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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Daniel 11:1-45 - O ANJO BOMBARDEIA DANIEL COM INFORMAÇÕES DO FIM.

Como já dissemos, estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 – já vista - e as suas visões, do 7 ao 12.
Continuaremos vendo agora as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as nações.
Parte II - AS VISÕES (7.1-12.13) – continuação.
Como também já dissemos, as visões de Daniel descrevem o futuro do povo de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam os israelitas. Nesses capítulos, Daniel muda das narrativas históricas para os relatos das visões.
Essas visões dependem dos dois temas centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro:
ü  O Deus de Israel estava no controle de todas as nações.
ü  Daniel era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus.
Esses capítulos preparam um Israel exilado para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o controle de poderes estrangeiros.
Elas encorajam também o povo de Deus a não desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições.
Daniel mencionou quatro tópicos principais:
ü  Os quatro animais (7.1-28) – já vimos.
ü  Um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos.
ü  As "setenta semanas" (9.1-27) – já vimos.
ü  O futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – Estamos vendo.
Esta segunda parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – já vista; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos; C. A visão das setenta semanas (9.1-27) – já vimos; e, D. A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13)estamos vendo.
D. A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13) - continuação.
Veremos do capítulo 10 ao 12, concluindo o livro de Daniel, a visão do futuro do povo de Deus.
O profeta volta a sua atenção para uma visão final e longa que focaliza o reinado de Antíoco IV Epífanes e olha também para além desse reino.
Esse material se divide em quatro seções principais, conforme já citado acima: 1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1) – concluiremos agora; 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20) – veremos e concluiremos agora; 3. O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3) – estamos vendo; e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13).
1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1) - continuação.
Até o primeiro versículo do próximo capítulo, estamos vendo a mensagem do anjo para Daniel.
Depois de ter fortalecido Daniel com o toque e com suas palavras (três frases de ânimo), ele, o anjo, menciona que anteriormente havia prestado assistência a Miguel (10.13), talvez em conexão com o decreto persa permitindo que os judeus retornassem à sua terra. Gabriel (seria mesmo Gabriel?) parace ser o tipo de anjo que além de levar a mensagem divina, também fortalece os seus receptores, como Daniel e Miguel, um homem e outro arcanjo.
2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20).
Dos vs. 2 ao 20, estaremos vendo um período de Daniel até Antíoco IV Epífanes. A revelação dada a Daniel em 11.2-20 dizia respeito à história do antigo Oriente Próximo desde o tempo de Daniel até o tempo de Antíoco IV Epífanes.
A visão do profeta foi extraordinariamente detalhada, descrevendo interconexões complexas entre acontecimentos, muito além do que era normalmente dado a um profeta israelita. Esses detalhes chamaram a atenção dos primeiros leitores desse livro e demonstraram a confiabilidade de Daniel.
O vs. 2 fala de três reis que se levantariam na Pérsia e um quarto, mais rico de todos.
·         Cambises (529-523 a.C.).
·         Pseudo-Smerdis ou Gaumata (523-522 a.C.).
·         Dario I (522-486 a.C.). 
·         O quarto: Xerxes I (ou Assuero) (485-464 a.C.) – que era mais rico que todos os outros - veja Et 1.4. Era dito que ele empregaria tudo contra o reino da Grécia. Xerxes empreendeu grande número de campanhas contra a Grécia, começando em 480 a.C.
Depois deles, se levantaria um outro rei muito poderoso - vs. 3. Trata-se de Alexandre o Grande (363-323 a.C.) - 7.6; 8.5,8 – que seria quebrado e repartido para os quatro ventos do céu - 7.6; 8.8 -, mas não para os seus descendentes, muito menos conforme o reino que reinou porque seria ele arrancado ferozmente, violentamente e passado a outros estranhos a eles – vs. 4.
Já o rei do Sul seria Ptolomeu I Soter (323-285 a.C.) e um de seus príncipes, Seleuco I Nicátor (311-280 a.C.), seria mais forte ainda. Seleuco rompeu com Ptolomeu, tornou-se rei da Babilônia e controlou os territórios do rio Indo no leste até a Síria no oeste.
