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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Salmo 14: 1-7 - DIZ O INSENSATO QUE NÃO HÁ DEUS

A Bíblia é um livro, ou um conjunto de 66 livros, escrito por mais de 40 autores diferentes, em épocas diferentes, em regiões geográficas diferentes. Pois bem, em nenhum lugar encontraremos quaisquer questionamentoa sobre a existência de Deus. Sabem por que nada encontraremos? Pela simples razão de que a Bíblia parte do pressuposto básico de que Deus existe!
Deus existe! Mas o insensato diz que Deus não existe. Ora, quem chama os que afirmam que Deus não existe de insensatos é a própria Bíblia. Se a Bíblia afirma isso, então ela tem razão, pois ela é a Palavra de Deus.
Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
No início, o salmista descreve o incompreenssível desprezo de Deus por causa do povo que estava afligido. Para dar maior peso a sua queixa, ele representa o próprio Deus enquanto o projeta. Depois, ele consome a si mesmo e aos outros com a esperança de um remédio, que ele assegura que Deus irá providenciar em breve, embora, entretanto, ele gema e sinta uma profunda angústia diante da desordem que ele vê.
Ao músico-chefe de David.
No Blog “O TEMPORA! O MORES!”, há uma postagem interessante intitulada “Coisas Que Até Um Ateu Pode Ver”, postada em 30 de janeiro de 2013, quarta-feira, às 11h08 AM, por Augustus Nicodemus Lopes. Recomendamos a leitura e reflexão:
Coisas que até um ateu pode ver[1]
Um número razoável de cientistas e filósofos ateus ou agnósticos vem em anos recentes engrossando as fileiras daqueles que expressam dúvidas sérias sobre a capacidade da teoria da evolução darwinista para explicar a origem da vida e sua complexidade por meio da seleção natural e da natureza randômica ou aleatória das mutações genéticas necessárias para tal.
Poderíamos citar Anthony Flew, o mais notável intelectual ateísta da Europa e Estados Unidos que no início do século XXI anunciou sua desconversão do ateísmo darwinista e adesão ao teísmo, por causa das evidências de propósito inteligente na natureza. Mais recentemente o biólogo molecular James Shapiro, da Universidade de Chicago, ele mesmo também ateu, publicou o livro Evolution: A View from 21st Century onde desconstrói impiedosamente a evolução darwinista.
Thomas Nagel
E agora é a vez de Thomas Nagel, professor de filosofia e direito da Universidade de Nova York, membro da Academia Americana de Artes e Ciências, ganhador de vários prêmios com seus livros sobre filosofia, e um ateu declarado. Ele acaba de publicar o livro Mind & Cosmos (“Mente e Cosmos”) com o provocante subtítulo Why the materialist neo-darwinian conception of nature is almost certainly false (“Por que a concepção neo-darwinista materialista da natureza é quase que certamente falsa”), onde aponta as fragilidades do materialismo naturalista que serve de fundamento para as pretensões neo-darwinistas de construir uma teoria do todo (Não pretendo fazer uma resenha do livro. Para quem lê inglês, indico a excelente resenha feita por William Dembski e o comentário breve de Alvin Plantinga).
Estou mencionando estes intelectuais e cientistas ateus por que quando intelectuais e cientistas cristãos declaram sua desconfiança quanto à evolução darwinista são descartados por serem "religiosos". Então, tá. Mas, e quando os próprios ateus engrossam o coro dos dissidentes?
Neste post eu gostaria apenas de destacar algumas declarações de Nagel no livro que revelam a consciência clara que ele tem de que uma concepção puramente materialista da vida e de seu desenvolvimento, como a evolução darwinista, é incapaz de explicar a realidade como um todo. Embora ele mesmo rejeite no livro a possibilidade de que a realidade exista pelo poder criador de Deus, ele é capaz de enxergar que a vida é mais do que reações químicas baseadas nas leis físicas e descritas pela matemática. A solução que ele oferece – que a mente sempre existiu ao lado da matéria – não tem qualquer comprovação, como ele mesmo admite, mas certamente está mais perto da concepção teísta do que do ateísmo materialista do darwinismo.
