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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

II Coríntios 6 1-18 - NOSSA MISSÃO: ANUNCIAR O EVANGELHO.

Nossa missão: anunciar o evangelho!
Ressaltamos que II Coríntios foi escrita para expressar carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Cristo. Estamos vendo a parte II, cap. 6/13.
Breve síntese do capítulo 6.
A ideia presente em Paulo ao longo deste capítulo é a dele como cooperador de Deus e como ministro de Deus.
A convicção de Paulo de que ele estava em missão e em missão de Deus era muito forte e ele passava isso para seus leitores como que incentivando cada um a ser como ele e a trabalhar pelo evangelho com todo vapor.
Reparem nas situações ou circunstâncias a que estamos sujeitos nessa vida, que não escolhemos, mas que passamos por elas. Veja quando ele se auto recomenda como ministro de Deus e cita esses momentos. Dá para contar 39 situações ou circunstâncias ou 40 menos 1 situações!
Compare com os açoites que por cinco vezes ele levou por amor a Cristo e a causa do evangelho. “Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um;” (II Co 11:24). Parece-me que cada situação daquelas que ele citava, ele se lembrava daqueles cinco açoites. Eu nunca levei nem uma das 195 chibatadas que ele levou... e você?
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. EXPLICAÇÃO SOBRE O MINISTÉRIO DE PAULO (1.3-7.16) - continuação.
Nós já explicamos que como os coríntios haviam interpretado mal as ações e motivações de Paulo, ele começou a carta com uma explicação de algumas coisas que haviam acontecido desde que os havia visto pela última vez, especialmente as maravilhas do seu ministério na nova aliança.
Assim, dividimos esta parte, conforme a BEG, em seis seções: A. Gratidão pelo consolo de Deus (1.3-11) – já vimos; B. Explicação sobre a mudança de planos (1.12-2.4) – já vimos; C. Perdão de um pecador penitente (2.5-11) – já vimos; D. Viagem à Trôade e à Macedônia (2.12-13) – já vimos; E. A maravilha do ministério da nova aliança (2.14-7.4) – estamos vendo; e, F. Alegria pela chegada de Tito (7.5-16).
E. A maravilha do ministério da nova aliança (2.14-7.4) - continuação.
Como já dissemos, dos vs. 2.14 ao 7.4, estamos vendo a grandeza do ministério apostólico. Enquanto descreve a sua ansiedade com relação à igreja de Corinto e o seu desapontamento por não ter encontrado Tito em Trôade, Paulo se aprofundou numa longa reflexão sobre a natureza do seu ministério.
Assim, dividimos essa seção “E”, conforme a BEG, igualmente em seis: 1. A vitória no ministério (2.14-17) – já vimos; 2. A carta viva (3.1-3) – já vimos; 3. A nova e excelente aliança (3.4-4.6) – já vimos; 4. Vasos de barro (4.7-5.10) – já vimos; 5. O ministério da reconciliação (5.11-6.13) – concluiremos agora; e, 6. Nenhuma comunhão com os incrédulos (6.14-7.4) – começaremos a ver agora.
5. O ministério da reconciliação (5.11-6.13) - continuação.
Como já dissemos, dos vs. 5.11 ao 6.3, estamos vendo o ministério da Reconciliação. Paulo descreveu ainda os seus esforços como apóstolo e explicou que o objetivo do seu ministério era a reconciliação.
Como cooperadores de Deus, Paulo insistia com eles para não receberem a graça de Deus em vão. Há dois sentidos possíveis para esse versículo.
Primeiro, Paulo pode ter querido dizer que se os coríntios crentes permitissem que a sua igreja fosse destruída pelos "falsos apóstolos" (11.13), ou se eles se recusassem a purificar a si mesmos de "toda impureza, tanto da carne como do espírito" (7.1), suas vidas glorificariam a Deus cada vez menos até que a graça salvadora que eles recebiam traria menos benefício a eles nesta vida e menos recompensas eternas (5.10).
Segundo, Paulo pode ter querido dizer que, em casos extremos, alguns que faziam parte da igreja visível poderiam demonstrar que a fé que eles tinham não era a fé salvadora (a BEG recomenda aqui a leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível", em 1 Pe 4).
Nesses casos, mesmo que experimentassem os resultados da graça salvadora em sua comunidade (Hb 6.4-6), não receberiam a graça para eles mesmos (outra vez a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Quando Deus oferece ajuda, é prudente respondermos imediatamente antes que a oferta seja retirada.
"Agora", num sentido amplo, refere-se a toda a era do evangelho; porém, num sentido específico, refere-se ao tempo real da vida quando uma pessoa ouve a oferta de ajuda de Deus.
O apelo divino impõe a decisão da pessoa para o tempo presente para o dia que se chama hoje, que o escritor de Hebreus também advertiu que se hoje ouvirmos a voz do Espírito, não é para endurecermos nossos corações como fizeram os nossos pais no deserto – Hb 3.7-18.
