Como dissemos, a primeira epístola de Pedro
foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem
unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 2/5.
Breve
síntese do capítulo 2.
Você já tem a experiência de que o Senhor é bondoso? Jamais devemos
duvidar da bondade de Deus, mas nunca mesmo. Se duvidarmos disso, estaremos de
mãos dadas com o diabo que sempre quis passar a mensagem falsa de Deus dizendo
que ele não é bom. Amados, Deus é bom!
Primeiro Pedro está nos pedindo para nos despojarmos de algumas coisas e
depois para desejarmos ardentemente outras coisas a fim de que cresçamos para
salvação. Em seguida, para nos achegarmos a ele a pedra viva, eleita e
preciosa.
Não é fácil despojarmos dessas coisas, nem seremos bem sucedidos
facilmente, mas devemos perseverar e não desistir. A ilustração do copo de água
sujo com areia é interessante. Não dá para limparmos o copo sem a água. Toda
tentativa que fizermos para isso será frustrada. Agora quando a água jorra no
copo o enchendo e o lavando a própria água retira toda areia nele depositada.
Curioso que a água tanto simboliza a Palavra de Deus quanto é também um
dos símbolos do Espírito Santo. Assim, portanto, a água neste caso representa a
palavra de Deus ou o Espírito Santo e somente eles podem nos limpar.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12)
- continuação.
Já dissemos que estaremos vendo dos vs.
1.13 ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola,
Pedro encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa
salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta,
conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – concluiremos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – veremos agora; E. Os relacionamentos
sociais (2.11-3.12) – começaremos a ver
agora.
C. O amor mútuo (1.22-2.3) - continuação.
Vimos que dos vs. 1.22
ao 2.3, Pedro estará falando desse amor mútuo. Tendo sido purificado pela fé em
Cristo, os leitores de Pedro precisavam manifestar a fé salvadora por meio do
serviço e do amor mútuos.
Uma vez que os seus leitores haviam
recebido a palavra permanente de que a salvação dos últimos dias havia chegado,
eles não deveriam mais ser como as pessoas que seguiram os caminhos do mundo
ímpio e odioso. Seria necessário, doravante, livrar-se, pois, de toda maldade e
engano, hipocrisias, invejas e toda espécie de maledicência.
Pedro continuou a imagem da regeneração
(1.23). Os cristãos devem mostrar o mesmo anseio pelo alimento espiritual que
uma criança saudável mostra pelo leite da mãe.
Embora as igrejas para as quais Pedro
escreveu sem dúvida incluíam muitos novos convertidos, aqui "leite"
não significa ensino cristão elementar para os espiritualmente imaturos (como
em 1Co 3.2; Hb 5.12-13).
Antes, indica a pertinência e a suficiência
do puro ensinamento cristão (encontrado na palavra de Deus; 1.22-25) como alimento
espiritual para todos os cristãos.
A total salvação é o objetivo do
crescimento e da maturidade do cristão (1.5). A maturidade é medida pela
semelhança com Cristo (Ef 4.13-15). Paulo costuma dizer que muito se angustiava
até que Cristo fosse formado em cada um dos crentes – Gl 4.19.
D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10).
Tendo conclamado seus leitores a amadurecerem
na fé, Pedro traçou um retrato metafórico de como deveria ser a vida deles.
Pedro os incentivou a viverem como um templo e um sacerdócio.
Os cristãos devem se aproximar de Cristo com
a intenção de permanecerem próximos e desfrutar do companheirismo. A ida
inicial deles a Cristo em arrependimento e fé está incluída, junto com o ato da
continua ida.
Ele, Jesus, é a pedra que viva a qual eles
deveriam agora se aproximar. A imagem da rocha/pedra é comum no Antigo
Testamento (p. ex., SI 118.22; Is 8.14; 28.16) e é aplicada por Jesus a si
mesmo (Mt 21.42).
Como o contexto deixa claro, "que
vive" indica que a pedra representa uma pessoa: Cristo. 2.5-10.
Pedro desenvolveu ainda mais a metáfora da
rocha/pedra ao descrever as pedras que formam um edifício. Ao falar das pedras
que vivem, ele novamente revelou que estava falando sobre pessoas.
Os cristãos devem ver a si mesmo juntos,
formando um templo para adorar a Deus. Somos assim casa espiritual. Não uma
casa não material, mas uma casa do Espírito.
