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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Apocalipse 16 1-21 - AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 16/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 15/16, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/_6oe3kFmWFg.
Breve síntese do capítulo 16.
As sete taças da cólera de Deus são finalmente derramadas sobre a terra e sobre os que nela habitam.
Aqui enquanto são derramadas as taças o nome de Deus é exaltado pelos seres celestiais principalmente quanto à justiça, o juízo e os seus caminhos que são verdadeiros, enquanto os homens, ao invés de temerem, respeitarem e glorificarem a Deus que tem o poder sobre as pragas, pelo contrário se inflamam em sua ira e se revoltam.
Aprenda uma coisa: o amor, a verdade, a justiça e todo Caminho do Senhor são INEGOCIÁVEIS! Não dá para discutir, nem querer vencer em argumentos com Deus no tocante a estas coisas.
Todo fragmento ou tendência de amor, verdade, justiça e Caminho do Senhor que há em nós nem é nosso, vem de Deus pela sua graça.
Como diria o pecador à Justiça que o que fazes não é justo? Ou à Verdade, que há mentiras em sua fala? Ou ao amor, que lhe falta misericórdia? Insensato o homem! Neste caso, o homem não é um ser racional, nem inteligente, muito menos sábio, mas antes dotado de astúcia e carente da graça de Deus.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – concluiremos agora.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
4. O quarto ciclo: sete taças da ira de Deus saindo do Templo (15.1-16.21) – continuação.
Como dissemos, estamos vendo dos vs. 15.1 ao 16.21, o quarto ciclo: sete taças da ira de Deus saindo do templo.
Aqui João ouve uma forte voz saindo do santuário que dizia aos sete anjos para irem e derramarem as sete taças da ira de Deus.
O primeiro anjo.
·       Derramou a sua taça pela terra.
ü Abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem.
Semelhante à praga das úlceras no Egito (Êx 9.8-12).
O segundo anjo.
·       Derramou a sua taça no mar.
ü O mar se transformou em sangue como de um morto.
ü Morreu toda criatura que vivia no mar.
Semelhante à praga do sangue no Egito (Êx 7.14-24).
O terceiro anjo.
·       Derramou a sua taça nos rios e nas fontes de águas.
ü Eles se transformaram em sangue.
João ouviu o anjo que tem autoridade sobre as águas dizer:
"Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras, porque julgaste estas coisas; pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem".
João ainda ouviu o altar responder:
"Sim, Senhor Deus todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos".
O quarto anjo.
·       Derramou a sua taça no sol.,
ü O sol recebeu poder para queimar os homens com fogo.
Estes foram queimados pelo forte calor e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem domínio sobre estas pragas.
Contudo se recusaram a se arrepender e a glorificá-lo.
O quinto anjo.
·       Derramou a sua taça sobre o trono da besta.
ü O reino da besta ficou em trevas.
De tanta agonia, os homens mordiam a própria língua,
Também blasfemavam contra o Deus do céu, por causa das suas dores e das suas feridas.
Contudo, recusaram-se a arrepender-se das obras que haviam praticado.
Semelhante à praga das trevas no Egito (Êx 10.21-23).
O sexto anjo.
·       Derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates.
ü Secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente.
ü João viu saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.
­  São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos.
­  Eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso.
Na baralha final, todas as forças da impiedade são reunidas para guerrear contra o guerreiro Cordeiro (17.14).
O conjunto de imagens refere-se à batalha entre Deus e Faraó em Êx 15.2, mas o panorama tem uma dimensão cósmica.
Várias passagens em Apocalipse (17.13-14; 19.11-21; 20.7-10; e possivelmente 6.12-17) descrevem a batalha com detalhes e precisão crescentes; todas estão baseadas na batalha entre Deus e Gogue e Magogue em Ez 38-39.
Ao longo de toda a história da igreja houve ocasiões de intenso confronto entre Deus e as forças de Satanás (2.10,13), mas a batalha mais intensa acontecerá na segunda vinda (19.11-21).
­  João adverte a igreja e relembra a promessa de Jesus relativa à sua volta. "Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha".
­  Os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.
Armagedom é geralmente aceito como sendo "a montanha de Megido" derivado da palavra hebraica para montanha (har) e da palavra grega para Megido (Magedôn).
No Israel antigo, Megido era unia cidade de vital importância situada ao lado de uma importante rota de viagem e comércio entre os dois grandes reinos da Mesopotâmia e do Egito.
Grandes exércitos frequentemente se reuniam na vizinha planície de Esdraelom. Esse é, portanto, um símbolo apropriado para a localização dessa batalha final.
Já foi sugerido que Megido não seria uma localização apropriada tomando-se por base o fato de que ela não foi construída sobre uma montanha; Megido foi construída num pequeno monte artificial ou tel.
Entretanto, a palavra hebraica para montanha também pode se referir a um monte.
Por comparação, João usou a palavra grega para montanha para descrever as sete colinas ou montes sobre os quais Roma está construída (17.9).
O nome também pode ser apenas simbólico.
