quinta-feira, 5 de novembro de 2015
quinta-feira, novembro 05, 2015
Jamais Desista
Atos 4.1-37- OUSADIA PARA PREGAR, ENSINAR E CURAR...
Breve síntese do capítulo 4
Pedro tinha realizado um grande milagre e
agora estava pregando e convencendo multidões indecisas para conduzi-las a
Cristo quando se levantam os sacerdotes, saduceus, que estavam ressentidos por
que eles ensinavam, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos e os prenderam.
Era objetivo deles calarem estes apóstolos
e com toda veemência tentaram anulá-los, mas nada puderam fazer e tiveram que
soltá-los por que Deus assim estava preparando sua igreja.
Aqueles discípulos estavam tão convictos e
decididos a irem em frente que pouco importavam com suas vidas e ameaças. Era
muito real a ameaça que sofriam mas ainda pediram por ousadia para pregarem com
mais intrepidez.
Reparem que eles não pediram o fim de seus inimigos,
nem choraram, nem lamentaram sua sorte por causa de tamanha oposição dos
homens, mas queriam pregar o evangelho e resgatar almas...
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.
Como dissemos, os apóstolos testemunharam
de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando
milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições.
A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias
internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em
número em Jerusalém.
Essa parte II foi dividida em 6 seções: A.
O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – veremos agora; C. A vida em
comunidade entre os cristãos (4.32-5.11)
– veremos agora; D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42); E.
Continuação da vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F A
perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31).
Lucas alterna entre relatos de perseguição
à igreja (4.1-31; 5.12-42) e acontecimentos na comunidade cristã (4.32-51.1;
6.1-7).
Desde o começo as autoridades religiosas
judaicas perseguiram os seguidores de Cristo, proibindo Pedro e João de
pregarem o evangelho; porém, os apóstolos manifestaram o poder do Espirito ao
se oporem a essa proibição. A coragem e fé que demonstraram são modelo para
todos os cristãos que enfrentam oposição.
Pedro e João estavam pregando e ensinando o
povo sobre Jesus e a ressurreição dos mortos quando chegaram os sacerdotes e o
capitão da guarda do templo.
Alguns sacerdotes a serviço do templo nessa
semana (Lc 1.8,23) estavam perto do pórtico de Salomão e ouviram as declarações
de Pedro afirmando ser Jesus o Messias.
Assustados com o que consideraram um ensino
perigoso contra as autoridades judaicas, provavelmente alertaram o capitão da
guarda do templo (Lc. 22,4,52; At 5,24).
Esse capitão era o comandante da força policial
do templo e membro de alguma família sacerdotal importante. Os sacerdotes
também alertaram os saduceus, que também eram de linhagem sacerdotal uma vez
que haviam ocupado o sumo sacerdócio durante o período da revolta dos Macabeus (168-165
a.C.) e ocupavam outras posições proeminentes no Sinédrio, o conselho judaico.
Os saduceus ficaram preocupados por dois
motivos: primeiro, os apóstolos estavam ensinando o povo (o que era uma
prerrogativa exclusiva dos saduceus, fariseus e mestres da lei) e segundo,
estavam ensinando que a ressurreição de Jesus era prova de que haveria uma
ressurreição geral (1Co 15.12-20).
Ao contrário dos fariseus, os saduceus não
acreditavam na ressurreição corpórea (23.6-8). Sobre essas seitas há um quadro
interessante divulgado pela BEG no capítulo 23, de Mateus: "As seitas
judaicas".
Para evitar que continuassem a pregar, logo
apanharam Pedro e João e os colocaram num cárcere e lá o deixaram porque já era
tarde.
Por causa do horário, o sacrifício no
templo estava encerrado e os portões do templo estavam fechados; daí a
necessidade de levá-los para outro lugar. Os atos oficiais do Sinédrio teriam
de aguardar até o dia seguinte.
Apesar da perseguição, a igreja havia
aumentado de três mil membros no dia de Pentecostes, para cinco mil.