A profecia é muito rica em detalhes e dos vs. 6 ao 20 temos, conforme a BEG,  predições detalhadas das relações entre o rei do Norte (o reino selêucida) e o rei do Sul (O reino ptolomaico). Essa seção pode ser dividida em três partes:
(1)   Os acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
(2)   A carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
(3)   O reinado de Seleuco IV (v. 20).
Vejamos os detalhes de cada uma dessas partes.
(1)   Os acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
No decorrer de anos, haveria uma aliança de casamento para estabelecer a concórdia ou firmar um tratado por meio de um casamento de aliança política (c. 250 a.C.) entre Antíoco II Theos (261-246 a.C.), da Síria, e Ptolomeu II do Egito. – vs. 6 – envolvendo a filha do rei do Sul, Berenice, filha de Ptolomeu II Filadelfo (285-246 a.C.).
Ela, porém não conservará a força do seu braço, e ele não permanecerá, pois Laodice, ex-esposa de Antíoco II, instigou uma conspiração que terminou com a morte por envenenamento de Berenice, Antíoco II e do filho pequeno deles.
O renovo da linhagem dela, um que se levantaria – vs. 7 – seria Ptolomeu III Evergetes (246-221 a.C.), o irmão de Berenice (vs. 6) que avançaria contra o exército do rei do Norte. Ptolomeu III atacou o reino selêucida, executou Laodice e retornou ao Egito com um considerável despojo.
Por alguns anos ele deixou de atacar ao rei do norte e entrou no reino do sul, avançando contra o reino do rei do Sul. Essa foi uma referência à campanha desastrosa de Seleuco II Calinico (246-226 a.C.), filho de Laodice contra o reino ptolomaico em 240 a.C.
(1)   A carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
Apesar disso, seus filhos, Seleuco III Cerauno (226-223 a.C.) e Antíoco III o Grande (223-187 a.C.), interveriam e fariam guerra e reunirão numerosas forças. Antíoco III lutou com os ptolomeus entre 222-187 a.C. e por certo tempo conseguiu o controle de Canaã assim como do oeste da Síria. Na sua volta, eles levariam a gurerra ate a sua fortaleza. Provavelmente se refere a Ráfia, uma fortaleza ptolomaica no sul de Canaã. Uma grande batalha teve lugar ali em 217 a.C
Então, este (o rei do Sul) – vs. 11 - Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.), pelejou contra o rei do Norte, Antíoco III. Ele sofreu grandes perdas (mais de catorze mil homens) na batalha de Ráfia em 217 a.C. com isso, Antíoco III se encheu de orgulho e matou milhares, mas somente por breve tempo.
Numa aliança com Filipe V da Macedônia, ele levantou um exército ainda maior para invadir o reino ptolomaico. Ptolomeu IV morreu em circunstâncias misteriosas e foi sucedido por Ptolomeu V Epífanes (203-181 a.C.), seu filho de quatro anos de idade.
Antíoco III, o rei do Norte veio, levantou baluartes e tomou cidades fortificadas, ou seja, venceu em Sidom sobre o general egípcio Scopas em 198 a.C. Essa vitória marcou o fim do governo ptolomaico na Palestina.
Esse invasor fez o que bem entendia e ninguém pode resistir-lhe, além do que se instalou na terra gloriosa, ou seja, na Terra Prometida (vs. 16; 41,45; 8.9).
Ele veio com o poder de todo o seu reino e fez alianças com o reino do sul dando a ele uma filha em casamento a fim de derrubar o reino, no entanto, seu plano ardiloso não logrou êxito.
Cleópatra, filha de Antíoco III, foi dada em casamento ao rei menino Ptolomeu V, mas Cleópatra aliou-se com os egípcios e não com o seu pai. Ela buscou auxílio dos romanos contra a tentativa de Antíoco III de tomar as cidades costeiras da Ásia Menor que eram controladas pelo Egito.