Ele deixa claro que sua crítica procede de sua própria análise científica e que mesmo assim não será bem vinda nos círculos acadêmicos:
“O meu ceticismo [quanto ao evolucionismo darwinista] não é baseado numa crença religiosa ou numa alternativa definitiva. É somente a crença de que a evidência científica disponível, apesar do consenso da opinião científica, não exige racionalmente de nós que sujeitemos este ceticismo [a este consenso] neste assunto” (p. 7).
“Eu tenho consciência de que dúvidas desta natureza vão parecer um ultraje a muita gente, mas isto é porque quase todo mundo em nossa cultura secular tem sido intimidado a considerar o programa de pesquisa reducionista [do darwinismo] como sacrossanto, sob o argumento de que qualquer outra coisa não pode ser considerada como ciência” (p.7).
Ele profetiza o fim do naturalismo materialista, o fundamento do evolucionismo darwinista:
“Mesmo que o domínio [no campo da ciência] do naturalismo materialista está se aproximando do fim, precisamos ter alguma noção do que pode substitui-lo” (p. 15).
Para ele, quanto mais descobrimos acerca da complexidade da vida, menos plausível se torna a explicação naturalista materialista do darwinismo para sua origem e desenvolvimento:
“Durante muito tempo eu tenho achado difícil de acreditar na explicação materialista de como nós e os demais organismos viemos a existir, inclusive a versão padrão de como o processo evolutivo funciona. Quanto mais detalhes aprendemos acerca da base química da vida e como é intrincado o código genético, mais e mais inacreditável se torna a explicação histórica padrão [do darwinismo]” (p. 5).
“É altamente implausível, de cara, que a vida como a conhecemos seja o resultado da sequência de acidentes físicos junto com o mecanismo da seleção natural” (p. 6).
Não teria havido o tempo necessário para que a vida surgisse e se desenvolvesse debaixo da seleção natural e mutações aleatórias:
“Com relação à evolução, o processo de seleção natural não pode explicar a realidade sem um suprimento adequado de mutações viáveis, e eu acredito que ainda é uma questão aberta se isto poderia ter acontecido no tempo geológico como mero resultado de acidentes químicos, sem a operação de outros fatores determinando e restringindo as formas das variações genéticas” (p. 9).
Nagel surpreendentemente defende os proponentes mais conhecidos do design inteligente:
“Apesar de que escritores como Michael Behe e Stephen Meyer[1] sejam motivados parcialmente por suas convicções religiosas, os argumentos empíricos que eles oferecem contra a possibilidade da vida e sua história evolutiva serem explicados plenamente somente com base na física e na química são de grande interesse em si mesmos... Os problemas que estes iconoclastas levantam contra o consenso cientifico ortodoxo deveriam ser levados a sério. Eles não merecem a zombaria que têm recebido. É claramente injusta” (p.11).
Num parágrafo quase confessional, Nagel reconhece que lhe falta o sentimento do divino que ele percebe em muitos outros:
“Confesso um pressuposto meu que não tem fundamento, que não considero possível a alternativa do design inteligente como uma opção real – me falta aquele sensus divinitatis [senso do divino] que capacita – na verdade, impele – tantas pessoas a ver no mundo a expressão do propósito divina da mesma maneira que percebem num rosto sorridente a expressão do sentimento humano” (p.12).
