domingo, 9 de fevereiro de 2020
domingo, fevereiro 09, 2020
Jamais Desista
A FÉ - p/ Pr. Misael Lemos
A fé é dinâmica, por sua característica de interação ela precisa se movimentar e então exige treino para quando chegar o tempo de utilizá-la ela será um instrumento de conquista, proteção, controle e esperança.
Fé é uma pequena palavra, mas leva longe e faz coisas grandes e profundas surgirem.
- Não se renda na tribulação e na fraqueza. Se tiver que cair, que isso não seja porque desistiu. Você não vai sucumbir, sua fé estará pronta quando permanecer firme até a última resistência. A fé faz coisas acontecerem depois de nós, após nossas forças.
Você já teve a experiência de achar que os problemas chegariam ao fim e eles aumentaram? Vou te deixar uma Conselho: como não dá para contar como certo o fim das lutas, entenda o alcance da fé. Faça isso por meio da leitura da Bíblia e orações. A questão é que muitos se decepcionam com as lutas que não terminam, mas não percebem que a fé tem que está um passo a frente da situação.
Oro não só pra você ter enfim sua Vitória, mas para que sua experiência com Deus aumente nos tempos difíceis e isso te fará sair duplamente vencedor: primeiro porque te levará a aproximar de Deus e segundo porque te fortalecerá no dia mal.
Fica firme, se não vier logo o tempo de refrigério você não perderá o melhor, porque seja como for, se tua fé te conecta com Deus, você já está ganhando.
Com carinho por sua vida, Pr. Misael Lemos.
domingo, fevereiro 09, 2020
Jamais Desista
ROTEIRO ISRAEL E JORDÂNIA 2020 - LATAM TRAVEL
Liderança: Pr. Daniel Deusdete - Rede Os Semeadores.
Administração: Ronaldo Augusto / Loja LATAM Travel 307 Sul.
1º Dia - BRASIL / ISRAEL
Saída do Brasil com destino a Israel.
2º Dia TEL AVIV
Chegada ao aeroporto Ben Gurion. Recepção e traslado ao hotel. Jantar e noite livres.
3º Dia - TEL AVIV
City tour por Tel Aviv. Visita ao porto de Joppe de onde lonas saiu rumo a Társis, sendo engolido depois pela baleia. Igreja de São Pedro e demais pontos turísticos. Viagem a Cesaréia Marítima, Almoço livre. Monte Carmelo e Gruta de Elias. Visita a MegIdo. Nazaré, Caná da Gabléia. Tiberíades. Acomodação no hotel. Jantar livre.
4º Dia - TIBERÍADES
Visita ao Rio Jordão. Monte das Bem-Aventuranças. Tabgha e Cafarnaum. Almoço livre. Pela tarde, passeio de barco pelo Mar da Galileia. Retorno ao Hotel. Jantar livre
5º Dia – TIBERÍADES/AMÃ
Viagem até a fronteira da Jordânia. Travessia pela ponte Alemby. Visita ao Monte Nebo e Museu de Moisés. Almoço de comida árabe, no restaurante do Monte Nebo. Chegada e city tour por Amã. Almoço livre. Acomodação no hotel. Noite e jantar livres. Noite de seresta.
6º Dia - AMÃ / PETRA / AMÃ
Visita aos principais lugares esculpidos nas rochas vermelhas de Petra, conhecida como a “Cidade Rosada", capital do Reino dos Nabateos entre os séculos III a.C e II d.C. Caminhada pelo "Siq"(canion). Almoço livre. Visita ao Khazneh, tesouro esculpido em pedra, considerado o maior monumento de Petra. Visita ao Teatro Romano, à Tumba Corintia e ao Palácio da Tumba. Retorno ao hotel em Amã. Jantar livre.
7º Dia – AMÃ/JERUSALÉM
Visita ao Vale do Jaboque (Gr]. 32). Viagem para a fronteira de Israel e travessia na Ponte de Allenby. Entrada triunfal na Cidade Santa. Acomodação no hotel.
