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domingo, 10 de abril de 2016

Apocalipse 12 1-17 - O DRAGÃO PERSEGUE O FILHO, A MULHER E OS DESCENDENTES DA MULHER.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 12/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 12, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/wI3BsUVtDpo.
Breve síntese do capítulo 12.
Aqui no capítulo 12 dois sinais foram vistos no céu. Um deles grande que narra a história da mulher e o outro que vai descrever o dragão e sua queda do céu.
A veste da mulher é de sol com a lua debaixo de seus pés e com uma coroa de 12 estrelas na cabeça que se acha grávida, em dores de parto e já sofrendo para dar à luz a um filho varão que está previsto. Ele irá reger nações com cetro de ferro, mas foi arrebatado por Deus até o seu trono.
Já o dragão é vermelho, com sete cabeças e dez chifres, sete diademas que se posiciona para apanhar o filho quando este nascer, mas seus planos são frustrados. Ele perde a criança e fica irado. Desistindo da criança, agora vai atrás da mulher que dera luz à criança. No entanto a mulher é também salva. Quem salva a mulher é a terra que traga o rio enviado pelo dragão.
O dragão somente perseguiu a mulher e não mais a criança porque ela fora tomada por Deus. Depois, ocorre a peleja no céu e, finalmente, ele é expulso, juntamente com os seus anjos, para a terra.
O dragão que tinha perdido o filho, agora também perde a mulher e, por isso, sai atrás, agora, dos restantes da sua descendência.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos vendo agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
3. O terceiro ciclo: sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
Começamos aqui no 12.1 e iremos até ao 14.20 com o terceiro ciclo: sete histórias simbólicas.
Esse terceiro ciclo de visões consiste, primariamente, de histórias sobre personagens-chave que são simbólicas: o dragão, a mulher, a besta, o falso profeta, os cento e quarenta e quatro mil, arautos ou mensageiros angélicos e o Filho do Homem.
Diferentemente dos ciclos de sete selos (5.1-8.1) e das sete trombetas (8.2-11.19), essas visões não apresentam números explícitos.
Porém, como os ciclos precedentes, esses personagens somam sete e conduzem à visão da volta de Cristo (14.14-20).
Os dois ciclos precedentes focalizavam os julgamentos que procediam do trono de Deus. Esse ciclo retrata em profundidade a natureza do conflito espiritual.
Os personagens aparecem em forma simbólica para representar as forças presentes nos dois lados de uma guerra espiritual e cósmica, lembrando sempre que no reino de Deus não há disputa de forças, não se trata de uma visão maniqueísta das coisas, mas todos estamos sob o domínio do governante supremo do universo, o soberano Senhor dos céus e da terra. Não há ninguém igual a ele ou perto disso para se opor a ele, nem ninguém acima dele. O que acontece, de verdade, são os retos e justos juízos de Deus que ele está aplicando na humanidade.
a. Personagens principais: O povo de Deus versus Satanás (12.1-6).
Personagens principais: o povo de Deus versus Satanás. O próprio Deus já foi revelado em 4.1-5.14. Satanás é retratado aqui como um dragão, enquanto mais tarde, nesse ciclo, seus agentes — a besta (13.1-10) e o falso profeta (13.11-18, 16.13) — apoiam sua oposição a Deus.
Aqui, e nos vs. 13-17 o povo de Deus é retratado como uma mulher portadora de luz em conflito com Satanás. Mais tarde são imaginados como urna multidão casta, numerada e protegida (14.1-5).
Essas duas figuras complementares mostram o povo de Deus em sua condição de testemunhas da luz de Deus e como aqueles separados da corrupção do mundo.
Assim, os santos são exortados a permanecerem fiéis a Cristo (em oposição à perseguição da besta) e a permanecerem puros (em oposição à sedução da prostituta do cap. 17).
As figuras simbólicas mostram os dois lados despidos de toda inconsistência e confusão, de modo que a natureza da guerra espiritual dos crentes possa ser mais bem compreendida (Ef 6.10-20).
Os conflitos presentes serão suplantados pela paz de 21.1-22.5, quando a consumação dos planos de Deus for plenamente efetuada.
