terça-feira, 10 de junho de 2014
terça-feira, junho 10, 2014
Jamais Desista
I Reis 17:1-24 - INÍCIO DO MINISTÉRIO DE ELIAS, O TESBITA
Parte II
– A monarquia dividida – 12:1 a II Re 17:41.
D. Em
Israel (909-853 a.C.) – 15:25 a 22:40.
6. Acabe
de Israel (874-853 a.C.) – 16:29 a 22:40 - continuação.
c. Acabe e a condenação profética – 17:1
– 22:38.
A apostasia nos dias
de Acabe foi tão terrível que o escritor de Reis dedica atenção especial às
narrativas que tratam dos profetas Elias e Micaías e de um outro profeta cujo
nome não é citado, ao declararem o julgamento de Deus contra Acabe.
Esses capítulos, que
veremos a seguir, podem ser divididos em seis partes para melhor compreensão e
didática, seguindo, como vimos fazendo a BEG: 1. O ministério inicial de Elias
– 17:1 – 24. 2. O confronto entre Elias e os sacerdotes de Baal – 18:1-46. 3. O
encontro de Elias com o Senhor em Horebe – 19:1-21. 4. A guerra de Acabe com a
Síria e a condenação profética – 20:1-43. 5. A vinha de Nabote e a condenação
profética – 21:1-29. 6. A guerra de Acabe com a Síria e a condenação profética
de Micaías – 22:1-38.
1. O ministério inicial de Elias – 17:1
– 24.
Como tínhamos visto
Baal era o deus dos cananeus que era uma espécie de senhor das tempestades, do
clima, dos céus mandando e interrompendo chuvas. Assim cria Acabe e assim
seguia sua esposa essa crença cananéia.
Até que surge um
profeta chamado Elias, um tisbita, um simples morador de Gileade, de aparência
rude, cujo nome tinha um significado forte: MEU DEUS É O SENHOR E NÃO HÁ OUTRO!
Seu nome já era uma
afronta à crença e ao deus cananeu de Acabe e sua esposa, pois que Baal também
significava senhor e marido.
Ao anunciar Elias ao
rei Acabe que segundo a sua palavra não mais choveria na terra até que ele
mandasse novamente, ele estava se pondo no lugar daquele deus e desmentindo
suas qualidades de fertilidade e controle das secas, pois que Baal era o deus
da vida e da fertilidade, de modo que a seca desmentiu diretamente a suposta
capacidade desse ídolo de controlar as condições do tempo.
Deus honrou a
palavra pronunciada corajosamente por Elias e fez conforme ele falou e anunciou
a Acabe e por três anos e meio não choveu naquela terra, supostamente
controlada pelo deus Baal.
Acabe, portanto,
temia a Elias. Ele tinha testemunhado os seus sinais e a sua palavra tão forte,
mas também temia e ainda tremia mais da sua esposa, pois cria em suas mentiras
e feitiçarias.
Quem nos conta de
sua eficácia em oração é o apóstolo Tiago que
nos falou que Elias era homem como nós somos, sujeitos às mesmas coisas,
mas teve fé, ousadia e coragem para ser de Deus o porta voz naquela região – Tg
5:17.
Deus não somente
honra a palavra de Elias como provê para ele uma saída enquanto o tempo passa e
sua palavra se cumpre. Deus o orienta a retirar-se dali e ir para o oriente
esconder-se junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão, onde o
susterá de diversas formas espantosas.
Ali não era Elias
que controlava a Deus e tinha a força e poderia fazer o que bem entendesse,
antes era Deus quem tinha o controle sobre todas as coisas e soberanamente
encaminhava cada assunto e negócio para cumprimento de seus propósitos maiores
e perfeitos.
·
O Novo Testamento explica que João
Batista ministrou no espírito de Elias (Mt 11:14; 1712).
·
João usava roupas que lembravam as de
Elias (2Rs 1.8; Mt 3.4).
·
Os dois sofreram a oposição de mulheres
como suas principais antagonistas (I Rs 19.2; Mt 14.3,6).
·
Seus sucessores assumiram a
continuidade de seu ministério no rio Jordão, onde receberam urna visão da
vinda do Espírito (2Rs 2.9-14; Mt 3.13-17).
·
Esses sucessores realizaram milagres
poderosos (2Rs 2.9; Mt 11.4-5).
Levando a analogia
ainda mais longe, é impressionante observar corno Elias e Jesus realizaram
milagres semelhantes.
Por um bom tempo,
Elias passou a ser alimentado por corvos que lhe traziam pão e carne pela manhã
e a noite. Ele estava em obediência à palavra de Deus que mandara ela sair
dali. Por isso que Jesus disse que nem só de pão viverá o homem, mas da palavra
que procede da boca de Deus, sim, ele viverá! Ou seja, se Deus quer que viva,
ele providenciará os meios - Dt 8:3; Lc 4:4.
Deus teria inúmeras
formas de sustentá-lo e mantê-lo vivo para os seus propósitos, mas escolhera
essa forma especial, inusitada e estranha como se Elias também fosse um filho
daquelas aves que o alimentavam.
Ao secar o ribeiro,
os corvos já não vinham mais e Deus lhe manda sair dali e ir para a casa de uma
viúva que mal conseguia se alimentar, muito menos sustentar seu filho e agora,
Elias que ali chegava para ser mais uma boca.
No entanto, era plano
e propósitos de Deus e sua palavra era de que ela o sustentaria! Os recursos da
viúva eram muito escassos. O que tinha daria naquele dia para ela preparar uma
refeição para ela, seu filho e depois morrerem.
Nisso, enquanto ela
trabalhava apanhando lenha, surge um hóspede em sua casa, Elias que já vai lhe
pedindo água e comida, pois estava com sede e fome. Desse pouco que ela tinha,
que era quase nada, com aquela lenha iria fazer sua última refeição.
