gentios como judeus.
Em outras passagens, expressões semelhantes
se referem à eleição da nação judaica, cuja salvação era motivo de muita
preocupação para Paulo (Rm 9.1-6; 11.12,26,31); porém, no contexto dessa carta,
essa interpretação é insustentável - especialmente à luz do vs. 15, que indica
que o Israel de Deus contém cristãos tanto circuncisos quanto incircuncisos.
Finalizando, ele diz que não quer ser
perturbado por ninguém, pois já trazia em si mesmo, em seu corpo as marcas de
Jesus – vs. 17. A palavra grega indica as marcas feitas nos escravos pelo ferro
em brasa, visando indicar que eles pertenciam um determinado proprietário.
A palavra também foi usada para se referir
à marca que os sacerdotes pagãos utilizavam para identificar o deus a quem
serviam. É mais provável que Paulo estivesse se referindo às cicatrizes que
recebeu durante as suas atividades missionárias (2Co 11.23-25).
Essas cicatrizes o identificavam como um
escravo de Cristo (Rm 1.1; Fp 1.1; Tf 1.1).
Por último, finaliza desejando que a graça
de nosso Senhor Jesus Cristo fosse com o espírito deles todos – vs. 18. Essa
bênção é uma conclusão adequada para essa carta, na qual Paulo estava muito
preocupado com a graça de Deus.
Ela resume a esperança de Paulo de que o
evangelho da graça de Deus triunfará entre os gálatas.
Gl 6:1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta,
vós, que sois espirituais,
corrigi-o
com espírito de brandura;
e guarda-te para que não
sejas também tentado.
Gl 6:2 Levai as cargas uns dos outros
e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
Gl 6:3 Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada,
a si mesmo se engana.
Gl 6:4 Mas prove cada um o seu labor
e, então, terá motivo de gloriar-se
unicamente em si
e não em outro.
Gl 6:5 Porque cada um
levará o seu próprio fardo.
Gl 6:6 Mas aquele que está
sendo instruído na palavra
faça participante de todas
as coisas boas
aquele que o instrui.
Gl 6:7 Não vos enganeis:
de Deus não se zomba;
pois aquilo que o homem
semear,
isso também ceifará.
Gl 6:8 Porque o que semeia para a sua própria carne
da carne colherá corrupção;
mas o que semeia para o Espírito
do Espírito colherá vida eterna.
Gl 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem,
porque a seu tempo ceifaremos,
se não desfalecermos.
Gl 6:10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade,
façamos o bem a todos,
mas principalmente aos da
família da fé.
Gl 6:11 Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho.
Gl 6:12 Todos os que querem ostentar-se na carne,
esses vos constrangem a vos circuncidardes,
somente para não serem
perseguidos
por causa da cruz de
Cristo.
Gl 6:13 Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar
guardam a lei;
antes, querem que vos
circuncideis,
para se gloriarem na vossa
carne.
Gl 6:14 Mas longe esteja de mim
gloriar-me,
senão na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está
crucificado para mim,
e eu, para o mundo.
Gl 6:15 Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão,
mas o ser nova criatura.
Gl 6:16 E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra,
paz
e misericórdia
sejam sobre eles
e sobre o Israel de Deus.
Gl 6:17 Quanto ao mais,
ninguém me moleste;
porque eu trago no corpo as
marcas de Jesus.
Gl 6:18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
A exortação final aqui, em Gálatas 6, é para TODOS nós, para fazermos o bem a todos, repito, TODOS, mas principalmente aos da
família da fé. Faça sempre o bem, pois isto te fará bem!
A união com Cristo: O que
significa estar "em Cristo"?[1]
Uma das doutrinas mais citadas pelos escritores do Novo Testamento é a
da união dos cristãos com Cristo. Ela está presente na grande maioria das
ocasiões em que são usadas expressões como "em Cristo", "em
Jesus" e "nele". Em geral, a teologia reformada reconhece duas
ideias centrais nessa união: (1) os cristãos são unidos de modo místico e vital
com Jesus, de modo que ele permanece nos cristãos e eles permanecem nele; e (2)
Jesus é o representante dos cristãos diante do Pai, especialmente em sua morte
e ressurreição.