Para Nagel, o evolucionismo darwinista, com sua visão materialista e naturalista da realidade, não consegue explicar o que transcende o mundo material, como a mente e tudo que a acompanha:
“Nós e outras criaturas com vida mental somos organismos, e nossa capacidade mental depende aparentemente de nossa constituição física. Portanto, aquilo que explicar a existência de organismos como nós deve explicar também a existência da mente. Mas, se o mental não é em si mesmo somente físico, não pode, então, ser plenamente explicado pela ciência física. E então, como vou argumentar mais adiante, é difícil evitar a conclusão que aqueles aspectos de nossa constituição física que trazem o mental consigo também não podem ser explicados pela ciência física. Se a biologia evolutiva é uma teoria física – como geralmente é considerada – então não pode explicar o aparecimento da consciência e de outros fenômenos que não podem ser reduzidos ao aspecto físico meramente” (p. 15).
“Uma alternativa genuína ao programa reducionista [do darwinismo] irá requerer uma explicação de como a mente e tudo o que a acompanha é inerente ao universo” (p.15).
“Os elementos fundamentais e as leis da física e da química têm sido assumidos para se explicar o comportamento do mundo inanimado. Algo mais é necessário para explicar como podem existir criaturas conscientes e pensantes, cujos corpos e cérebros são feitos destes elementos” (p.20).
Menciono por último a perspicaz observação de Nagel, que se a mente existe porque sobreviveu através da seleção natural, isto é, por ter se tornado na coisa mais esperta para sobreviver, como poderemos confiar nela? E aqui ele cita e concorda com Alvin Plantinga, um filósofo reformado renomado:
“O evolucionismo naturalista provê uma explicação de nossas capacidades [mentais] que mina a confiabilidade delas, e ao fazer isto, mina a si mesmo” (p. 27).
“Eu concordo com Alvin Plantinga que, ao contrário da benevolência divina, a aplicação da teoria da evolução à compreensão de nossas capacidades cognitivas acaba por minar nossa confiança nelas, embora não a destrua por completo. Mecanismos formadores de crenças e que têm uma vantagem seletiva no conflito diário pela sobrevivência não merecem a nossa confiança na construção de explicações teóricas do mundo como um todo... A teoria da evolução deixa a autoridade da razão numa posição muito mais fraca. Especialmente no que se refere à nossa capacidade moral e outras capacidades normativas – nas quais confiamos com frequência para corrigir nossos instintos. Eu concordo com Sharon Street [professora de filosofia na Universidade de Nova York] que uma auto-compreensão evolucionista quase que certamente haveria de requerer que desistíssemos do realismo moral, que é a convicção natural de que nossos juízos morais são verdadeiros ou falsos independentemente de nossas crenças” (p.28).
Não consegui ler Nagel sem lembrar do que a Bíblia diz:
"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim" (Eclesiastes 3:11).
"De um só Deus fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós" (Atos 17:26-27).
Nagel tem o sensus divinitatis, sim, pois o mesmo é o reflexo da imagem de Deus em cada ser humano, ainda que decaídos como somos. Infelizmente o seu ateísmo o impede de ver aquilo que sua razão e consciência, tateando, já tocaram.
[1] Os dois são os mais conhecidos defensores da teoria do design inteligente. Ambos já vieram falar no Mackenzie sobre este assunto.
Você já ouviu falar da discussão sobre a existência da Abóbora-Falante de duas cabeças? Não, nunca ouviu, nem nunca ouvirá. Sabe por quê? Ela não existe!
Sl 14:1 Diz o insensato no seu coração:
Não há Deus.
Corrompem-se
e praticam abominação;
já não há quem faça o bem.
Sl 14:2 Do céu olha o SENHOR
para os filhos dos homens, para ver
se há quem entenda,
se há quem busque a Deus.
Sl 14:3 Todos se extraviaram
e juntamente se corromperam;
não há quem faça o bem,
não há nem um sequer.
Sl 14:4 Acaso,
não entendem todos os obreiros da iniquidade,
que devoram o meu povo,
como quem come pão,
que não invocam o SENHOR?
Sl 14:5 Tomar-se-ão de grande pavor,
porque Deus está com a linhagem do justo.
Sl 14:6 Meteis a ridículo o conselho dos humildes,
mas o SENHOR é o seu refúgio.