O pano de fundo do simbolismo é o templo do
Antigo Testamento como a casa ou o local de habitação de Deus. A igreja, na
qual o Espírito Santo habita, é o verdadeiro templo de Deus (2Co 6.16-18; Ef
2.19-22). Desse modo, nós somos a igreja, o local onde habita o Espírito de
Deus!
Todo verdadeiro cristão é um sacerdote (vs.
9) no sentido de:
·ter
acesso igual e imediato a Deus;
·servi-lo
pessoalmente;
·interceder
pelos outros;
·e
levar outros a receberem o sacrifício definitivo a Deus, Jesus Cristo.
Esses sacrifícios agora seriam espirituais.
Não sacrifícios "imateriais", mas sacrifícios apropriados para a
atual era do Espírito Santo.
Conquanto o sacrifício de expiação de
Cristo na cruz tenha cumprido o sistema sacrifical do Antigo Testamento e
tornado obsoletas suas práticas contínuas (Hb 10.1-18), a pertinência do
sacrifício (resposta agradecida de um povo redimido) permanece.
Esse sacrifício é visto tanto na adoração
do cristão como na sua maneira de viver (Rm 12.1; Fp 4.18; Hb 13.15; Ap 8.3-4;
cf. SI 51.16-19) e devem ser agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
O sacerdócio de todos os cristãos (vs. 9)
depende do eterno sumo sacerdócio de Cristo. Por meio do seu sacrifício de uma vez
por todas (Hb 7.27) e contínua intercessão (Hb 7.25), os cristãos e seus
sacrifícios são aceitáveis a Deus (11b 13.15-16).
Pedro referiu-se a Is 28.16 ao chamá-lo de
pedra angular, passagem em que o profeta falou sobre Deus reconstruindo o seu
povo como um edifício após o exílio.
Era apropriado que Pedro aplicasse esse
versículo à igreja, uma vez que Deus reconstruiu o seu povo como a igreja, após
o exílio (a BEG recomenda aqui o seu excelente artigo teológico "O plano
das eras", em Hb 7).
A pedra angular era uma grande pedra
colocada para a fundação de um lugar onde duas paredes seriam construídas
juntas. Ela tinha uma importância particular para a estabilidade de toda a
construção. A fundação da igreja é edificada por meio dos profetas e apóstolos,
os quais permaneciam juntos pela principal pedra angular: Cristo (Ef 2.20).
Jesus Cristo – vs. 7 - é a principal pedra.
Pedro recorreu ao SI 118.22, o qual se referiu ao rei de Israel que era
exaltado por Deus enquanto outros o desdenhavam.
Pedro ao dizer que ele também era a
"pedra de tropeço e rocha que faz cair" se referiu a Is 8.14,
passagem em que Deus retrata a si mesmo como uma rocha que faz com que o ímpios
em Israel tropecem.
Os incrédulos tropeçam sobre a própria
esperança da salvação eterna, isto é, Cristo.
Essa terminologia que assim foram postos
para tropeçarem mesmo – vs. 8 - é empregada em outra passagem para falar da
escolha soberana de Deus em eleger para salvar (1Ts 5.9).
Esse versículo ensina tanto a soberania
divina quanto a responsabilidade humana. As pessoas são condenadas porque são
"desobedientes" (tropeçam), mas a desobediência delas não acontece à
parte da vontade soberana e irrepreensível de Deus (Rm 9.16-24). Embora esse
assunto seja muito complexo, veja o excelente artigo teológico da BEG "Predestinação
e presciência", em Rm 8. De algumas coisas jamais poderemos abrir mão
quando assim estudamos o assunto: de que Deus é justo, verdadeiro, sábio,
soberano e bom.
Essas duas breves palavras “Vós, porém” –
vs. 9 - mostram um nítido contraste entre o destino dos incrédulos (vs. 8) e a
posição dos escolhidos.
O tema da soberana escolha de Deus, tanto
de Cristo como da igreja, é proeminente nessa passagem (vs. 6,9).
Ele, Pedro, continua dizendo que nós,
porém, somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa. Aqui Pedro mudou
levemente a sua metáfora.
Os cristãos não são apenas pedras vivas num
templo para Deus, mas também são os sacerdotes que servem nesse templo.