8º Dia - JERUSALÉM
Visita a Qumran. Almoço livre. À tarde, praia do Mar Morto. Retorno ao hotel. Culto e confraternização. Jantar livre.
9º Dia - JERUSALÉM
Monte das Oliveiras. Jardim do Getsémani. Igreja da Agonia. Muro das Lamentações. Visita à Casa de Caiphas e Gallicantu. Visita ao Monte Sião e ao Cenáculo. Visita ao túmulo do Rei Davi. Almoço livre. À tarde, visita a Belém. Retorno ao hotel. Jantar em restaurante típico.
10º Dia - JERUSALÉM
Visita a Ein Karem c Santuário da visitação. Visita ao Mcnorah do Parlamento dc Israel e à grande Sinagoga. Almoço livre. À tarde, Via Dolorosa e Jardim da Tumba. Retorno ao hotel. Jantar livre.
11º Dia – JERUSALÉM
Visita a Maquete de Jerusalém, dos tempos de Jesus. Santuário do Livro com os Pergaminhos de Qumran. Almoço livre. Visita a Jericó e Massada. Retorno ao hotel. Jantar livre.
12º Dia - JERUSALÉM
Dia Livre. Sugestões: andar pelo comércio da cidade. Andar pelo mercado de frutas, doces, legumes e especiarias.
13° Dia - JERUSALÉM /TEL AVIV / BRASIL
Café da manhã no hotel. Traslado ao Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv. Assistência no embarque de regresso ao Brasil.
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Preço: A partir USS 3,989.53 Entrada de US$ 797.95 + 9 x US$ 354.62 sem juros.
Hotéis.: Sempre de categoria Primeira Superior.
Em Tel Aviv, 1 noite: Leonardo Art ou similar.
Em Tiberíades 2 noites: Leonardo Club ou similar.
Em Amã 2 noites: Amrnan Cham ou similar.
Em Jerusalém 5 noites: Leonardo ou similar.
PREÇOS E CONDIÇÕES GERAIS
Os preços e condições gerais referem-se a grupos indo e Voltando no mesmo voo. Os grupos serão acompanhados por guias falando português. A alimentação é livre. O guia fará as reservas nos restaurantes para almoço. Será oferecido o menu turístico, prato completo, e de menor preço. Os jantares poderão ser feitos nos hotéis a preço especial para o grupo. É necessário o passaporte com pelo menos seis (6) meses de validade, após a data de retomo. No preço do pacote não estão incluídos: o visto, seguro obrigatório, a taxa de embarque, as gorjetas aos guias, aos motoristas e aos carregadores de malas nos hotéis, despesas extras de táxi, telefone, lavanderia e programas opcionais, sugeridos ou não. Para mais informações, acesse: apps.facebook.com/latamtravelasasul consulte nossa equipe de atendimento (61) 3242.5171 / (61) 9 8309 8325; loja.asasul@latamtravel.com
sábado, 8 de fevereiro de 2020
sábado, fevereiro 08, 2020
Jamais Desista
A DOUTRINA DO PERDÃO SEGUNDO À BÍBLIA SAGRADA
por + J. Kennedy de Freitas, bispo anglicano continuante e doutor em teologia
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O relacionamento entre pessoas tem sido complicado desde a criação, como também o relacionamento entre homem e Deus, e isso sempre devido a deformação na forma de ver as coisas. Vejamos:
Eva induzindo Adão a erro.
Em Gn 3.6 - "... tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido ..."
Adão culpando a Eva.
Em Gn 3.12 - "... A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore e comi."
Adão culpando a Deus.
Em Gn 3.12 - "... que tu me deste por companheira ..."
Caim matando Abel por inveja.
Em Gn 4.8 - "... se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou."
... e por aí vai meus irmãos. Ao longo de toda a história, as pessoas criando problemas para si mesmas, e sempre procurando eximir-se da culpa, ou transferindo-a a outros.
Para corrigir tal desarmonia, Deus inventou a redenção, que começa pelo reconhecimento do erro cometido e a formalização do pedido de perdão.
