quinta-feira, 21 de maio de 2015
quinta-feira, maio 21, 2015
Jamais Desista
Daniel 4:1-37 - DANIEL INTERPRETA O SEGUNDO SONHO DE NABUCODONOSOR
Como já dissemos,
estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes
principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 e as suas visões, do 7 ao 12. Estamos
vendo agora as suas narrativas. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus
amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as
nações.
Esta primeira
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em seis
seções: A. a defesa de Daniel e de seus amigos (1.1-21) – já vimos; B. O sonho de Nabucodonosor (2.1-49) – já vimos; C. Livramento da fornalha
(3.1-30) – já vimos; D. O segundo
sonho de Nabucodonosor (4.1-37) - veremos
agora; E. O julgamento de Belsazar (5.1-31); e, F. O livramento de Daniel
da cova dos leões (6.1-28).
D. O segundo sonho de
Nabucodonosor (4.1-37).
Neste capítulo,
veremos em seus 37 versículos, Deus usando Daniel para dar a interpretação do segundo
sonho de Nabucodonosor. O profeta narra a história do segundo sonho do rei e a
sua interpretação. Uma vez mais Daniel foi exaltado e Nabucodonosor humilhado
diante de Deus.
Aqui, conforme o primeiro versículo, se tem
a impressão de quem ocupa a pena é o rei Nabucodonosor que em sua escrita se
dirige a todos os povos, nações e línguas. Esse é o último incidente do livro
associado a Nabucodonosor. Tem também uma data posterior, ambientado no
quadragésimo terceiro ano do seu reinado, quando todos os seus projetos estavam
terminados e o seu poder estava no auge (cf. vs. 4,30).
Por esse tempo, Nabucodonosor reinava sobre
o mais poderoso império da terra. Como não tinha sobre ele quem fosse superior,
ele se achava o máximo, um escolhido dentre os mortais para ser imortalizado.
A confissão de Nabucodonosor nesses
versículos iniciais e nos vs. 34-35 apresenta um dos temas centrais do livro de
Daniel, ou seja, a absoluta soberania do Deus de Israel sobre os reinos da
terra e os seus governantes.
Diz Nabucodonosor, o rei do grande império
mundial, que estava sossegado em sua casa, e próspero no seu palácio, quando, de
repente, teve um sonho que o espantou; e estando ele na sua cama, os seus
pensamentos e as visões da sua cabeça o perturbaram.
Ele expede um decreto e chama a sua
presença, dentro do seu império, os sábios da Babilônia para que interpretassem
o sonho dele. Dessa vez, ele se lembrava e contou primeiro o sonho – vs. 7 -,
mas ninguém foi capaz de interpretá-lo, até que chegou a ele, Daniel que tinha
o “espírito dos deuses” – linguagem do rei – e era o chefe dos magos.
Embora tenha falado em termos pagãos,
Nabucodonosor proferiu uma verdade importante. A presença do Espírito de Deus
numa pessoa tem efeitos extraordinários.
Aqui vemos a sua capacidade de conferir
percepções notáveis sobre o mistério de Deus, como mais tarde foi dado a Paulo
e à igreja (1 Co 2.6-16). Nenhum mistério te é difícil. (2.10; 47).
Para Daniel, está escrito que ele pediu a
ele que lhe contasse as visões de sua cabeça, em sonhos e a sua interpretação.
Em seguida, passa a lhe falar de suas visões.
Ele olhava e viu uma árvore no meio da
terra. Conforme nos lembra a BEG, em Ez 31, veremos uma ampla descrição de uma
nação (Assíria) pelo uso do simbolismo de uma árvore. Simbolismo semelhante é
encontrado também em SI 1.3; 37.35; 52.8; 92.12; Jr 11.16-17; 17.8; Mt 13.32.
A árvore era muito grande e crescia e se
fazia cada vez mais forte de maneira que sua altura chegava até o céu. O termo
céu também pode significar "reino do céu", uma ideia-chave nesse
capítulo.
