INSCREVA-SE!

domingo, 1 de novembro de 2015

João 21.1-25 - JESUS PREPARANDO UMA REFEIÇÃO PARA OS SEUS DISCÍPULOS!

O Evangelho de João é o livro que foi escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo. Estamos vendo o último capítulo do Evangelho de João, o 21; estamos na última parte também.
Breve síntese do capítulo 21
Esta é mais uma vez, a terceira (eu tenho uma pregação sobre isso: recomendo a sua leitura e meditação), das 13 vezes registradas que ele apareceu aos seus discípulos depois de ressurrecto dentre os mortos.
A morte estava tão acostumada com o triunfo que se esqueceu de que na morte de Cristo ela também morreria! As aparições agora eram específicas e pontuais. Assim, Jesus mantinha seu padrão até que se completassem os 40 dias aqui na terra.
Ele aparece aos discípulos enquanto estes pescavam. Pescaram a noite toda, mas nada apanharam. Estavam frustrados e tristes e lá aparece Jesus, na praia, preparando algo de comer e iria usar dos peixes que ainda apanhariam.
A refeição preparada por Jesus, na beira da praia, que momento especial! Quantas não são as vezes que Jesus está conosco em nossas praias, mas estamos distraídos com nossa pescaria feita do nosso modo que não apanha peixe algum?
Neste capítulo, o último do Evangelho de João, Jesus vai tratar especialmente de Pedro para curá-lo daquele triste momento em que negou o Senhor por três vezes.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. EPÍLOGO (21.1-25).
Depois de sua ressurreição, Jesus estabeleceu na igreja uma ordem que deve ser seguida pelas gerações futuras.
É possível que esse capítulo tenha sido acrescentado como um pós-escrito pelo mesmo autor do Evangelho (isto é, por João), embora haja indícios de que outra pessoa escreveu o vs. 24 e talvez o vs. 25.
Dividiremos essa última parte em quatro seções, as quais veremos todas agora.
A. O milagre no mar (21.1-14).
B. A confirmação de Pedro (21.15-19).
C. O discípulo amado (21.20-23).
D. Comentários finais (21.24-25).
A. O milagre no mar (21.1-14).
Jesus apareceu aos seus discípulos enquanto eles estavam pescando e lhes concede que apanhem uma quantidade extraordinária de peixes.
Depois dessas coisas, ainda o Senhor se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades.
Tudo começou com Pedro que teve a ideia de ir pescar. Essa declaração pode indicar que, por ter negado o Senhor, Pedro pensou que havia perdido o privilégio de ser uma testemunha. Naquela noite, nada apanharam.
No Mediterrâneo da antiguidade não era incomum pescar durante a noite. As circunstâncias trazem à memória a pesca miraculosa relatada em Lc 5.4-11 e são associadas ao chamado inicial de Pedro e alguns dos outros discípulos (Mt 4.18-22).
Eles passaram toda a noite pescando e não encontram nada. A madrugada já estava despontando quando alguém surge na praia e pede a eles algo para comer. Era o Senhor, todavia, os discípulos não reconheceram que era ele.
Eles responderam que não tinham nada e aquele senhor, à beira da praia, fala para eles jogarem a rede do lado direito do barco que iriam encontra peixes.
Eles obedeceram e pegaram grande quantidade de peixes.  Aquele discípulo a quem Jesus amava João foi o primeiro a reconhecer Jesus.
Pedrão ouvindo que era o Senhor cingiu-se com sua veste. Um gesto surpreendente para alguém que estava prestes a se lançar na água. É possível que Pedro tenha se vestido desse modo em sinal de reverência a Jesus, diante do qual não desejava aparecer despido.
Os outros discípulos apanharam o barco e foram para praia, para perto de Jesus onde ali viram umas brasas e, em cima, peixes e pão. A passagem não diz de onde veio o peixe. Apesar de não ser especificado, é possível que fizesse parte do milagre.
Jesus pediu a eles que trouxessem também dos peixes que acabaram de pescar. A quantidade era enorme, cento e cinquenta e três grandes peixes. Foram sugeridos vários significados para esse número. A explicação mais simples é que se tratava do modo de um pescador descrever uma pesca extraordinária.
Apesar da grande quantidade de peixes, a rede suportou o peso. Jesus tinha preparado o café da manhã para eles com peixes e pães e, assim, naquela manhã comeram juntos. Fora essa a terceira vez que Jesus aparecera a eles.
Não o terceiro aparecimento, mas a terceira vez que Jesus se revelava na presença de um grupo de apóstolos (cf. 20.19-23,24-26).
B. A confirmação de Pedro (21.15-19).