O sétimo anjo.
·       Derramou a sua taça no ar.
ü Do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: "Está feito! "
ü Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto.
Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra.
A grande cidade foi fracionada em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram.
Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira.
Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram.
Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível.
A sétima taça representa o final do ciclo de julgamento.
Como nos outros ciclos, esse termina com a segunda vinda, embora os símbolos da segunda vinda não sejam tão óbvios como em alguns outros casos.
Observe as seguintes características:
ü Os leitores já foram instruídos em 15.1 que o final da ira de Deus viria com a sétima taça.
ü A eliminação de todas as ilhas e montanhas no vs. 20 corresponde ao último terremoto em 6.14; 20.11 (Hb 12.26-27).
ü Em outros trechos, a queda da Babilônia é imediatamente seguida da ceia de casamento do Cordeiro (19.1-10).
ü Em 17.14-17 a queda da Babilônia é associada com a batalha final, que acontece na segunda vinda (19.11-21).
ü Além disso, a batalha final era iminente no vs. 16.
ü No Apocalipse, o simbolismo da batalha final é repetido várias vezes tendo por base Ez 38-39 (vs. 14).
ü Ap 16.17-21 encaixa-se nesse caso, agrupando um terremoto, o desaparecimento das montanhas e a saraiva, como em Ez 38.19-23.
Portanto, a passagem descreve o castigo divino das pragas acompanhando a batalha.
A descrição de outros aspectos da batalha é adiada até 19.11-21, de acordo com o desenrolar do plano dramático e progressivo do Apocalipse.
Ap 16:1 Ouvi,
vinda do santuário,
uma grande voz,
dizendo aos sete anjos:
Ide
e derramai pela terra
as sete taças da cólera de Deus.
Ap 16:2 Saiu, pois, o primeiro anjo
e derramou a sua taça pela terra,
e, aos homens portadores da marca da besta
e adoradores da sua imagem,
sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
Ap 16:3 Derramou o segundo
a sua taça no mar,
e este se tornou em sangue como de morto,
e morreu todo ser vivente que havia no mar.
Ap 16:4 Derramou o terceiro
a sua taça nos rios
e nas fontes das águas,
e se tornaram em sangue.
Ap 16:5 Então, ouvi
o anjo das águas dizendo:
Tu és justo,
tu que és e que eras,
o Santo,
pois julgaste estas coisas;
Ap 16:6 porquanto derramaram sangue de santos e de profetas,
também sangue lhes tens dado a beber;
são dignos disso.
Ap 16:7 Ouvi do altar que se dizia:
Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
verdadeiros e justos são os teus juízos.
Ap 16:8 O quarto anjo
derramou a sua taça sobre o sol,
e foi-lhe dado queimar os homens com fogo.
Ap 16:9 Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor,
e blasfemaram o nome de Deus,
que tem autoridade sobre estes flagelos,
e nem se arrependeram para lhe darem glória.
Ap 16:10 Derramou o quinto
a sua taça sobre o trono da besta,
cujo reino se tornou em trevas,
e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam
Ap 16:11 e blasfemaram o Deus do céu
por causa das angústias
e das úlceras que sofriam;
e não se arrependeram de suas obras.
Ap 16:12 Derramou o sexto
a sua taça sobre o grande rio Eufrates,
cujas águas secaram,
para que se preparasse o caminho dos reis
que vêm do lado do nascimento do sol.
Ap 16:13 Então, vi sair
da boca do dragão,
da boca da besta
e da boca do falso profeta
três espíritos imundos
semelhantes a rãs;
Ap 16:14 porque eles são espíritos de demônios,
operadores de sinais,
e se dirigem aos reis do mundo inteiro
com o fim de ajuntá-los para a peleja
do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
Ap 16:15 (Eis que venho
como vem o ladrão.
Bem-aventurado
aquele que vigia
e guarda as suas vestes,
para que não ande nu,
e não se veja a sua vergonha.)
Ap 16:16 Então, os ajuntaram
no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
Ap 16:17 Então, derramou
o sétimo anjo a sua taça pelo ar,
e saiu grande voz do santuário,
do lado do trono, dizendo:
Feito está!
Ap 16:18 E sobrevieram
relâmpagos,
vozes
e trovões,
e ocorreu grande terremoto,
como nunca houve igual desde que há
gente sobre a terra;
tal foi o terremoto,
forte e grande.
Ap 16:19 E a grande cidade
se dividiu em três partes,
e caíram as cidades das nações.
E lembrou-se Deus
da grande Babilônia
para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira.
Ap 16:20 Todas as ilhas fugiram,
e os montes não foram achados;
Ap 16:21 também desabou do céu sobre os homens
grande saraivada,
com pedras que pesavam cerca de um talento;
e, por causa do flagelo da chuva de pedras,
os homens blasfemaram de Deus,
porquanto o seu flagelo
era sobremodo grande.
As sete taças são anunciadas e derramadas aqui no capítulo 16 de apocalipse. Uma após a outra taça e o pecador continua pecador sendo mais teimoso que uma mula.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.