O
livro de Esdras e Neemias, muito provavelmente, foi escrito pelo mesmo autor –
desconhecido – embora as tradições consideram que o autor tenha sido Esdras. Ele
teria sido o responsável por escrever I e II Crônicas e Esdras e Neemias. De
fato, o livro de Esdras-Neemias parece mesmo continuidade de I e II Crônicas.
Eles
eram considerados ambos um só livro conforme se vê na Bíblia Hebraica, no
Talmude, nos escritos de Flávio Josefo, nos manuscritos mais antigos da
Septuaginta.
Um
dos primeiros teólogos a separar esses livros foi Orígenes, depois Jerônimo e
atualmente as traduções modernas.
Ambos,
Esdras e Neemias, foram contemporâneos, sendo que muito provavelmente, Esdras
tenha chegado primeiro a Jerusalém – em 450 a.C., “no sétimo ano” – Ed 7:8 – de
Artaxexes I. Neemias deve ter vindo “no ano vigésimo” – 445 a.C.; Ne 2:1.
O
propósito desses livros era incentivar o remanescente de Israel do pós-exílio
que haviam regressado à Terra Prometida a continuar o trabalho que Zorobabel,
Esdras e Neemias haviam iniciado.
Obviamente
que se trata de um livro histórico com essa demonstração positiva desses
trabalhos de Zorobabel, Esdras e Neemias com a finalidade de servir de
exemplo e incentivo para sua
continuidade.
Assim,
o livro de Esdras conta como alguns judeus que estavam na Babilônia como
prisioneiros voltaram, por volta de 515 a.C., para Jerusalém reconstruírem o
templo e começaram outra vez, a adorar a
Deus em Jerusalém.
Verdades
fundamentais encontradas no livro, conforme a Bíblia de Estudo de Genebra –
BEG. 1. Deus apoiou e abençoou Zorobabel, Esdras e Neemias no trabalho de
incrementar a restauração depois do exílio. 2. Quando a restauração de Israel
perdeu o seu vigor, Esdras e Neemias forneceram liderança fiel. 3. O templo e
Jerusalém eram de suma importância para que Deus abençoasse o seu povo. 4. O
seu povo (todo o povo de Deus, ou seja, todo o remanescente do povo do
pós-exílio) teve de ser conduzido ao arrependimento e à santidade, para que
pudessem receber a bênção de Deus.
Iremos
também seguir a divisão de capítulos proposta pela BEG para termos um
referencial de qualidade em nossos estudos e reflexões.
Parte I – O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Parte II – O REGRESSO DE ESDRAS E A RECONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE – 7:1 a 10:44.
Há
duas informações importantes na introdução desses livros pela BEG que merecem
destaque. Uma fala de que Esdras e Neemias se trata de uma compilação de vários
documentos separados, entretecidos com grande habilidade por meio de listas. A
outra também fala de várias correspondências oficiais que são as cartas que
permaneceram em suas próprias línguas originais – o aramaico, língua usada na
diplomacia internacional dessa época e lugar -, não sendo traduzidas.
As
listas são:
(1) Dos utensílios
do templo (1:9-11).
(2) Dos primeiros
exilados que regressaram (2:3-70; repetida em Ne 7:8-73).
(3) Dos líderes
que regressaram com Esdras (8:2-14).
(4) Dos
envolvidos em casamentos mistos (10:18-43).
(5) Dos que
reconstruíram o muro (Ne 3).
(6) Dos que selaram
a aliança (Ne 10:1-27).
(7) Dos novos
residentes em Jerusalém e cidades vizinhas (Ne 11).
(8) Dos
sacerdotes e levitas que voltaram com Zorobabel (Ne 12:1-26).
As
cartas são:
(1) A carta de Reum
a Artaxerxes (4.11-16).
(2) A resposta de
Artaxerxes (4.17-22).
(3) A carta de Tatenai
a Dario (5.7-17).
(4) O memorando
referente ao decreto de Ciro (6.2-5).
(5) A resposta de
Dario a Tatenai (6.6-12).
(6) A carta de
Artaxerxes em favor de Esdras (7.12-26).
Além
disso, o livro também traz
·O
decreto de Ciro (1:2-4).
·As
memórias de Esdras (7:27-9:15).
·As
memórias de Neemias (Ne 1:1 – 7:5; 12:27-43; 13:4-31).
A
revelação de Cristo é uma característica importante do livro de Esdras—Neemias.
O livro revela Cristo de pelo menos cinco maneiras.
