domingo, 13 de dezembro de 2015
domingo, dezembro 13, 2015
Jamais Desista
Romanos 14 1-23 - A LIBERDADE, A CARIDADE E A TOLERÂNCIA.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos
crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os
crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus
papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo
de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das
obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a
dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender
a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 14/16, na parte V.
Breve
síntese do capítulo 14.
Como amamos discutir opiniões a fim de que se prevaleça nossa sabedoria
e poder de persuasão e não o amor que edifica. Queremos ser melhores do que
nossos irmãos até no conhecimento bíblico como se meu conhecimento maior e mais
eficaz me fizesse melhor do que o outro.
Eu amo a Bíblia e a defendo com unhas e dentes. Toda religião ou caminho
para Deus que despreze a sua palavra é caminho do homem que orgulhosamente
insiste em desprezar a salvação de Deus para assim conquistá-la.
O homem não conquista sua salvação, mas a recebe gratuitamente, de Deus,
que lhe dando vida é capaz de responder ao chamado divino. No entanto, quando
meu saber se torna um valor de comparação com meu irmão, então, eu também não
estou entendendo nada de Deus e preciso por ele ser alcançado.
O amor tudo dá e nada exige de troca, nem de recompensa, nem fica
esperando reconhecimento, aplausos, também não fica criando expectativas, mas
se regozija em dar. Ele também não dá porque este é seu prazer e alegria, antes
ele dá porque ele foi alcançado e tudo recebeu gratuitamente.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. INSTRUÇÕES PRÁTICAS (12.1-15.13) - continuação.
Dissemos que a devoção
total a Cristo levará a servi-lo fielmente nos vários desafios que os cristãos
enfrentam juntos. Veremos, pois, doravante até 15.13 essas exortações práticas.
Ele tratou de quatro
assuntos, que estamos seguindo em nossa divisão proposta: A. A necessidade de
consagração total (12.1-2) – já vimos;
B. A vida no corpo de Cristo (12.3-21) – já
vimos; C. As responsabilidades políticas e sociais (13.1-14) – já vimos; e, D. Como tratar as controvérsias entre os
espiritualmente fracos e os fortes (14.1-15.13) – começaremos a ver agora.
D. Como tratar as controvérsias entre os espiritualmente fracos e os
fortes (14.1-15.13).
Nessa passagem (de 14.1 a 15.13), Paulo
tratou do relacionamento entre os cristãos fracos e os fortes. Muito dessa
discussão tocava em questões que poderiam ter provocado facilmente a divisão
entre os crentes judeus e gentios.
Ele começa dizendo que seria para
acolhermos ao que é débil na fé. A atitude básica de um cristão para com um
companheiro crente deve ser a de boas-vindas e acolhimento com base na atitude
de Deus para conosco em Cristo (vs. 3; 15.7).
De fato, o cristão débil se encontra preso
por uma consciência que ainda não foi completamente instruída pelo evangelho
para desfrutar a liberdade cristã (vs. 2).
Discutir opiniões sobre questões relacionadas
a comidas, bebidas e a guarda dos dias sagrados nem sempre são consensuais.
Embora Paulo não visse essas controvérsias como insolúveis, ele considerava a
questão subjacente da comunhão da igreja como mais urgente e fundamentalmente
importante (cf. 12.5,10,16).
Os pontos em consideração aqui não
pertencem à essência do evangelho, mas à força ou fraqueza relativa decorrente
da fé de uma pessoa nesse evangelho. Nos pontos em que a essência do evangelho
estava em risco, a resposta do apóstolo era diferente (p. ex., Cl 1.6-7; 3.1-5;
Fp 32,18-19).
“Não se pode fazer coisa melhor do que
mencionar o famoso epigrama atribuído a um certo Rupert Meldenius e citado por
Richard Baxter.”[1]
“Nas coisas essenciais, unidade;
em coisas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, o amor.”
