quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
quinta-feira, fevereiro 04, 2016
Jamais Desista
I Tessalonicenses 2 1-20 - MERCADEJAR COM AS MINISTRAÇÕES NAS IGREJAS?
Breve
síntese do capítulo 2.
Estamos novamente diante do zelo de Paulo no anúncio do evangelho de
Cristo aos Tessalonicenses. Ele exorta, ele se defende, ele ataca, mas sempre
mostrando e demonstrando com todas as letras e poder do Espírito Santo, o papel
que tinha como ministro de Cristo.
Paulo realmente se angustiava até que Cristo fosse formado em cada um
dos Tessalonicenses. Havia também na época aqueles que mercadejavam a Palavra
de Deus e não anunciavam a Cristo e o evangelho simples da salvação, mas
procediam com engano, impureza, dolo e exploravam os irmãos que viviam
piedosamente.
Em minha agenda – aprendi com Paulo - você poderá ver o seguinte aviso:
“ATENÇÃO:
Não temos por hábito mercadejar a pura e santa Palavra de Deus com cobranças de
serviços de pregações nem arrecadações de ofertas especiais para nosso
sustento. Deus tem sido generoso para conosco e não precisamos fazer negócios
quando envolve a pregação e a ministração em qualquer que seja o evento.
"Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de
Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da
parte do próprio Deus." (II Coríntios 2:17 ).”
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. HISTÓRIA (1.2-3.13) - continuação.
Paulo tratou esta epístola com reflexões
históricas de diversos aspectos do seu relacionamento com os tessalonicenses envolvendo
agradecimentos, explicações e orações.
Elas formaram a seguinte divisão proposta
pela BEG: A. A ação de graças de Paulo pelos tessalonicenses (1.2-2.16) – concluiremos agora; B. A explicação a
respeito da ausência de Paulo (2.17-3.10) – começaremos
a ver agora; e, C. A oração de Paulo (3.11-13).
A. A
ação de graças de Paulo pelos tessalonicenses (1.2-2.16) - continuação.
Estamos vendo dos vs. 1.2 ao 2.16, a ação
de graças de Paulo pelos tessalonicenses.
Também elas formaram nossa divisão proposta,
conforme a BEG: 1. A fé, o amor e a esperança deles (1.2-10) – já vimos; 2. A lembrança deles do
ministério de Paulo (2.1-12) – veremos
agora; e, 3. A recepção deles da Palavra de Deus (2.13-16) – veremos agora.
2. A lembrança deles do ministério de Paulo (2.1-12).
Esses versículos – vs. 1 ao 12 - revisam o
ministério de Paulo em Tessalônica. Embora Paulo estivesse agradecido de que os
cristãos de lá estivessem atentos à conduta que ele demonstrou quando ensinava
entre eles, há uma nota polêmica nessa passagem. Parece que Paulo estava
respondendo a certas dúvidas ou censuras subentendidas que haviam sido feitas a
ele.
Implicitamente, o apóstolo defendeu a
origem, o estilo, a substância e o êxito do seu ministério evangélico entre
eles. Ao mesmo tempo, ao recordar a obra que ele e seus companheiros haviam
feito lá, deu aos tessalonicenses um exemplo de trabalho amoroso.
Apesar do maltrato sofrido por eles no
anúncio do evangelho, mesmo assim, tiveram ousada confiança em Deus para não
recuarem na obra e serviço de Deus.
Apesar de terem sidos chamados por Deus
para entrarem no campo missionário da Macedônia (At 16.9-10), Paulo e Silvano
tinham sido severamente maltratados e algemados numa prisão desse país (em
Filipos). Os missionários tinham de ser corajosos e devotados a Deus para
continuar a proclamar Cristo nessa região.
Paulo enfatizou a pura, e de fato divina,
fonte de sua mensagem e seu ministério. Observe o uso enfático de "o
evangelho de Deus" nos vs. 8-9.
A mensagem do evangelho é sempre levada como
um encargo do próprio Deus. 2.4-6. Em toda essa seção (2.17-20; 3.6-12) é
visível a profunda afeição de Paulo pelos seus filhos espirituais, os quais,
até poucos meses antes, eram completamente estranhos para ele, separados pela
raça, cultura e religião.
Esse versículo – vs. 12 - resume a
exortação de Paulo e seu cuidado durante a primeira visita dele a Tessalônica.