Não conseguindo o que queria, voltou a sua atenção para as regiões costeiras e tomou muitas delas, mas o general romano Lúcio Cornélio Scipião derrotou Antíoco III em várias batalhas e o forçou a ceder a Ásia Menor ao controle romano (a paz de Apameia, 188 a.C.). Por esse tempo, o segundo filho de Antíoco III, mais tarde conhecido como Antíoco IV Epífanes, foi levado para Roma como refém.
(1)   O reinado de Seleuco IV (v. 20).
No lugar de Antíoco III, levantou-se seu filho Seleuco IV Filopátor (187-175 a.C.), que enviou um exator – cobrador de impostos - Heliodoro (2Macabeus 3.7-40 [um livro apócrifo]) – para manter o esplendor real, contudo em poucos anos foi destruído, mas não em ira, nem em combate.
3. O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3).
A partir deste verso até o terceiro verso do capítulo final de Daniel, veremos o governo de Antíoco IV Epífanes.
Conforme a BEG, Daniel enfoca o caráter mais importante da história delineada até aqui: o grande Antíoco IV que perseguiu os judeus e profanou o templo.
O profeta se concentra:
·         Na ascensão e no caráter dele (11.21-24).
·         Na sua carreira (11.25-31).
·         Nas condições do povo de Deus durante o seu reinado (11.32-35).
·         Faz um resumo:
ü  De suas posturas religiosas (11.36-39),
ü  Das ambições de seu coração (11.40-45)
ü  E descreve a sua derrota (12.1-3)
O homem vil do versículo 21 é o infame Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.), irmão de Seleuco IV, mas não é o seu legítimo sucessor, pois Seleuco IV tinha um filho, Demétrio Soter, também conhecido como Demétrio I (veja os vs. 23-24; 8.9-14).
Este homem desprezível invadiu o reino quando o povo se sentia seguro e se apoderou do reino por meio de intrigas e um exército avassalador foi arrasado diante ele, tanto o exercito quanto o príncipe da aliança. Talvez aqui seja uma referência ao assassinato do sumo sacerdote Onias III pelos que apoiavam Antíoco IV (175-163 a.C.), em Jerusalém em 171 a.C. (cf. 2Macabeus 4.32-43 [um livro apócrifo]). Fez também acordos, mas foi traiçoeiro e com apenas poucos foi capaz de chegar ao poder.
Ele fez com que as províncias mais ricas se sentissem seguras e depois as invadiu e conseguiu realizar o que nem seus pais nem os seus antepassados conseguiram. Ele distribui despojos, saques e riquezas entre seus seguidores. Depois, ele tramou a tomada de fortalezas, mas só por algum tempo.
Ele também suscitou forças e coragem com um grande exército contra o rei do sul, Ptolomeu VI Filométor (181-146 a.C.), filho de Ptolomeu V e Cleópatra e sobrinho de Antíoco (vs. 17). Antíoco IV derrotou Ptolomeu VI em Pelúsio, localizada na fronteira do Egito (cf. 1 Macabeus 1.16-19 [um livro apócrifo]).
Como resultado das intrigas em Jerusalém contra os seus aliados, Ântico IV saqueou o templo na sua volta do Egito para Antioquia, na Síria (cf. 1Macabeus 1.20-28 [um livro apócrifo]).
Antíoco IV invadiu novamente o Egito em 168 a.C., mas estiveram contra ele navios de Quitim. Exércitos romanos sob o comando de Caio Popílio Lenas forçaram Antíoco a se retirar do Egito. Por conta disso, se indignou contra a santa aliança. Antíoco estava determinado a exterminar a religião judaica e ardilosamente foi bondoso com os que abandonaram a santa aliança.
Com propósito firme de extinguir a religião judaica, suas forças armadas se levantaram para profanarem a fortaleza e o templo tirando o sacrifício diário e estabelecendo a abominação desoladora. A profanação do templo ocorreu em dezembro de 168 a.C. por Antíoco IV (cf. 1Macabeus 1.54,59; 2Macabeus 6.2 (livros apócrifos]; 8.11; 9.27; 12.11).