PERDÃO: Somente aos perdoadores
Na oração do Pai Nosso lemos:
Mateus 6:12 - "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores"; o que nos leva a entender que o perdão de Deus está condicionado a nossa capacidade de perdoar.
Logo, é necessário ser perdoador para se obter do Deus de Israel o perdão. Isto nos parece muito coerente e justo!
O PERDÃO AO REINCIDENTE
O reincidente deve ser outra vez perdoado? A resposta é: Sim! Toda vez que voltar a errar. Enquanto vivermos, as portas do perdão devem estar sempre abertas.
Veja em Mateus 18:21 à 22 - "Então Pedro, aproximou-se dele (de Jesus), disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete".
Em Lucas 17:03 à 4 - "Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe".
Do exposto, aprendemos que para se obter o perdão tem que haver retratação com real arrependimento, não importando quantas vezes houve a reincidência.
O REAL SENTIMENTO DO PERDÃO
O perdão meus amados irmãos, não é um tipo de sentimento que ocorre somente quando há um desafeto. O perdão é um sentimento permanente, capaz de olhar as outras pessoas com olhos de compaixão, amistosos, tolerantes, compreensivos, ainda que essas pessoas sejam adversárias.
É um sentimento de nobreza. É algo muito elevado e sublime.
Disse o Senhor Jesus Cristo:
Mateus 5:44 à 45 - "Eu, porem, vos digo; Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus ..."
Então ser filho de Deus não é para todo o mundo. Há uma condição. Para que alguém afirme ser "filho de Deus", tem que praticar o exposto no versículo acima. Se assim não for, está enganado, e convém rever esse cristianismo.
Se não houver esse estado de sentimentos, não haverá o perdão. Não se estará perdoando e nem sendo perdoado. Pelo menos, é o que a Bíblia Sagrada diz.
Quanto ao ofendido, nos casos de desavenças, faz-se estritamente necessária a prática do sentimento do perdão, de forma que haja no coração esse sentimento permanentemente. Qualquer demonstração de perdão sem o sentimento de perdão não é nada. É melhor perdoar no exercício do sentimento do perdão, sem demonstrá-lo, do que fazer toda uma demonstração sem que haja no coração o real sentimento.
Qualquer gesto ou demonstração de perdão somente deverá ocorrer se o ofensor se retratar. Caso contrário, é desnecessário. Não é o ofendido que deve procurar o ofensor para perdoá-lo, mas o ofensor é quem deve tomar essa iniciativa. Ao ofendido cabe somente permanecer de coração aberto, no exercício do sentimento de perdão.
O PERDÃO REQUERIDO
Quanto ao ofensor, terá que formular o pedido de perdão para se redimir. Se isso não for feito, nunca estará perdoado, ainda que o ofendido esteja disposto a fazê-lo ou que em seu coração haja feito. O pedido de perdão será verdadeiro se houver real arrependimento, sem o que não terá nenhum valor, nem perante o ofendido, nem perante Deus.
Deve se evidenciar aqui os casos que o ofensor desconhece ter ofendido alguém. Por exemplo. Uma fala mal falada ou mal entendida que leva alguém a sentir-se ofendido. Nesse caso, o ofendido deverá fazer ciente o ofensor que aquela fala pode ofender as pessoas.
Provavelmente haverá retratações, mas se tratar-se de banalidades, o ofendido deverá reavaliar a sua conversão.
SITUAÇÕES
Nos casos que as desavenças ocorreram à distância, ou seja, por telefone, carta etc..., a retratação também poderá ser feita à distância, pelos mesmos canais da desavença.
No entanto, nos casos das desavenças feitas pessoalmente, também a retratação deverá ser feita pessoalmente e o ofensor terá que procurar o ofendido para se retratar. Ainda que esteja morando em outro país. Tem que ser pessoalmente. Ninguém poderá representá-lo ou falar por ele.
Nos casos de impossibilidades por qualquer que seja o motivo, o ofensor nunca será perdoado, e o ofendido fica sem culpa.