A linguagem de Pedro deriva de Êx 19.6 e Dt
7.6, onde essas metáforas se referem a Israel.
Assim, Pedro enfatizou a continuidade entre
a igreja e a Israel do Antigo Testamento. E assim somos ou estamos postos com
um propósito, ou seja, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz.
O louvor de Deus é a razão pela qual os
cristãos são chamados a serem sacerdotes. Os cristãos adoram a Deus e
testemunham às nações mediante os seus louvores.
No vs. 10, quando ele diz que não éreis
povo e depois agora sois povo de Deus, ele continua a aplicar à igreja
passagens do Antigo Testamento que tratam de Israel, Pedro está recorrendo às
passagens de Os 1.6,9-10; 2.23 segundo a versão Septuaginta, as quais, em seus
contextos originais, eram profecias da aceitação de Israel por Deus depois de tê-la
rejeitado e enviado para o exílio.
Tanto Pedro como Paulo (Rm 9.25-26) viram
paralelos entre a aceitação de Israel após o exílio e a incorporação dos
gentios ao reino de Deus. Para os judeus, tornar-se "Não-Meu-Povo"
era ter a situação dos gentios aos olhos de Deus.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12).
Dos vs. 2.11 ao 3.12, estaremos vendo como
devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre como a salvação em
Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos cristãos numa variedade
de relacionamentos sociais.
Ele mencionou o mundo em geral (2.11-12),
as autoridades civis (2.13-17), os relacionamentos familiares (2.18-3.7) e
encerrou com um resumo (3.8-12). Isso fez com que dividíssemos a presente seção
em quatro partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – veremos agora; 2. As
autoridades civis (2.13-17) – veremos agora; 3. Os relacionamentos familiares
(2.18-3.7) – começaremos a ver agora; e, 4. Sumário (3.8-12).
1. O mundo em geral (2.11-12).
Pedro pediu aos seus leitores para evitar
os modos do mundo pagão ao redor deles.
Os desejos do corpo não são errados em si,
mas são corrompidos pela natureza pecaminosa do homem. A expressão “paixões
carnais” que fazem guerra contra nossa alma inclui mais do que desejos sensuais
(Gl 5.19-21) e refere-se aos desejos da nossa natureza caída.
Como peregrinos e forasteiros aqui na
terra, Pedro os exorta a se controlarem e tomarem cuidado com aquilo que falam
contra eles como de malfeitores. Entre as acusações contra os cristãos na época
de Pedro, estavam as seguintes:
·a
de que eles eram desleais ao imperador (Jo 19.12),
·que
propagavam costumes ilegais (At 16.16-21),
·que
difamavam os deuses (At 19.23-27)
·e
desafiavam as autoridades (At 17.7).
O conselho e a orientação de Pedro era para
que se abstivessem daquelas paixões e mantivessem um bom comportamento para que
eles observassem as boas obras neles e glorificassem a Deus no dia da
visitação.
A "visitação" de Deus
aproxima-se, seja para castigar ou para perdoar. Pedro tinha em mente ou o julgamento
ou algumas ocasiões especiais quando a presença de Deus é evidente entre seu
povo.
2. As autoridades civis (2.13-17).
Pedro enfatizou a submissão que os cristãos
devem demonstrar às autoridades civis.
Esse versículo 13 que alude ao sujeitar-se às
instituições humanas, introduz o tema da submissão e obediência voluntária às
pessoas que exercem cargos de autoridades (vs. 18; 3.1). Seria por causa do
Senhor – vs. 13 – que essa submissão deveria ocorrer, pois toda autoridade constituída
entre os homens, seja a quem quer que for, ao rei, às autoridades supremas, aos
governantes, bem como aqueles por ele enviados são de Deus e a ele prestarão
contas de todo abuso e violência.
A submissão às autoridades por temor a Deus
é, em si mesmo, um serviço para Cristo (Ef 6.7-8). Principalmente ao imperador
romano, que naquele tempo era Nero (54-68 d.C.).
O rei era supremo em relação aos
governadores e outros administradores. Embora Pedro não tenha discutido a
origem da autoridade real (cf. Rm 13.1-7), as Escrituras, no entanto, ensinam a
submissão desde que ela não envolva violação das leis de Deus (Mt 22.21; At
4.19; 5.29).