Aqui, a ênfase está nos homens (andres, no
grego), pois na cultura desse tempo homens e mulheres se reuniam em separado para
ouvir a mensagem: eles no átrio de Israel; elas no átrio das mulheres (cf. Jo
6.10). Na atual Israel, homens e mulheres continuam adorando em separado diante
do Muro das Lamentações.
Esses grupos das autoridades, dos anciãos e
dos escribas que formava o Sinédrio, o conselho religioso judaico, Lc 22.66
descreve essa corporação como “a assembleia dos anciãos do povo, tanto os
principais sacerdotes como os escribas".
Também participavam do Sinédrio, o sumo
sacerdote, outros membros de sua família (vs. 6), sacerdotes membros do partido
dos saduceus e outros mestres da lei, incluindo fariseus de alta distinção (Mt
27.62) tais como Nicodemos (que era "um dos principais dos judeus" e
"mestre em Israel" [Jo 3.1,10]) e Gamaliel (5.34; 22.3).
Os homens citados nesse versículo (vs. 6) formavam
o que era poderia ser considerado o comitê executivo do Sinédrio. Eles estavam
todos reunidos e Pedro e João tinham passado a noite presos e eles queriam
interroga-los. A primeira pergunta que fizeram a eles foi com que poder ou em
nome de quem fizeram aquele grande feito com o coxo de nascença.
Caifás era o sumo sacerdote oficial (Jo
18.13), porém aqui o seu sogro Anás é chamado de sumo sacerdote. Anás foi sumo
sacerdote até que os romanos resolveram retirá-lo da função em 15 d.C. Porém,
como esse ofício era vitalício, provavelmente muitos judeus o consideravam como
o verdadeiro sumo sacerdote.
Em consequência disso, era Anás quem
verdadeiramente exercia o poder. O João citado aqui possivelmente se refere a
Jônatas, filho de Anás, que ocupou o cargo de sumo sacerdote em 36 d.C., ou
talvez a Jônatas ben Zaccai, que foi presidente da Grande Sinagoga após a queda
de Jerusalém. A BEG continua a esclarecer que não se tem informações sobre
Alexandre.
A resposta de Pedro foi "em nome de
Jesus Cristo, o Nazareno" (vs.10). Em Atos, há uma frequente ênfase no
nome de Jesus ou o nome do Senhor (para enfatizar a pessoa e a obra do Senhor;
2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26, 16.18).
Pedro estava mesmo cheio do Espírito Santo
e não se conformava pelo motivo que estavam sendo inquiridos uma vez que
trouxeram tão grande benefício a um homem. Ele aproveita e faz uma defesa
fenomenal do evangelho.
Em Atos, a apologia em defesa do evangelho
muitas vezes inclui referências ao cumprimento das profecias do Antigo
Testamento, Aqui Pedro cita SI 118.22 (também citado em Mt 21.42; 1Pe 2.7; cf.
Rm 9.33).
A pedra angular se refere à pedra principal
colocada por último e que completa a construção do edifício. No entanto, a
palavra grega traduzida por “pedra angular" também pode ser traduzida como
“pedra fundamental", ou seja, a primeira pedra da fundação do edifício,
assentada para dar sustentação à construção.
Do mesmo modo que o nome de Jesus era a
única esperança para a cura do homem coxo de nascença, assim também esse nome é
a única esperança para a cura espiritual da humanidade.
Essa confiança total e exclusiva no nome de
Cristo para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus corno do Novo Testamento
em geral (Jo 14.6; I Tm 2.5).
Percebemos no corajoso testemunho de Pedro
e João um cumprimento da promessa de Cristo aos seus discípulos (Mt. 10.19-20).
A coragem e o conhecimento que esses pescadores galileus possuíam deixou
perplexos os membros do Sinédrio.
Ao reconhecerem "que haviam eles
estado com Jesus", o conselho certamente se lembrou de como Jesus, que
também não possuía treinamento rabínico formal, os havia surpreendido com seus
ensinos (Lc 2.46-47; Jo 7.15).
