terça-feira, 18 de novembro de 2014
terça-feira, novembro 18, 2014
Jamais Desista
Ester 1:1-22 - SOBRE O LIVRO DE ESTER (UMA HEBRAICA OBRA PRIMA LITERÁRIA)
O
livro de Ester foi escrito – desconhece-se o autor, embora a tradição judaica
atribua ela a um judeu persa que morava em Susã – foi escrito muito
provavelmente, conforme a BEG, em 331 a.C.
A
Bíblia em Ordem Cronológica aponta que a história de Ester se deu em 483 a.C.,
na época em que houve o início do reinado de Assuero (Xerxes), mas não menciona
quando, nem por quem ela tenha sido escrita.
Percebe-se
no texto alguns interesses do autor como pela origem e pela observância da
Festa do Purim, o seu profundo nacionalismo e o seu grande conhecimento dos
costumes, da geografia e da corte persa.
O
propósito que se vê em Ester é estabelecer a Festa de Purim como um memorial
pelo livramento que Deus concedeu ao seu povo e como um lembrete para que
permanecessem fiéis a ele mesmo quando estivessem vivendo sob opressão.
São
verdades fundamentais compartilhadas pela BEG:
· Por
vezes, o povo de Deus sofrerá intensamente nas mãos dos inimigos de Deus, em
especial, devido a perseguição de Satanás pela semente messiânica.
· Deus
preservará o seu povo nos seus períodos de grande opressão.
· O
Senhor derrotará aqueles que oprimem o seu povo, tirará o povo do seu estado de
humilhação e o exaltará.
· O
povo de Deus deve buscar a ajuda de Deus e permanecer fiel a ele apesar das
provações nos sofrimentos.
· O
povo de Deus deve celebrar com fidelidade as maravilhas dos livramentos que
Deus operou no passado a fim de ter ânimo para enfrentar as provações do
presente.
O
livro de Ester, conforme a BEG, é reconhecido pela sua riqueza literária, que
funciona como o principal veículo para o significado religioso do livro. É uma
narrativa envolvente e detalhada que se concentra nas ações e nos papéis dos
seus personagens.
Não
posso deixar de expor aqui a grande contribuição da BEG sobre a análise literária
deste livro, conforme segue abaixo estruturada de forma mais tópica e metódica
que contribuirá muito para expormos nossas ideias e reflexões neste fantástico
livro que é uma verdadeira obra hebraica de arte bíblica literária.
Os
impressionantes contrastes:
· Entre
as descrições dos banquetes de Assuero e
de Vasti, sendo o primeiro, descrito com muitos detalhes e o segundo, de modo
tão sucinto (1:1-8; 1:9).
· Entre
o retrato inicial do rei, como um potentado poderoso e magnífico e a
subsequente revelação de sua incompetência e falta de poder (1:1-8; 1:13,14).
· Entre
a reação do rei à recusa de Vasti em aparecer diante dele e ao espontâneo
aparecimento de Ester à sua presença (1:11-21; 5:1-3).
· Entre
o destino planejado por Hamã e o que de fato aconteceu (6:4-12).
As
grandes reviravoltas (claramente podemos perceber a mão de Deus em sua
providência – ver também a oração de Ana em I Sm 2:1-10):
· A
cena patética na qual Hamã roga pela misericórdia de Ester, somente para ser
acusado de tentativa de estupro (7:7-9).
· As
reviravoltas peculiares que aconteceram entre os decretos de Hamã (3:12-4.3) e
o de Mordecai (8:9-7).
· A
justiça poética contida no enforcamento de Hamã na mesma forca que ele
alegremente havia preparado para Mordecai (7:9-10; 8:1-2; 9:25).
As
repetições ou duplicações (muito comum na literatura hebraica que serve para
entrelaçar as várias partes da história):
· O
posicionamento simétrico das três referências às crônicas no livro (2:23; 6:1;
10:2).
