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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mateus 14 1-36 - JESUS ANDA POR SOBRE AS ÁGUAS, MAS POR QUÊ?

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na parte V, no capítulo 14.

V. A AUTORIDADE DO REINO (14.1-18.35).

Os milagres de Jesus demonstraram a sua autoridade como Messias. Muitos testemunharam a sua supremacia quando o viram fazendo grandes obras. Jesus insistiu que a vida sob o seu reinado é diferente da vida sob outros reinados.
A maior preocupação dos caps. 14-18 é a autoridade no reino. Eles são divididos em duas seções: narrativa (14.1-17.27) e sermão (18.1-35) que formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. Narrativa: o caráter e a autoridade de Jesus (14.1-17.27) – começaremos a ver agora e B. Sermão: o caráter e a autoridade da igreja (18.1-35).
A. Narrativa: o caráter e a autoridade de Jesus (14. 1-17.27).
Na narrativa que vai até o capítulo 17, veremos o caráter e a autoridade de Jesus. Os caps. 14-17 mostram a estarrecedora autoridade que Jesus teve como Rei ao relembrar os milagres que ele realizou, bem como as reações daqueles que tinham contato com ele.
A linhagem de Herodes, o Grande, é confusa por causa de seus vários casamentos e seus muitos filhos, assim como os frequentes casamentos entre si de seus descendentes e suas tendências a usar os mesmos nomes repetidamente.
Há, também, alguma incerteza com relação à identidade de Filipe com quem Herodias havia sido casada. Provavelmente não era Filipe o tetrarca de ltureia e Traconites (Lc 3.1).
Herodias era filha de Aristóbulo, um dos filhos que Herodes, o Grande, matou, e era também neta de Herodes, o Grande. Ela se casou com seu meio-tio Filipe, mas, depois, abandonou-o por um outro meio-tio, Herodes Antipas, o meio-irmão de Felipe. Casar-se com a ex-esposa de um irmão vivo é proibido em Lv 18.16.
Assim, o capítulo 14 começa com João Batista sendo decapitado e tendo a sua cabeça exposta numa festa para Herodes e Herodias a sua mulher, por mão da dançarina jovem, a sua filha que o agradou tanto ao dançar para ele que jurou dar a ela o que ela pedisse.
É a sua mãe que sugere o pedido e ela pede: A CABEÇA DE JOÃO BATISTA NUM PRATO! Está ali o maior homem dos nascidos de mulher depois de Jesus, é claro. Está ali aquele que testemunhou de Cristo dizendo ao avistá-lo que ele era o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! Estava ali o último dos representantes do AT dando testemunho de Cristo em uma bandeja numa festa mundana.
E será que somos melhores do que João Batista? Será que por sermos filhos do Rei nós não devemos passar por tão grande humilhação e afronta?
A notícia chegou até Jesus e ouvindo ele isso, retirou-se do barco em particular para um lugar deserto. Essa sua retirada pode se referir à morte de João, o que torna a retirada de Jesus uma resposta às notícias da morte de João.
Porém, João havia sido, na realidade, executado algum tempo antes (os vs. 3-12 são uma digressão), de modo que a retirada de Jesus era mais como uma resposta aos rumores de que ele seria o João ressuscitado (vs. 2). Jesus procurou fugir dessa falsa proeminência, mas a sua própria compaixão motivou-o a continuar envolvido com as pessoas.
Em seguida, Jesus multiplica os pães e os peixes e mais de 5000 homens são alimentados, fartos e ainda sobram 12 cestos cheios! Quem nos alimenta é Deus! Que bom seria se os homens tirassem os olhos das provisões e os colocassem apenas no Provedor!
Do mesmo modo que Deus havia miraculosamente providenciado maná para Israel no deserto, assim também Jesus providenciou pão para aquelas pessoas num lugar afastado.
Essa alimentação teve a intenção de lembrar o maná e isso é indicado pela menção explícita das “doze cestas" (vs. 20) de pedaços de pão - uma para cada tribo e discípulo (cf. 19.28).