Paulo dá um exemplo forte para explicar os
problemas decorrentes de opiniões com alimentos. Ele esclarece que alguém poderia
comer de tudo, mas um outro que é mais fraco crê que somente pode comer
alimentos vegetais. A condição de vegetariano não era exigida pelo Antigo
Testamento, embora a prática vegetariana apareça nele (p. ex., Dt 1.12).
Tanto o que come e o que não come, não
podem usar de sua liberdade para impor ao outro sua opinião. A tendência do
forte é menosprezar as inibições do fraco como escravidão legalista, enquanto a
tentação do fraco é condenar o forte por comportamento que pareça uma licença
anárquica.
Os cristãos que adotam essas reações
equivocadas devem se submeter à luz da aceitação graciosa de Deus tanto de
fracos como de fortes.
Além disso, um companheiro crente é um
servo de Deus (e não nosso), e responde somente a ele. Entretanto, não se trata
aqui de uma negação da disciplina eclesiástica apropriada (A BEG recomenda
nesse momento reflexão em seu excelente artigo teológico "Disciplina eclesiástica
e exclusão", 1Co 5).
Há outros que fazem distinções entre um dia
e outro, mas há quem não faça nada disso. Provavelmente, uma referência ao minucioso
calendário judaico dos dias santos. E improvável que Paulo tivesse mente aqui a
observância do sábado.
Estivesse esse dia em vista, seria mais,
natural para ele dizer: "Um considera o sábado mais sagrado do que os demais
dias". O importante aqui é que cada um tenha opinião bem definida e seja
respeitado nisso, além de respeitar a opinião dos outros.
Nos vs. 6 e 7, Paulo faz um apelo ao que é
compartilhado tanto por fracos quanto por fortes: o desejo de honrar o mesmo
Senhor e não o de obrigar o outro a ter o mesmo proceder. O fato de ambos
pertencerem a ele coloca as divisões de menor importância em perspectiva.
A lei fundamental que nos rege agora é que
não mais vivemos para nós mesmos, antes somos todos do Senhor – vs. 7.
Somente Cristo é o Senhor (vs. 8) e o Juiz
do seu povo. O grande preço que ele pagou para obter essa posição expõe a
incongruência de crentes que julgam ou desprezam seus irmãos e irmãs.
Paulo se referiu a Is 45.23 como um
lembrete de que os crentes, devem prestar conta de suas vidas ao Senhor como
réus, e não como juízes.
Embora a própria consciência de Paulo
tivesse sido liberta pelo ensinamento de Cristo (vs. 14; cf. Mc 7.18-19), ele
admitia que nem todos os crentes gozavam de semelhante liberdade.
Ter consideração por esses cristãos
("andando segundo o amor fraternal"; 14.15) significava evitar um
comportamento que pudesse magoá-los. O apóstolo incluiu duas recomendações
especificas quanto a isso (14.15-16).
Por causa da tua comida, Paulo dizia, não
faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu – vs. 15. No Antigo
Testamento, “fazer perecer" quer dizer "ser eliminado da congregação
da aliança” (p. ex., Dt 28.21,45,48,51,61,63).
Incentivar um crente fraco a violar a
própria consciência era o mesmo que incentivá-lo a quebrar a aliança dele com
Deus e, na sua própria mente, a se envolver em autodestruição.
Ao mesmo tempo, Paulo não permitia que os
membros fracos impusessem tirania sobre a igreja (isto é, que forçassem os
fortes a se submeterem a todos os seus escrúpulos e caprichos).
Os fortes são advertidos a ponderarem a
importância do exercício da liberdade deles sob dois aspectos:
(1)
Valerem-se
de sua liberdade pode trazer divisão e ruptura na igreja.
(2)
O
reino de Deus (e, portanto, a nossa liberdade) não é uma questão de comida ou
bebida, mas das bênçãos da graça (5.1-2).
Tendo em vista que a liberdade não é comida
nem bebida, uma pessoa não pode perdê-la pela abstenção dessas coisas. O reino
de Deus é mais do que comida e bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito
Santo e quem procede assim é tanto agradável a Deus como aos homens.
