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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

João 11.1-57 - UM MORTO DE 4 DIAS VOLTA À VIDA! IMPRESSIONANTE!!!

O Evangelho de João é o livro que foi escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo. Estamos vendo o capítulo 11, da parte II.
Breve síntese do capítulo 11
No capítulo 11, Jesus é a ressurreição e a vida! Com a morte de Jesus, todos, ganhamos a vida eterna. A vida eterna é universal! No entanto, muitos passarão a vida eterna no inferno e outros não.
Jesus sabia o que estava prestes a fazer e sabia ser muito grande, por isso se deteve ainda por 4 dias. Ele ressuscitou um morto de 4 dias que já cheirava mal! Com apenas um chamado, Lázaro teve de vir para fora ainda todo envolvido com os panos de sua preparação.
A morte não pode deter ninguém que Deus chama. Sabemos que ele irá nos chamar a todos no tempo oportuno. Que maravilha! Apesar de seu grande e poderoso feito demonstrando seu poder absoluto contra a mais temível de todos pelos homens, a morte, ainda assim, muitos não creram nele, pelo contrário, estavam tramando planos para matá-lo.
Os sinais que Jesus fazia eram notórios e fantásticos por isso que nada podiam fazer contra, mas não criam nele que fazia esses sinais justamente para eles crerem. Impressionante! Eles estavam preocupados com a sequência dos eventos onde, se todos nele cressem, haveriam problemas com os Romanos e perderiam até a nação. Assim, não somente o rejeitaram, como também tramaram contra ele.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS (1.19-12.50) - continuação.
Como já dissemos, Jesus passou a maior parte do seu tempo ministrando às pessoas de várias partes, especialmente nas festas judaicas. Veremos, doravante, até o capítulo doze, o ministério público de Jesus.
Estamos seguindo, conforme já falamos a proposta de divisão da BEG: A. O começo do ministério de Jesus (1.19-51) – já vimos; B. Os eventos que ocorreram durante a viagem entre Caná (na Galileia) e a Judeia (2.1-4.54) – já vimos; C. Uma breve visita a Jerusalém (5.1-47) – já vimos; D. O seu ministério na Galileia (6.1-71) – já vimos; e, E. Vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50) – estamos vendo.
E. Vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50) - continuação.
Como dissemos, esses vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas começa no capítulo 7 e termina no 12. Assim, dividiremos essa alínea “E” em 3 seções: E1. Em Jerusalém, perto da festa dos tabernáculos (7.1-10.21) – começaremos agora; E2. Em Jerusalém, perto da festa da dedicação (10.22-42); e, E3. Em Jerusalém e vizinhança, perto da páscoa (11.1-12.50).
E3. Em Jerusalém e vizinhança, perto da páscoa (11.1-12.50).
Jesus entrou em Jerusalém, realizou milagres e revelou a realidade da sua morte iminente e ressurreição. De modo geral, ele foi admirado pelos gentios, mas apenas alguns judeus o receberam. João relata, portanto, os acontecimentos finais que ocorreram no ministério público de Jesus à medida que ele se aproximava de Jerusalém e vizinhança, estando já próxima a Páscoa.
João dividiu essas atividades de Jesus em seis partes principais: a. Ressuscitando os mortos (11.1-44) – veremos agora; b. A conspiração para matar Jesus (11.45-57) – veremos agora; c. A unção em Betânia (12.1-8); d. A entrada triunfal (12.9-19); e. A reação dos gentios (12.20-36); e, f. A reação dos judeus (12.37-50).
a. Ressuscitando os mortos (11.1-44).
O milagre da ressurreição de Lázaro é o clímax de todos os sinais precedentes pelos quais a glória de Deus vinha sendo revelada por meio de Jesus. Aqui, até mesmo a morte, o inimigo derradeiro da humanidade, foi derrotada com êxito por aquele que é "a ressurreição e a vida' (11.25).
No entanto, até mesmo esse sinal glorioso, do mesmo modo que os anteriores, dividiu aqueles que o testemunharam em dois grupos: os que creram e os que rejeitaram a glória revelada e decidiram matar Jesus (vs. 46-57).