Veremos nos próximos versos Jesus tratando de Pedro e o curando de todo mal. Por ter negado Jesus, é possível que Pedro se considerasse inadequado para continuar no ofício de apóstolo. Nesses versículos, Jesus confirma o apostolado de Pedro.
Jesus se dirige a ele como Simão, filho de João - o mesmo nome que Jesus emprega no início de sua declaração solene em resposta à confissão de Pedro (Mt 16.17).
Ele pergunta a ele se ele o amava mais do que todos ali. Essa pergunta pode ser interpretada de várias maneiras: "Amas-me mais do que estes homens me amam?"; "Amas-me mais do que amas a estes homens?"; “Amas-me mais do que amas a estas coisas (redes e peixes)?".
Na pergunta de Jesus, o verbo grego traduzido como "amar" muda de forma quando Cristo questiona pela terceira vez, ao passo que Pedro responde sempre usando esse segundo verbo.
Para alguns comentaristas, houve a intenção de diferenciar, de algum modo, o significado dos dois verbos.
Porém, duas considerações tornam essa ideia improvável:
(1)   Em primeiro lugar, João emprega esses verbos de modo alternado em outras passagens do seu Evangelho.
(2)   Em segundo lugar, outras variações de expressão nesse diálogo são claramente estilísticas (p. ex., "Apascenta os meus cordeiros", "Pastoreia as minhas ovelhas", "Apascenta as minhas ovelhas").
Apascenta os meus cordeiros. "Meus cordeiros" e "minhas ovelhas" são expressões que correspondem a “minha igreja” (10.14,26-27).
Pedro escreveu aos presbíteros, considerando-se "presbítero como eles" (1Pe 5.1-2), instando-os a “[pastorear] o rebanho de Deus", numa indicação clara de que havia levado a sério as palavras de Jesus.
Pedro não se entristeceu porque Jesus muda ligeiramente o vocabulário nessa última pergunta, mas porque as três perguntas sobre o seu amor por Jesus certamente o lembraram de suas três negações recentes.
Em sua bondade, Jesus deu a Pedro a oportunidade de confessar o seu amor e reafirmar o seu chamado para servir ao Senhor. Reagindo com muita gratidão, Pedro chama Jesus de "o Supremo Pastor" (1 Pe 5.4).
Tendo feito Pedro passar por essa sessão terapêutica, lhe fala que quando era ele jovem, cingia-se a si mesmo, porém quando Pedro envelhecer, outro o cingirá e o levará onde não quererá ir. Estava Jesus falando – vs. 19 - com que gênero de morte Pedro haveria de honrá-lo. De acordo com uma tradição antiga, sem seu martírio Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Ele então repete o seu chamado para Pedro, como uma segunda chance para ele poder responder novamente. “Segue-me” - uma repetição do chamado inicial de Jesus aos seus apóstolos (Mt 4.19; Lc 5.27; cf. Jo 21.22). Esse episódio confirma, pela graça, o papel de Pedro como apóstolo.
C. O discípulo amado (21.20-23).
Pedro já curado, curiosamente, quis saber do fim do discípulo amado – vs. 21. Ao ser relacionada a 13.23-25, essa descrição “do discípulo que Jesus amava” não deixa dúvidas de que se trata de João, filho de Zebedeu.
Jesus fala de sua volta futura e João esclarece que Cristo não prometeu que retornaria durante o tempo de vida de João.
Alguns enxergaram nisso uma declaração de que Jesus havia prometido voltar antes do final do século 1 d.C. Aqui, João deixa claro que não foi feito nenhuma promessa desse tipo. No entanto, esses versículos certamente trazem uma promessa da segunda vinda de Cristo que ocorrerá num momento não especificado.
D. Comentários finais (21.24-25).
Essas palavras finais – vs. 24 e 25 - encerram o Evangelho de João com a garantia de que o conteúdo da obra é autêntico, porém não exaustivo.
O discípulo que escreveu a respeito "destas coisas" é o mesmo discípulo mencionado várias vezes anteriormente e identificado como aquele a quem Jesus amava (13.23) — a saber, João.
O vs. 24 dá testemunho de que o livro fora escrito por João e ele usa “sabemos” para dizer que seu testemunho é verdadeiro. Trata-se do depoimento de um contemporâneo de João que, sem dúvida, o conhecia pessoalmente. Logo, todo o Evangelho, incluindo o cap. 21, foi recebido quase instantaneamente pela igreja primitiva como um texto canônico.
João finaliza com uma hipérbole descritiva, expressando claramente que cada um dos escritores do Evangelho teve de ser extremamente seletivo. Esse versículo foi escrito por João ou acrescentado pela pessoa que redigiu o depoimento anterior.
Jo 21:1 Depois disto,
tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos
junto do mar de Tiberíades;
e foi assim que ele se manifestou:
Jo 21:2 estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael, que era de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e mais dois dos seus discípulos.
Jo 21:3 Disse-lhes Simão Pedro:
Vou pescar.
Disseram-lhe os outros:
Também nós vamos contigo.
Saíram, e entraram no barco,
e, naquela noite, nada apanharam.
Jo 21:4 Mas, ao clarear da madrugada,
estava Jesus na praia;
todavia, os discípulos
não reconheceram que era ele.
Jo 21:5 Perguntou-lhes Jesus:
Filhos, tendes aí alguma coisa de comer?
Responderam-lhe:
Não.
Jo 21:6 Então, lhes disse:
Lançai a rede à direita do barco e achareis.
Assim fizeram e já não podiam puxar a rede,
tão grande era a quantidade de peixes.
Jo 21:7 Aquele discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro:
É o Senhor!
Simão Pedro,
ouvindo que era o Senhor,
cingiu-se com sua veste,
porque se havia despido,
e lançou-se ao mar;
o 21:8 mas os outros discípulos vieram
no barquinho
puxando a rede com os peixes;
porque não estavam distantes
da terra senão quase
duzentos côvados.
Jo 21:9 Ao saltarem em terra,
viram ali umas brasas
e, em cima, peixes;
e havia também pão.
Jo 21:10 Disse-lhes Jesus:
Trazei alguns dos peixes
que acabastes de apanhar.
Jo 21:11 Simão Pedro entrou no barco
e arrastou a rede para a terra,
cheia de cento e cinqüenta e três
grandes peixes;
e, não obstante serem tantos,
a rede não se rompeu.
Jo 21:12 Disse-lhes Jesus:
Vinde,
comei.
Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe:
Quem és tu?
Porque sabiam que era o Senhor.
Jo 21:13 Veio Jesus,
tomou o pão,
e lhes deu,
e, de igual modo, o peixe.
Jo 21:14 E já era esta a terceira vez que Jesus se manifestava aos discípulos,
depois de ressuscitado dentre os mortos.
Jo 21:15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro:
Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?
Ele respondeu:
Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Ele lhe disse:
Apascenta os meus cordeiros.
Jo 21:16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez:
Simão, filho de João, tu me amas?
Ele lhe respondeu:
Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Disse-lhe Jesus:
Pastoreia as minhas ovelhas.
Jo 21:17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou:
Simão, filho de João, tu me amas?
Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas?
E respondeu-lhe:
Senhor, tu sabes todas as coisas,
tu sabes que eu te amo.
Jesus lhe disse:
Apascenta as minhas ovelhas.
Jo 21:18 Em verdade, em verdade te digo
que, quando eras mais moço,
tu te cingias a ti mesmo
e andavas por onde querias;
quando, porém, fores velho,
estenderás as mãos,
e outro te cingirá
e te levará para onde não queres.
Jo 21:19 Disse isto para significar com que gênero de morte
Pedro havia de glorificar a Deus.
Depois de assim falar, acrescentou-lhe:
Segue-me.
Jo 21:20 Então, Pedro, voltando-se,
viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava,
o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus
e perguntara:
Senhor, quem é o traidor?
Jo 21:21 Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus:
E quanto a este?
Jo 21:22 Respondeu-lhe Jesus:
Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
que te importa?
Quanto a ti,
segue-me.
Jo 21:23 Então,
se tornou corrente entre os irmãos o dito
de que aquele discípulo não morreria.
Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas:
Se eu quero que ele permaneça
até que eu venha, que te importa?
Jo 21:24 Este é o discípulo
que dá testemunho a respeito destas coisas
e que as escreveu;
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Jo 21:25 Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez.
Se todas elas fossem relatadas uma por uma,
creio eu que nem no mundo inteiro
caberiam os livros que seriam escritos.
Quanto a ti, SEGUE-ME! Como seguiria ele a Jesus uma vez que Jesus subiria ao Pai? É por que onde a palavra de Deus está sendo pregada - e para ser pregada ela deve apontar para Jesus Cristo -, ali ele está! Entenda: não somos nós quem fazemos a obra de Deus, mas o Senhor quem a faz por meio de nossa instrumentalidade – toda a glória pertence somente a ele.
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.
...

2 comentários:

Mas por esses versos acima da pra saber como Pedro morreu?

Obrigado! Deus o abençoe!!!

Deus Seja sempre Louvado!!!!....

Obrigada pela ajuda em interpretar esse texto
O da Palavra.m
Meditando!

Postar um comentário

Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.