Ele com lisonjas corrompeu muitos dos que violaram a aliança, mas não pode prevalecer contra todos, pois o povo que conhece ao seu Deus se tornou forte e ativo. Os que se opuseram a Antíoco IV permaneceram fiéis ao Senhor até a morte (1 Macabeus 1.61-63 [livro apócrifo]).
Aqueles que são sábios acabaram instruindo a muitos, mas por certo período caíram pela espada e foram queimados, capturados e saqueados. Até receberam uma pequena ajuda, no entanto, muitos que não eram sinceros se juntavam a eles.
Os que ajudaram – a pequena ajuda, vs. 34 – são possivelmente, conforme a BEG, uma referência a Matadas, um velho sacerdote, e seus cinco filhos (João, Simão, Judas, Eleazar e Matas) que desfecharam uma guerra de guerrilha contra Antíoco IV Matatias morreu em 166 a.C. Seus filhos continuaram a luta e se tornaram conhecidos como os Macabeus.
A vitória foi alcançada sob a liderança de Judas Macabeu em dezembro de 165 a.C. quando o templo foi purificado e os sacrifícios diários foram restaurados (cf. 1 Macabeus 4.36-39 [um livro apócrifo]).
Há um motivo para os sábios tropeçarem – vs. 35:
·         Para serem refinados.
·         Para serem purificados.
·         Para serem alvejados até a época do fim, pois isso só virá no tempo determinado.
Dos versos de 11.36 a 12.3, veremos que em seu momento de maior orgulho, este rei será destruído exatamente no monte Sião, no coração da terra santa (vs. 44-45). Sua derrota em 12.1-3 é descrita em termos do fim absoluto da História.
Como essas profecias não tiveram um cumprimento histórico, nos esclarece a BEG, em sua visão e interpretação, é difícil discernir quão literais ou metafóricas elas são, e nossa interpretação deve ser precavida. Certos detalhes em 11.26 a 12.3 não podem ser facilmente harmonizados com o tempo de Antíoco 1V.
Por essa razão, muitos intérpretes evangélicos compreendem esses versículos como sendo descritivos do anticristo que perseguirá o povo de Deus imediatamente antes da segunda vinda de Cristo (cf. 12.1-3).
Entretanto, essa interpretação exige a admissão de um intervalo extenso de tempo entre os acontecimentos retratados em 11.21-35 e aqueles em 11.36-12.3, que o texto não comunica.
É possível que esses acontecimentos profetizados tenham sido evitados, alterados ou retardados.
Dn 11:1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo,
levantei-me para o animar e fortalecer.
Dn 11:2 E agora te declararei a verdade:
Eis que ainda se levantarão três reis na Pérsia,
e o quarto será muito mais rico do que todos eles;
e tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas,
agitará todos contra o reino da Grécia.
Dn 11:3 Depois se levantará um rei poderoso,
que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.
Dn 11:4 Mas, estando ele em pé,
o seu reino será quebrado,
e será repartido para os quatro ventos do céu;
porém não para os seus descendentes,
nem tampouco segundo o poder
com que reinou;
porque o seu reino será arrancado,
e passará a outros que não eles.
Dn 11:5 O rei do sul será forte, como também um dos seus príncipes;
e este será mais forte do que ele,
e reinará, e grande será o seu domínio,
Dn 11:6 mas, ao cabo de anos, eles se aliarão;
e a filha do rei do sul virá ao rei do norte
para fazer um tratado.
Ela, porém, não conservara a força de seu braço;
nem subsistirá ele, nem o seu braço;
mas será ela entregue,
e bem assim os que a tiverem trazido,
e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos.
Dn 11:7 Mas dum renovo das raízes dela
um se levantará em seu lugar, e virá ao exército,
e entrará na fortaleza do rei do norte,
e operará contra eles e prevalecerá.
Dn 11:8 Também os seus deuses,
juntamente com as suas imagens de fundição,
com os seus vasos preciosos de prata e ouro,
ele os levará cativos para o Egito;
e por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte.