É comum falar da união vital entre Jesus e os cristãos como uma união
mística, pois a Bíblia não define exatamente como ela ocorre ou quais são suas
implicações. Não obstante, as Escrituras deixam claro que essa união envolve
tanto o nosso corpo quanto o nosso espírito (1 Co 6.1 5-1 7). Ela é a fonte de
nossa vida espiritual e resultará, por fim, na ressurreição e glorificação do
nosso corpo (Rm 8.9-11; Cl 3.3-4). Por meio dessa união, Cristo nos liberta do
domínio do pecado sobre a nossa vida (Rm 6.3-11; GI 5.24), nos capacita e
impele a realizar boas obras (Jo 15.1-8) e mostra o seu próprio poder por nosso
intermédio (2Co 1 3.3-6). A união de Cristo com os cristãos é tão próxima que é
possível dizer que os cristãos sofrem porque Jesus sofre (Rm 8.1 7; 2Co 1.5; Fp
3.10; Cl 1.24) - não se tratando apenas de Jesus sofrer ao ver as dificuldades
do seu povo, mas também de seu povo suportar novas adversidades como uma
extensão dos sofrimentos que sobrevieram primeiro a Jesus. Desse modo, o
consolo que Jesus experimenta também flui para os cristãos (2Co 1.4-5). Na verdade,
uma vez que ele já deu início à era vindoura (veja o artigo teológico "O
plano das eras", em Hb 7) e já começou a desfrutar, em parte, as bênçãos
dessa era (p. ex., a sua ressurreição em glória), os cristãos também podem
participar parcialmente das bênçãos dessa era vindoura (2Co 5.1 7).
Uma vez que os cristãos são misticamente unidos com Cristo,
compartilham não apenas suas experiências, mas sua própria identidade, de modo
que o Pai olha para os cristãos como se fossem o próprio Cristo, atribuindo-lhes
a posição e os direitos do Filho (GI 3.26-29). Por meio dessa identificação,
Jesus também representa os cristãos. Eis alguns dos principais resultados dessa
identificação: (1) A morte de Jesus é imputada aos cristãos como se fosse sua
própria morte; assim, eles cumpriram plenamente o requisito do castigo pelo
pecado e jamais serão condenados (Rm 5.15-19; 6.3-11; 7.1-6; 8.1; 2Co 5.14).
(2) A ressurreição de Jesus garante a ressurreição futura de todos os que estão
nele (Rm 6.3-11; 2Tm 2.11); ele se tornou merecedor de vida não apenas para si
mesmo, mas para os seus. (3) A ascensão de Jesus até a destra do Pai concede
honra e segurança aos cristãos, e também autoridade (Ef 1.18-23; 2.6-7; Cl 3.1;
cf. Rm 5.1 7; 2Tm 2.12). (4) Até mesmo a predestinação dos cristãos à salvação
depende dessa identificação e representação (Ef 1.4,11). (5) Além disso, todas
as outras bênçãos da aliança de Deus que Cristo herdou também pertencem aos
cristãos - não apenas a vida eterna e o perdão, mas também consolo, alegria, intimidade,
amor, riqueza e muitas outras dádivas eternas. Cristo obteve todas essas
bênçãos para si, mas pelo fato de os cristãos serem identificados com o Filho,
ele as compartilha com eles (GI 3.26-29).
Além dessas bênçãos decorrentes da união dos cristãos com Cristo,
também somos unidos misticamente uns com os outros nele (Rm 12.5; GI 3.26-28;
Ef 4.25). Por esse motivo, compartilhamos as alegrias e dores uns dos outros (1
Co 12.26). Ademais, não obstante os nossos relacionamentos sociais uns com os
outros segundo os padrões do mundo, temos a mesma dignidade diante em Cristo
(2Co 5.14-16; GI 3.28; Cl 3.11) e devemos tratar uns aos outros de acordo com
essa verdade, com toda paciência e amor (1Co 1 2.14-25; Cl 3.12-15).