Ao contrário dos ídolos, os quais os tessalonicenses haviam deixado (1.9), o
Deus verdadeiro e vivo tem um reino e glória, e em sua misericórdia insondável
ele escolhe dividir o seu reino com aqueles que o adoram por meio de Jesus
Cristo.
Chamados para entrarem nesse reino, os
cristãos conhecem o seu poder e desfrutam desta vida aqui e agora (Rm 14.17;
1Co 4.20; Cl 1.13-14) mesmo quando anseiam pelo dia em que entrarão na sua
plenitude.
3. A recepção deles da Palavra de Deus (2.13-16).
Paulo voltou a falar da fidelidade que os
tessalonicenses haviam demonstrado, enfatizando especialmente o modo como eles
haviam respondido à sua pregação.
Paulo caracterizou a mensagem que ele
pregou entre os tessalonicenses como "palavra de Deus" (para
contrastar com "palavra de homens"), e os encorajou a recebê-la como
tal.
A palavra de Deus, embora seja transmitida
por meio dos homens, não é uma mensagem de simples poder humano. É uma mensagem
divina que de maneira ativa e efetiva age nos cristãos por meio do Espírito
Santo (Is 55.11; At 20.32; Hb 4.12).
A prova do poder da palavra de Deus neles
era que eles, como as igrejas da Judeia, perseveravam, com fidelidade e
alegria, diante da terrível e furiosa perseguição de seus parentes (At 17.5-9).
Assim como Jesus observou o propósito comum
entre aqueles que tinham perseguido os profetas e aqueles que o estavam
perseguindo (Mt 23.29-32), Paulo também (e Estêvão; At 7.52) viu a mesma solidariedade
estendida aos judeus (com os quais ele tinha trabalhado) que perseguiam a
Cristo ao opor-se ao evangelho (At 9.4).
A elaboração completa da abordagem de Paulo
a esse problema da rejeição judaica do evangelho é desenvolvida em Rm 9-11.
A ira – vs. 16 -, porém, sobreveio contra eles,
definitivamente. "Definitivamente" também pode ser traduzido como
"finalmente" (Mt 10.22; 1 Co 1.8; 15.24). Isso pode se referir
profeticamente à catástrofe que viria sobre Jerusalém no período dos vinte anos
dos escritos de Paulo.
Ou pode se referir à sequência de
calamidades que já tinha começado e atingiria o auge no grave desastre de 70
d.C.
Pode também ser um comentário sobre o
punitivo endurecimento de um amplo segmento dos filhos de Israel em sua
culpável rejeição de Cristo, um endurecimento que Jesus via como um cumprimento
da terrível profecia de Isaías em Is 6.9-10 (citada em Mt 13.14-15).
Compare com um resultado semelhante da ira
de Deus sobre os gentios resumido em Rm 1.18-32.
B. A explicação a respeito da ausência de Paulo (2.17-3.10).
Dos vs. 2.17 ao 3.13, veremos a explicação
do motivo pelo qual Paulo havia se ausentado.
A segunda questão histórica da qual Paulo
tinha de tratar era a sua prolongada ausência. Paulo havia deixado Tessalônica
abruptamente e não havia conseguido retornar. Sua ausência levantou questões
sobre a sinceridade do seu amor.
Aqui Paulo explicou as circunstâncias da
sua prolongada ausência e suas razões para ter enviado Timóteo para ministrar
entre eles em seu lugar.
Essa palavra grega “orfanados” – vs. 17 - é
geralmente usada para os pais, bem como para os filhos que sofrem unia
separação. Paulo continuou com a imagem familiar nos vs. 7,11 ao descrever sua
relação com a congregação de Tessalônica.
Embora Paulo quisesse visitá-los, Paulo
alega que enfrentou oposição e que não a pode vencer, mas sendo esta originada
de Satanás.
No vs. 19, Paulo explica que eles são a
esperança, a alegria e a coroa deles em quem eles se gloriavam perante o Senhor
Jesus Cristo na sua vinda.
Essa á a primeira das seis ocorrências nas
epístolas de Paulo aos tessalonicenses da palavra grega parousia
("vinda"), para falar da segunda vinda de Cristo (2.19; 3.13; 4.15;
5.23; 2Ts 2.1,8), todas as quais se referindo ao mesmo acontecimento.
O outro único uso do termo por Paulo nesse
sentido ocorre em 1Co 15.23.