A árvore representava o reino de
Nabucodonosor que ia da terra até o céu (vs. 11, 20,22) e protegia os pássaros,
os quais desafiavam a separação entre as duas esferas (vs. 12,21).
Na realidade, o rei estava sujeito não só
ao julgamento do céu por causa do seu orgulho (vs. 13, 23,31), mas também
dependia do Deus do céu para a sua existência (15, 22, 25,33) e sanidade (v.
34).
Ele continua a falar de sua visão e da
maneira como era grande e importante tal árvore, mas que em determinado
momento, estando ainda em sua cama, começou a ver que alguém – um vigia, um
santo – descia do céu e clamava em alta voz dizendo para que se derrubasse a
árvore, cortarem-se lhe os ramos, sacudissem-lhes as suas folhas e espalhassem-se
os seus frutos, fazendo, destarte, fugirem todos os animais de debaixo dela e
também as aves de seus ramos, mas que se deixasse o tronco, com suas raízes
numa cinta de ferro e de bronze.
Embora Nabucodonosor continuasse a falar em
termos de sua religião pagã, ele reconheceu que viu um ser santo e celestial em
sua visão. Essa crença comum no antigo Oriente Próximo, encaixa-se bem com a
verdade bíblica de que Deus se envolve nos negócios da terra por meio de
revelações trazidas pelos anjos.
Torna-se claro – vs. 15 - que o sonho se
refere a uma pessoa humana e não apenas a uma árvore (vs. 22). O juízo sobre
essa pessoa envolvia que ela ficasse no chão, em meio à relva do campo e seria
ela molhada com o orvalho do céu e com os animais comeria a grama da terra.
Também que a sua mente humana lhe seria tirada, e ele seria como um animal, até
que se passasse sobre ele sete tempos.
Essa era uma decisão anunciada por
sentinelas angelicais que tinha o propósito de ensinar aos homens que o
Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem ele quer e que ele
põe no poder o homem mais simples, se assim o desejar – vs. 17.
Sete períodos de duração não especificada
(cf. vs. 23,25). A maioria dos intérpretes conclui que "tempo"
representa o período de um ano. O vs. 33 sugere que o período era mais longo do
que um dia, urna semana, ou um mês.
A BEG nos diz que Nabucodonosor talvez
sofresse de uma conhecida doença mental chamada licantropia que deriva das
palavras gregas lukos (lobo) e anthropos (homem) na qual a pessoa é levada
ilusoriamente a comportar-se como um lobo ou outro animal (vs. 33).
Daniel ouve o sonho e fica estarrecido.
Nabucodonosor percebe e lhe fala carinhosamente para que não se perturbasse,
mas que contasse a interpretação sem medo. Parecia ele saber, no íntimo que a
pessoa do sonho sobre o qual viria o juízo era ele mesmo.
Sobre o império babilônico, a BEG nos diz,
em seu quadro – página 1098 – que a cidade de Babilônia alcançou grande poder
por volta de 1 850 a.C., mas por pouco tempo. Hamurábi foi o seu rei mais
destacado. Mil e duzentos anos depois, a Babilônia recuperou a sua glória sob
Nabucodonosor II. Era a época do Império Neobabilônico.
No século 82. a.C., a Assíria era a grande
potência do Oriente Próximo; porém, em 614 a.C., Assur foi derrotado pelos
medos, os quais se aliaram com os babilônios e tomaram Nínive no ano 612 a.C.
Rapidamente os babilônios controlaram toda a área. O Faraó Neco (2Rs 23.29-35)
marchou em direção ao Eufrates e lutou junto com os assírios em Carquemis, no
ano 615 a.C., mas o exército babilônico, comandado por Nabucodonosor,
derrotou-o; o Egito teve de se retirar.
Daniel
então começa a dar a sua interpretação, mas não sem antes afirmar que assim
fosse com quem fosse inimigo do rei e não com o rei, mas ele daria as respostas
e o significado. Também lhe aconselharia, mas quem disse que Nabucodonosor o
ouviria?