1.O
trabalho de Esdras e Neemias teve como base a iniciativa de Zorobabel, o
descendente de Davi que representou a família real no início da restauração
final do povo de Deus à bênção (Ag 1 - 2; Zc 1 - 8). O trabalho de Zorobabel
ficou aquém das expectativas, mas, posteriormente, Jesus viria da linhagem de
Zorobabel (Mt 1.12-16) e receberia as promessas dadas à casa de Davi depois do
exílio.
Contados
desde Abraão, Zorobabel foi o 31º e Jesus Cristo foi 42º.
2.Os
retratos idealistas de Zorobabel, Esdras e Neemias como líderes prenunciam a
obra de Cristo. Do mesmo modo que esses homens dedicaram a própria vida a
conduzir o povo de Deus às bênçãos divinas, Cristo conduz os seus às bênçãos
supremas e eternas.
Como
Cristo – Mt 23:1-39 -, Esdras e Neemias confrontaram e corrigiram o pecado em Israel
– 9:1-15; 10:10-14; Ne 1:6-7; 9:1-3, 26-38; 13:15-27. Como Cristo – Jo 17:6-26
-, eles se identificaram com o povo pecador e oraram por ele – 9:6-15; Ne
1:4-11.
3.O
enfoque sobre a reconstrução e o funcionamento correto do templo em Jerusalém prefigura
Cristo. O templo é um elemento central da fé cristã. Cristo não apenas
purificou o templo – Mt 21:12-13; Jo 2:13-17 – como também se tornou o templo –
Jo 2:19-22. Cristo institui a igreja como templo de Deus – I Co 3:16-17; II Co
6:16 – e hoje, ministra no templo celestial – Hb 9:11-12, 24.
Quando
voltar, Cristo trará a nova Jerusalém do céu para a terra a fim de tornar o
novo céu e nova terra a cidade santa de Deus, como ele próprio e o Pai como o seu templo –
Ap 21:22. Os temas de santidade, sacrifícios orações, perdão, sacerdócio e da presença
de Deus são associados com o templo em Esdras—Neemias são cumpridos em Cristo.
4.As
reformas morais que Esdras e Neemias realizaram no âmbito nacional se
cumpriram, igualmente, de modo supremo em Cristo. Ele também conclamou o povo
da aliança de Deus a voltar para o Senhor e à sua lei – Mt 5:17-19. Na verdade,
por meio de sua morte e ressurreição e do poder do seu Espirito, Cristo
purifica da injustiça e conduz à vida de fé – I Jo 1:7-9 - todos os que creem
nele para que possam herdar as bênçãos de Deus - Mt 25:34-40; Rm 6:1-23; I Pe 3:9-12.
5.Durante
a breve estadia de Esdras em Jerusalém, ele reconstituiu Israel e deu à sua fé
uma forma que permitiria que ela sobrevivesse ao longo dos séculos. Esdras
organizou a comunidade judaica em torno da lei, a Torá. Dessa época em diante,
a marca distintiva de um judeu não seria geográfica ou nacional, mas sim, referente
à aceitação da lei. A lei abriu um caminho para a superação das limitações étnicas
e geográficas de outros tempos. Essa mudança na fé judaica lançou os alicerces
para muitas das características da fé cristã. O culto cristão, a organização eclesiástica,
a vida em comunidade, os empreendimentos missionários e outros elementos da fé
cristã se firmaram, em grande parte, nessas mudanças resultantes do ministério
de Esdras.
Parte I - O
REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Os
primeiros exilados que regressaram deram inicio à restauração depois do exílio.
Esse grupo foi liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o
povo às bênçãos de Deus ao reconstruir o templo apesar da oposição.
Ed :1-11
- O decreto de Ciro
Essa
parte primeira será dividida em duas. A. O regresso dos exilados – 1:1 a 2:70.
B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22.
A. O regresso dos
exilados – 1:1 a 2:70.
Depois
do exílio, Zorobabel conduziu parte do povo de Deus de volta à Terra Prometida.
Esse regresso é descrito em três partes. O decreto de Ciro – 1:1-4. 2. Os
preparativos para o regresso – 1:5-11. 3. A lista dos que regressaram – 2:1-70.
O decreto de Ciro –
1:1-4.
O
livro de I e II Crônicas parece ter sido escrito com essa finalidade de mostrar
mesmo ao povo remanescente de Israel do pós-exílio a sua origem desde Adão e
mostrar mesmo a descendência deles até Davi.
Com
isso eles estavam criando uma consciência no povo de Deus do reinado davídico
como dando legitimidade a ele para lhes mostrar que Davi fora a escolha de Deus
e assim a sua descendência seria perpetuada pela eternidade.