Eles não sabiam o que fazer com eles, pois
era notório o grande milagre ocorrido. Eles não estavam interessados em
qualquer verdade, mas em preservar o status-quo
deles e assim os chamaram e ordenaram que não mais falassem, pregassem ou
ensinassem no nome de Jesus.
Pedro confessa imediatamente que isso seria
impossível, uma vez que preferia o temor a Deus do que aos homens. Corajoso
Pedro e crente. Precisamos hoje em dia de homens assim, comprometidos com a
palavra, pregação e o ensino legítimo de Cristo. “... não podemos deixar de
falar do que vimos e ouvimos" – vs. 20.
Também nós do século XXI, não podemos
deixar de falar do que temos visto e do que temos ouvido e lido na Palavra de
Deus.
Não havendo jeito de demovê-los da ideia de
Jesus, os ameaçaram e os deixaram ir. Não tinha como castigá-los ou fazer
qualquer outra coisa contra eles, naquele momento.
O dever de adorar a Deus e pregar o
evangelho ultrapassa os direitos do Estado. A responsabilidade da consciência
cristã perante Deus para proclamar o evangelho também ultrapassa os direitos do
tribunal religioso. O governante do Estado é um servo civil ordenado por Deus
para manter a paz e a ordem (Rm 13.1-7).
Uma vez soltos, voltaram felizes e ainda
mais cheios do Espírito Santo e levantaram a voz a Deus para orarem a respeito
daquelas coisas. Orar era urna atividade natural para os discípulos, resultante
do treinamento apostólico com Jesus e do hábito que haviam desenvolvido (2.42).
Ouvindo eles as ameaças e perseguições dos
judeus contra os discípulos, unânimes - a igreja toda junta (união) levantaram
a voz a Deus - apresentaram a Deus as suas orações.
Eles invocaram a Deus como o Soberano
Senhor. A soberania de Deus expressa todo o poder criativo e o controle do
Senhor sobre toda a sua criação física e sobre todas as questões humanas (cf.
vs. 25-26; Jr 10.12).
1°)
O
Deus criador - criou os CÉUS+TERRA, o mar e tudo o que neles há.
2°)
A
lembrança a Deus da sua própria palavra – a importância da Palavra de Deus!
“1. Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs?
2. Os reis da terra se levantam e os
governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, ....” (Sl 2:1-2)
3°)
A
aplicação para a época presente em que viviam:
ü
Quem
estava sendo perseguido na visão deles: “o teu santo Filho Jesus, que tu
ungiste.”
ü
Quem
se ajuntaram contra eles e contra Jesus: Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios
+ os povos de Israel
4°)
O
reconhecimento da providência divina
Vs. 28. Para fazerem tudo o que
a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de
fazer
ü
A
mão do Senhor
ü
O
conselho do Senhor
5°)
Os
pedidos dos discípulos que estavam em unanimidade. As bases para as petições
eram as ameaças, conforme vs. 27:
ü
Primeiro
pedido:
“Concede aos teus servos que falem com toda
ousadia a Palavra de Deus” – vs. 29
ü
Segundo pedido:
“Estendes a tua mão para curar
e para que se façam sinais e prodígios
pelo nome de teu santo Filho Jesus.”
“E, tendo orado, ...” (vs. 31):
6°)
As
respostas de Deus (Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos
ou pensamos – Ef 3:20):
1°)
Moveu-se
o lugar em que estavam reunidos; - vs. 31.
2°)
Todos
foram cheios do Espírito Santo, - vs. 31.
3°)
Anunciavam
com ousadia a palavra de Deus. – vs. 31.
4°)
Um
só era o coração e a alma da multidão dos que criam – vs. 32.
5°)
Ninguém
dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes
eram comuns – vs. 32 e de 34 a 37.
6°)
Os
apóstolos davam com grande poder testemunho da ressurreição do Senhor Jesus –
vs. 33.
7°)
Em
todos eles havia abundante graça- vs. 33.