Hoje é o dia da nossa salvação! Hoje é o dia da sua salvação! O objetivo de Paulo não era nunca o seu próprio conforto ou segurança ou riqueza, mas a expansão do evangelho, a salvação do perdido, a edificação da igreja e a glória de Deus. Ele procurava defender o seu próprio ministério apenas para atingir esses objetivos.
Havia em Paulo uma preocupação de não cair em descrédito junto aos irmãos e dessa forma ele era capaz de se recomendar a si mesmo – vs. 4. Não para o seu próprio benefício, mas para a expansão do evangelho. Além do mais, Paulo recomendava o seu ministério por ações que claramente mostraram que o seu objetivo não era a sua própria riqueza, mas o progresso do evangelho (vs. 4-10).
As características do comportamento de um verdadeiro ministro do evangelho são:
ü  Discurso puro.
ü  Conduta pura.
ü  Motivos puros.
ü  Profundo amor pelas pessoas, no Espírito Santo.
O poder do Espírito Santo era evidente no ministério de Paulo, tanto pelo fato de impregnar a sua pregação com poder, convencendo os incrédulos do pecado (cf. Jo 16.8-11), quanto pela disseminação de dons espirituais (1 Co 12.7-11).
Essa obra do Espírito Santo era um outro modo pelo qual o ministério de Paulo era recomendado.
Como servos de Deus, Paulo e os seus companheiros poderiam se recomendar a eles de todas as formas, entre elas, contamos 28 exemplos:
ü  Nas muita paciência.
ü  Nas aflições.
ü  Nas privações.
ü  Nas angústias.
ü  Nos açoites.
ü  Nas prisões.
ü  Nos tumultos.
ü  Nos trabalhos.
ü  Nas vigílias.
ü  Nos jejuns.
ü  Na pureza.
ü  No saber.
ü  Na longanimidade.
ü  Na bondade.
ü  No Espírito Santo.
ü  No amor não fingido.
ü  Nas palavra da verdade - Paulo não comprometeria a santidade da verdade ou diria unia mentira a fim de atingir um objetivo desejado.
ü  No poder de Deus - Muitas vezes para realizar milagres, efetuar cura ou silenciar os inimigos (cf. At 14.3,9-10; 19.11-12; 20.10; 28.8-9; Rm 15.19).
ü  Pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas - Para serem usadas contra a oposição humana e a demoníaca (cf. At 13.11; 16.18; 2Co 10.5-6; Et 6.10-18).
Dos vs. 8 ao 10, vê-se uma série de paradoxos que novamente sublinham o contraste entre a perspectiva deste mundo e a do mundo por vir, que é invisível aos olhos humanos, mas visto pelos olhos da fé. Veja também 4.8-9.
ü  Por honra e por desonra.
ü  Por infâmia e por boa fama.
ü  Como enganadores e sendo verdadeiros.
ü  Como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos.
ü  Como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos.
ü  Como castigados, porém não mortos.
ü  Como entristecidos, mas sempre alegres.
ü  Como pobres, mas enriquecendo a muitos.
ü  Como nada tendo, mas possuindo tudo.
Paulo havia revelado seus mais íntimos sentimentos nessa carta, talvez mais do que em qualquer outra. Seu coração aberto relevava o seu amor pelos coríntios.
6. Nenhuma comunhão com os incrédulos (6.14-7.4).
Dos vs. de 6.14 ao 7.4, Paulo vai falar da necessidade da separação do mal. Depois de revelar o seu terno coração aos coríntios a fim de assegurá-los de suas boas intenções para com eles, Paulo escreveu sobre uma questão difícil: a separação das influências pagãs que os cercavam.
Ele começa exortando eles para não se porem em jugo desigual com os incrédulos. Paulo enxergou uma realidade mais profunda e espiritual representada pela proibição de um jugo desigual transmitido num sentido literal em Dt 22.10.
Observe que os falsos apóstolos em Corinto estavam afirmando ser cristãos, mas eram, na realidade, servos de Satanás (11.13-15). Juntar-se a eles seria distorcer toda a vida e o ministério da igreja.
Essa proibição contra se juntar com descrentes tem aplicações mais amplas em situações nas quais um controle significativo sobre a própria ação seria voluntariamente entregue a um descrente mediante um companheirismo voluntário (como no casamento ou pela apelação a tribunais seculares para resolver disputas entre os cristãos).
Entretanto, nem Paulo nem qualquer outro escritor do Novo Testamento alguma vez instruíram a igreja a não se associarem de modo algum com os descrentes (Mc 2.15-17; 1Co 5.9-10).
Somos alertados a não nos mantermos num "jugo desigual" com eles de um modo que eles possam compartilhar de maneira significativa a direção e o resultado das nossas atividades.
No vs. 15, maligno significa "perverso" ou "sem lei". Um nome para Satanás que deriva do Antigo Testamento (veja Dt 13.13). O fato era que nenhuma comunhão poderia ocorrer entre ambos uma vez que – vs. 16 - nós somos o santuário do Deus vivente.