Com
Davi veio a ideia da construção do templo que ele não pode fazer, mas que foi
executada por seu filho Salomão. Com a
centralidade do templo e o reino davídico, a ênfase se tornou nas alianças e na
palavra de Deus, nas suas leis, ordenanças, cerimoniais, nos ritos sacerdotais,
no louvor.
O
remanescente sabia que estava vindo de uma situação complicada de exílio por
causa da desobediência à palavra de Deus. Assim, doravante, iriam buscar as
bênçãos de Deus.
Quando
parece que crônicas vai ter fim depois de expor todos os reis que se levantaram
em sucessão a Davi, desde Salomão, até Zezequias, não fazendo muito caso dos
reis do Reino do Norte, sem os citar como foi feito nos livros de Reis, ele é
praticamente interrompido sendo seus últimos versículos os primeiros de Esdras.
Vejamos
como ficam sua redações comparadas:
II Cr 36:22-23.
Ed 1:1-4
II Crônicas
36:22 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a
palavra do SENHOR pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de
Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como
também por escrito, dizendo:
II Crônicas
36:23 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que
está em Judá.
Quem há entre
vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e suba.
Esdras 1:1 No
primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do
SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da
Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por
escrito, dizendo:
Esdras 1:2
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos
da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em
Judá.
Esdras 1:3
Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a
Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele
é o Deus) que está em Jerusalém.
Esdras 1:4 E
todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os
homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados,
além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém
Como
se vê, a passagem de Crônicas é repetida em Esdras com algumas variações. Ciro
tinha adotado uma política liberal em relação a vários pontos deportados pelos
babilônios. A libertação de Israel traz à memória a oração feita por Salomão na
dedicação do templo.
Enquanto
o cronista encerra a sua história como um relato de que Ciro, o imperador
persa, libertou o remanescente de Israel, sob direção de Deus, com o propósito
específico de reconstruir o templo onde também incentiva os seus leitores do
pós-exílio a renovarem o seu compromisso com o templo novo de sua época,
Esdras, conforme cremos, sendo o mesmo autor, dá mais detalhes do rei da
Pérsia.
Ele
pede claramente que seja edificado a Casa do Senhor, uma vez que ele é o Deus
que habita em Jerusalém.
Ciro,
rei da Pérsia, governou sobre a Babilônia de 539 a.C. até 530 a.C. Foi no
primeiro ano de seu reinado, em 538 a.C., que a palavra do Senhor se cumpriu na
vida dele de forma que fez passar pregão por todo seu reino dando a ordem para
a reconstrução da Casa do Senhor.
Jeremias
havia profetizado um cativeiro de setenta anos na Babilônia (Jr 25:11-12; 29:10).
No antigo Oriente Próximo, setenta anos era o modo padrão de descrever um
período de julgamento divino. Equivalia aproximadamente à duração da vida de um
modo geral (Sl 90:10) ou, mais especificamente, da vida do rei sob o qual o
juramento havia ocorrido (Is 23:15), mas esse período podia ser estendido ou
abreviado - Is 23:15,17; Dn 9:2; Zc 1:12.
De
605 a.C. (quando os primeiros cativos foram deportados) até 538 a.C. (quando o
decreto para regressarem foi publicado), passaram-se sessenta e sete anos. É
possível que a passagem também esteja se referindo a outras profecias (veja Jr
16:14-15; 27:22). O Senhor cumpriu a palavra que ele havia proferido mais de
meio século antes.
Deus
tinha uma incumbência especial para Ciro (Is 44:28; 45:1). A ação de Deus no
coração de Ciro expressa um tema importante do livro: a aprovação divina do seu
programa de restauração.
Conforme
a BEG, Ciro usou um nome comum para Deus no período após o exílio - um título
que identifica o Senhor como autoridade e poder supremo – encontrado principalmente
em Esdras, Neemias e Daniel.
Ciro
deu testemunho da aprovação divina da sua decisão política. É de se duvidar que
ele tenha, de fato, compreendido e crido em seu próprio testemunho, pois no
Cilindro de Ciro são encontradas declarações semelhantes acerca de Marduque.
Israel
recebeu o mesmo tratamento dado por Ciro a outros povos que também eram seus
súditos. Seu propósito era usar os deuses desses povos para os seus próprios
interesses. No entanto, o desígnio controlador do Senhor visava dar
continuidade ao progresso de seus propósitos redentores.
A
comissão de Ciro foi dirigida ao povo em geral, e não aos líderes, expressando
um tema importante do livro. O Povo de Deus como um todo era essencial para a
realização do plano redentor de Deus.