Então ele afirma claramente que aquela
grande árvore era ele mesmo, o rei. Com essa afirmação muito semelhante à de
Natã perante Davi (2Sm 12.7) — foi feita uma aplicação direta a Nabucodonosor. E
aquilo que viu e ouviu daquele vigia celestial era, na verdade, um decreto do
Altíssimo sobre a vida dele onde, em breve, seria expulso de entre os homens, e
a sua morada seria com os animais do campo.
Em termos mais específicos do que os usados
no v. 15, Daniel indica um tipo de doença mental que Deus traria sobre o
poderoso Nabucodonosor. É curiosos observar, conforme nos fala a BEG, que sintomas
semelhantes ocasionalmente afligiram o rei Jorge III da Inglaterra (1738-1820)
e Oto da Bavária (1848-1916).
O propósito da humilhação de Nabucodonosor
era compeli-lo a reconhecer a soberania de Deus.
À Nabucodonosor foi assegurado de que,
apesar da severidade e duração de sua enfermidade, ele receberia novamente o
seu trono depois que reconhecesse a soberania de Deus.
No verso 26 foi dito que a ordem para
deixar o toco da árvore com as raízes significa que o reino dele seria a ele
devolvido quando reconhecesse que os Céus dominam, ou seja, pela primeira vez
nas Escrituras, o termo "céu" é usado como substituto para o nome de
Deus (cf. v. 37; compare Mt 5.3 com Lc 6.20).
Em seguida vem o conselho sábio de um homem
de Deus, mas que não foi ouvido. Por que será que ninguém ouve esses homens? Eu
sei que o termo “ninguém” é forte demais, mas isso foi feito para chamar sua
atenção para a voz de Deus que os homens insistem em não ouvir (obedecer).
O seu conselho seria para ele renunciar aos
seus pecados e à sua maldade, para praticar a justiça e passar a ter compaixão
dos necessitados. Fazendo isso, talvez, então, continuaria ele a viver em paz. Em
resumo:
·
Renunciar
aos seus pecados.
·
Renunciar
à sua maldade.
·
Praticar
a justiça.
·
Passar
a ter compaixão dos necessitados.
Deus lhe avisou sobre tudo isso 12 meses
antes do fato! Um ano depois estava ele meditando no terraço do palácio real da
Babilônia, orgulhando-se de tudo o que possuía e era entre os homens. A palavra
de jactância ainda estava em sua boca – vs. 31 – quando dos céus ouviu-se uma
voz de juízo:
"É
isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real
lhe foi tirada. Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais
selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete tempos até que admita que
o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer"
(NVI).
A sentença anunciada pela voz se cumpriu de
imediato – vs. 33. É de repente que acontecem as coisas. Quando menos
esperamos, já se torna tarde demais para choros e arrependimentos. O tempo
acabou! Ele foi expulso de entre os homens e passou a comer capim e a se
comportar como os animais.
A BEG nos fala de que pelo fato de
Nabucodonosor exibir traços característicos do gado, o tipo de doença mental da
qual ele sofria é algumas vezes denominado boantropia.
Passado o tempo de seu juízo – vs. 34 -,
ele percebeu que o seu entendimento lhe tinha voltado e ai pode louvar o
Altíssimo e também honrar e glorificÁ-lo. Entendeu que o seu domínio é eterno e
o seu reino dura de geração em geração, sendo todos os povos como que nada
diante dele. O seu agir é conforme lhe agrada, tanto nos céus como na terra, e
quem poderia se lhe opor ou dizer a ele – o que fazes?
que moram em
toda a terra:
Paz
vos seja multiplicada.
Dn 4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas
que
Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
Dn 4:3 Quão
grandes são os seus sinais,
e
quão poderosas as suas maravilhas!
O
seu reino é um reino sempiterno,
e
o seu domínio de geração em geração.
Dn 4:4 Eu, Nabucodonosor, estava
sossegado em minha casa,
e próspero no
meu palácio.