[1]Extraído
da BEG – Artigo teológico referente à Gálatas 6.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
A maioria dos pastores evangélicos interpreta errado a Carta aos Gálatas. (Parte 1) Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16. Cansado, triste, chateado e desconsolado por causa do despreparo, da ignorância espiritual, ou até do farisaísmo da maioria dos pastores evangélicos, até dos mais famosos por todo o mundo, resolvi apontar seus crassos erros bíblicos, tais como “Jesus nos resgatou das maldições das leis”, onde por esse e por outros preceitos isolados ou não, por ignorância ou por pura conveniência doutrinária, atribuem as leis malditas citadas pelo apóstolo Paulo às leis do Decálogo do Senhor Deus, como se tal coisa fosse minimamente possível. Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos, vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas rebeldes à simplicidade do Evangelho, o da Graça e da Liberdade, da liberdade não das santas leis do Decálogo, pois isso está fora de questão porque está Escrito abaixo que Deus nunca muda em sua promulgações, mas das antigas leis escravas e retrógradas que, por isso mesmo, só duraram, só vigoraram até João (Batista).
“...há alguns que vos inquietam...”. Gálatas 1:7
“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”. Gálatas 5:12).
Esse grupo rebelde dos gálatas não se conformavam que as leis antigas, as de seus pais, das suas tradições, muitas vezes seculares, a partir de Jesus deixaram de existir na implantação da Nova Mensagem de Deus à Humanidade. Curiosamente, mesmo que não notado, isso caracterizou-se em mais um milagre grandioso de Jesus: Fez os judeus, em boa parte deles, abandonarem as ordenanças antigas, suas tradições antigas, suas leis antigas, enraigadas em suas almas, mesmo que algumas delas se caracterizassem como cargas pesadas - segundo o próprio Jesus, abaixo colocado - a favor da Religião da Graça, pois realmente foi difícil. Mas Está Escrito que tais leis, retrógradas, que escravizavam, que amaldiçoavam e que podiam matar dentro da lei, só vigoraram até João (Batista) Lucas 16:16.
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”. Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo. A Verdade, como provaremos abaixo, é que as leis do Decálogo formaram os fundamentos do Evangelho, como também foram promulgadas por Deus para a humanidade, pois Está Escrito que o Senhor não faz distinção entre pessoas ou raças. Mesmo que resumidas, as 10 leis regulam perfeitamente todas as relações entre os homens e Deus e entre eles próprios, pois se todos obedecessem a essas leis de Deus o mundo seria um paraíso na Terra. Não haveria roubos, assassinatos e outros crimes; não necessitaríamos de muros, de fechaduras, de polícia, de exércitos, de armas, etc. etc. Por isso, mostraremos, sob as Escrituras, que quando o apóstolo Paulo repudiava as leis, essas nada tinham a ver com as leis do Decálogo. Para os que teimam em não aceitar isso, para esses provaremos, aqui a agora, que as Leis do Monte Sinai são perpétuas e absolutamente “imexíveis”. Vamos, então, colocar aqui os preceitos da Carta aos Gálatas mais usados pela maioria dos pastores citados na tentativa de burlar as leis de Deus, por pura conveniência doutrinária ou pelo menos na tentativa inútil de anular uma só delas, pois essa se consolida como uma pedra bem pontiaguda no sapato deles todos. Vejamos a VERDADE DE DEUS, impossível de refutar dentro da honestidade. Vem bem ao caso uma declaração de Paulo a um grupo de gálatas que tentava que certas leis antigas e retrógradas que escravizavam continuassem a validade também no Evangelho: Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16. Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos - vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas Continue
Postar um comentário
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
Não esqueça de citar a fonte quando for fazer citações, referências em seus posts, pregações e livros. Acompanhe-nos no YouTube e em nossas redes e mídias sociais. Ajude-nos com suas orações!
As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
USE O PODER DE DEUS...