Esse Lázaro é nomeado somente no Evangelho de João, e não deve ser confundido com o Lázaro de Lc 16.20. Ele era de Betânia, do povoado de Maria e Marta, suas irmãs. Maria é a mesma cujo ato – ungir os pés de Jesus - está registrado em 12.1-8.
Uma notícia fora enviada para Jesus dizendo que estava enfermo aquele a quem ele amava. Um pedido de socorro que aparentemente foi enviado pouco antes da morte de Lázaro.
Ao invés de se abalar ou se desesperar, tranquilizou-se e anunciou a todos que aquela enfermidade não era para morte. Jesus não estava negando que Lázaro estaria morto por quatro dias, mas sim que Lázaro não permaneceria morto.
É dito que Jesus amava aquela família, mesmo assim, se demorou dois dias ainda antes de ir acudi-los. Uma demora que as irmãs tiveram muita dificuldade para entender.
Então ele anunciou aos seus discípulos que iria voltar para a Judéia, onde os judeus procuravam apedrejá-lo. A execução de Jesus não foi uma morte trágica de alguém que tentava escapar, mas sim a morte deliberada de um sacerdote que ofereceu a si mesmo como sacrifício. Jesus e seus discípulos sabiam que, caso voltasse para Jerusalém, a sua vida estaria em perigo.
Explicando aos discípulos, disse que Lázaro tinha adormecido, mas que iria acordá-lo.
No Novo Testamento, a morte é representada com frequência como o ato de dormir (At 7.60; 1Co 15.51; 1 Ts 4.13). Contudo, essa linguagem não justifica a elaboração de uma doutrina do "sono da alma" para os santos que partiram. O termo é simplesmente um eufemismo. A consciência permanece ativa após a morte (cf. Lc 23.43; Fp 1.21-24).
Os seus discípulos entenderam mesmo que ele estava dormindo e Jesus teve de falar a verdade de sua morte. Jesus estava alegre pelo que iria realizar e que seria um grande sinal aos que creem.
Tomé logo tomou a iniciativa de dizer que também eles iriam ali para, se preciso, morrerem com ele. A hostilidade contra Jesus havia alcançado um patamar que convenceu os discípulos de que uma viagem para Jerusalém seria o fim de Jesus. Como não conseguiram convencê-lo a desistir da viagem, ao menos declararam a disposição de morrer com ele.
Jesus ao chegar foi notificado que Lázaro já estava morto há 4 dias. Essa referência à duração do tempo que ele passaria na sepultura, repetida no vs. 39, tem a intenção de demonstrar que Lázaro estava morto de fato, e não apenas doente.
Betânia estava distante apenas 3 km de Jerusalém e elas não entendiam e lamentavam o fato de Jesus ter se demorado tanto. Cada irmã fez esse comentário melancólico (cf. vs. 32), referindo-se a Jesus na terceira pessoa. É provável que elas tenha repetido essas palavras várias vezes durante esses quatro dias de angústia, enquanto aguardavam.
Marta ainda esperava um milagre, embora tudo indicasse que o seu irmão estava irrevogavelmente morto. Quando Jesus falou sobre a ressurreição, ela associou essa ideia com o futuro distante, "no último dia" (vs. 24). Ainda assim, a sua crença era mais bem instruída que a dos saduceus, que negavam a ressurreição dos mortos (Mt 22.23).
Elas exclamaram que se Jesus estivera ali... Ele, prontamente respondeu: Eu sou a ressurreição e a vida. Jesus repete em parte essa afirmação em 14.6.
Ele é não apenas a fonte e o sustentador da ressurreição e da vida, mas também está tão intimamente ligado com esse propósito que pode dizer que é a ressurreição e a vida (cf. At 3.15; Hb 7.16). Num sentido real, a ressurreição e a vida dos cristãos são a ressurreição e a vida do próprio Jesus (Rm 6.5; Gl 2.20; a BEG, aqui, recomenda a leitura de seu excelente artigo teológico “A união com Cristo", em Gl 6).
Sendo ele a ressurreição e a vida, aquele que vive e nele crê não morreria eternamente e ele pergunta a ela se ela cria nisso. Sim, ela disse, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que deveria vir ao mundo – vs. 27 - uma confissão de fé semelhante à de Pedro (Mt 16.16).