Dn 4:5 Tive
um sonho que me espantou;
e
estando eu na minha cama, os pensamentos
e
as visões da minha cabeça me perturbaram.
Dn 4:6 Portanto
expedi um decreto,
que
fossem introduzidos à minha presença todos
os
sábios de Babilônia, para que me fizessem saber
a
interpretação do sonho.
Dn 4:7 Então
entraram os magos, os encantadores, os caldeus,
e
os adivinhadores, e lhes contei o sonho;
mas não me
fizeram saber a interpretação do mesmo.
Dn 4:8 Por
fim entrou na minha presença Daniel,
cujo
nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus,
e
no qual há o espírito dos deuses santos;
e
eu lhe contei o sonho, dizendo:
Dn 4:9 Ó
Beltessazar, chefe dos magos,
porquanto
eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos,
e
nenhum mistério te é difícil,
dize-me as
visões do meu sonho que tive
e
a sua interpretação.
Dn 4:10 Eram assim as visões da minha
cabeça,
estando eu na
minha cama:
eu
olhava, e eis uma árvore no meio da terra,
e
grande era a sua altura;
Dn 4:11
crescia a árvore, e se fazia forte,
de
maneira que a sua altura chegava até o céu,
e
era vista até os confins da terra.
Dn 4:12 A sua
folhagem era formosa, e o seu fruto abundante,
e
havia nela sustento para todos;
debaixo
dela os animais do campo achavam sombra,
e as aves do
céu faziam morada nos seus ramos,
e
dela se mantinha toda a carne.
Dn 4:13 Eu
via isso nas visões da minha cabeça,
estando
eu na minha cama,
e eis
que um vigia, um santo, descia do céu.
Dn 4:14 Ele clamou em alta voz e disse
assim:
Derrubai a
árvore, e cortai-lhe os ramos,
sacudi
as suas folhas e espalhai o seu fruto;
afugentem-se
os animais de debaixo dela,
e
as aves dos seus ramos.
Dn 4:15
Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes,
numa
cinta de ferro e de bronze,
no
meio da tenra relva do campo;
e seja
molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção
com
os animais na erva da terra.
Dn 4:16 Seja
mudada a sua mente,
para
que não seja mais a de homem,
e
lhe seja dada mente de animal;
e
passem sobre ele sete tempos.
Dn 4:17 Esta
sentença é por decreto dos vigias,
e
por mandado dos santos;
a
fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo
tem
domínio sobre o reino dos homens,
e o dá a quem
quer, e até o mais humilde dos homens
constitui
sobre eles.
Dn 4:18 Este sonho eu, rei
Nabucodonosor, o vi.
Tu, pois,
Beltessazar, dize a interpretação;
porquanto
todos os sábios do meu reino
não
puderam fazer-me saber a interpretação;
mas
tu podes;
pois há em ti
o espírito dos deuses santos.
Dn 4:19 Então
Daniel, cujo nome era Beltessazar,
esteve
atônito por algum tempo,
e
os seus pensamentos o perturbaram.
Falou, pois,
o rei e disse:
Beltessazar,
não te espante o sonho,
nem
a sua interpretação.
Respondeu
Beltessazar, e disse:
Senhor
meu, seja o sonho para os que te odeiam,
e
a sua interpretação para os teus inimigos:
Dn 4:20 A
árvore que viste, que cresceu, e se fez forte,
cuja
altura chegava até o céu,
e
que era vista por toda a terra;
Dn
4:21 cujas folhas eram formosas,
e
o seu fruto abundante,
e em que para
todos havia sustento,
debaixo
da qual os animais do campo
achavam
sombra, e em cujos ramos
habitavam
as aves do céu;
Dn 4:22 és
,tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte;
pois
a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu,
o teu domínio até a extremidade da terra.
