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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Lucas 21.1-38- É CERTA A VINDA DE JESUS, MAS E AÍ?

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 21, parte V.
V. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS EM JERUSALÉM (19.28-21.38) - continuação.
Como já dissemos, tem-se início aqui do ministério público de Jesus em Jerusalém. Depois de detalhar os acontecimentos da viagem de Jesus da Caldeia para Jerusalém, Lucas passa a registrar nesse momento a quarta seção (estamos na quinta parte) mais importante de seu relato, chamando a atenção para uma série de coisas que Jesus fez antes de sua morte, ressurreição e ascensão.
O tema principal dessa seção é o relacionamento de Jesus com o templo de Jerusalém.
Para melhor exploração do conteúdo, estamos, seguindo a divisão proposta da BEG, a divisão da presente parte em 4 seções: A. A entrada triunfal (19.28-44) – já vimos; B. A purificação do templo (19.45-46) – já vimos; C. Ensinando no templo (19.47-21.4) – concluiremos agora; e, D. O sermão do monte das Oliveiras (21.5-38) – veremos agora.
Breve síntese do capítulo 21.
O capítulo 21 fala primeiro da oferta da viúva pobre e da sua disposição de coração de colaborar e ajudar. Ela deu a menor oferta se comparada oferta com oferta, mas ela deu o maior valor se comparado valor com valor.
Não são as aparências que Deus busca em nós, mas nosso sincero coração. Se estamos buscando atenção, prestígio, fama, sucesso, renome e grandes salários como a Veja publicou certa data sobre os pastores, então, não estamos buscando Deus, nem sendo instrumento dele.
Depois, Jesus fala de sua vinda e da necessidade de estarmos vigilantes. A palavra de ordem é vigilância e oração!
Que é certo que virá o Senhor é certo, mas estamos nos distraindo demais e nos envolvendo com coisas desta vida de uma forma assustadora principalmente nos últimos tempos em que a globalização tem alcançado o mundo e a internet tem distraído e enchido o homem de conhecimento e mais conhecimento, tanto que não somos capazes de processar tanta informação. Começa então a surgir as doenças modernas, entre elas a depressão e tantos outros males...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Ensinando no templo (19.47-21.4) - continuação.
Até o vs. 4, deste capítulo estaremos vendo Jesus ensinando no templo. Lucas continua enfatizando os judeus e o templo ao registrar os ensinamentos que Jesus pregou ali.
No pátio das mulheres eram colocadas treze caixas em formato de trombeta, na qual as pessoas depositavam suas ofertas, e em cada caixa havia uma inscrição informando o uso que seria dado às doações colocadas ali.
No grego a palavra pobre de “viúva pobre” é uma palavra incomum, e em todo o Novo Testamento é utilizada apenas aqui, com o significado de "muito pobre".
Todo o dinheiro dessa mulher se resumia a essas duas moedas pequenas (feitas de cobre e chamadas de lepto, a moeda judaica de menor valor). Se medirmos a oferta pelo que sobra ao final da doação, então essa mulher claramente ofertou mais do que qualquer outra pessoa.
D. O sermão do monte das Oliveiras (21.5-38).
Dos versos 5 ao 38, veremos o sermão do monte das Oliveiras. Como Lucas indicou nos versículos de encerramento dessa seção (vs. 37-38), o discurso do monte das Oliveiras estava intimamente ligado ao ensinamento de Jesus no templo.
Aqui, Lucas resume alguns dos ensinamentos de Jesus sobre o futuro do templo e da cidade em relação ao futuro próximo e distante.
O assunto da beleza do templo contemplada pelos seus discípulos e profetizada por Jesus que logo aquilo tudo ruiria deu entrada imediatamente após o assunto da oferta da viúva pobre. Afinal, ali também estava Jesus que iria ofertar tudo o que tinha pela vida dos pecadores, a sua própria vida!
Josefo relata que o edifício do templo tinha pedras com 20 m de comprimento, mencionando também objetos decorativos como a videira dourada, ofertada por Herodes, que tinha "cachos de uvas da altura de um homem" (Guerra judaica, 5.5.4).
O fato é que o templo foi arrasado quando ocorreu a destruição de Jerusalém em 70 d.C.
Os discípulos ficaram curiosos com relação aos acontecimentos futuros e perguntaram ao Senhor quando se dariam estas coisas das quais ele falava e que sinal haveria quando tudo estivesse próximo a acontecer.
A primeira palavra de Jesus foi de advertência contra o engano, portanto uma palavra de vigilância devido o fato que iriam surgir muitos falsos cristos dizendo que era o Senhor. Falsos mestres com frequência afirmam ser o Cristo.