Nas palavras de João, o que aconteceu no céu foi uma visão extraordinária: - uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça – vs. 1.
A simbologia traz à mente o sonho de José (Gn 37.9-10) e o retrato de Jerusalém trazendo à luz o Messias e seu remanescente (Is 54.1-4, 66.7-13; Mq 5.3). Os santos do Antigo Testamento estão coletivamente presentes.
Maria, mãe de Jesus é incluída nesse grupo, mas apenas como um membro importante do grupo. A história posterior mostra que os santos do Novo Testamento também estão incluídos (vs. 13-17).
O personagem da mulher portadora de luz prefigura a glória da nova Jerusalém (21.11,22-27). Em seus privilégios, a igreja agora já participa das bênçãos que virão. Mas ainda é atacada por Satanás (12.1-14.20).
A mulher de sua visão estava grávida e pronta a dar à luz. Foi nesse momento que João viu outro sinal no céu. Um dragão, grande, vermelho. Identificado como Satanás, o diabo, no vs. 9.
A imagem de um dragão retrata Satanás como enorme em seu poder e horrendo em sua inimizade contra Deus. Satanás constantemente se opôs aos planos de Deus e foi repetidamente derrotado pelos grandes atos do poder salvador de Deus (Gn 3.1,15; SI 74.13-14; Is 27.1; 51.9-10; Lc 10.18; 11.14-23; Jo 12.31; Cl 2 15).
Ele se levanta contra o Messias (vs. 4-5) e contra os seus servos (v. 17), mas sofrerá destruição final (20.10).
A mulher deu a luz a um menino, um filho, um homem especial. Àquele que governará todas as nações com cetro de ferro. Assim que nasceu e o dragão estava esperando esse momento para o devorar, seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.
Frustrou-se o dragão não obtendo êxito em devorar seu filho. Em cumprimento a Mq 5.3-5, Cristo nasceu, e seu triunfante governo sobre as nações certamente será estabelecido.
Depois disso a mulher foge para o deserto, para um lugar preparado por Deus para abrigá-la e ali fica sendo sustentada, no deserto, por um período de 1260 dias. Deus promete proteção para a igreja perseguida.
O dragão que não conseguiu capturar o filho, sai atrás da mulher para a devorar, em lugar do filho.
b. Seis histórias simbólicas (12.7-14.11).
Dos vs. 12.7-14.11, veremos seis histórias simbólicas. Seis breves relatos metafóricos relacionam vários aspectos do conflito entre as forças de Deus e de Satanás: (1) o dragão (12.7-12) – veremos agora; (2) a mulher (12.13-17) – começaremos a ver agora; (3) a besta do mar (13.1-10); (4) a besta da terra: o falso profeta (13.11-18); (5) os cento e quarenta e quatro mil (14.1-5); e (6) três mensageiros angélicos (14.6-11).
(1) O dragão (12.7-12).
A vitória de Cristo resulta em consequências devastadoras, começando com a expulsão de Satanás por Miguel, que funciona como um agente de Cristo.
A passagem não fala da queda inicial de Satanás, mas de sua derrota no tempo da crucificação e ressurreição de Cristo (vs. 12; Jo 12.31; Cl 2.15).
A peleja no céu parece ter sido muito acirrada entre esses dois seres angelicais de igual poder e envergadura. João narra que Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Somente o fato da luta, mostra que havia realmente uma grande disputa de forças e, portanto, ameaças, mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu.
A consequência foi que o grande dragão foi lançado fora. João explica claramente quem era o dragão: ele é a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra. Eles não estão mais nos céus, mas n a terra.
João ouviu uma forte voz do céu que dizia: "Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Isso significa que somente depois disso é que veio a salvação, antes impedida por Satanás, o acusador.
A causa dessa vitória está explicada no próprio texto. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida.
Em função disso, agora, portanto, podemos celebrar junto com os céus e com os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o diabo desceu muito furioso, pois sabe que lhe resta pouco tempo.
 (2) A mulher (12.13-7).