Tudo começou com uma ameaça identificada
como procedente de Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel
que motivaram os discípulos, a igreja daquela época, a se reunirem unânimes, em
oração ao Senhor.
Às vezes, lamentamos as perseguições e
ameaças que sofremos, mas elas tem o poder de nos levar, se de fato formos do
Senhor, a buscá-lo com muita intensidade.
Vocês já repararam que por conta de
problemas, entramos em orações e fazemos campanhas e pedimos orações e
lamentamos ao pastor e solicitamos ajuda? Os nossos problemas, as nossas
aflições, as nossas perseguições, podem nos levar na direção de Deus a buscá-lo
para nos dar livramentos ou podem fazer nossos corações se endurecerem e nos afastar
do Senhor.
Aqueles discípulos se juntaram em torno de
um problema comum que os afligiam, formaram uma unidade. Certamente se
lembraram de Mt 18:18-20 e começaram a orar.
O livro de Atos é muito singular. Pensamos
se tratar dos atos dos apóstolos, mas, prestando mais atenção, veremos que não
são atos dos apóstolos, mas do Espirito Santo por meio dos apóstolos. Atos é um
livro que fala de unidade, de oração (tudo é motivo de oração em atos), de
pregação do evangelho com ousadia e intrepidez e da realização de curas, sinais
e prodígios por meio do nome de Jesus.
Portanto, Atos dos apóstolos, é o livro dos
atos do Espírito Santo que utiliza homens de Deus que ele escolheu para contar
e fazer a história da igreja depois da ascensão de Cristo aos céus, em seu
quadragésimo dia de ressuscitado aqui na terra.
O livro de Atos não foi finalizado e isso
significa que hoje a história da igreja continua sendo realizada por meio de
nossas vidas. Paulo, Pedro, João, Tiago, etc. todos foram embora e cumpriram a
missão que o Pai designou para cada um.
Hoje, estou eu, Pr. Daniel Deusdete, você,
nós - os vivos da era presente -, registrando e fazendo a história de nossas
vidas e da igreja.
Aquela oração de Atos 4 ecoará por todos os
tempos até a volta de Jesus, conforme ele nos prometeu que voltaria. Eles
oraram unânimes apontando a ameaça que sofriam (era pontual, mas pode ser
aplicada hoje, por outros poderes e forças que representam novos Herodes +
Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel) e pediram ao Pai coragem/ousadia/intrepidez
para:
•
Anunciarem
a Palavra de Deus.
•
Realizarem
curas/sinais/prodígios a serem feitos pela mão de Deus por meio do seu santo
Filho Jesus Cristo.
Essa oração alcança as nossas vidas hoje em
2011, há mais de 700.000 dias de realizada pelos discípulos unanimemente. E
como foi que Deus respondeu essas orações feitas unanimemente?
Nós somos aqueles que Deus espera usar para
sua honra e glória e assim continuar a história da igreja. Aquela oração de
Atos 4 nos alcança em 2015 e continuará a alcançar a igreja até a volta de
Jesus. Enquanto isso não ocorre, vamos pregar o evangelho com ousadia que o
Senhor irá cooperar conosco com sinais.
C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11).
Lucas passa a registrar as questões
internas da igreja em Jerusalém. De modo geral, a comunidade cristã em
Jerusalém era ricamente abençoada e harmoniosa principalmente porque os
apóstolos pregavam no poder do Espírito Santo.
No entanto, os apóstolos também tiveram de
demonstrar o poder de julgamento do Espírito com relação às dificuldades que
começaram a aparecer nessa comunidade.
Nesses acontecimentos, os apóstolos
demonstraram um poder único. Semelhante mistura de harmonia e tribulações e de
bênção e julgamento são elementos característicos da vida da igreja em rodas as
épocas.
Uma vez que os cristãos eram um só "coração”
(vs. 32), estavam sempre alerta às necessidades da igreja; por isso, auxiliavam
a comunidade ao entregarem aos apóstolos o dinheiro obtido com a venda de suas
propriedades. Essa contribuição era proporcional às necessidades reais, além de
ser um ato voluntário e não de obrigação (5.4).