-
Como usar o poder de Deus para tomar, e manter, a iniciativa na guerra
contra o mal
Wilbur N. Pickering, ThM PhD
Isaías 47.10: “*Confiaste na tua iniq...
O Nascimento e a Infância de Jesus
-
*O NASCIMENTO E A INFÂNCIA DE JESUS*
Neste breve sumário iremos ver os fatos relacionados com o nascimento de
Jesus. Eles estão ausentes no Evangelho de...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
1 comentários:
A maioria dos pastores evangélicos interpreta errado a Carta aos Gálatas. (Parte 1)
Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16.
Cansado, triste, chateado e desconsolado por causa do despreparo, da ignorância espiritual, ou até do farisaísmo da maioria dos pastores evangélicos, até dos mais famosos por todo o mundo, resolvi apontar seus crassos erros bíblicos, tais como “Jesus nos resgatou das maldições das leis”, onde por esse e por outros preceitos isolados ou não, por ignorância ou por pura conveniência doutrinária, atribuem as leis malditas citadas pelo apóstolo Paulo às leis do Decálogo do Senhor Deus, como se tal coisa fosse minimamente possível.
Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos, vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas rebeldes à simplicidade do Evangelho, o da Graça e da Liberdade, da liberdade não das santas leis do Decálogo, pois isso está fora de questão porque está Escrito abaixo que Deus nunca muda em sua promulgações, mas das antigas leis escravas e retrógradas que, por isso mesmo, só duraram, só vigoraram até João (Batista).
“...há alguns que vos inquietam...”. Gálatas 1:7
“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”. Gálatas 5:12).
Esse grupo rebelde dos gálatas não se conformavam que as leis antigas, as de seus pais, das suas tradições, muitas vezes seculares, a partir de Jesus deixaram de existir na implantação da Nova Mensagem de Deus à Humanidade. Curiosamente, mesmo que não notado, isso caracterizou-se em mais um milagre grandioso de Jesus: Fez os judeus, em boa parte deles, abandonarem as ordenanças antigas, suas tradições antigas, suas leis antigas, enraigadas em suas almas, mesmo que algumas delas se caracterizassem como cargas pesadas - segundo o próprio Jesus, abaixo colocado - a favor da Religião da Graça, pois realmente foi difícil. Mas Está Escrito que tais leis, retrógradas, que escravizavam, que amaldiçoavam e que podiam matar dentro da lei, só vigoraram até João (Batista) Lucas 16:16.
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”. Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo.
A Verdade, como provaremos abaixo, é que as leis do Decálogo formaram os fundamentos do Evangelho, como também foram promulgadas por Deus para a humanidade, pois Está Escrito que o Senhor não faz distinção entre pessoas ou raças. Mesmo que resumidas, as 10 leis regulam perfeitamente todas as relações entre os homens e Deus e entre eles próprios, pois se todos obedecessem a essas leis de Deus o mundo seria um paraíso na Terra. Não haveria roubos, assassinatos e outros crimes; não necessitaríamos de muros, de fechaduras, de polícia, de exércitos, de armas, etc. etc. Por isso, mostraremos, sob as Escrituras, que quando o apóstolo Paulo repudiava as leis, essas nada tinham a ver com as leis do Decálogo. Para os que teimam em não aceitar isso, para esses provaremos, aqui a agora, que as Leis do Monte Sinai são perpétuas e absolutamente “imexíveis”.
Vamos, então, colocar aqui os preceitos da Carta aos Gálatas mais usados pela maioria dos pastores citados na tentativa de burlar as leis de Deus, por pura conveniência doutrinária ou pelo menos na tentativa inútil de anular uma só delas, pois essa se consolida como uma pedra bem pontiaguda no sapato deles todos. Vejamos a VERDADE DE DEUS, impossível de refutar dentro da honestidade. Vem bem ao caso uma declaração de Paulo a um grupo de gálatas que tentava que certas leis antigas e retrógradas que escravizavam continuassem a validade também no Evangelho:
Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16.
Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos - vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas Continue
Postar um comentário
Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.