Sl 14:7 Tomara de Sião
viesse já a salvação de Israel!
Quando o SENHOR restaurar a sorte do seu povo,
então,
exultará Jacó,
e Israel se alegrará.
Por um tempo ainda viveremos como que “sem saber sabendo”, mas chegará um tempo em que Deus tem preparado para o fim, a consumação de todas as coisas. Em breve, conforme suas palavras, ele voltará e tudo será claro como o sol ao meio dia.
Hoje o pecado forma uma barreira nos corações dos homens impedindo de ver a luz do dia, mas logo, logo Jesus voltará e estaremos com ele para sempre.
Quanto aos que buscam a verdade (teoricamente os cientistas usando a ciência buscam a verdade na explicação dos fenômenos), na verdade hão de encontrar a Verdade, exceto, talvez, aqueles que não a buscarem de verdade.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Salmo 13: 1-6 - DAVI SE MOSTRA CANSADO DE TANTO ESPERAR, MAS NÃO DESISTE DE AD(ORAR)

Neste salmo podemos notar um coração que está aflito, que tem clamado de dia e de noite e a resposta esperada parece não ter vindo ainda, mas continua a aguardar e a orar. O final é surpreendente, pois iria se esperar uma queixa ou algo assim, mas o que vemos é um ato de adoração a Deus.
Muitas vezes temos um problemão que insiste em permanecer em nós ou em nossa casa, às vezes na nossa própria vida, às vezes nas vidas daqueles que são muito próximos a nós, por anos a fio. Parece até que nunca terá solução e quanto mais mexemos no problema, mais parece o mesmo se agravar.
São geralmente problemas longos os relacionados à saúde, às finanças, aos vícios. Aqui Davi está cansado da perseguição. Havia uma promessa na sua vida, mas esta demorava-se a se cumprir.
Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
O assunto deste salmo é quase o mesmo que o anterior. Davi, afligido, não só com o sofrimento mais profundo, mas também sentindo-se, por assim dizer, dominado por uma longa sucessão de calamidades e aflições multiplicadas, implora a ajuda e o socorro de Deus, o único remédio que lhe restava. Por fim, tendo coragem, ele entretém a esperança segura da vida a partir da promessa de Deus, mesmo em meio aos terrores da morte.
Para o principal músico. Uma música de David.
“Até quando?” – você também já orou assim?
Sl 13:1 Até quando, SENHOR?
Esquecer-te-ás de mim para sempre?
Até quando
ocultarás de mim o rosto?
Sl 13 13:2 Até quando
estarei eu relutando dentro de minha alma,
com tristeza no coração cada dia?
Até quando
se erguerá contra mim o meu inimigo?
Sl 13 13:3 Atenta para mim,
responde-me, SENHOR, Deus meu!
Ilumina-me os olhos,
para que eu não durma o sono da morte;
 Sl 13 13:4 para que não diga o meu inimigo:
Prevaleci contra ele;
e não se regozijem os meus adversários,
vindo eu a vacilar.
Sl 13 13:5 No tocante a mim,
confio na tua graça;
regozije-se o meu coração
na tua salvação.
Sl 13 13:6 Cantarei ao SENHOR,
porquanto me tem feito muito bem.


Davi encerra o salmo em que ele vai construindo seu desespero com uma palavra final de salvação e de esperança. Davi conhecia o Senhor e por isso poderia orar dessa forma, tão próxima. Aqui, Davi nos ensina a orar!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Salmo 12: 1-8 - SOCORRO, SENHOR!

Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
Davi, deplorando a condição miserável e desamparada de seu povo, e a ruína absoluta da boa ordem, implora a Deus para lhe dar um rápido alívio. Então, para confortar a si mesmo e a todos os piedosos, depois de ter mencionado a promessa de Deus de ajudar o seu povo, ele magnifica sua fidelidade e constância ao realizar suas promessas. Deste modo, ele conclui que, por fim, Deus guardará os piedosos, mesmo que o mundo esteja em estado de maior corrupção.