A prova cabal da salvação efetuada por
Jesus Cristo foi a sua ressurreição da morte. Os apóstolos, como testemunhas
principais, deveriam testemunhar a respeito desse ato redentor (1.22). Em consequência
grandiosa graça estava sobre todos eles – vs. 33.
Não havia pessoas necessitadas entre eles,
pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e
o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de
cada um.
No Antigo Testamento, os levitas não
receberam porção na herança da terra (algo que as outras tribos receberam),
embora tenham recebido algumas cidades (Js 21). Contudo, na época do Novo
Testamento, um levita como José Barnabé – vs. 36 – poderia ter sido
proprietário de terras, especialmente em regiões fora da Palestina, como
Chipre. Por outro lado, é possível que a terra pertencesse à sua esposa.
Essa apresentação de Barnabé fornece a base
para observarmos a influência que esse cristão notável exerceu na vida da
igreja judaica e gentia e até mesmo na vida do próprio apóstolo Paulo.
Como "filho de exortação" ou “encorajador”
(vs. 36), Barnabé deu um bom exemplo de cristão:
ü
Supriu
as necessidades dos outros (em contraste com o egoísmo de Ananias e Safira;
5.1-11).
ü
Intercedeu
por Paulo (9.27).
ü
Encorajou
a igreja de Antioquia da Síria (11.22).
ü
Trabalhou
como missionário no exterior (13.2-3).
ü
Continuou
no ministério apesar da desavença com Paulo (15.37-39).
At 4:1 Falavam eles ainda ao povo
quando
sobrevieram os sacerdotes,
o capitão do
templo
e os
saduceus,
At
4:2 ressentidos por ensinarem eles o povo
e
anunciarem, em Jesus,
a
ressurreição dentre os mortos;
At 4:3 e os
prenderam,
recolhendo-os
ao cárcere até ao dia seguinte,
pois
já era tarde.
At 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a
palavra
a aceitaram,
subindo
o número de homens a quase cinco mil.
At 4:5 No dia seguinte, reuniram-se em
Jerusalém
as
autoridades,
os anciãos
e os escribas
At 4:6 com o
sumo sacerdote Anás,
Caifás,
João,
Alexandre
e todos os
que eram da linhagem do sumo sacerdote;
At
4:7 e, pondo-os perante eles, os argüiram:
Com
que poder
ou
em nome de quem fizestes isto?
At 4:8 Então, Pedro,
cheio do
Espírito Santo, lhes disse:
Autoridades
do povo e anciãos,
At 4:9 visto
que hoje somos interrogados a propósito do benefício
feito
a um homem enfermo
e do modo por
que foi curado,
At 4:10 tomai
conhecimento,
vós
todos
e
todo o povo de Israel,
de
que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
a
quem vós crucificastes,
e
a quem Deus ressuscitou dentre os mortos,
sim,
em seu nome é que este
está
curado perante vós.
At 4:11 Este Jesus
é pedra
rejeitada por vós,
os
construtores,
a
qual se tornou a pedra angular.
At 4:12 E não
há salvação em nenhum outro;
porque
abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado
entre os homens,
pelo
qual importa que sejamos salvos.
At 4:13 Ao verem a intrepidez de Pedro e
João,
sabendo que
eram homens iletrados e incultos,
admiraram-se;
e
reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
At 4:14 Vendo com eles o homem que fora
curado,
nada tinham
que dizer em contrário.
At 4:15 E, mandando-os sair do Sinédrio,
consultavam
entre si, At 4:16 dizendo:
Que
faremos com estes homens?
Pois, na
verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém
que
um sinal notório foi feito por eles,
e não o
podemos negar;
At 4:17 mas,
para que não haja maior divulgação entre o povo,
ameacemo-los
para não mais falarem neste nome
a
quem quer que seja.
At 4:18 Chamando-os,
ordenaram-lhes
que absolutamente não falassem,
nem
ensinassem
em
o nome de Jesus.