Também deve haver aqui uma insinuação do banquete messiânico (cf. 8.11; Is 25.6). Jesus desafiou os discípulos a proverem alimento para a multidão e então os tornou ministros de sua própria provisão (vs. 16,19).
O fato é que todos comeram e ficaram satisfeitos e havia ali cerca de 5000 homens, sem contar mulheres e crianças – vs. 21. Como se isso não bastasse, ainda sobrou 12 cestos cheios dos pedaços que sobraram.
Agora, Jesus queria ficar só e queria orar. Ele então força os discípulos a entrarem em um barco e irem embora para o outro lado. Quase 10 horas depois, na quarta vigília da noite (a vigília das três até às seis horas da manhã) ele vai ao encontro deles andando por sobre as águas. Por que Jesus andou por sobre as águas, numa tempestade, de madrugada para ir até eles? A resposta é clara!
Prestar atenção ao perigo e às dificuldades da vida em vez de focar em Jesus pode nos fazer afundar. Mas mesmo assim, quando clamamos por Jesus, ele nos segura pela mão. De maneira inconsciente, Pedro estava vivendo Sl 69.1-3.
Todos os que estavam no barco reconheceram a divindade de Jesus e falaram que ele era verdadeiramente o Filho de Deus! (vs. 33). Eles reconhecem a messianidade de Jesus e sua demonstração única de poder divino.
Na verdade estamos nós, todos os que fomos alcançados pela pregação, em uma viagem que o nosso Senhor mandou irmos e prometeu que estaria conosco todos os dias:
·       Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura
·       Mateus 28:20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Assim, em obediência ao Senhor, iremos e saberemos que enfrentaremos nessa viagem ventos contrários, mas:
  1. Foi Jesus quem nos enviou.
  2. É Jesus, o Sumo-Sacerdote, quem intercede por nós.
  3. Ao irmos, enfrentaremos ventos contrários.
  4. Jesus virá ao nosso encontro para nos salvar.
  5. É Jesus quem nos fará chegarmos.
No texto lido, vemos que:
Mateus 14:22 Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
A palavra é clara dizendo que Jesus os compeliu a irem, a entrarem no barco e a seguirem viagem. Os discípulos parecia que queriam ficar ali com ele e com a multidão. Eles não estavam entendendo e Jesus teve que os compelir, os obrigarem a seguirem a viagem para o outro lado.
Porque fomos salvos?
Para o que fomos salvos?
Já que estamos salvos, não seria mais lógico que fôssemos embora? Porque ainda permanecemos aqui nesta terra? Seria para ajuntarmos tesouros? Sim, mas não tesouros para esta vida, mas para vida futura a qual nos prometeu o Filho, mediante a sua promessa de vida eterna.
Por analogia eu posso dizer que também estamos viajando para passarmos para o outro lado. Desde o dia em que aceitamos a Jesus, nós entramos num barco e estamos viajando. Reparem que não estamos sozinhos neste barco que é a igreja e os discípulos que são os irmãos. Já pensaram se cada um fosse remando para uma direção? Se não seguíssemos viagem e ficássemos parados?
Ele nos enviou!
Imediatamente depois de enviarem os discípulos, Jesus subiu a um monte.
Mateus 14:23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
Ele subiu a um monte com o objetivo de orar e orar sozinho. Caiu a tarde e lá estava ele sozinho, mas na presença de seu Pai, intercedendo pelos seus discípulos, pela multidão e pela obra que tinha de realizar em nome de seu Pai.
A Bíblia chama a Jesus de sumo-sacerdote! A tarefa sacerdotal era realizada por um homem.
Capítulo 5 de Hebreus: Entre os homens! Sim, é entre os homens a escolha de Deus! O próprio homem foi constituído por Deus a favor dos homens para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados porque ele somente é capaz de condoer-se dos ignorantes, dos que erram, pois que também ele está rodeado dessas coisas.