Embora somente Deus seja o nosso juiz (vs.
12), o impacto das nossas ações sobre as pessoas pode representar um papel
vital na comunhão e do evangelismo.
Paulo nos exorta, em função disso, que
devemos nos esforçar em promover a "paz" e a "edificação de uns
para com os outros" de maneira ativa (vs. 19). Nisso, você precisa ser
proativo e dar um passo na frente ao sentir o mínimo cheiro de confusão e
desentendimentos movidos pela paixão do estar certo e cheio da razão.
Para os fortes, isso inclui tanto a
preservação da comunhão com os fracos como o encorajamento destes na liberdade
que é deles em Cristo. Se os crentes romanos tivessem esses propósitos em
vista, a liberdade de comer e beber seria de boa vontade sacrificada em favor
dos fracos. E o bem-estar do irmão fraco teria primazia sobre o prazer da carne
e do vinho.
O apóstolo Paulo ainda advertiu o forte
para que desfrutasse de sua liberdade de consciência na presença de Deus
(embora se abstendo da prática dela em público), obviamente por amor a todas as
almas pelas quais Cristo morreu.
não, porém, para
discutir opiniões.
Rm 14:2 Um crê que de tudo pode comer,
mas o débil come
legumes;
Rm 14:3 quem come
não despreze o que
não come;
e o que não come
não julgue o que
come,
porque
Deus o acolheu.
Rm 14:4 Quem és tu que julgas o servo alheio?
Para o seu próprio
senhor está em pé ou cai;
mas
estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.
Rm 14:5 Um faz diferença entre dia e dia;
outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha
opinião bem definida em sua própria mente.
Rm 14:6 Quem distingue entre dia e dia
para o Senhor o
faz;
e quem come
para o Senhor come,
porque
dá graças a Deus;
e quem não come
para o Senhor não
come
e dá
graças a Deus.
Rm 14:7 Porque nenhum de nós
vive para si mesmo,
nem morre para si.
Rm 14:8 Porque, se vivemos,
para o Senhor
vivemos;
se morremos,
para o Senhor
morremos.
Quer, pois, vivamos ou morramos,
somos do Senhor.
Rm 14:9 Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu:
para ser Senhor
tanto de mortos como de vivos.
Rm 14:10 Tu, porém, por que julgas teu irmão?
E tu, por que desprezas o teu?
Pois todos
compareceremos perante o tribunal de Deus.
Rm 14:11 Como está escrito:
Por minha vida, diz
o Senhor, diante de mim
se dobrará todo
joelho,
e toda língua dará
louvores a Deus.
Rm 14:12 Assim, pois,
cada um de nós dará
contas de si mesmo a Deus.
Rm 14:13 Não nos julguemos mais uns aos outros;
pelo contrário, tomai
o propósito
de
não pordes tropeço
ou
escândalo ao vosso irmão.
Rm 14:14 Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus,
de que nenhuma
coisa é de si mesma impura,
salvo
para aquele que assim a considera;
para
esse é impura.
Rm 14:15 Se, por causa de comida,
o teu irmão se
entristece,
já
não andas segundo o amor fraternal.
Por causa da tua comida,
não faças perecer
aquele a favor de quem Cristo morreu.
Rm 14:16 Não seja, pois, vituperado o vosso bem.
Rm 14:17 Porque o reino de Deus
não é comida
nem bebida,
mas
justiça,
e
paz,
e
alegria no Espírito Santo.
Rm 14:18 Aquele que deste modo serve a Cristo
é agradável a Deus
e aprovado pelos
homens.
Rm 14:19 Assim, pois,
seguimos as coisas
da paz
e também as da
edificação de uns para com os outros.
Rm 14:20 Não destruas a obra de Deus
por causa da
comida.
Todas as coisas, na verdade, são limpas,
mas é mau para o
homem o comer com escândalo.
Rm 14:21 É bom
não comer carne,
nem beber vinho,
nem fazer qualquer
outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar
[ou se ofender ou se
enfraquecer].