Essas autoridades existem para colocarem
ordem no estado de direito, como também, quando necessário, para punir os que
praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que,
praticando o bem, silenciemos a ignorância dos insensatos – vs. 14 e 15.
A submissão não significa uma negação da
liberdade cristã, mas ela é de fato o ato de pessoas livres. A liberdade dos
cristãos não deve ser usada como licença para pecar (Gl 5.13; 2Pe 2.19-20). A
liberdade dos cristãos não envolve a fuga do serviço; em vez disso, significa
uma mudança de senhor (Rm 6.22).
Assim devemos tratar a todos com honra –
vs. 17. Essa é uma exortação ou para reconhecer valor de cada pessoa como um
portador da imagem de Deus ou para respeitar todos os que ocupam posição de
autoridade.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Dos vs. 2.18 ao 3.7, veremos Pedro falando
dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão crucial de como os
cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
No mundo antigo, a economia dependia dos
trabalhos dos servos para o desempenho de muitas atividades necessárias. Paulo
incentivou os servos a buscarem a liberdade por meios legais quando possível
(1Co 7.21-24).
Como outros escritores do Novo Testamento
no entanto, Pedro não condenou todas as formas de servidão. Todavia o Novo
Testamento ordena que os servos sejam tratados com respeito e que os senhores
não os maltratem (Ef 6.9; Cl 4.1).
Além disso, a igualdade espiritual, tanto
dos servos quanto dos livres dentro da comunidade da igreja, é fortemente
enfatizada (1Co 7.22; 12.13; GI 3.28; Cl 3.11).
Esses ensinos, juntamente com a defesa
bíblica geral do pobre e do oprimido (Pv 22.22-23; Lc 6.20-21), a ênfase
bíblica na dignidade da raça humana (Gn 1.26-29) e a proibição contra sequestro
(Dt 24.7), serviu para enfraquecer a instituição da escravatura como era
desenvolvida no mundo ocidental e levou ao fim dela por meio da legislação
civil.
Suportar o sofrimento é uma parte do
chamado dos cristãos nesta vida (Rm 8.17; 2Tm 3.12), assim como era parte do
chamado de Cristo (Jo 15.18-20).
Esse chamado ao sofrimento e à persistência
– vs. 21 - é baseado na experiência e no exemplo de Cristo no sentido de que os
cristãos estão unidos a ele tanto nos sofrimentos quanto na sua ressurreição
(2Co 1.5; 4.10; Fp 3.10-11).
O exemplo de Cristo fornece um padrão de
como cada cristão deve entender a sua própria vida (vs. 21-22). Para isso fomos
chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de cada um de nós, deixando-nos
exemplo, para que sigamos os seus passos – vs. 21. Aqui a BEG recomenda a
leitura e a reflexão de seu excelente artigo teológico "A impecabilidade
de Jesus", em Hb 4.
Ele mesmo, Cristo Jesus, levou em seu corpo
os nossos pecados sobre o madeiro – vs. 24; veja também Is 53.12. Cristo é mais
do que um exemplo, ele é quem carrega os pecados. Como o sacrifício perfeito
(1.19; 2.22), Jesus sofreu a maldição do pecado, aceitou o castigo que os
nossos pecados mereciam e forneceu o perdão e a liberdade da servidão do
pecado. Ele levou os nossos pecados sobre o madeiro, a cruz (At 10.39). Essa
palavra do Antigo Testamento enfatiza a natureza de ter suportado a maldição da
morte de Cristo (Dt 21.22-23; GI 3.13).
Assim, éramos como ovelhas desgarradas, mas
agora, porém, nos convertemos. No texto original, isso se referia a inicial
conversão deles a Cristo e sugeria redirecionamento da vida e nova dedicação
pessoal. Jesus Cristo é também chamado de Pastor e Bispo de nossas almas. A
imagem familiar no Antigo Testamento para o cuidado de Deus do seu povo
prometido (p. ex., SI 23.1; Ez 34; 37.24) é aplicada a Cristo (5.4; Jo 10.1-18;
Hb 13.20; Ap 7.17).
I Pe 2:1 Despojando-vos, portanto,
de toda maldade e dolo,
de hipocrisias e invejas
e de toda sorte de maledicências,
I Pe 2:2 desejai
ardentemente,
como crianças
recém-nascidas,
o genuíno leite espiritual,
para que, por ele,
vos seja dado crescimento para salvação,
I Pe 2:3 se é que já tendes
a experiência
de que o Senhor é bondoso.