E dentre os homens, a escolha do sacerdote é de Deus porque ninguém toma essa honra para si de si mesmo. O chamado é de Deus! Ano após ano ia o sacerdote chamado e escolhido oferecer os sacrifícios necessários. No entanto, este era pecador e o procedimento tinha de ser repetido e era cheio de rituais.
A escolha era assim. Uma vez por ano e uma vez por toda a vida era que o sumo-sacerdote poderia entrar no Santo dos Santos.
Essa era uma forma que o Espírito Santo apontava para os homens que haveria de vir um homem especial, o messias, aquele que iria ser o sumo sacerdote escolhido e chamado para salvar os homens de seus pecados.
O autor de Hebreus introduz um homem, Cristo, como o sumo sacerdote escolhido, chamado, nomeado por Deus segundo a ordem de Melquisedeque. Ele ainda diz que nos dia de sua carne:
·         Ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas.
·         Foi ouvido por causa da sua piedade.
·         Embora sendo Filho, aprendeu a obediência.
·         Foi desse modo aperfeiçoado.
·         Tornou-se o Autor da salvação eterna.
Capítulo 7 de Hebreus: Uma coisa é certa o sacerdócio é eterno e temos um sumo-sacerdote, eterno, diante de Deus que não oferece sacrifícios, primeiro, pelo seu próprio pecado, porque simplesmente não os tem (apesar de ser homem!), e, depois, continuamente, pelos do povo, porque ele próprio foi o sacrifício feito, eterno e aprovado.
Pare e pense! Temos um sumo-sacerdote eterno diante de Deus: Jesus Cristo, nosso Senhor!
Capítulo 8 de Hebreus: Nós temos um sumo sacerdote! Ele está assentado à destra do trono da majestade nos céus como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo erigido não pelos homens ou por homem algum, mas por Deus, pelo próprio Senhor!
Nós temos um sumo sacerdote! Ele, Jesus, está a interceder por nós. Eu agora sou filho de Deus por meio de Jesus, o sumo sacerdote eterno e estou agora diante do trono da graça!
Nós temos um sumo sacerdote! Ah se caísse a ficha e se despertássemos para a realidade que agora temos este sumo sacerdote e que não fazemos outra coisa se não pregarmos a sua palavra de vitória, de libertação, de cura e de salvação.
Nós temos um sumo sacerdote! Pregador! Desperta! Anuncie a palavra do Senhor, em nome do Senhor, crendo no Senhor como aquele que fará, inclusive, o maior dos milagres, sinais e prodígios, a salvação do homem perdido!
Nós temos um sumo sacerdote! Acesso completo ao Trono da Graça, mediante o Mediador... Meu Senhor não me deixes passar desta vida sem que a sua palavra em mim seja um martelo que esmiúça a penha.
Eu não posso morrer com um tesouro nas mãos capaz de salvar a vida de homens! “Senhor, dá-me almas, se não eu morro!” - John Hyde, “o homem que orava”, missionário na Índia.
Capítulo 10 de Hebreus: Aqui no capítulo 10, estamos diante de uma frase ou citação que eu sou apaixonado, trata-se do verso 19: tendo pois irmãos intrepidez, ousadia, entremos com confiança no Santo dos Santos...
No Santos dos Santos, somente poderia entrar o sumo-sacerdote e uma única vez por ano e uma única vez em toda a sua vida! Por causa do Mediador, Jesus Cristo, Nosso Senhor, temos acesso a qualquer momento! Você fecha os seus olhos em oração e pronto está diante do Pai!
Jesus está vindo como prometeu! E sabemos que será em breve por causa do Espírito Santo que em nós testifica isso. Então, o escritor de Hebreus adverte cada um para não retroceder e se retroceder, então não está nele o seu prazer. Como devemos viver este momento de transição em que aguardamos a vinda do Senhor: pela fé!
Reparem bem, quem está intercedendo por nós! Você entendeu o que acabei de dizer?
Eles foram em obediência, mas enfrentaram uma situação complicada....