Dn 11:9 E entrará no reino do rei do sul,
mas voltará para a sua terra.
Dn 11:10 Mas seus filhos intervirão,
e reunirão uma multidão de grandes forças;
a qual avançará, e inundará,
e passará para adiante;
e, voltando, levará a guerra até a sua fortaleza.
Dn 11:11 Então o rei do sul se exasperará,
e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte;
este porá em campo grande multidão,
e a multidão será entregue na mão daquele.
Dn 11:12 E a multidão será levada, e o coração dele se exaltará;
mas, ainda que derrubará miríades, não prevalecerá.
Dn 11:13 Porque o rei do norte tornará,
e porá em campo uma multidão maior do que a primeira;
e ao cabo de tempos, isto é, de anos,
avançará com grande exército
e abundantes provisões.
Dn 11:14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão
contra o rei do sul;
e os violentos dentre o teu povo se levantarão
para cumprir a visão, mas eles cairão.
Dn 11:15 Assim virá o rei do norte,
e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada;
e as forças do sul não poderão resistir,
nem o seu povo escolhido,
pois não haverá força para resistir.
Dn 11:16 O que, porém, há de vir contra ele
fará o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir
diante dele; ele se fincará na terra gloriosa,
tendo-a inteiramente sob seu poder.
Dn 11:17 E firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino,
e entrará em acordo com ele,
e lhe dará a filha de mulheres,
para ele a corromper;
ela, porém, não subsistirá, nem será para ele.
Dn 11:18 Depois disso virará o seu rosto para as ilhas,
e tomará muitas;
mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio
contra ele,
e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio.
Dn 11:19 Virará então o seu rosto para as fortalezas
da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá,
e não será achado.
Dn 11:20 Então no seu lugar se levantará quem fará passar
um exator de tributo pela glória do reino;
mas dentro de poucos dias será quebrantado,
e isto sem ira e sem batalha.
Dn 11:21 Depois se levantará em seu lugar um homem vil,
ao qual não tinham dado a majestade real;
mas ele virá caladamente,
e tomará o reino com lisonja.
Dn 11:22 E as forças inundantes serão varridas de diante dele,
e serão quebrantadas, como também o príncipe do pacto.
Dn 11:23 E, depois de feita com ele a aliança,
usará de engano; e subirá, e se tornará forte
com pouca gente.
Dn 11:24 Virá também em tempo de segurança
sobre os lugares mais férteis da província;
e fará o que nunca fizeram seus pais,
nem os pais de seus pais;
espalhará entre eles a presa, os despojos e os bens;
e maquinará os seus projetos contra as fortalezas,
mas por certo tempo.
Dn 11:25 E suscitará a sua força e a sua coragem
contra o rei do sul com um grande exército;
e o rei do sul sairá à guerra com um grande
e mui poderoso exército,
mas não subsistirá,
pois maquinarão projetos contra ele.
Dn 11:26 E os que comerem os seus manjares o quebrantarão;
e o exército dele será varrido por uma inundação,
e cairão muitos traspassados.
Dn 11:27 Também estes dois reis terão o coração atento
para fazerem o mal, e assentados à mesma mesa
falarão a mentira;
esta, porém, não prosperará,
porque ainda virá o fim no tempo determinado.
Dn 11:28 Então tornará para a sua terra com muitos bens;
e o seu coração será contra o santo pacto;
e fará o que lhe aprouver,
e tornará para a sua terra.
Dn 11:29 No tempo determinado voltará,
e entrará no sul;
mas não sucederá desta vez como na primeira.
Dn 11:30 Porque virão contra ele navios de Quitim,
que lhe causarão tristeza; por isso voltará,
e se indignará contra o santo pacto,
e fará como lhe aprouver.
Voltará e atenderá aos que tiverem abandonado
o santo pacto.
Dn 11:31 E estarão ao lado dele forças que profanarão o santuário,
isto é, a fortaleza, e tirarão o holocausto contínuo,
estabelecendo a abominação desoladora.