Aqui a vinda de Cristo está apresentada
como o tempo em que as consequências de nossas obras de fé serão reveladas. A
alegria e o galardão de Paulo naquele dia será a presença de seus amados filhos
espirituais, aqueles que foram convertidos por meio do seu ministério (2Co
1.14; Fp 2.16).
que a nossa estada
entre vós não se tornou infrutífera;
I Ts
2:2 mas, apesar de maltratados
e
ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento,
tivemos
ousada confiança em nosso Deus,
para
vos anunciar o evangelho de Deus,
em
meio a muita luta.
I Ts 2:3 Pois a nossa exortação
não procede de
engano,
nem de impureza,
nem se baseia em
dolo;
I Ts
2:4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus,
a
ponto de nos confiar ele o evangelho,
assim
falamos, não para que agrademos a homens,
e
sim a Deus, que prova o nosso coração.
I Ts 2:5 A verdade é
que nunca usamos de
linguagem de bajulação, como sabeis,
nem de intuitos
gananciosos.
Deus
disto é testemunha.
I Ts 2:6 Também jamais andamos
buscando glória de
homens,
nem de vós,
nem de outros.
I Ts
2:7 Embora pudéssemos, como enviados de Cristo,
exigir
de vós a nossa manutenção,
todavia,
nos tornamos carinhosos entre vós,
qual
ama que acaricia os próprios filhos;
I
Ts 2:8 assim, querendo-vos muito,
estávamos
prontos a oferecer-vos
não
somente o evangelho de Deus,
mas,
igualmente, a própria vida;
por
isso que vos tornastes
muito
amados de nós.
I Ts 2:9 Porque, vos recordais, irmãos,
do nosso labor e
fadiga;
e de como, noite e
dia labutando
para
não vivermos à custa de nenhum de vós,
vos
proclamamos o evangelho de Deus.
I Ts 2:10 Vós e Deus sois testemunhas do modo por que
piedosa,
justa
e irrepreensivelmente
procedemos em relação a vós outros,
que credes.
I Ts 2:11 E sabeis, ainda, de que maneira,
como pai a seus
filhos, a cada um de vós,
I Ts
2:12 exortamos,
consolamos
e
admoestamos,
para
viverdes por modo digno de Deus,
que vos chama
para o seu reino e glória.
I Ts 2:13 Outra razão ainda temos nós para, incessantemente,
dar graças a Deus:
é que, tendo vós
recebido a palavra que de nós ouvistes,
que
é de Deus,
acolhestes
não como palavra de homens,
e
sim como, em verdade é,
a
palavra de Deus,
a
qual, com efeito,
está operando eficazmente
em vós,
os
que credes.
I Ts 2:14 Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes
imitadores das
igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus;
porque também
padecestes, da parte dos vossos patrícios,
as
mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus,
I Ts
2:15 os quais não somente mataram o Senhor Jesus
e
os profetas,
como
também nos perseguiram,
e
não agradam a Deus,
e
são adversários de todos os homens,
I
Ts 2:16 a ponto de nos impedirem
de
falar aos gentios para que estes
sejam
salvos,
a
fim de irem enchendo sempre
a
medida de seus pecados.
A
ira, porém, sobreveio
Contra
eles, definitivamente.
I Ts 2:17 Ora, nós, irmãos,
orfanados, por
breve tempo,
de
vossa presença,
não, porém,
do
coração,
com
tanto mais empenho
diligenciamos,
com grande desejo,
ir
ver-vos pessoalmente.
I Ts 2:18 Por isso, quisemos ir até vós
(pelo menos eu,
Paulo, não somente uma vez, mas duas);
contudo,
Satanás
nos
barrou o caminho.
I Ts 2:19 Pois quem é a nossa esperança,
ou alegria,
ou coroa
em que exultamos,
na
presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda?
Não
sois vós?
I
Ts 2:20 Sim, vós sois
realmente
a nossa glória
e
a nossa alegria!
Nesta epístola, em especial, neste capítulo, Paulo
nos ensina a vivermos piedosa, justa e
irrepreensivelmente. Chamou-nos a atenção também que Paulo tenha falado algo
como Satanás ter impedido alguma coisa uma vez que sua noção de soberania de
Deus ultrapassa todos os limites e resiste até as prisões e torturas, sofrimentos
que sofreu.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.