At 4:19 Mas Pedro e João lhes
responderam:
Julgai se é
justo diante de Deus
ouvir-vos
antes a vós outros
do
que a Deus;
At 4:20 pois
nós não podemos deixar de falar das coisas
que
vimos
e
ouvimos.
At 4:21 Depois, ameaçando-os mais ainda,
os soltaram,
não
tendo achado como os castigar,
por
causa do povo,
porque todos
glorificavam a Deus
pelo
que acontecera.
At 4:22 Ora, tinha mais de quarenta anos
aquele
em quem se
operara essa cura milagrosa.
At 4:23 Uma vez soltos,
procuraram os
irmãos
e lhes
contaram quantas coisas lhes haviam dito
os
principais sacerdotes e os anciãos.
At 4:24 Ouvindo isto,
unânimes,
levantaram
a voz a Deus e disseram:
Tu, Soberano Senhor,
que fizeste o
céu, a terra,
o mar
e tudo o que
neles há;
At 4:25 que
disseste por intermédio do Espírito Santo,
por
boca de Davi,
nosso
pai,
teu
servo:
Por
que se enfureceram os gentios,
e
os povos imaginaram coisas vãs?
At
4:26 Levantaram-se os reis da terra,
e
as autoridades ajuntaram-se à uma
contra
o Senhor
e
contra o seu Ungido;
At
4:27 porque verdadeiramente se ajuntaram
nesta
cidade contra o teu santo Servo Jesus,
ao
qual ungiste,
Herodes
e Pôncio Pilatos,
com
gentios
e
gente de Israel,
At 4:28 para fazerem tudo
o que a tua
mão
e o teu
propósito predeterminaram;
At 4:29 agora, Senhor,
olha para as
suas ameaças
e concede aos
teus servos
que
anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
At
4:30 enquanto estendes a mão
para
fazer curas,
sinais
e
prodígios por intermédio
do
nome
do
teu santo Servo Jesus.
At 4:31 Tendo eles orado,
tremeu o
lugar onde estavam reunidos;
todos
ficaram cheios do Espírito Santo
e,
com intrepidez,
anunciavam
a palavra de Deus.
At 4:32 Da multidão dos que creram
era um o
coração e a alma.
Ninguém
considerava exclusivamente sua
nem
uma das coisas que possuía;
tudo,
porém, lhes era comum.
At 4:33 Com grande poder,
os apóstolos
davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,
e em todos eles
havia
abundante graça.
At 4:34 Pois nenhum necessitado havia
entre eles,
porquanto os
que possuíam terras ou casas,
vendendo-as,
traziam os valores correspondentes
At
4:35 e depositavam aos pés dos apóstolos;
então,
se distribuía a qualquer um
à
medida que alguém tinha necessidade.
At 4:36 José, a quem os apóstolos deram
o sobrenome de Barnabé,
que quer
dizer filho de exortação,
levita,
natural de Chipre,
At
4:37 como tivesse um campo,
vendendo-o,
trouxe
o preço
e
o depositou aos pés dos apóstolos.
Eles pediram ao Senhor por duas coisas: 1.
A ousadia e 2. Sinais, prodígios e maravilhas por meio do nome de Jesus. Deus
respondendo-lhes concedeu-lhes sete! Veja esta pregação: http://pt.scribd.com/doc/49644925/Pregacao-A-Oracao-dos-Discipulos-em-At-4-%E2%80%93-At-4-24-37
–
Entendemos como Pedro e João que pela
pregação da palavra de Deus que cada um de nós, crentes, independentemente de
que cargos temos na igreja, somos sacerdotes diante de Deus e que devemos
pregar o evangelho com intrepidez e ousadia e realizarmos curas, sinais e prodígios
em nome de Jesus, conforme nos ensina o livro de Atos dos Apóstolos,
principalmente o capítulo 4.
...
3 comentários:
Estudo excelente,que Deus continue abençoando o Pastos.
Mto bom pastor edificante
Fiquem à vontade! No YouTube/OsSemeadores tem mais.
Postar um comentário
Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.