Dn 4:23 E
quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo,
que
descia do céu, e que dizia:
Cortai
a árvore, e destruí-a;
contudo
deixai na terra o tronco com as suas raízes,
numa
cinta de ferro e de bronze,
no meio da
tenra relva do campo;
e
seja molhado do orvalho do céu,
e seja a sua
porção com os animais do campo,
até
que passem sobre ele sete tempos;
Dn 4:24 esta
é a interpretação, ó rei é o decreto do Altíssimo,
que
é vindo sobre o rei, meu senhor:
Dn 4:25 serás
expulso do meio dos homens,
e
a tua morada será com os animais do campo,
e
te farão comer erva como os bois,
e serás
molhado do orvalho do céu,
e
passar-se-ão sete tempos por cima de ti;
até que
conheças que o Altíssimo tem domínio
sobre
o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Dn 4:26 E
quanto ao que foi dito,
que
deixassem o tronco com as raízes da árvore,
o teu reino voltará para ti,
depois que
tiveres conhecido que o céu reina.
Dn 4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho,
e
põe fim aos teus pecados, praticando a justiça,
e
às tuas iniqüidades,
usando
de misericórdia com os pobres,
se,
porventura, se prolongar a tua tranqüilidade.
Dn 4:28 Tudo
isso veio sobre o rei Nabucodonosor.
Dn 4:29 Ao
cabo de doze meses,
quando
passeava sobre o palácio real de Babilônia,
Dn
4:30 falou o rei, e disse:
Não é esta a
grande Babilônia que eu edifiquei
para
a morada real, pela força do meu poder,
e
para a glória da minha majestade?
Dn 4:31 Ainda
estava a palavra na boca do rei,
quando
caiu uma voz do céu:
A
ti se diz, ó rei Nabucodonosor:
Passou
de ti o reino.
Dn 4:32 E
serás expulso do meio dos homens,
e
a tua morada será com os animais do campo;
far-te-ão
comer erva como os bois,
e
passar-se-ão sete tempos sobre ti,
até
que conheças que o Altíssimo
tem
domínio sobre o reino dos homens,
e
o dá a quem quer.
Dn 4:33 Na
mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonosor,
e
foi expulso do meio dos homens,
e
comia erva como os bois,
e o seu corpo
foi molhado do orvalho do céu,
até
que lhe cresceu o cabelo c
omo
as penas da águia,
e
as suas unhas como as das aves:
Dn 4:34 Mas
ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor,
levantei
ao céu os meus olhos,
e
voltou a mim o meu entendimento,
e
eu bendisse o Altíssimo,
e
louvei,
e
glorifiquei ao que vive para sempre;
porque o seu
domínio é um domínio sempiterno,
e
o seu reino é de geração em geração.
Dn 4:35 E
todos os moradores da terra são reputados em nada;
e
segundo a sua vontade ele opera no exército
do
céu e entre os moradores da terra;
não
há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer:
Que
fazes?
QDn 4:36 No
mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento;
e
para a glória do meu reino voltou a mim
a
minha majestade e o meu resplendor.
Buscaram-me
os meus conselheiros e os meus grandes;
e
fui restabelecido no meu reino,
e
foi-me acrescentada excelente grandeza.
Dn 4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo,
e exalço,
e
glorifico ao Rei do céu;
porque
todas as suas obras são retas,
e
os seus caminhos justos,
e
ele pode humilhar aos que andam na soberba.
Depois desse reconhecimento de Deus, por
parte do rei, é que ele foi reconhecido
na terra. Depois lhe voltou todo o poder, honras e glórias de seu reino que
tinha antes disso. Tudo lhe foi restaurado, e sua grandeza veio a ser ainda
maior – vs. 36.
Finaliza o capítulo na primeira pessoa,
como iniciou, dizendo que agora ele, Nabucodonosor, louvava e exaltava e
glorificava o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus
caminhos são justos. Também que ele tem poder para humilhar aqueles que vivem
com arrogância.
Embora Nabucodonosor tenha confessado a
soberania de Deus em termos eloquentes, ele nunca afirmou que o Deus de Israel
era o supremo criador do universo.
Esse termo singular, que ele gestava
glorificando – Rei do céu -, unifica o tema do capítulo: o governo de Deus
vindo do céu (veja 4.26).
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.