Mateus 14:24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
O que era que fazia com que o barco ficasse correndo perigo? Ele estava sendo açoitado pelas ondas por causa do vento que era contrário. Não existe cena pior para se viver do que estar em mar aberto em meio a fortes ventos que fazem com que ondas gigantes venham desestruturar a estabilidade dos barcos.
Assim, aqueles discípulos estavam assustados e apavorados.
Em nossa vida, quantos não são os momentos que enfrentamos que fazem a gente perder a estabilidade por causa da grande provação?
Jesus disse que o sábio construtor é aquele que edifica a sua casa sobre a rocha porque haverá sobre ela fortes chuvas, que encherão os rios e que trarão fortes ventos que darão contra a casa. Ai dos que a constroem sobre a areia porque não suportarão as adversidades e a sua casa será derribada.
Meus queridos, quer queiramos, quer não queiramos, enfrentaremos os fortes ventos que vêm sobre a nossa casa para tirar a sua estabilidade. Se conseguisse, ficaria fácil de derrubá-la.
Quem de nós pode escolher os problemas a enfrentar?
O meu problema é maior ou menor do que o seu?
Nós não escolhemos os problemas que enfrentaremos, nem a força dos ventos contrários, mas podem ter certeza de que sofreremos com eles.
Não teremos a paz, jamais, pela ausência de problemas. Isso é ilusão! Quando eu tiver paz, então eu... Isso não existe!
Então, não escolhemos os problemas, nem teremos a paz pela ausência deles, mas nós podemos:
  • Neles, nos problemas, escolhermos como iremos glorificar a Deus ou não. Escolheremos se daremos lugar à carne ou não. Isso é sério! Cuidado!
  • Não teremos a paz pela ausência de problemas, mas teremos a paz de Deus, SEMPRE, nos problemas. Deus sempre estará conosco e nos ajudará a enfrentarmos o que for.
Querer viver como se fôssemos intocáveis ou invulneráveis é mentira do diabo! Estamos sujeitos a tantas coisas...
Uma vez Deus me fez passar por algo muito forte e eu sofri muito e chorei ao ponto do desespero. Ele então ministrou ao meu coração.
– filho, eu estou te provando!
– mas, Senhor, respondi-lhe, está doendo muito e não sei se suportarei. Por que Senhor me provas?
– eu te provo, meu filho, não para eu saber o que está em seu coração, porque já sei e já o conheço, mas te provo, e sei que dói, para que você conheça, você mesmo, o seu próprio coração e conhecendo-o, entregue para mim para que eu possa te curar.
Eu entendi, queridos, que passando por aquilo, eu tinha pecado tanto. Tinha já amaldiçoado meu irmão, tinha murmurado, tinha pecado, tinha odiado a ponto de desejar a sua morte e fiquei tão envergonhado com tantas coisas ruins que estavam em mim que confessei: - basta, Senhor, não sou melhor do que meus pais... Eu quero morrer!
Foi somente quando entreguei tudo para o Senhor que pude ser curado e restaurado para novamente ser instrumento útil ao Senhor.
Já passava muito tempo que o Senhor tinha mandado eles irem e eles se sentiam sozinhos, mas Jesus estava tão perto!
Mateus 14:25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.
Vamos entender a quarta vigília. Quando eles começaram a viagem ainda era dia. É como no início de nossa caminhada onde tudo são flores e vencemos obstáculos pela fé como se fôssemos campeões. É a fase do primeiro amor.
A noite era dividida em quatro vigílias de aproximadamente 3 horas cada:
1.    Primeira vigilia: do por do sol até as 9 horas.
2.    Segunda vigilia: das 9 horas à meia-noite
3.    Terceira vigilia: de zero hora às 3 horas.
4.    Quarta vigília: das 3 horas até a aurora. (fonte: wikipedia)
 “Ele veio na quarta vigília da noite. Por quê? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade “porque o vento lhes era totalmente contrário”). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente adversos.” (fonte: http://salmo37.wordpress.com/2010/04/07/na-quarta-virgilia-da-noite/)
Quando é que Jesus virá ao nosso encontro nos salvar?