Dos vs. 13 ao 17, veremos a perseguição a mulher. Tendo falhado na tentativa de destruir Jesus (vs. 4-5), o dragão tenta aniquilar o povo de Cristo. Ele usa sua boca, representando mentira e fraude (vs. 9,15; 2Ts 2 9-10). Quando a mentira fracassa, ele emprega o poder de perseguição (12.17-13.10).
A mulher não seria páreo ao dragão, mas é ajudada com duas asas de uma grande águia e voa para o deserto, para um lugar já previamente preparado para isso. Ali ela é sustentada por um tempo, tempos e metade de um tempo, totalmente fora do alcance da serpente.
A serpente não se dá por vencida e lança contra ela um rio que saiu de sua boca para alcançá-la e arrastá-la com a correnteza, mas a mulher é ajudada novamente e dessa vez pela própria terra que se abriu e engoliu o rio lançado pelo dragão.
Mais uma vez o dragão se irou e se frustrou, pois não conseguira apanhá-la. Essa foi sua segunda derrota, na verdade a terceira se contarmos com sua queda dos céus com a morte e a ressurreição de Cristo.
O dragão não se dá por vencido e continua a sua perseguição. Agora ele saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus.
O presente capítulo se encerra com o dragão se pondo em pé na areia do mar, frustrado com seus fracassos, mas ainda planejando contra o restante da descendência da mulher.
Ap 12:1 Viu-se
grande sinal no céu, a saber,
uma mulher
vestida do sol
com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
Ap 12:2 que, achando-se grávida,
grita com as dores de parto,
sofrendo tormentos para dar à luz.
Ap 12:3 Viu-se, também,
outro sinal no céu,
e eis um dragão,
grande,
vermelho,
com sete cabeças,
dez chifres
e, nas cabeças,
sete diademas.
Ap 12:4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu,
as quais lançou para a terra;
e o dragão se deteve
em frente da mulher que estava para dar à luz,
a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
Ap 12:5 Nasceu-lhe, pois,
um filho varão,
que há de reger todas as nações com cetro de ferro.
E o seu filho foi arrebatado para Deus
até ao seu trono.
Ap 12:6 A mulher, porém,
fugiu para o deserto,
onde lhe havia Deus preparado lugar
para que nele a sustentem
durante mil duzentos e sessenta dias.
Ap 12:7 Houve peleja no céu.
Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.
Também pelejaram o dragão
e seus anjos;
Ap 12:8 todavia, não prevaleceram;
nem mais se achou no céu o lugar deles.
Ap 12:9 E foi expulso
o grande dragão,
a antiga serpente,
que se chama diabo e Satanás,
o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos.
Ap 12:10 Então, ouvi
grande voz do céu, proclamando: Agora, veio
a salvação,
o poder,
o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu Cristo,
pois foi expulso
o acusador de nossos irmãos,
o mesmo que os acusa de dia e de noite,
diante do nosso Deus.
Ap 12:11 Eles, pois, o venceram
por causa do sangue do Cordeiro
e por causa da palavra do testemunho que deram
e, mesmo em face da morte,
não amaram a própria vida.
Ap 12:12 Por isso, festejai, ó céus,
e vós, os que neles habitais.
Ai da terra e do mar,
pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera,
sabendo que pouco tempo lhe resta.
Ap 12:13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
Ap 12:14 e foram dadas à mulher
as duas asas da grande águia,
para que voasse até ao deserto,
ao seu lugar,
aí onde é sustentada durante
um tempo,
tempos
e metade de um tempo,
fora da vista da serpente.
Ap 12:15 Então, a serpente arrojou da sua boca,
atrás da mulher,
água como um rio,
a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
Ap 12:16 A terra, porém, socorreu a mulher;
e a terra abriu a boca
e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
Ap 12:17 Irou-se o dragão
contra a mulher
e foi pelejar com os restantes da sua descendência,
os que guardam os mandamentos de Deus
e têm o testemunho de Jesus;
e se pôs em pé
sobre a areia do mar.
Quem são os descendentes da mulher que agora o dragão vai atrás porque perdera primeiro o filho e depois a mulher? Os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus! Há muito o que falar... muito...
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.