Por isso a Palavra de Deus no diz: Lucas 12:58 - "Quando pois vais com o teu adversário (desafeto) ao magistrado (juízo eterno), procura livrar-se dele no caminho;(acertar as contas nesta vida) para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz a meirinho (oficial de justiça), e o meirinho te encerre na prisão".
Irmãos, o texto bíblico refere-se ao caso do ofendido morrer primeiro, mas para um bom entendedor, o exemplo serve também para outras circunstâncias, como por exemplo, as pessoas perderem o contato e o paradeiro um do outro.
Por isso, se tivermos cometido quaisquer ofensas a alguém, é melhor corrermos em sua direção e nos retratar, enquanto estamos pertos. Pode ser que futuramente não tenhamos mais a oportunidade de fazê-lo, e vamos para a eternidade levando esse fardo.
Vamos destacar quatro situações de desavenças entre pessoas:
1. Quando entre pessoas cristãs (ambos membros ativos de uma igreja, congregação, irmandade ou comunidade.)
2. Quando um dos desafetos é cristão e outro não.
3. Quando ambos não são cristãos.
4. Quando entre pessoas da mesma família (casais, pais e filhos, avós etc., morando ou não no mesmo domicílio, cristãos ou não cristãos).
PRIMEIRO CASO
As desavenças entre cristãos.
Para o primeiro caso, quando ambos os desafetos são cristãos, não há necessidade de comentários. É uma situação que nunca ocorrerá, pois se ambos são realmente cristãos, jamais serão desafetos. Em todo o caso, se isso vier ocorrer, convém que ambos ou aquele que se sentir ofendido, reavalie a sua conversão e o seu cristianismo.
Leiamos:
Romanos 12:10 - "Amai-vos cordialmente uns aos outros, com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros".
Filipenses 2:3 - "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo".
II Pedro 2:11 - “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas (os céus e a terra), que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade".
... e mais uma centena de textos.
SEGUNDO CASO
As Desavenças entre cristão e não cristãos.
Neste caso, quando um é cristão e outro não, convém que o cristão avalie se convém manter distância ou não. Se o seu desafeto for um familiar, convém esforçar-se para manter proximidade, mas se tratar-se de escarnecedor ou pessoa de difícil relacionamento, dentro do possível, convém manter distância, porém sem inimizade.
TERCEIRO CASO
Os desafetos entre não cristãos.
Neste caso, quando ambos não são cristãos, só há um conselho a oferecer.
Convertam-se, perdoem-se, e sejam felizes.
Quarto Caso
Os Desafetos entre familiares.
Neste caso, quando as pessoas são da mesma família, convém que todos se esforcem ao máximo para manter a união da família. Desenlace, somente em último caso, e ainda assim, amistoso, sem inimizade.
A MÁGOA PROFUNDA
De tudo o que foi exposto meus irmãos, há ainda algo muito grave, e que deve merecer especial cuidado. A MÁGOA.
A mágoa é um sentimento que pode invadir o nosso coração, e é uma mistura de rancor, raiva, amargura, desgosto, pesar, ressentimento, ódio e tristeza e normalmente é fruto de uma ofensa ou uma decepção, e, enquanto não formos libertos, ela vai causando estragos em nossas vidas.
A mágoa é uma sensação de desconforto e descontentamento que pode durar por muito tempo, em alguns casos até para sempre, e por vezes é possível percebê-la no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa.
Há muitos corações feridos, e quase destruídos pela mágoa. Há casos de ódio mortal contra o ofensor, mas na verdade é o ofendido que está morrendo, envenenado por um veneno chamado mágoa.
A mágoa nos adoece, nos leva a depressão, nos mata.
Ha quanto tempo você está se destruindo? A pessoa que te feriu talvez nem se lembre mais do que fez. E você aí! Morrendo por nada. Sua vida é preciosa, tanto para você como para Deus, que é o seu Criador.
Levante a cabeça, e sobretudo, perdoe. O ato de perdoar é sublime, é nobre, é divino. Retire de sua vida aquele velório da mágoa que você mesmo colocou em seu coração.