Rm 14:22 A fé que tens,
tem-na para ti
mesmo
perante
Deus.
Bem-aventurado é aquele
que não se condena
naquilo que aprova.
Rm
14:23 Mas aquele que tem dúvidas
é
condenado se comer,
porque
o que faz não provém de fé;
e
tudo o que não provém de fé
é
pecado.
Não confundamos, pois comidas e bebidas e coisas semelhantes no reino de
Deus, antes ela consiste de justiça, de paz e de alegria no Espírito Santo.
Liberdade cristã: Até que ponto
sou livre?[2]
A teologia reformada nasceu à sombra do legalismo católico e, por esse
motivo, a liberdade cristã sempre foi para ela uma faceta importante. Essa
ênfase se baseia no fato do Novo Testamento considerar a salvação em Cristo
como libertação do pecado e da corrupção, e a vida cristã como uma vida de
liberdade - Cristo nos libertou para a liberdade (Jo 8.32,36; Cl 5.1). No
entanto, ao contrário de algumas sugestões atuais, essa libertação não representa,
prioritariamente, um avanço sociopolítico ou econômico. Antes, é relacionada
principalmente a três pontos específicos.
Em primeiro lugar, fomos libertados da lei mosaica como sistema de
salvação. Justificados pela fé em Cristo, não somos mais condenados pela lei de
Deus, mas graciosamente absolvidos com base no mérito de Jesus (Rm 3.19;
6.14-15; Cl 3.23-25). Isso significa que a nossa situação diante de Deus (a
"paz" e o "acesso" em Rm 5.1-2) é inteiramente fundamentada
no fato de havermos sido aceitos e adotados em Cristo. Não depende, nem jamais
dependerá, do que fazemos e também nunca será colocada em risco pelo que
deixamos de fazer. Enquanto estamos neste mundo, não vivemos pela perfeição,
mas pelo perdão.
Essa verdade contradiz todas as religiões naturais, pois o instinto da
humanidade decaída, como se observa em todas as formas de religião concebidas
até hoje pelo mundo, é supor que o relacionamento correto com uma realidade
suprema (considerada na forma de um Deus pessoal ou em outros termos) pode ser
obtido e mantido mediante as disciplinas de observância da lei, dos rituais
apropriados e do asceticismo. As diversas crenças que há no mundo prescrevem
essas disciplinas como meios de obter a justificação - e Paulo observou que os
judeus que não haviam aceitado a Cristo se valiam exatamente de tais práticas
(Rm 10.3). A experiência de Paulo lhe mostrou a futilidade dessas tentativas. O
desempenho humano fica sempre aquém do ideal, pois, por mais corretos que sejam
os atos exteriores, o coração sempre abriga desejos impróprios e, ao mesmo
tempo, não possui os anseios apropriados (Rm 7.7-11; cf. Fp 3.6), e é para o
coração que Deus olha primeiro.
Quando buscamos a justificação diante de Deus pela observância da lei,
a lei suscita, revela e condena o pecado que permeia a nossa constituição
moral, tornando-nos conscientes da profundidade da nossa culpa (Rm 3.19; 1Co
15.56; GI 3.10). Assim, fica clara tanto a futilidade de se tratar a lei como
uma aliança de obras e buscar a retidão por meio da mesma (GI 3.10-12; 4.21-31)
quanto à desgraça daqueles que não sabem a que outro meio de justificação
recorrer. Essa é a escravidão da lei da qual Cristo nos liberta.