Ela lhe traz água,
mas diz que a refeição não seria possível, pois o que tinha, um pouco de
farinha e um bocadinho de azeite, mal daria a ela e a seu filho.
Agora é que entra a
palavra profética de um homem de Deus! Elias diz para ela: - Não temas! E lhe
dá as ordens das coisas que se sucederiam a seguir: primeiro faze para mim;
depois faze para ti e seu filho; por fim, não faltará, diz o Senhor, Deus de
Israel, nem a farinha, nem o azeite na sua panela até o dia em que o Senhor
fizer chover novamente naquela terra.
De fato assim se
sucedeu e aquela mulher fora ricamente abençoada e não somente pode suster-se a
si mesma junto com seu filho, mas sustentar também um profeta em sua casa, um
homem de Deus, como Elias.
Depois disso, ainda
adoeceu o filho da viúva e acabou vindo à óbito. A mulher se indignou e veio ao
homem de Deus e este pegou o menino e orou a Deus por ele.
Deus o ouviu e
devolveu a vida ao menino e ele, Elias, devolveu a ela. A mulher glorificou a
Deus e de fato reconheceu que estava ali diante de um verdadeiro homem de Deus,
cuja palavra se cumpriria fielmente.
I
Re 17:1 Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe:
Vive o SENHOR Deus de Israel,
perante cuja face estou,
que nestes anos nem
orvalho nem chuva haverá,
senão segundo
a minha palavra.
I Re 17:2 Depois veio a ele a
palavra do SENHOR, dizendo:
I Re 17:3 Retira-te
daqui, e vai para o oriente, e esconde-te
junto ao
ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.
I Re 17:4 E há de ser que beberás do
ribeiro; e eu tenho ordenado aos
corvos que ali te
sustentem.
I Re 17:5 Foi, pois, e fez conforme
a palavra do SENHOR;
porque foi, e habitou
junto ao ribeiro de Querite,
que está
diante do Jordão.
I Re 17:6 E os corvos lhe traziam
pão e carne pela manhã;
como também pão e carne
à noite; e bebia do ribeiro.
I Re 17:7 E sucedeu que, passados
dias, o ribeiro se secou,
porque não tinha havido
chuva na terra.
I
Re 17:8 Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
I Re 17:9 Levanta-te, e vai para
Sarepta, que é de Sidom, e habita ali;
eis que eu ordenei ali a
uma mulher viúva que te sustente.
I Re 17:10 Então ele se levantou, e
foi a Sarepta; e, chegando à porta
da cidade, eis que
estava ali uma mulher viúva apanhando
lenha; e ele
a chamou, e lhe disse:
Traze-me, peço-te, num
vaso um pouco de água que beba.
I Re 17:11 E, indo ela a trazê-la,
ele a chamou e lhe disse:
Traze-me agora também um
bocado de pão na tua mão.
I Re 17:12 Porém ela disse:
Vive o SENHOR teu Deus,
que nem um bolo tenho,
senão somente
um punhado de farinha numa panela,
e um pouco de
azeite numa botija; e vês aqui apanhei
dois cavacos,
e vou prepará-lo para mim e para o meu
filho,
para que o comamos, e morramos.
I Re 17:13 E Elias lhe disse:
Não temas; vai, faze
conforme à tua palavra;
porém faze
dele primeiro para mim um bolo pequeno,
e traze-mo
aqui; depois farás para ti e para teu filho.
I Re 17:14 Porque assim diz o SENHOR
Deus de Israel:
A farinha da panela não
se acabará,
e o azeite da botija não
faltará até ao dia em que o
SENHOR dê
chuva sobre a terra.
I Re 17:15 E ela foi e fez conforme
a palavra de Elias;
e assim comeu ela, e
ele, e a sua casa muitos dias.
I Re 17:16 Da panela a farinha não
se acabou,
e da botija o azeite não
faltou;
conforme a
palavra do SENHOR,
que
ele falara pelo ministério de Elias.
I
Re 17:17 E depois destas coisas sucedeu que adoeceu o filho desta mulher,
dona da casa; e a sua doença se
agravou muito, até que nele nenhum
fôlego ficou.
I Re 17:18 Então ela disse a Elias:
Que tenho eu contigo,
homem de Deus?
vieste tu a
mim para trazeres à memória a minha
iniqüidade,
e matares a meu filho?
I Re 17:19 E ele disse:
Dá-me o teu filho.
E ele o tomou do seu regaço, e o
levou para cima, ao quarto,
onde ele mesmo habitava,
e o deitou em sua cama,
I Re 17:20 E clamou ao SENHOR, e
disse:
O SENHOR meu Deus,
também até a esta viúva,
com quem me
hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?
I Re 17:21 Então se estendeu sobre o
menino três vezes,
e clamou ao SENHOR, e
disse:
O SENHOR meu
Deus, rogo-te que a alma deste
menino
torne a entrar nele.
I Re 17:22 E o SENHOR ouviu a voz de
Elias;
e a alma do menino
tornou a entrar nele, e reviveu.
I Re 17:23 E Elias tomou o menino, e
o trouxe do quarto à casa,
e o deu a sua mãe;
e disse Elias:
Vês aí, teu filho vive.
I Re 17:24 Então a mulher disse a
Elias:
Nisto conheço agora que
tu és homem de Deus,
e que a
palavra do SENHOR
na
tua boca é verdade.
“Ó Senhor, meu Deus,
rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele!” – vs. 21b. “O
Senhor atendeu à voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e
reviveu.” – vs. 22.
Voltando a Tiago: “Elias
era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com
instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses,
não choveu. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu
fruto.” – Tg 5:17,18.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.