Marta ouviu e confessou aquilo e foi para casa e chamou Maria à parte e anunciou que o Mestre a estava chamando. O termo mestre apontava para uma descrição do ministério de Jesus onde ele não desprezava ensinar às mulheres, como faziam frequentemente os judeus (Lc 10.39,42).
Maria foi até Jesus chorando e isso o comoveu. A demonstração de tristeza daqueles ao redor de Jesus o deixaram comovido, e ele chorou (vs. 35) em simpatia pelos enlutados.
Jesus queria saber onde o colocaram e levaram-no ao sepulcro. O Evangelho de João nos ensina a divindade de Cristo (1.1,18) e sua total humanidade. Sendo verdadeiramente humano (porém sem abdicar de sua divindade), Jesus poderia tanto lamentar quanto ignorar certos fatos (vs. 34-35). (A BEG recomenda aqui outra leitura de um outro excelente artigo teológico deles chamado “A humanidade plena de Jesus", em Lc 3).
Todos notaram que aquilo tinha abalado Jesus e o quanto Lázaro era querido dele. Outros que o viam assim, logo passaram a criticá-lo dizendo que se ele tinha aberto aos olhos a cegos, por que não curara seu amigo?
Esses judeus usaram o poder milagroso de Jesus como base para uma repreensão, uma vez que ele não o havia exercido em tempo para evitar a morte de Lázaro.
Eles não refletiram sobre o fato de que a cura do homem cego havia sido realizada para a glória de Deus (9.3), e não apenas para aliviar uma situação difícil.
Do mesmo modo, permitiu que Lázaro morresse - e as irmãs lamentassem - para que a glória de Deus pudesse ser manifestada na ressurreição desse homem (vs. 4).
Diante da morte, Jesus ordena que tirem a pedra – vs. 39. Um convite para os seres humanos fazerem o que está ao seu alcance, ainda que uma obra sobrenatural esteja sendo realizada (cf. vs. 44). A ordem de Jesus pode ter parecido imprópria e até mesmo ofensiva. Marta queria evitar a propagação do mau cheiro da morte.
Jesus estava no direito de exigir total confiança em seu controle da situação. Quando removeram a pedra, ele se dirige, em público, ao seu Pai dando-lhe graças. Antes mesmo de o milagre ter acontecido, Jesus agradeceu a resposta à sua oração. Ele relacionou esse milagre com o seu ministério como Messias.
Eles tiraram a pedra. Jesus deu graças e agora ordenou novamente, dessa vez para o que jazia morto por 4 dias – vs. 43: Lázaro, vem para fora! Por que gritar uma ordem para um homem morto? Os mortos não ouvem, sejam gritos ou murmúrios, mas Jesus queria que as pessoas presentes testemunhassem que a voz de Deus pode ressuscitar os mortos (5.28-29). Sua ordem divina que dá vida aos mortos é uma ilustração vívida do chamado de Deus para dar vida espiritual àqueles que estão mortos no pecado (Ef 2.5).
b. A conspiração para matar Jesus (11.45-57).
Diante do sol que brilha podemos ter dois tipos de elementos com comportamentos diferentes: o barro que endurece, e a cera que se derrete.
Os crentes eram os corações de cera que se derreteram pelo Senhor, mas havia ali, no meio deles, os corações de barro, que diante de um tão grande e terrível milagre, foram capazes de se endurecerem a ponto de conspirarem – vs. 45-57 - para matar Jesus. Os líderes judeus reagiram aos milagres de Jesus com a intenção de matá-lo. A obra de Deus teve um resultado duplo: alguns creram, mas outros resistiram e permaneceram incrédulos (cf. Mt 13.10ss.). O mesmo se dá com a pregação da palavra de Deus que converte e endurece corações.
O Sinédrio, que detinha a autoridade religiosa suprema, temia que o ministério de Jesus fosse causar um levante popular que forçaria os romanos a agirem com violência, resultando numa maior pressão do controle de Roma e uma redução da influência do Sinédrio.
Caifás era um saduceu, genro de Anás. Anás havia sido deposto pelos romanos, mas ainda exercia considerável influência sobre os líderes religiosos (18.13). Numa declaração fundamentada em grosseiro utilitarismo, Caifás sugeriu que a execução de um inocente seria necessária para favorecer a nação. Ele se esqueceu da mensagem de Pv 17.15: "O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro".