Na hora exata que ele quiser nos salvar, conforme seus propósitos eternos e sábios. Ele jamais atrasa, nem tarda.
Mesmo vindo ao nosso encontro para nos salvar, ainda assim, muitas das vezes o medo é tanto e a situação tão complicada que não enxergamos bem e vemos fantasmas e ficamos aterrados...
Mateus 14:26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
Ali estavam os dois lados a lado. 1. O problema que enfrentavam. 2. O Senhor dos céus e da terra. Para quem olharemos e o que veremos?
O Senhor estava ali, lado a lado, para mostrar-lhes, pelo Espirito Santo de Deus, que não há situação que o Senhor esteja ausente e distante ou alheio. Se no problema vermos o fantasma ou pior nem ainda o vermos, então precisamos de cura de nossos corações e a situação adversa está servindo para demonstrar isso.
O Senhor está SEMPRE no controle de tudo e de todas as coisas. Isso é o que aprendo disso! A dor que você está enfrentando, a situação constrangedora porque está passando, o aperto que está sofrendo, a luta que parece não ter fim, o próprio fim que parece estar chegando cada vez mais perto, está vindo sim, mas veja ao lado disso quem está ali! É o Senhor dos céus e da terra!
Abra teus olhos e veja. Abra os teus ouvidos e ouça! O Senhor está no meio da tempestade! E agora, você irá glorificar a ele ou ignorar-lhe?
Mateus 14:27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!
O que Jesus diz em primeiro lugar ao encontrar aqueles discípulos com medo, aterrados e desesperados?
É sempre assim. Jesus não veio para nos destruir, mas para nos salvar e nos levantar. Isto me faz lembrar quando ele apareceu, estando as portas abertas, no oitavo dia de sua ressurreição para ali curar e exortar a Tomé, por causa de sua incredulidade:
Quando Jesus chega no ambiente a paz lhe acompanha e o que ele diz antes de tudo? PAZ SEJA CONVOSCO! Esta não é qualquer paz, mas a paz do Senhor, é o Shalom.

"Shalom (em hebraico שָׁלוֹם, geralmente traduzido como paz) significa paz entre duas entidades (geralmente duas nações) ou a paz interior de um indíviduo. Também é utilizada como cumprimento dentro da comunidade judaica à semelhança do salaam árabe. A palavra shalom deriva da raiz shin-lamedh-mem (ש.ל.ם), que nas línguas semíticas aparece com o sentido de ser completo, ser cheio ou ser pleno, aparecendo em diversos textos com o sentido de paz, salvação e prosperidade de indivíduos e nações. É também toda sorte de bens materiais, espirituais e psíquicos que o Messias trará, ou seja, a salvação que Jesus nos trouxe. Dentro da língua hebraica, a palavra Shalom é utilizada em diversas expressões: Shalom aleikhem (שָׁלוֹם עֲלֵיכֶם; literalmente "a paz sobre vós"), é a expressão completa do uso de Shalom quando cumprimento, e é cognato ao árabe Assalamu Aleikum. A resposta à esta expressão é Aleikhem Shalom. Shabbat shalom (שַׁבָּת שָׁלוֹם) cumprimento comum usado no Shabat, sendo muito utilizado em comunidades Mizrahi, Sefaradi e em Israel. Algumas comunidades asquenazi usam o termo iídiche Gut shabbes. Alav hashalom (עַלָיו הַשָּׁלוֹם; literalmente "sobre ele a paz ") é uma expressão usada em algumas comunidades judaicas após mencionar o nome de uma pessoa respeitável, equivalente ao árabe alayhi is-salaam)." Fonte: wikipedia.