Em segundo lugar, como cristãos, fomos libertos do domínio do pecado do
8.34-36; Rm 6.14-23). Fomos regenerados de modo sobrenatural e vivificados para
Deus por meio da união com Cristo em sua morte e vicia renovada (Rm 6.3-11), o
que significa que, agora, o nosso desejo mais profundo é servir a Deus pela
prática da justiça (Rm 6.18,2 2). O domínio do pecado acarretava não apenas
atos constantes de desobediência, mas também uma falta continua de elo pela
observância da lei que, por vezes, se transforma em ressentimento e ódio da
lei. Agora, porém, transformados em nosso coração, motivados pela gratidão por
termos sido aceitos por meio da graça imerecida e vivificados pelo Espírito
Santo, podemos servir "em novidade de espírito e não na caducidade da
letra" (Rm 7.6). Isso significa que as nossas tentativas de obedecer agora
são alegres e integradas como nunca antes, pois deixaram de ser dominadas pelo
pecado. Também nesse sentido fomos libertos da escravidão.
Em terceiro lugar, como cristãos, fomos libertos da superstição que
considera intrinsecamente maus a matéria e o prazer físico. Opondo-se a essa
ideia, Paulo insistiu que temos liberdade de desfrutar todas as coisas criadas
e os prazeres que estas oferecem como boas dádivas de Deus (1Tm 4.1-5), desde
que não violemos a lei moral nem perturbemos o nosso próprio bem-estar espiritual
e o de outros 6.12-13; 8.7-13). Ao renovar essa ênfase, os reformadores fizeram
frente a diversas formas de legalismo medieval.
Em quarto lugar, como cristãos, estamos livres das regras que outros
acrescentam aos ensinamentos das Escrituras com referência a questões de fé e
culto. Sujeitar a nossa consciência a esses acréscimos humanos às Escrituras -
ou, pior ainda, sujeitar-se por obediência cega a esses requisitos - é uma
violação da liberdade de consciência que Deus concede (cf. CFW 20). Quinto, como
cristãos nós fomos libertados da justiça própria na qual comparamos o nosso
comportamento com o comportamento das outras pessoas nos julgamos ser muito
melhores aos olhos de Deus. Sexto, como cristãos fomos libertados da ânsia de
arranjar as muitas leis por ordem de importância. Para fazer isso, temos de
introduzir mais leis - leis que nos digam quais leis são mais importantes.
Assim, por volta do final do período do Antigo Testamento havia seiscentas e
treze diferentes regras ou leis além das explicações sobre elas.
No entanto, em certos sentidos, os cristãos ainda não foram
completamente libertos por Deus. Por exemplo, apesar de estarmos livres do
domínio e da condenação do pecado, não estamos livres de sua presença e
influência. Enquanto vivermos neste mundo, estaremos sempre sujeitos a
tentações (1Tm 6.9), seremos seduzidos pelo desejo de pecar que continua
existindo dentro de nós e ao nosso redor (Rm 7.14-25; Cl 5.17) e enfrentaremos
forças demoníacas (1Co 7.5; 1Tm 4.1; Ap 16.14). Nossa liberdade individual da
presença do pecado aguarda a nossa libertação deste corpo mortal e a nossa
liberdade total da presença do pecado aguarda a volta de Cristo e a restauração
de todas as coisas nos novos céus e nova terra (Ap 21.1-5).
Também não temos permissão para exercer a nossa liberdade de maneiras
prejudiciais. Por exemplo, como Paulo deixa claro ao tratar de questões
controversas como o consumo de alimentos sacrificados a ídolos (Rm 14; 1Co 8),
os cristãos têm a obrigação de não exercitar sua liberdade de maneiras que
levem outros cristãos a cair em pecado. Além disso, Deus não nos libertou da
obediência à lei. Apesar dessa obediência não nos tornar merecedores da
salvação e de nossa transgressão da lei não nos condenar, a lei continua sendo
o nosso guia moral. O próprio Jesus afirmou que a lei continuava em vigor para
todos os cristãos (Mt 5.17-1 9), e Paulo chegou a chamá-la de "lei de
Cristo" (GI 6.2).
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
[1] Extraído de
um texto do site Monergismo, em 13/12/2015, 7h20, falando de um livro de John
Stott – CRISTIANISMO EQUILIBRADO: http://www.monergismo.com/textos/advertencias/cristianismo_equilibrado.htm
...
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1 comentários:
Estudo esclarecedor, glórias Deus :)
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.