· Os
três pares de banquetes que marcam as duas celebrações de Purim do livro:
ü
O
início (de Assuero; 1 3-4; 5-8).
ü
O
meio (de Ester; 5.4-8; 7.1-10).
ü
O
final (9.18-32).
· Os
motivos dos banquetes em 1:9; 2:18, 3:15; 8:17; 9:17.
· A
menção tripla quanto ao tamanho do império de Assuero (1:1; 8:9; 9:30).
· A
repetida promessa a Ester de "até metade do reino" (5:3,6; 7:2;
9:12).
· A
insistente repetição de que os hebreus não tocavam nos despojos de seus
inimigos (9:10,15,16).
· Os
dois relatos sobre a identidade secreta de Ester (2:10,20).
· As
duas vezes em que as virgens foram reunidas (2:8,19).
· As
duas interações de Hamã com sua esposa e seus amigos (5:10-14; 6:13-14).
· As
duas vezes em que a cabeça de Hamã foi coberta (6:12; 7:8).
· Os
decretos conflitantes com relação ao destino dos judeus (3:12-14; 8:9-14;
1:22).
· As
duas referências à diminuição do furor de Assuero (2:1; 7:10).
· A
dupla lembrança da permanência das leis dos medos e dos persas (1:19; 8:8).
· A
recorrência do número sete (1:5,10,14; 2:9,16).
· As
repetidas vezes em que Ester obteve o favor das pessoas e teve seus desejos
atendidos (2:9,15,17; 5:2,8; 7:3; 8:9).
· O
resumo de toda a história em 9.24-25.
A
predição (técnica literária usada no livro de Ester):
· A
mais impressionante é a previsão da esposa de Hamã ao lhe dizer
"certamente, cairás", pelo fato de Mordecai ser um judeu (6:13).
O
autor foi realmente muito feliz ao escrever Ester demonstrando ser:
· Um
mestre do suspense que soube conduzir muito bem a narrativa (p. ex., o
adiamento do pedido de Ester que aumentou a tensão).
· Um
hábil condutor do tempo no que diz ao kronos – tempo e ao kairos – oportunidade
– nas suas referências que descrevem os acontecimentos na História (1:1-2) e no
realce do tema da providência de Deus agindo na História, de forma que consegue
manter o ritmo e o movimento da narrativa. Exemplos:
ü
"passadas
estas coisas" [2:1];
ü
"quando"
[2:15];
ü
"então"
12:18];
ü
"quando"
[2:19];
ü
"naqueles
dias" [2:21];
ü
e
"depois" [3:11]
O
escritor de Ester associou criativamente os nomes de dois dos principais
personagens, Hamã e Mordecai, a fim de enfatizar o conflito entre ambos e entre
aqueles que representavam (2:5-6; 3:1), especificamente os amalequitas e os
judeus, respectivamente.
As
semelhanças quanto à fraseologia, ao cenário, à trama e à ênfase também sugerem
que a história de José ofereceu um importante modelo para o autor estruturar
esse relato (observe, p. ex., as semelhanças entre 2:2-4 e Gn 41:34-37; 3:10 e
Gn 41:42; e 8:6 e Gn 44:34).
Por
fim, em seus propósitos e características, a BEG contribui significativamente
para a boa compreensão dessa importante leitura em apresentar vários temas
importantes que estão entrelaçados ao longo de todo o livro:
· Festas
ou banquetes estabelecem o cenário para cada ação principal na narrativa,
conduzindo à celebração máxima de Purim e contrastando com o tema do jejum
(4.3,16; 9.31).
· Lealdades
conflitantes e obediência versus desobediência aparecem ao longo de todo o
livro.
· A
desobediência inicial de Vasti, no cap. 1, estabelece o cenário para os
desafios que se apresentam:
ü
A
Ester quanto a obedecer a Mordecai (2.10,20; 4.8-16) e a se posicionar contra a
lei (4.11,16, 5.1-2).