Haveriam eles de ouvirem primeiro de guerras e de rumores de guerras, mas não era para se assustarem, pois que seria necessária que acontecessem, mas ainda não seria o fim, isto é, o fim de todas as coisas. Parte desse sermão parece ter sido cumprido na destruição de Jerusalém em 70 d.C., enquanto outras partes ainda aguardam cumprimento quando do retorno de Cristo no fim dos tempos (Mt 24.1-25.46).
Muita coisa iria acontecer antes, tais como o levante de nação contra nação, e reino contra reino; grandes terremotos em vários lugares, fomes e pestilências; também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
Antes disso tudo, haveria uma forte perseguição contra os cristãos que seriam entregues às sinagogas - centros de estudo e de adoração - e às prisões, além da condução deles diante de reis e presidentes, por amor do nome de Jesus e para testemunho a esses. As dificuldades que a igreja enfrenta são oportunidades para testemunhar.
Nos momentos de sofrimento, Deus dará a seus discípulos as palavras das quais eles necessitam (At 4.8-13) para testemunharem.
Essa passagem – vs. 16 ao 19 - é uma forte confirmação do total controle de Deus. Alguns de seus seguidores seriam mártires; outros, libertados. Em qualquer caso, Deus realizará seus propósitos. No entanto, seria necessário estar preparado para grandes traições, inclusive de familiares e amigos.
Jerusalém – vs. 20 – era o relógio profético da época e continua sendo ainda hoje. Quando ela estivesse sitiada, poderiam saber que era chegada a sua desolação e o momento seria de fugir, se esconder e esperar passar a tempestade. Essa profecia indica a destruição de Jerusalém, e não o fim do mundo. No entanto, serve de alerta para nós também aqui no século XXI.
As pessoas costumavam se refugiar em cidades muradas para fugir de um exército invasor, mas Jerusalém estava destinada à destruição. Logo, as pessoas deveriam fugir dela, e não tentar entrar nela.
O que aconteceria a Jerusalém seria um ato de julgamento divino, e não um sofrimento sem propósito. De fato, o cerco de Jerusalém em 70 d.C. trouxe sofrimento extremo.
E assim cairiam ao fio da espada, e para todas as nações seriam novamente levados cativos; e Jerusalém seria pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem, tempo este que pode ser o tempo quando os gentios triunfarão sobre Israel ou quando o evangelho for pregado aos gentios; ou ambos se completem. Há um propósito divino em andamento (cf. Rm 11.1-32) e estamos bem no meio dele.
A atenção agora se volta para a segunda vinda de Cristo, um acontecimento que será precedido de sinais que farão muitos ficarem perplexos. Jesus retornará à Terra numa nuvem, com poder e grande glória, para reinar em esplendor.
Quando estas coisas estupendas começassem, Jesus afirma que estaria próxima a nossa redenção – vs. 28. Essa palavra significa desobrigação de pagamento. Jesus pagou o preço no Calvário, e aqui estava se referindo ao cumprimento final de tudo o que seu livramento significaria.
Quando as folhas começavam a brotar nas árvores, era sinal de que o verão se aproximava. Do mesmo modo, os sinais dos quais Jesus falou nos mostrarão que o reino está próximo.
No Novo Testamento, o termo grego utilizado “geração” se refere geralmente a todas as pessoas vivas em determinado momento, embora também possa significar "raça" ou "era".
Do mesmo modo que "estas coisas" do vs. 31, essa provavelmente seja uma referência aos sinais que indicavam a queda de Jerusalém ou talvez o retorno de Cristo (Mt 24.34).
Jesus insistiu com seus seguidores para que não ficassem acomodados, mas antes estivessem alertas e vigilantes para não caírem em pecado de qualquer espécie. É muito importante que naquele dia (isto é, o dia do seu retorno) ele não nos encontre despreparados. A palavra de ordem é esta: vigiai e orai. A oração e a vigília são obrigações dos cristãos até que venha o final dos tempos e possamos estar em pé na presença do Filho do Homem, ou seja, alcançarmos a salvação no último dia.
Jesus passou seus últimos dias ensinando em Jerusalém, e à noite pousava (o termo também pode significar "acampava") nos arredores do monte das Oliveiras.
Lc 21:1 Estando Jesus a observar,
viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio.
Lc 21:2 Viu também certa viúva pobre
lançar ali duas pequenas moedas; Lc 21:3 e disse:
Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre
deu mais do que todos.
Lc 21:4 Porque todos estes deram como oferta
daquilo que lhes sobrava;
esta, porém, da sua pobreza deu tudo
o que possuía, todo o seu sustento.