I Pe 2:4 Chegando-vos para ele,
a pedra que vive,
rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e
preciosa,
I Pe 2:5 também vós mesmos,
como pedras que vivem,
sois edificados casa
espiritual
para serdes sacerdócio
santo,
a fim de oferecerdes
sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus
por intermédio de Jesus
Cristo.
I Pe 2:6 Pois isso está na Escritura:
Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa;
e quem nela crer não será,
de modo algum,
envergonhado.
I Pe 2:7 Para vós outros, portanto, os que credes,
é a preciosidade;
mas, para os descrentes,
A pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a ser a principal
pedra,
angular
I Pe 2:8 e: Pedra de tropeço
e rocha de ofensa.
São estes os que tropeçam na palavra,
sendo desobedientes,
para o que também foram
postos.
I Pe 2:9 Vós, porém, sois
raça eleita,
sacerdócio real,
nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus,
a fim de proclamardes as
virtudes
daquele que vos chamou das
trevas
para a sua maravilhosa luz;
I Pe 2:10 vós, sim, que, antes, não éreis povo,
mas, agora, sois povo de Deus,
que não tínheis alcançado
misericórdia,
mas, agora, alcançastes
misericórdia.
I Pe 2:11 Amados, exorto-vos,
como peregrinos e forasteiros que sois,
a vos absterdes das paixões
carnais,
que fazem guerra contra a
alma,
I Pe 2:12 mantendo exemplar
o vosso procedimento
no meio dos gentios, para
que, naquilo que falam
contra vós outros como de
malfeitores,
observando-vos em vossas
boas obras,
glorifiquem a Deus no dia
da visitação.
I Pe 2:13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor,
quer seja ao rei, como soberano,
I Pe 2:14 quer às autoridades, como enviadas por
ele,
tanto para castigo dos
malfeitores
como para louvor dos que
praticam o bem.
I Pe 2:15 Porque assim é a vontade de Deus,
que, pela prática do bem,
façais emudecer a
ignorância dos insensatos;
I Pe 2:16 como livres que sois,
não usando, todavia, a
liberdade por pretexto da malícia,
mas vivendo como servos de Deus.
I Pe 2:17 Tratai todos com honra,
amai os irmãos,
temei a Deus,
honrai o rei.
I Pe 2:18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor,
não somente se for bom e cordato,
mas também ao perverso;
I Pe 2:19 porque isto é grato, que alguém suporte
tristezas,
sofrendo injustamente, por
motivo de
sua consciência para com
Deus.
I Pe 2:20 Pois que glória há, se,
pecando
e sendo esbofeteados por isso,
o suportais com paciência?
Se, entretanto, quando praticais o bem,
sois igualmente afligidos
e o suportais com paciência,
isto é grato a Deus.
I Pe 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados,
pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para
seguirdes os seus passos,
I Pe 2:22 o qual não
cometeu pecado,
nem dolo algum se achou em
sua boca;
I Pe 2:23 pois ele, quando
ultrajado,
não revidava com ultraje;
quando maltratado,
não fazia ameaças,
mas entregava-se àquele que
julga retamente,
I Pe 2:24 carregando ele
mesmo em seu corpo,
sobre o madeiro,
os nossos pecados,
para que nós, mortos para
os pecados,
vivamos para a justiça;
por suas chagas,
fostes sarados.
I Pe 2:25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas;
agora, porém, vos convertestes
ao Pastor e Bispo da vossa
alma.
Ser submisso tanto aos bons quanto aos maus é o desafio que Pedro lança
para nós. Na verdade, queremos ser submissos apenas àqueles que nos são
agradáveis. No entanto, a palavra de Deus é clara quando pede nossa submissão
aos que também são maus por que isso representa que entendemos que o governo
pertence a Deus e não ao homem.
Assim, não sou servo do mau, mas servo de Deus ou, como Paulo que não
era prisioneiro de Roma, mas de Cristo ou, como no meu caso quando digo que sou
empregado de Cristo e não dos Correios.
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Glórias a Deus por este estudo, parabéns pastor Daniel :)
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
2 comentários:
Excelente estudo, glórias a Deus :)
Glórias a Deus por este estudo, parabéns pastor Daniel :)
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.