No Antigo Testamento, o lugar de habitação especial de Deus aqui na Terra era o tabernáculo; mais tarde, o templo que Salomão construiu. Quando Cristo veio, ele era o verdadeiro templo, ou o lugar da habitação, de Deus (Jo 2.21; Cl 2.9).
Agora, por meio do poder e do dom do Espírito Santo, Deus também se manifesta de maneira gloriosa na igreja, que é o novo templo de Deus (I Co 3.16-17; 6.19; 1 Pe 2.5).
Foi Deus quem disse: "Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" – vs. 16. A citação de Paulo é majoritariamente de Lv 26.11-12.
Essa promessa do Antigo Testamento de que Deus habitaria entre o seu povo como uma recompensa pela obediência e fé tem sido uma promessa da nova aliança da presença de Deus para aqueles que confiam em Cristo.
Essa citação – vs. 17: Portanto, "saiam do meio deles e separem-se", diz o Senhor. "Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei" vem, em sua maior parte, de Is 52.11, que ordenava a Israel que deixasse a Babilônia descrente e voltasse para a Terra Prometida.
Esses mandamentos para separar-se têm a ver com um afastamento dos descrentes.
Esses versículos não deveriam ser usados para incentivar a dissociação com os verdadeiros crentes que sustentam visões diferentes sobre as questões não essenciais ("NO ESSENCIAL, UNIDADE; NAS OPINIÕES, LIBERDADE; EM TODAS AS COISAS, O AMOR")[1], nem deveriam ser usados para apoiar o afastamento de todos os contatos importantes com descrentes (1Co 5.9-10).
A frase "eu vos receberei" é da tradução de Ez 20.34 da Septuaginta (a tradução grega do At), onde a mesma expressão é traduzida "vos congregarei".
Esse versículo 18, do final deste capítulo, se refere em grande parte a 2Sm 7.14, mas faz alusão a muitas passagens que se referem à presença de Deus e o seu favor para com o seu povo. O cumprimento dessas ofertas depende de os cristãos se separarem das impurezas morais.
II Co 6:1 E nós,
na qualidade de cooperadores com ele,
 também vos exortamos
a que não recebais em vão a graça de Deus
II Co 6:2 (porque ele diz:
Eu te ouvi no tempo da oportunidade
e te socorri no dia da salvação;
eis, agora, o tempo sobremodo oportuno,
eis, agora, o dia da salvação);
II Co 6:3 não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma,
para que o ministério não seja censurado.
II Co 6:4 Pelo contrário,
em tudo recomendando-nos a nós mesmos
como ministros de Deus:
na muita paciência,
nas aflições,
nas privações,
nas angústias,
II Co 6:5 nos açoites,
nas prisões,
nos tumultos,
nos trabalhos,
nas vigílias,
nos jejuns,
II Co 6:6 na pureza,
no saber,
na longanimidade,
na bondade,
no Espírito Santo,
no amor não fingido,
II Co 6:7 na palavra da verdade,
no poder de Deus,
pelas armas da justiça,
quer ofensivas,
quer defensivas;
II Co 6:8 por honra e por desonra,
por infâmia e por boa fama,
como enganadores e sendo verdadeiros;
II Co 6:9 como desconhecidos e, entretanto,
bem conhecidos;
como se estivéssemos morrendo e, contudo,
eis que vivemos;
como castigados, porém não mortos;
II Co 6:10 entristecidos, mas sempre alegres;
pobres, mas enriquecendo a muitos;
nada tendo, mas possuindo tudo.
II Co 6:11 Para vós outros, ó coríntios,
abrem-se os nossos lábios,
e alarga-se o nosso coração.
II Co 6:12 Não tendes limites em nós;
mas estais limitados em vossos próprios afetos.
II Co 6:13 Ora, como justa retribuição
(falo-vos como a filhos),
dilatai-vos também vós.
II Co 6:14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos;
porquanto que sociedade pode haver
entre a justiça e a iniqüidade?
Ou que comunhão,
da luz com as trevas?
II Co 6:15 Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?
Ou que união, do crente com o incrédulo?
II Co 6:16 Que ligação há entre
o santuário de Deus e os ídolos?
Porque nós somos santuário do Deus vivente,
como ele próprio disse:
Habitarei
e andarei entre eles;
serei o seu Deus,
e eles serão o meu povo.
II Co 6:17 Por isso,
retirai-vos do meio deles,
separai-vos, diz o Senhor;
não toqueis em coisas impuras;
e eu vos receberei,
II Co 6:18 serei vosso Pai,
e vós sereis para mim
filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso.
Ele conclui falando que somos santuários de Deus e que devemos nos purificar para sermos recebidos como filhos do Pai amoroso. Ele fala isso tendo por objetivo nos levar ao evangelho de Cristo, não somente como necessitados dele, mas como ministros e despenseiros de Deus.
Em nós há um peso amados. O peso da salvação que clama pela salvação de almas humanas.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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1 comentários:

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.