Esta saudação inicial de Jesus deve ter abalado toda aquela casa tirando aquela ansiedade e medo que os dominavam para lhes darem a paz do Senhor, esta gostosa paz que somente Deus pode nos dar. Esta paz que todos desejam e se pudessem ou compreendessem seu profundo sentido e significado jamais a trocariam por qualquer oferta deste mundo. (do sermão – Bem aventurados os que não veem, mas creem – Jo 20:19-31)
Com a chegada e a palavra de Jesus, todo mal tem de sair e a sua paz entrar e dominar o ambiente. Foi assim com aqueles discípulos atemorizados.
Mateus 14:28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.
Mateus 14:29 E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
Mateus 14:30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!
Mateus 14:31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
Uma vez curada a ansiedade e chegada a paz, quem se anima a ousar na fé, em primeiro lugar e Jesus gostou disso (e continua gostando) é Pedro. Onde estava o medo, a ansiedade, o temor, o desespero pela vida? Nada disso, aliás, muita ousadia e Pedro invoca ao Senhor o desafiando. O Senhor aceita seu desafio e lhe lança uma palavra de poder e Pedro a segue.
Assim, creio deve ser nossa vida. Em ousadia e coragem para completarmos aquilo que Deus quer que façamos. Enquanto os olhos de Pedro estavam fixos no Senhor, ele também experimentou algo diferente e andou por sobre as águas. Seu corpo flutuava em meio ao ar, por cima das águas.
No entanto, seus olhos saíram dos olhos do mestre e se fixaram na água e a realidade engoliu a sua fé e ele começou a afundar. Foi engraçado que ele não afundou, mas começou a afundar! Não é estranho?
Pedro deveria afundar e não começar a afundar. Era como se a sua fé tivesse um botão de controle da gravidade que fosse lentamente sendo desligado, como uma música que vamos abaixando o volume bem lentamente. Começando a afundar, gritou: - salva-me, Senhor! Ora, não estava ali o Senhor? Por que gritou? Por que duvidou? Por que teve medo?
Então, o Senhor lhe estende as mãos e o salva.
Também nós andaremos nas águas da vida e em determinados momentos parece que elas irão nos engolir. Vamos nos lembrar de Pedro e também invocarmos o Senhor Jesus que estará tão pertinho de nós que ao estender as suas mãos nos salvará.
Mateus 14:32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
Quando Jesus sobe ao barco, cessa o vento! Ventos contrários não destruirão nossas vidas se nosso Senhor entrar em nossos barcos.
Também isso é uma parábola para nós mostrando que o discípulo não anda sozinho, mas Jesus está com ele. Repare que a palavra diz que quando ambos entraram no barco é que houve o fim dos ventos.
Jesus jamais nos abandonou, nem nos abandonará!
Mateus 14:33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!
Mateus 14:34 Então, estando já no outro lado, chegaram a terra, em Genesaré.
Aqui aconteceu algo maravilhoso que muitos leem e não percebem por causa do desconhecimento das línguas originais em que foram escritas as Escrituras. Aqui há um mistério interessante.
Mas antes deste mistério, quero falar da adoração.
Os que estavam no barco o adoraram! Deus nos fez para o adorarmos e o fato de o reconhecermos em nossas crises, por pior que sejam, é um ato de adoração. Aqueles discípulos entendiam isso e exclamavam sobre ele, reconhecendo-o como Deus: - Verdadeiramente és Filho de Deus!
É quando o adoramos, é quando o louvamos, é quando o reconhecemos, é quando o invocamos que os milagres de Deus acontecem.
Vocês se lembram de Silas e de Paulo na prisão e o que faziam à meia-noite, estando os seus corpos feridos e presos em cadeias que eram instrumentos de tortura dos presos?
Eles adoravam ao Senhor, cantando louvores a ele e não amaldiçoando o inimigo, nem o carcereiro, nem seus algozes, mas louvavam e adoravam ao Senhor e o que fez o Senhor? Os libertou milagrosamente e ainda lhes deu a vida do carcereiro e dos demais prisioneiros.
