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quarta-feira, 9 de julho de 2014

II Reis 24:1-20 - JERUSALÉM VAI PARA O CATIVEIRO DA BABILÔNIA

Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
F. Jeoaquim (609-598 a.C.) – 23:36 – 24:7.
A pressão do Egito era grande, mas a Babilônia estava se erguendo e se fortalecendo a tal ponto que Judá não mais teve de ter medo ou pagar tributos ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia que agora era quem ditava as regras em todo o mundo.
Tinha se levantado uma nova potencia militar, econômica em todo o mundo da época conhecido. Babilônia agora era o terror de todos os povos.
Ainda durante o seu reinado, subiu contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que por três anos o manteve sob seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele, apesar da palavra profética de Jeremias – Jr 27:9-11 – que aconselhava ele a se entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim estava confiado no Egito e por isso que teve essa ousadia e nele confiava para o livrar das mãos dos babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da Babilônia de 605 a.C. a 562 a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em Carquemis – Jr 46:2 -, e Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso o Senhor Deus levantou contra eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de moabitas e dos filhos de Amom para justamente destruírem Judá, conforme palavra profética que tinha falado que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo isso estava ocorrendo por causa dos pecados de Manassés – 21:10-15; 24:2-4 -, como também dos sangues dos inocentes que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor não quis perdoar.
Com certeza, o Senhor é rico em graça, em misericórdia e perdão, por isso antes de seu juízo envia os seus servos e profetas e o Senhor, por ser também longânimo, concede o tempo necessário para o arrependimento, até que a taça de sua ira se enche e ai, é o fim! Por isso que ele não quis perdoar, porque sua taça estava cheia e os tempos tinham acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a sofrer todas as consequências de seus atos tresloucados.
Jeoaquim morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém se render aos babilônios – vs 8-12.
G. Joaquim (598-597 a.C.) – 24:8 – 17.
Joaquim, filho de Jeoaquim, também chamado de “Jeconias” e “Conias” reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. A sua mãe se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém.
Seguindo os péssimos exemplos de seu pai, andou este rei em seus maus caminhos desagradando ainda mais ao Senhor. De acordo com os registros babilônios, a queda de Jerusalém se deu em 16 de março de 597 a.C.
Em sua época, os babilônios cercaram Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade quando os seus servos a sitiavam. Joaquim foi recepcioná-lo juntamente com sua mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então, no oitavo ano de seu reinado, Nabucodonosor II, os levou cativo para o cativeiro.
Levou ainda dali os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei e, conforme tinha dito o Senhor, pelo seu profeta Isaias – 20:7 - cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, para o templo do Senhor.
Era a hora do cativeiro de Judá! Não havia saída, nem orações e arrependimentos que pudessem ser feitos para evitar a tragédia, pois o momento era de juízo.
O rei Nabucodonosor II levou para o cativeiro tudo o que poderia levar: transportou toda a Jerusalém: todos os príncipes, homens valentes, artífices e ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim, pai de Joaquim, e filho de Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para Zedequias, conforme era o costume à época, indicando assim sua vassalagem a Nabucodonosor.
H. Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias tinha 21 anos quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Semelhantemente aos seus pais, fez o que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei de Judá. Aqui, novamente, o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos divinos pelo pecado – conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o esquecimento – 20:17,18; 21:12-15; 22:16,17.
Encontraremos mais informações sobre Zedequias e como se rebelou contra o rei da Babilônia em Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39; Ez 17:11 a 21.
II Re 24:1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia,
            e Jeoiaquim ficou três anos seu servo; depois se virou,
                        e se rebelou contra ele.
            II Re 24:2 E o SENHOR enviou contra ele as tropas dos caldeus,
                        as tropas dos sírios, as tropas dos moabitas
                                   e as tropas dos filhos de Amom;
                        e as enviou contra Judá, para o destruir,
                                   conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo
                                               ministério de seus servos, os profetas.
            II Re 24:3 E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR,
                        assim sucedeu a Judá, para o afastar da sua presença por
                                   causa dos pecados de Manassés,
                                               conforme tudo quanto fizera.
            II Re 24:4 Como também por causa do sangue inocente que derramou;
                        pois encheu a Jerusalém de sangue inocente;
                                   e por isso o SENHOR não quis perdoar.
            II Re 24:5 Ora, o mais dos atos de Jeoiaquim, e tudo quanto fez,
                        porventura não está escrito no livro
                                   das crônicas dos reis de Judá?
            II Re 24:6 E Jeoiaquim dormiu com seus pais;
                        e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
            II Re 24:7 E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra;
                        porque o rei de Babilônia tomou tudo quanto era do rei do
                                   Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
II Re 24:8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar,
            e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Neusta,
                        filha de Elnatã, de Jerusalém.
            II Re 24:9 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera seu pai.
            II Re 24:10 Naquele tempo subiram os servos de Nabucodonosor,
                        rei de Babilônia, a Jerusalém; e a cidade foi cercada.
            II Re 24:11 Também veio Nabucodonosor, rei de Babilônia,
                        contra a cidade, quando já os seus servos a estavam sitiando.
            II Re 24:12 Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia,
                        ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais;
                                   e o rei de Babilônia o tomou preso,
                                               no ano oitavo do seu reinado.
            II Re 24:13 E tirou dali todos os tesouros da casa do SENHOR
                        e os tesouros da casa do rei; e partiu todos os vasos de ouro,
                                   que fizera Salomão, rei de Israel,
                                               no templo do SENHOR,
                                                           como o SENHOR tinha falado.
            II Re 24:14 E transportou a toda a Jerusalém como também a todos os
                        príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos,
                        e a todos os artífices e ferreiros;
                                   ninguém ficou senão o povo pobre da terra.
            II Re 24:15 Assim transportou Joaquim à Babilônia;
                        como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais
                                   e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém
                                               à Babilônia.
            II Re 24:16 E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices
                        e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra,
                                   a estes o rei de Babilônia levou presos para Babilônia.
            II Re 24:17 E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio,
                        rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.
II Re 24:18 Tinha Zedequias vinte e um anos de idade
            quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém;
                        e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias,
                                   de Libna.
            II Re 24:19 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim.
            II Re 24:20 Porque assim sucedeu por causa da ira do SENHOR
                        contra Jerusalém, e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua
                                   presença;
                        e Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
O narrador bíblico descreverá, nessa última divisão que começou em “A”, a destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21; o assassinato de Gedalias – 25:22-26; e, a libertação de Joaquim – 25:27-30. A severidade do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada pela libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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1 comentários:

Por favor estou em duvida até hj sem saber se manasses foi salvo no cap.24 v 3e4 diz que DEUS não quiz perdoar Manassés e aí ?????

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.