Lc 21:5 Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado
de belas pedras e de dádivas;
Lc 21:6 então, disse Jesus:
Vedes estas coisas?
Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra
que não seja derribada.
Lc 21:7 Perguntaram-lhe:
Mestre, quando sucederá isto?
E que sinal haverá de quando estas coisas
estiverem para se cumprir?
Lc 21:8 Respondeu ele:
Vede que não sejais enganados;
porque muitos virão em meu nome, dizendo:
Sou eu!
E também:
Chegou a hora!
Não os sigais.
Lc 21:9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções,
não vos assusteis; pois é necessário
que primeiro aconteçam estas coisas,
mas o fim não será logo.
Lc 21:10 Então, lhes disse:
Levantar-se-á nação contra nação,
e reino, contra reino;
Lc 21:11 haverá
grandes terremotos,
epidemias
e fome em vários lugares,
coisas espantosas
e também grandes sinais do céu.
Lc 21:12 Antes, porém, de todas estas coisas,            
lançarão mão de vós
e vos perseguirão,
entregando-vos às sinagogas
e aos cárceres,
levando-vos à presença de reis
e governadores,
por causa do meu nome;
Lc 21:13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho.
Lc 21:14 Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes
com o que haveis de responder;
Lc 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria
a que não poderão resistir,
nem contradizer todos quantos
se vos opuserem.
Lc 21:16 E sereis entregues
até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos;
e matarão alguns dentre vós.
Lc 21:17 De todos sereis odiados por causa do meu nome.
Lc 21:18 Contudo, não se perderá um só fio
de cabelo da vossa cabeça.
Lc 21:19 É na vossa perseverança
que ganhareis a vossa alma.
Lc 21:20 Quando, porém, virdes
Jerusalém sitiada de exércitos,
sabei que está próxima a sua devastação.
Lc 21:21 Então, os que estiverem na Judéia,
fujam para os montes;
os que se encontrarem dentro da cidade,
retirem-se;
e os que estiverem nos campos,
não entrem nela.
Lc 21:22 Porque estes dias são de vingança,
para se cumprir tudo o que está escrito.
Lc 21:23 Ai das que estiverem grávidas
e das que amamentarem naqueles dias!
Porque haverá grande aflição na terra
e ira contra este povo.
Lc 21:24 Cairão a fio de espada
e serão levados cativos
para todas as nações;
e, até que os tempos dos gentios
se completem,
Jerusalém será pisada por eles.
Lc 21:25 Haverá sinais
no sol, na lua e nas estrelas;
sobre a terra,
angústia entre as nações em perplexidade
por causa do bramido do mar e das ondas;
Lc 21:26 haverá homens
que desmaiarão de terror
e pela expectativa das coisas
que sobrevirão ao mundo;
pois os poderes dos céus serão abalados.
Lc 21:27 Então, se verá
o Filho do Homem vindo
numa nuvem,
com poder
e grande glória.
Lc 21:28 Ora,
ao começarem estas coisas a suceder,
exultai
e erguei a vossa cabeça;
porque a vossa redenção se aproxima.
Lc 21:29 Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo:
Vede a figueira
e todas as árvores.
Lc 21:30 Quando começam a brotar,
vendo-o,
sabeis, por vós mesmos,
que o verão está próximo.
Lc 21:31 Assim também,
quando virdes acontecerem estas coisas,
sabei que está próximo o reino de Deus.
Lc 21:32 Em verdade vos digo
que não passará esta geração,
sem que tudo isto aconteça.
Lc 21:33 Passará o céu e a terra,
porém as minhas palavras não passarão.
Lc 21:34 Acautelai-vos por vós mesmos,
para que nunca vos suceda que o vosso coração
fique sobrecarregado com as conseqüências
da orgia,
da embriaguez
e das preocupações deste mundo,
e para que aquele dia
não venha sobre vós
repentinamente,
como um laço.
Lc 21:35 Pois há de sobrevir
a todos os que vivem
sobre a face de toda a terra.
Lc 21:36 Vigiai,
pois, a todo tempo,
orando,
para que possais escapar de todas estas coisas
que têm de suceder
e estar em pé
na presença do Filho do Homem.
Lc 21:37 Jesus
ensinava
todos os dias no templo,
mas à noite,
saindo,
ia pousar no monte chamado das Oliveiras.
Lc 21:38 E todo o povo
madrugava para ir ter com ele no templo,
a fim de ouvi-lo.
Jesus cumpriu seu ministério do início ao fim. Enquanto pode, estava ele ensinando, pregando e curando. Assim, também nós, estamos vivos para o quê? Vamos sair à luta e junto com o Espírito Santo cumprir também nossa missão até o fim!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...


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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.