O mistério que aqui aconteceu é que IMEDIATAMENTE chegaram ao seu destino! A viagem foi feita de tele-transporte!
É Jesus, amados, a escolha do Pai para nós. Ele é o fundamento e a escolha absoluta de Deus Pai que nele colou toda a plenitude da divindade. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10).
Veja que o Pai, o Espírito Santo, os anjos, o VT, principalmente com João Batista, o próprio Filho, o NT, em especial o apóstolo Paulo, a história – tanto AC como DC -, a nossa própria história em AC e DC, a natureza criada, todos apontam para Jesus Cristo! [foram incluídas poucas citações bíblicas, mas há muitas].
ü  O Pai: Mateus 17:5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
ü  O Espírito Santo: Mateus 3:16 Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. Lucas 1:15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.
ü  O próprio Filho: João 14:6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
ü  Os anjos: Mateus 1:20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
ü  O VT, principalmente com João Batista: João 1:29 No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
ü  O NT, em especial o apóstolo Paulo: Colossenses 1:15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Colossenses 1:16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Colossenses 1:17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Colossenses 1:18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, Colossenses 1:19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude.
ü  A história – tanto AC como DC: ela foi dividida em duas partes, sendo uma antes dele e outra depois dele. 
ü  A nossa própria história em AC e DC: a nossa história também igualmente, pois há um Daniel Deusdete AC – nem queriam saber quem foi – e um depois, este que vos fala!
ü  A natureza criada: ela testemunhou na morte e na ressurreição de Cristo com fenômenos; ela está aguardando ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus! [da pregação Relacionamentos (im)Perfeitos, do mesmo autor].
Mt 14:1 Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus
Mt 14:2 e disse aos que o serviam:
Este é João Batista;
ele ressuscitou dos mortos,
e, por isso, nele operam forças miraculosas.
Mt 14:3 Porque Herodes,
havendo prendido e atado a João,
o metera no cárcere,
por causa de Herodias, mulher de Filipe,
seu irmão;
Mt 14:4 pois João lhe dizia:
Não te é lícito possuí-la.
Mt 14:5 E, querendo matá-lo,
temia o povo,
porque o tinham como profeta.
Mt 14:6 Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes,
dançou a filha de Herodias diante de todos
e agradou a Herodes.
Mt 14:7 Pelo que prometeu,
com juramento, dar-lhe o que pedisse.
Mt 14:8 Então, ela, instigada por sua mãe, disse:
Dá-me, aqui, num prato,
a cabeça de João Batista.
Mt 14:9 Entristeceu-se o rei,
mas, por causa do juramento
e dos que estavam com ele à mesa,
determinou que lha dessem;
Mt 14:10 e deu ordens
e decapitou a João no cárcere.
Mt 14:11 Foi trazida a cabeça num prato
e dada à jovem,
que a levou a sua mãe.
Mt 14:12 Então, vieram os seus discípulos,
levaram o corpo
e o sepultaram; depois,
foram e o anunciaram a Jesus.
Mt 14:13 Jesus, ouvindo isto,
retirou-se dali num barco,
para um lugar deserto, à parte;
sabendo-o as multidões,
vieram das cidades seguindo-o
por terra.
Mt 14:14 Desembarcando,
viu Jesus uma grande multidão,
compadeceu-se dela
e curou os seus enfermos.
Mt 14:15 Ao cair da tarde,
vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram:
O lugar é deserto,
e vai adiantada a hora;
despede, pois, as multidões para que,
indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.
Mt 14:16 Jesus, porém, lhes disse:
Não precisam retirar-se;
dai-lhes, vós mesmos, de comer.
Mt 14:17 Mas eles responderam:
Não temos aqui
senão cinco pães
e dois peixes.
Mt 14:18 Então, ele disse:
Trazei-mos.
Mt 14:19 E, tendo mandado que a multidão
se assentasse sobre a relva,
tomando os cinco pães e os dois peixes,
erguendo os olhos ao céu,
os abençoou.