Ao músico-chefe no oitavo. Uma música de David..
Já imaginou a terra sem os homens piedosos nela, sem aqueles que buscam ao Senhor? Sem a igreja do Deus vivo? O Senhor destruiu a Sodoma e a Gomorra por não encontrar nela um só justo, alias encontrou sim, Ló, devido a intercessão de Abraão, mas retirou-o de lá e destruiu as cidades.
Também destruiu o mundo inteiro por dilúvio por ver que a maldade tinha se multiplicado e os corações dos homens eram pura malignidade. “Gênesis 6:5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;”. O que fez o Senhor? Poupou a Noé e sua família e destruiu todo o restante. Até os animais foram destruídos.
Sl 12:1 Socorro, SENHOR!
Porque já não há homens piedosos;
desaparecem os fiéis
entre os filhos dos homens.
Sl 12:2 Falam com falsidade uns aos outros,
falam com lábios bajuladores e coração fingido.
Sl 12:3 Corte o SENHOR
todos os lábios bajuladores,
a língua que fala soberbamente, Sl 12:4 pois dizem:
Com a língua prevaleceremos,
os lábios são nossos;
quem é senhor sobre nós?
Sl 12:5 Por causa da opressão dos pobres
e do gemido dos necessitados,
eu me levantarei agora, diz o SENHOR;
e porei a salvo a quem por isso suspira.
Sl 12:6 As palavras do SENHOR
são palavras puras,
prata refinada em cadinho de barro,
depurada sete vezes.
Sl 12:7 Sim, SENHOR,
tu nos guardarás;
desta geração
nos livrarás para sempre.
Sl 12:8 Por todos os lugares andam os perversos,
quando entre os filhos dos homens
a vileza é exaltada.
Quem são ou quem é a geração que será poupada se não aquela que ele tem separado para a sua própria glória? Não vou citar a igreja tal, nem a teologia x, mas há uma igreja invisível, constituída daqueles que Deus tem reservado para si e que não tem dobrado os seus joelhos diante de Baal.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Gratuito AudioLivro da Fiel - imperdível!!!


Onde Está Deus Quando as Coisas Vão Mal? (audiolivro gratuito)

A tragédia de Santa Maria abalou o Brasil. Segundo o G1 foi a terceira mais fatal tragédia em boate da história. Neste momento a Igreja de Cristo é chamada não para condenar, mas para amar o próximo eajudar como puder, principalmente com nossas orações. Já orou pelos familiares? Que tal tirar 3 min agora?
Uma pergunta recorrente em meio às calamidades é: onde está Deus? É uma pergunta sincera e dolorosa, mas precisa ser respondida biblicamente. Por isso, oferecer gratuitamente o download do audiolivro Onde Está Deus Quando as Coisas Vão Mal? de John Blanchard.

Salmo 11: 1-7 - DAVI TINHA A PROMESSA, MAS SOFRIA PERSEGUIÇÕES

No presente salmo, Davi continua a meditar na sua fuga devido à perseguição de Saul – reparem que ele tinha a promessa do reino de Israel, mas o que acontecia eram perseguições!
Davi tinha como seu escudo o Senhor e nele se refugiava e confiava piamente. Sua sede e busca pela justiça são de impressionar. Ele bem poderia estar se lamentando de sua sorte, uma vez que tinha as promessas, mas não, confiava piamente em Deus e na sua soberania.
Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
Este salmo consiste em duas partes. Na primeira parte, David relata os assaltos severos da tentação que ele encontrou, e o estado de ansiedade angustiante para o qual ele havia sido reduzido durante o tempo de sua perseguição por Saul. Na segunda, ele se felicita pela libertação que Deus lhe concedeu e magnifica a justiça de Deus no governo do mundo.
Para o principal músico. Um salmo de David.
Sl 11:1 No SENHOR
me refugio.