Dn 11:32 Ainda aos violadores do pacto ele perverterá com lisonjas;
mas o povo que conhece ao seu Deus
se tornará forte,
e fará proezas.
Dn 11:33 Os entendidos entre o povo
ensinarão a muitos;
todavia por muitos dias cairão
pela espada
e pelo fogo,
pelo cativeiro
e pelo despojo.
Dn 11:34 Mas, caindo eles, serão ajudados
com pequeno socorro;
muitos, porém, se ajuntarão a eles com lisonjas.
Dn 11:35 Alguns dos entendidos cairão para serem
acrisolados,
purificados
e embranquecidos, até o fim do tempo;
pois isso ainda será para
o tempo determinado.
Dn 11:36 e o rei fará conforme lhe aprouver;
exaltar-se-á, e se engrandecerá sobre todo deus,
e contra o Deus dos deuses
falará coisas espantosas;
e será próspero,
até que se cumpra a indignação:
pois aquilo que está determinado será feito.
Dn 11:37 E não terá respeito aos deuses de seus pais,
nem ao amado das mulheres,
nem a qualquer outro deus;
pois sobre tudo se engrandecerá.
Dn 11:38 Mas em seu lugar honrará ao deus das fortalezas;
e a um deus a quem seus pais não conheceram,
ele o honrará com ouro e com prata,
com pedras preciosas e com coisas agradáveis.
Dn 11:39 E haver-se-á com os castelos fortes
com o auxílio dum deus estranho;
aos que o reconhecerem,
multiplicará a glória;
e os fará reinar sobre muitos,
e lhes repartirá a terra por preço.
Dn 11:40 Ora, no fim do tempo,
o rei do sul lutará com ele;
e o rei do norte virá como turbilhão contra ele,
com carros e cavaleiros, e com muitos navios;
e entrará nos países, e os inundará,
e passará para adiante.
Dn 11:41 Entrará na terra gloriosa,
e dezenas de milhares cairão;
mas da sua mão escaparão estes:
Edom e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.
Dn 11:42 E estenderá a sua mão contra os países;
e a terra do Egito não escapará.
Dn 11:43 Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata,
e de todas as coisas preciosas do Egito;
os líbios e os etíopes o seguirão.
Dn 11:44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão;
e ele sairá com grande furor,
para destruir e extirpar a muitos.
Dn 11:45 E armará as tendas do seu palácio
entre o mar grande e o glorioso monte santo;
contudo virá ao seu fim,
e não haverá quem o socorra.
É mesmo terrível este rei estranho – vs. 36 ao 45:
·         Fará o que bem entender.
·         Ele se exaltará e se engrandecerá acima de todos os deuses.
·         Dirá coisas jamais ouvidas contra o Deus dos deuses.
·         Ele terá sucesso até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá acontecer.
·         Ele não terá consideração pelos deuses dos seus antepassados nem pelo deus preferido das mulheres, nem por deus algum, mas se exaltará acima deles todos.
·         Em seu lugar adorará um deus das fortalezas; um deus desconhecido de seus antepassados ele honrará com ouro e prata, com pedras preciosas e presentes caros.
·         Atacará as fortalezas mais poderosas com a ajuda de um deus estrangeiro e dará grande honra àqueles que o reconhecerem.
ü  Ele os fará governantes sobre muitos e distribuirá a terra, mas a um preço elevado.
·         No tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará com carros e cavaleiros e uma grande frota de navios.
·         Ele invadirá muitos países e avançará por eles como uma inundação.
·         Também invadirá a Terra Magnífica.
·         Muitos países cairão, mas Edom, Moabe e os líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
·         Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará.
·         Ele terá o controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do Egito.
·         Os líbios e os núbios a ele se submeterão.
·         Mas, informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado partirá para destruir e aniquilar a muitos.
·         Armará suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo.
·         No entanto, ele chegará ao seu fim, e ninguém o socorrerá. Veja JI 3; veja também Zc 14.1-4; 2Ts 2.8; Ap 16.13-16; 19.11-21.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.