Pela providência de Deus, Caifás expressou involuntariamente uma grande verdade, embora seus sentimentos não estivessem de acordo: seria uma bênção Jesus morrer, pois a sua morte era necessária para a salvação não apenas do povo judeu, mas também de todos os eleitos espalhados pelo mundo.
Deus pode usar as palavras de um homem perverso e dar um sentido profético a elas, ainda que não tenha sido a opinião ou intenção original desse homem. O objetivo de Deus com a morte de Jesus estava claramente relacionado com aqueles que planejou salvar: os filhos de Deus espalhados ao redor do mundo.
Daquele dia em diante os judeus tinham resolvido ser melhor tirar a vida de Jesus. A crescente hostilidade dos líderes judeus fez com que Jesus deixasse Jerusalém por algum tempo. Ele se retirou para um povoado chamado de Efraim, onde ficou com os seus discípulos.
A páscoa se aproximava e a procura por Jesus somente aumentava, mas os sacerdotes e os fariseus tinham ordenado que se alguém soubesse onde ele se encontrava, era para lhes falar para que assim pudessem prendê-lo.
Jo 11:1 Estava enfermo Lázaro,
                de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
Jo 11:2 Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo,
                era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor
                e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.
Jo 11:3 Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus:
                Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
Jo 11:4 Ao receber a notícia, disse Jesus:
                Esta enfermidade não é para morte,
                e sim para a glória de Deus,
                               a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.
Jo 11:5 Ora, amava Jesus
                a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Jo 11:6 Quando, pois, soube que Lázaro estava doente,
                ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
                               Jo 11:7 Depois, disse aos seus discípulos:
                                               Vamos outra vez para a Judéia.
                               Jo 11:8 Disseram-lhe os discípulos:
                                               Mestre, ainda agora os judeus
procuravam apedrejar-te,
                                                               e voltas para lá?
                               Jo 11:9 Respondeu Jesus:
                                               Não são doze as horas do dia?
                                                               Se alguém andar de dia, não tropeça,
                                                                              porque vê a luz deste mundo;
                                                               Jo 11:10 mas, se andar de noite, tropeça,
                                                                               porque nele não há luz.
Jo 11:11 Isto dizia e depois lhes acrescentou:
                Nosso amigo Lázaro adormeceu,
                               mas vou para despertá-lo.
Jo 11:12 Disseram-lhe, pois, os discípulos:
                Senhor, se dorme, estará salvo.
Jo 11:13 Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro;
                mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono.
Jo 11:14 Então, Jesus lhes disse claramente:
                Lázaro morreu;
                Jo 11:15 e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse,
                               para que possais crer;
                                               mas vamos ter com ele.
Jo 11:16 Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos:
                Vamos também nós para morrermos com ele.
Jo 11:17 Chegando Jesus,
                encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
Jo 11:18 Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém.
Jo 11:19 Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria,
                para as consolar a respeito de seu irmão.
Jo 11:20 Marta, quando soube que vinha Jesus,
                saiu ao seu encontro;
Maria, porém, ficou sentada em casa.
Jo 11:21 Disse, pois, Marta a Jesus:
                Senhor, se estiveras aqui,
                               não teria morrido meu irmão.
                                               Jo 11:22 Mas também sei que, mesmo agora,
                                                               tudo quanto pedires a Deus,
                                                                              Deus to concederá.
Jo 11:23 Declarou-lhe Jesus:
                Teu irmão há de ressurgir.
Jo 11:24 Eu sei, replicou Marta,
                que ele há de ressurgir na ressurreição,
                               no último dia.
Jo 11:25 Disse-lhe Jesus:
                Eu sou a ressurreição
                e a vida.
                               Quem crê em mim,
                                               ainda que morra,
                                                               viverá;
                               Jo 11:26 e todo o que vive e crê em mim
                                               não morrerá, eternamente.
                               Crês isto?
                                               Jo 11:27 Sim, Senhor, respondeu ela,
                                                               eu tenho crido que tu és o Cristo,
                                                               o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
Jo 11:28 Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã,
e lhe disse em particular:
                                O Mestre chegou e te chama.
Jo 11:29 Ela, ouvindo isto,
                levantou-se depressa e foi ter com ele,
                               Jo 11:30 pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia,
                                               mas permanecia onde Marta se avistara com ele.