Como dizeis, pois, à minha alma:
Foge, como pássaro, para o teu monte?
Sl 11:2 Porque eis aí os ímpios,
armam o arco,
dispõem a sua flecha na corda,
para, às ocultas,
dispararem contra os retos de coração.
Sl 11:3 Ora,
destruídos os fundamentos,
que poderá fazer o justo?
Sl 11:4 O SENHOR
está no seu santo templo;
nos céus
tem o SENHOR seu trono;
os seus olhos
estão atentos,
as suas pálpebras
sondam os filhos dos homens.
Sl 11:5 O SENHOR
põe à prova
ao justo e ao ímpio;
mas, ao que ama a violência,
a sua alma o abomina.
Sl 11:6 Fará chover sobre os perversos
brasas de fogo
e enxofre,
e vento abrasador
será a parte do seu cálice.
Sl 11:7 Porque
o SENHOR é justo,
ele ama a justiça;
os retos
lhe contemplarão a face.

Davi clamava a Deus e orava a ele por justiça. Davi confiava tanto em Deus! Podemos perceber que esses grandes heróis da fé mantinham constante vida de oração e comunhão com Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Salmo 10: 1-18 O FIM DOS ÍMPIOS

Aqui Davi está indignado com a prosperidade do ímpio e de sua segurança e arrogância, pois mal nenhum parecem sofrer e ainda zombam de tudo e de todos os que têm em Deus a sua confiança.
Então Davi se lamenta, queixa, apresenta sua oração a Deus o comportamento deles pedindo a Deus que tenha misericórdia e que execute a justiça. Por que te conservas longe? É assim que às vezes nos sentimos quando estamos em aflição. Parece mesmo que o Senhor se ausentou e foi para bem longe, mas é justamente neste momento que ele nos carrega em seus braços fortes.
Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
David aqui se queixa, em seu próprio nome, e em nome de todos os piedosos, sobre o fato de que a fraude, a extorsão, a crueldade, a violência e todo tipo de injustiça prevaleceu em todo o mundo. A causa que ele atribui por isso é que homens ímpios e perversos, intoxicados com a prosperidade, desprezaram todo o medo de Deus e pensam que podem fazer o que quiserem com impunidade.
Consequentemente, ele implora sinceramente a Deus que o ajude e que possa remediar suas desesperadas calamidades. No final, ele se consola e também ao resto dos fiéis com a esperança de obter a resposta no devido tempo.
Essa descrição representa, como no espelho, uma imagem viva de um estado de sociedade amplamente corrupto e desorganizado. Quando, portanto, vemos a iniquidade como um dilúvio, a estranheza de tal tentação não pode abalar a fé dos filhos de Deus e fazer com que eles caiam em desespero. Eles devem aprender a olhar para este espelho.
Ele tende a aliviar a tristeza, a considerar que nada nos acontece neste dia que a Igreja de Deus não experimentou nos dias antigos. Sim, sim, somos chamados a participar dos mesmos conflitos com os quais David e os outros santos patriarcas foram exercitados.
Mais adiante, os fiéis são admoestados a recorrer a Deus em um mundo tão confuso; Pois, a menos que estejam convencidos de que pertencem a Deus para socorrê-los, e para remediar tal situação, eles não ganharão nada se se entregarem a murmúrios confusos e a rasgarem o ar com seus gritos e queixas.
Nós temos de ter uma mente igual a de Davi que é um bom exemplo de homem pecador para nós, não por causa de seus erros ao cair nas tentações que caiu e que foram graves, mas na sua luta contra o seu pecado, contra todo mal e injustiça e na sua confiança em Deus.
Sl 10:1 Por que, SENHOR,
te conservas longe?
E te escondes nas horas de tribulação?
Sl 10:2 Com arrogância,
os ímpios perseguem o pobre;
sejam presas
das tramas que urdiram.