Depois, tendo partido os pães,
deu-os aos discípulos,
e estes, às multidões.
Mt 14:20 Todos comeram
e se fartaram;
e dos pedaços que sobejaram
recolheram ainda doze cestos cheios.
Mt 14:21 E os que comeram
foram cerca de cinco mil homens,
além de mulheres e crianças.
Mt 14:22 Logo a seguir,
compeliu Jesus os discípulos a embarcar
e passar adiante dele para o outro lado,
enquanto ele despedia as multidões.
Mt 14:23 E, despedidas as multidões,
subiu ao monte,
a fim de orar sozinho.
Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
Mt 14:24 Entretanto,
o barco já estava longe, a muitos estádios da terra,
açoitado pelas ondas;
porque o vento era contrário.
Mt 14:25 Na quarta vigília da noite,
foi Jesus ter com eles,
andando por sobre o mar.
Mt 14:26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas,
ficaram aterrados e exclamaram:
É um fantasma!
E, tomados de medo, gritaram.
Mt 14:27 Mas Jesus imediatamente lhes disse:
Tende bom ânimo!
Sou eu.
Não temais!
Mt 14:28 Respondendo-lhe Pedro, disse:
Se és tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo,
por sobre as águas.
Mt 14:29 E ele disse:
Vem!
E Pedro,
descendo do barco,
andou por sobre as águas
e foi ter com Jesus.
Mt 14:30 Reparando, porém, na força do vento,
teve medo;
e, começando a submergir, gritou:
Salva-me, Senhor!
Mt 14:31 E, prontamente,
Jesus, estendendo a mão,
tomou-o e lhe disse:
Homem de pequena fé,
por que duvidaste?
Mt 14:32 Subindo ambos para o barco,
cessou o vento.
Mt 14:33 E os que estavam no barco
o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!
Mt 14:34 Então, estando já no outro lado,
chegaram a terra, em Genesaré.
Mt 14:35 Reconhecendo-o os homens daquela terra,
mandaram avisar a toda a circunvizinhança
e trouxeram-lhe todos os enfermos;
Mt 14:36 e lhe rogavam que ao menos
pudessem tocar na orla da sua veste.
E todos os que tocaram
ficaram sãos.
Um dia desses, nós tivemos um péssimo final de semana. Não conseguimos dormir de sábado para domingo porque nosso vizinho resolveu fazer uma festa barulhenta que durou até 7h30 da manhã. Quem dera tivéssemos aceitado o convite dos irmãos da Igreja Cristã Nova Esperança para estarmos em vigília a noite toda.
O resultado foi que não oramos, não dormimos e ainda entramos na carne... Misericórdias! Senhor, te pedimos perdão e confessamos nossas fraquezas. O Senhor nos provou não para que fôssemos reprovados, mas para que conhecêssemos nossos corações, confessássemos nossos pecados e por ele fôssemos sarados.
Deus ministrou ao meu coração, pela manhã quando falou comigo sobre cantar louvores e adorá-lo e orar a ele no meio das tribulações (os ventos contrários):
-      Filho, você deve me reconhecer no meio das tempestades, como eu andava por cima das águas e por elas não era afetado. Eu continuo no controle de todas as forças: dos ventos contrários, da tempestade, das águas, do mar revolto, das ondas... Por que não me louvas e me adoras e não me reconheces?
Entendi, então, que devemos adorar ao Senhor não para que por meio de nossa adoração a situação mudar, mas por reconhecermos o controle do Senhor que querendo, mudará o quadro atual, ou não.
Estamos assim aqui para falarmos a palavra de Deus ao povo de Deus sendo nós instrumento de Deus. É tudo de Deus, é tudo por Deus e tudo para Deus. A Deus seja toda a glória. Amém.
Eles chegaram do outro lado, na terra de Genesaré e Jesus foi reconhecido pelos homens daquela terra que traziam os seus enfermos e até os que tocavam em sua orla eram curados. Por onde Jesus andava dele saia virtude para cura.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.