Jo 11:31 Os judeus que estavam com Maria em casa
e a consolavam,
                vendo-a levantar-se depressa e sair,
                               seguiram-na,
                                               supondo que ela ia ao túmulo para chorar.
Jo 11:32 Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus,
                ao vê-lo,
                               lançou-se-lhe aos pés, dizendo:
                                               Senhor, se estiveras aqui,
                                                               meu irmão não teria morrido.
Jo 11:33 Jesus, vendo-a chorar,
e bem assim os judeus que a acompanhavam,
                agitou-se no espírito
                e comoveu-se.
Jo 11:34 E perguntou:
                Onde o sepultastes?
Eles lhe responderam:
                Senhor, vem e vê!
                               Jo 11:35 Jesus chorou.
Jo 11:36 Então, disseram os judeus:
                Vede quanto o amava.
Jo 11:37 Mas alguns objetaram:
                Não podia ele, que abriu os olhos ao cego,
                               fazer que este não morresse?
Jo 11:38 Jesus, agitando-se novamente em si mesmo,
                encaminhou-se para o túmulo;
                               era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
Jo 11:39 Então, ordenou Jesus:
                Tirai a pedra.
Disse-lhe Marta, irmã do morto:
                Senhor, já cheira mal,
                               porque já é de quatro dias.
Jo 11:40 Respondeu-lhe Jesus:
                Não te disse eu que, se creres,
                               verás a glória de Deus?
Jo 11:41 Tiraram, então, a pedra.
                E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse:
                               Pai, graças te dou porque me ouviste.
                                               Jo 11:42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves,
                                               mas assim falei por causa da multidão presente,
                                                               para que creiam que tu me enviaste.
Jo 11:43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz:
                Lázaro,
                               vem para fora!
Jo 11:44 Saiu aquele que estivera morto,
                tendo os pés
                e as mãos ligados com ataduras
                e o rosto envolto num lenço.
Então, lhes ordenou Jesus:
                Desatai-o
                e deixai-o ir.
Jo 11:45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria,
                vendo o que fizera Jesus,
                               creram nele.
                Jo 11:46 Outros, porém,
                               foram ter com os fariseus
                               e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara.
Jo 11:47 Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram:
                Que estamos fazendo,
                               uma vez que este homem opera muitos sinais?
Jo 11:48 Se o deixarmos assim,
                todos crerão nele;
                               depois, virão os romanos
                               e tomarão não só o nosso lugar,
                                               mas a própria nação.
Jo 11:49 Caifás, porém, um dentre eles,
                sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo:
                               Vós nada sabeis,
                               Jo 11:50 nem considerais que vos convém
que morra um só homem pelo povo
                               e que não venha a perecer toda a nação.
Jo 11:51 Ora, ele não disse isto de si mesmo;
                mas, sendo sumo sacerdote naquele ano,
                               profetizou que Jesus estava para morrer pela nação
                               Jo 11:52 e não somente pela nação,
                                               mas também para reunir em um só corpo
                                                               os filhos de Deus, que andam dispersos.
                                                                              Jo 11:53 Desde aquele dia,
                                                                                              resolveram matá-lo.
Jo 11:54 De sorte que Jesus já não andava publicamente entre os judeus,
                mas retirou-se para uma região vizinha ao deserto,
                               para uma cidade chamada Efraim;
                               e ali permaneceu com os discípulos.
Jo 11:55 Estava próxima a Páscoa dos judeus;
e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa,
                para se purificarem.
Jo 11:56 Lá, procuravam Jesus
e, estando eles no templo, diziam uns aos outros:
                Que vos parece?
                               Não virá ele à festa?
Jo 11:57 Ora, os principais sacerdotes e os fariseus
                tinham dado ordem para, se alguém soubesse onde ele estava,
                               denunciá-lo,
                                               a fim de o prenderem.
Eles estavam tramando contra o Senhor que lhes falava a palavra de salvação e de vida. O que buscamos a todo tempo, se não a vida e a nossa salvação? Eles também a buscavam, mas procuravam onde ela não estava e assim desprezavam a Jesus que vinha com a resposta deles e para eles. Como somos tolos!
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.