Sl 10:3 Pois o perverso
se gloria da cobiça de sua alma,
o avarento
maldiz o SENHOR
e blasfema contra ele.
Sl 10:4 O perverso,
na sua soberba,
não investiga;
que não há Deus
são todas as suas cogitações.
Sl 10:5 São prósperos
os seus caminhos em todo tempo;
muito acima e longe dele
estão os teus juízos;
quanto aos seus adversários,
ele a todos ridiculiza.
Sl 10:6 Pois diz lá no seu íntimo:
Jamais serei abalado;
de geração em geração,
nenhum mal me sobrevirá.
Sl 10:7 A boca,
ele a tem cheia
de maldição, enganos e opressão;
debaixo da língua,
insulto e iniquidade.
Sl 10:8 Põe-se de tocaia nas vilas,
trucida os inocentes nos lugares ocultos;
seus olhos espreitam o desamparado.
Sl 10:9 Está ele de emboscada,
como o leão na sua caverna;
está de emboscada
para enlaçar o pobre:
apanha-o
e, na sua rede,
o enleia.
Sl 10:10 Abaixa-se,
rasteja;
em seu poder,
lhe caem os necessitados.
Sl 10:11 Diz ele, no seu íntimo:
Deus se esqueceu,
virou o rosto
e não verá isto nunca.
Sl 10:12 Levanta-te, SENHOR!
Ó Deus, ergue a mão!
Não te esqueças dos pobres.
Sl 10:13 Por que razão
despreza o ímpio a Deus,
dizendo no seu íntimo
que Deus não se importa?
Sl 10:14 Tu, porém,
o tens visto,
porque atentas aos trabalhos e à dor,
para que os possas tomar em tuas mãos.
A ti se entrega
o desamparado;
tu tens sido
o defensor do órfão.
Sl 10:15 Quebranta
o braço do perverso e do malvado;
esquadrinha-lhes
a maldade,
até nada mais achares.
Sl 10:16 O SENHOR
é rei eterno:
da sua terra
somem-se as nações.
Sl 10:17 Tens ouvido,
SENHOR,
o desejo dos humildes;
tu lhes
fortalecerás o coração
e lhes acudirás,
Sl 10:18 para fazeres justiça
ao órfão
e ao oprimido,
a fim de que o homem,
que é da terra,
já não infunda terror.

Davi, apesar de tudo, era homem de oração que conhecia a Deus e que acreditava nele. Muitos de nós até conhecem a Deus, mas não creem nele; muitos de nós dizem que amam a Deus, mas não se importam com ele. Podemos perceber em seus escritos, principalmente em Salmos, que Davi respirava o Espírito Santo!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 26 de janeiro de 2013

Salmo 9: 1-20 - DAVI APELA À JUSTIÇA

Davi inicia este abençoado salmo falando de louvores e que a Deus se derramaria por reconhecer que ele Deus reina e tem domínio sobre todas as coisas. A Deus todo louvor ou a Deus toda a glória, devia ser a regra geral de Davi diante de qualquer situação.
Ele vive aqui um gozo e regozijo por suas vitórias, mas ele tributa a Deus seus resultados. Ainda que em algo venha a fracassar ou perder, Davi jamais perdia a sua fé firme e invencível.
Vejam o que nos diz as primeiras linhas do Comentário de Calvino sobre este lindo salmo de Davi:
Davi, depois de ter contado as primeiras vitórias que ganhou, e depois de ter sido exaltado em tensões elevadas, agradece, feliz, a graça e o poder de Deus que passa a ser tema de suas reflexões. Agora novamente, quando ele vê novos inimigos e perigos se levantando, ele implora a proteção do mesmo Deus por quem antes havia sido entregue, e suplica que seja derrubado o orgulho de seus inimigos.