Por isso o Senhor Jesus nos estimula a perdoar e a amar os nossos ofensores. Se isto está difícil, convém exercitar os nossos sentimentos. Que tal começarmos agora, orando em favor de nossos ofensores? Ter misericórdia é compreender as misérias humanas.
Misérias no sentido de limitações, pecados, deslizes, erros etc. aos quais todos nós estamos sujeitos, e Deus diz:
(Mateus 5.7) "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia"; e ainda
(Mateus 6.12) "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores"; condicionando assim o perdão e a misericórdia de Deus para conosco, segundo a nossa capacidade de exercer o perdão e a misericórdia para com as pessoas.
A Bíblia Sagrada nos aconselha o seguinte, em Hebreus 12.15 -
"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem".
CONCLUSÃO
Uma vez o perdão concebido, não significa que o ofendido deverá viver aos beijos e abraços com o ofensor, que pode tratar-se de pessoa de difícil relacionamento, e se assim for, provavelmente novas desavenças ocorrerão.
A Bíblia Sagrada, meus irmãos, nos diz em Romanos 12:18 - "Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens".
Isto, se for possível. Porque nem sempre o é.
Amos 3: 3 - "Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?"
O fato de pessoas estarem em desacordo não significa que devem ser inimigas. Apenas têm opiniões diferente, e cada qual viva a sua vida no seu espaço, e que se exercite a tolerância nos reencontros ocasionais.
Em II Tessalonicenses 3: 14 a 15 - "Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra, por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão".
O mesmo ocorre quando alguém age com desonestidade. Por exemplo. Se um senhor colocar um servo para cuidar de seus bens e este servo agir com desonestidade. O servo vai se retratar. Vai ser perdoado. Mas nunca mais gozará da confiança do seu senhor. Estará perdoado, mas sem o emprego. Isto é justo, porque o servo demonstrou não ter as qualidades necessárias para o cargo que ocupava, logo, será descartado. Terá o perdão, mas nunca mais o emprego.
Acha isso questionável? Se eu tiver um tigre no meu quintal (tem gente que tem), e um dia esse tigre matar um de meus familiares, eu devo perdoá-lo?
Bem! Devo compreender que ele é um tigre, e aquilo faz parte de sua natureza. Não deverá ser punido por isto.
E devo mantê-lo no meu quintal?
Aqui cabe um "não" bem grande. Nunca mais estará no meu quintal. Será levado lá para a sua selva e ficará por lá. Ainda que sobre ele haja uma pele de ovelha, jamais o trarei para casa novamente. Ele é um tigre.
Na parábola do filho pródigo (esbanjador), temos uma situação entre família. Pai e filho. Daí o fato da recepção e da readmissão aos seus cargos.
Nesse episódio a parábola nos leva a entender que houve um desvio. O filho não era um devasso. Não era um vagabundo. Não era um aventureiro. Apenas inexperiente e sonhador. Então pediu a parte de sua herança a seu pai e partiu para uma aventura. Cometeu uma série de erros, dos quais se redimiu depois e voltou ao caminho de onde tinha se desviado. A probabilidade desse filho voltar a cometer erros semelhantes era praticamente nula porque não fazia parte de sua natureza. Foi um desvio.
Só para clarear!
Há gente boa, que comete desvios, e faz coisas ruins. Depois volta a sua origem.
Há gente ruim, que comete desvios, e faz coisas boas. Depois volta a sua origem.
Então, se você é o ofensor, corra enquanto pode e se retrate. Isto fará bem para a sua saúde física e espiritual. E se você foi o ofendido, exercite o seu coração no perdão. Uma boa forma de começar esses exercícios é orando pelos seus adversários. Ore de coração, para que Deus os perdoe, os abençoe e os livre dos males, e que, sobretudo lhes multiplique as oportunidades de conversão.
A Bíblia Sagrada no diz: I Timóteo.04: 07b - "...e exercita-te a ti mesmo em piedade".
Não ore para que Deus os converta. Deus nunca fará isso. Deus apenas os receberá se eles se converterem espontaneamente.
Pensemos nisto!
Amém.
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por + J. Kennedy de Freitas, bispo anglicano continuante e doutor em teologia