No
verso 3 quando a expressão “suba a Jerusalém” é usada, conforme a BEG, ela
estaria fazendo referência à volta do exílio como um novo êxodo. O verbo
traduzido como "subir" é o mesmo usado para descrever a maneira como
o Senhor fez o seu povo sair do Egito (Ex 32:1,4,7,8,23).
O
Deus que havia tirado Israel do Egito estava operando para salvar o seu povo
(Is 11:11; Jr 16:14-15).
Temos
no verso 4 outro paralelo com o êxodo, no qual os egípcios mandaram Israel
embora com presentes (Ex 12:35-36). Seguindo o padrão da saída do Egito, o povo
de Deus se preparou para regressar recebendo presentes e suprimentos de seus
captores.
2. Os preparativos
para o regresso – 1:5-11.
Seguindo
o padrão da saída do Egito, o povo de Deus se preparou para regressar recebendo
presentes e suprimentos de seus captores.
E
foram se levantando todos aqueles cujo espírito Deus despertou para subirem a
edificar a Casa de Deus. É curioso que o mesmo verbo hebraico “despertou” é
usado tando no vs 1, quanto aqui no vs 5. Lá, Deus despertou Ciro; aqui, os
cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas. Isso
nos mostra o poder soberano de Deus que controla todas as coisas no qual ele
mesmo gerou o decreto e ele mesmo suscitou a resposta.
Além
de estarem voltando com presentes, também estariam voltando com os utensílios
do templo de acordo com o decreto de Ciro. O Senhor cumpriu a sua promessa de
que, depois de disciplinar o seu povo por ter rompido a aliança, ele os levaria
de volta à Terra Prometida – Dt 30:1-5.
Ed
1:1 No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se cumprisse a palavra
do SENHOR,
pela boca de
Jeremias), despertou o SENHOR
o
espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar
pregão
por todo o seu reino,
como
também por escrito, dizendo:
Ed 1:2 Assim diz Ciro, rei da
Pérsia:
O SENHOR Deus dos
céus me deu todos os reinos da terra,
e
me encarregou de lhe edificar uma casa
em
Jerusalém, que está em Judá.
Ed 1:3 Quem há entre vós, de
todo o seu povo, seja seu Deus com ele,
e suba a
Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do
SENHOR Deus de
Israel (ele é o Deus)
que
está em Jerusalém.
Ed 1:4 E todo aquele que ficar
atrás em algum lugar em que andar
peregrinando, os
homens do seu lugar o ajudarão com prata,
com
ouro, com bens, e com gados, além das dádivas
voluntárias
para a casa de Deus,
que
está em Jerusalém.
Ed 1:5 Então se levantaram os
chefes dos pais de Judá e Benjamim,
e os sacerdotes e
os levitas, com todos aqueles cujo espírito
Deus
despertou, para subirem a edificar
a
casa do SENHOR, que está em Jerusalém.
Ed 1:6 E todos os que habitavam
nos arredores lhes firmaram as mãos
com vasos de
prata, com ouro, com bens e com gado, e com
coisas
preciosas; além de tudo o que
voluntariamente
se deu.
Ed 1:7 Também o rei Ciro tirou
os utensílios da casa do SENHOR,
que Nabucodonosor
tinha trazido de Jerusalém, e que tinha
posto
na casa de seus deuses.
Ed 1:8 Estes tirou Ciro, rei da
Pérsia, pela mão de Mitredate,
o tesoureiro, que
os entregou contados a Sesbazar,
príncipe
de Judá.
Ed 1:9 E este é o número deles:
trinta travessas
de ouro, mil travessas de prata,
vinte e nove
facas, Ed 1:10 Trinta bacias de ouro,
mais
outras quatrocentas e dez bacias de prata,
e
mil outros utensílios.
Ed 1:11 Todos os utensílios de
ouro e de prata foram
cinco mil e
quatrocentos;
todos estes levou Sesbazar, quando os do
cativeiro
subiram
de Babilônia para Jerusalém.
Quantas
coisas há para aprender com os relatos bíblicos e agora a oportunidade de
verificar nesses três últimos livros históricos a história desse povo escolhido
por Deus e mais teimoso do que a própria teimosia personificada.
Há
propósitos em tudo o que Deus faz! Nossas vidas não estão diante de nós sem
qualquer finalidade. Quem olha o cenário atual pode até imaginar que o acaso é
o nosso deus e a sorte nossa deusa, mas vendo a história desse povo de Deus e a
sua condução e a paciência e a misericórdia de Deus, logo se admira com a sua
sabedoria e longanimidade.
Tudo
o que está escrito na Palavra de Deus irá se cumprir!
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
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