Para o músico chefe Almuth Laben. Um salmo de David. Esta inscrição é explicada várias vezes. Alguns o traduzem, após a morte de Laben, e são de opinião que ele era um dos principais capitães dos inimigos de Davi. Outros estão inclinados a pensar que era mais um nome fictício, e que Goliath é a pessoa mencionada neste salmo. Segundo outros, era um instrumento musical. Mas para mim parece ser mais correto, ou, pelo menos, (como estou acostumado a falar quando o assunto é obscuro), uma opinião mais provável, que foi o início de uma música bem conhecida, da melodia de que o salmo foi composto. As disputas de intérpretes sobre o que a vitória de David aqui celebra, a meu ver, são desnecessárias e não servem de bom propósito.
Ao ler este salmo e segmentá-lo notei em Davi um forte clamor e apelo à justiça! Para apelar dessa forma, ou ele buscava a justiça ou estava sendo injustiçado ou via muitas injustiças. Ele conhece o seu Deus o qual é justo e se admira porque não faria justiça a própria justiça?
Davi fala de justiça, de governo, de administração, de reino, de trono, de juiz, em fim, fala de Deus e de sua providência. Deus é o seu Pai e também o justo juiz de toda a terra!
Sl 9:1 Louvar-te-ei, SENHOR,
de todo o meu coração;
contarei
todas as tuas maravilhas.
Sl 9:2 Alegrar-me-ei
e exultarei
em ti;
ao teu nome,
ó Altíssimo,
eu cantarei louvores.
Sl 9:3 Pois, ao retrocederem os meus inimigos,
tropeçam
e somem-se da tua presença;
Sl 9:4 porque sustentas o meu direito
e a minha causa;
no trono te assentas
e julgas retamente.
Sl 9:5 Repreendes as nações,
destróis o ímpio
e para todo o sempre
lhes apagas o nome.
Sl 9:6 Quanto aos inimigos,
estão consumados,
suas ruínas são perpétuas,
arrasaste as suas cidades;
até a sua memória pereceu.
Sl 9:7 Mas o SENHOR
permanece no seu trono eternamente,
trono que erigiu para julgar.
Sl 9:8 Ele mesmo
julga o mundo
com justiça;
administra os povos
com retidão.
Sl 9:9 O SENHOR é também
alto refúgio
para o oprimido,
refúgio
nas horas de tribulação.
Sl 9:10 Em ti,
pois,
confiam
os que conhecem o teu nome,
porque tu,
SENHOR,
não desamparas
os que te buscam.
Sl 9:11 Cantai louvores ao SENHOR,
que habita em Sião;
proclamai entre os povos
os seus feitos.
Sl 9:12 Pois aquele
que requer o sangue
lembra-se deles
e não se esquece
do clamor dos aflitos.
Sl 9:13 Compadece-te de mim,
SENHOR;
vê a que sofrimentos
me reduziram os que me odeiam,
tu que me levantas
das portas da morte;
Sl 9:14 para que,
às portas da filha de Sião,
eu proclame todos os teus louvores
e me regozije da tua salvação.
Sl 9:15 Afundam-se as nações
na cova que fizeram,
no laço que esconderam,
prendeu-se-lhes o pé.
Sl 9:16 Faz-se conhecido
o SENHOR,
pelo juízo que executa;
enlaçado está o ímpio
nas obras de suas próprias mãos.
Sl 9:17 Os perversos
serão lançados no inferno,
e todas as nações
que se esquecem de Deus.
Sl 9:18 Pois o necessitado não será
para sempre esquecido,
e a esperança dos aflitos
não se há de frustrar perpetuamente.
Sl 9:19 Levanta-te,
SENHOR;
não prevaleça o mortal.
Sejam as nações
julgadas na tua presença.
Sl 9:20 Infunde-lhes,
SENHOR,
o medo;
saibam as nações
que não passam de mortais.

Triste será o fim dos que se deixam levar pelo engano e pela mentira e que tiram conclusões absurdas deste mundo imaginando que não há um Deus soberano que tudo governa. Haverá, no entanto, um lugar para abrigar todos esses: o inferno!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete 
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