ü
Para
a recusa de Mordecai de se submeter a Hamã, que foi interpretada como
desobediência por parte de todos os judeus (3.2-8).
ü
Para
a disposição de Mordecai para executar todas as instruções de Ester (4.17) de
servir tanto ao rei persa quanto aos maiores interesses dos judeus.
· A
inviolabilidade dos judeus, mais explicitamente declarada em 4.14, é tanto o
fundamento para a narrativa como uma razão para o contínuo significado do livro
entre a comunidade de fé.
· O
descanso e o alívio da opressão dos inimigos que a Festa de Purim comemora
(9.16,22; cf. Dt 25.19).
Iremos
também seguir a divisão de capítulos proposta pela BEG para termos um
referencial de qualidade em nossos estudos e reflexões.
Feito
esse pano de fundo sobre a história de Ester que cronologicamente está inserida
dentro de Esdras e Neemias Iremos, agora, refletir em cada um de seus
capítulos. Como juntamos os três livros Esdras, Neemias e Ester,
Esdras-Neemias, foram até a parte IV e agora iremos continuar com a Parte V – A
HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3
Repare
que:
ü
Em
Esdras, Dario era o rei dos persas.
ü
Em
Ester, Xerxes era Assuero, filho de Dario.
ü
Em
Neemias, Artaxerxes, filho de Xerxes, era o rei.
Creio que todos eles – Dario, Ester, Xerxes (Assuero),
Ciro, Neemias, Artaxerxes , ainda Daniel e seus amigos - eram contemporâneos,
pelo menos foram em alguns momentos de suas vidas.
Parte V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
Dividiremos
essa última parte de nosso estudo em 6 partes.
(1) Introdução
e contexto – 1:1-22.
(2) O
primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15.
(3) O
conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14.
(4) O
triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10.
(5) O
segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32.
(6) Epílogo
– 10:1-3.
Ester 1:1-22 - O
livro de Ester (uma hebraica obra prima literária)
Começaremos
a bela história bíblica narrada no livro de Ester.
O
livro começa com uma descrição do pano de fundo dos principais acontecimentos
da narrativa e tudo começa aqui com a bela rainha Vasti sendo deposta, abrindo,
assim, caminho para Ester tornar-se rainha.
Deus
não é mencionado uma única vez neste livro, no entanto, esses incríveis
acontecimentos devem ser entendidos como o resultado da providência divina, que,
no final, contribuíram para livrar os judeus da aniquilação certa.
Podemos
igualmente fazer um paralelo com os judeus de sua época e os fariseus que
pensavam terem encurralado a Jesus Cristo em seus raciocínios e pegadas para
fazê-lo cair, no entanto, a sabedoria de Deus é mais alta do que a astúcia de
Satanás e dos homens, e o resultado era um grande livramento ou uma saída
espetacular – alguns exemplos: a mulher pega em adultério – Jo 8:1-11; a
questão do tributo – Mt 22:15-22; os saduceus e a ressurreição – Mt 22:23-32.
Também
temos outros casos bíblicos como foi a tentativa de se matar Moisés, o grande
libertador de Israel do Egito; a igual tentativa de se matar o Messias, por
parte de Herodes que mandou matar todas as crianças até dois anos de idade;
temos ainda Daniel na cova dos leões, etc.
Foram
tantas as vezes que o povo de Deus se viu numa situação que não havia saída e
Deus proveu o livramento espetacular.
O
fato de Deus não ser mencionado não significa que Deus não foi honrado, pelo
contrário. Quando exaltamos a verdade, a justiça, o juízo e o amor, do que
estamos mesmo falando se não de Deus? Um político ou uma autoridade qualquer
pode muito bem fazer um discurso espetacular que é uma verdadeira pregação
evangélica exaltando essas coisas sem ao menos dizer uma única vez o nome de
Deus.
Como
também há verdadeiros déspotas que podem exaltar o nome de Deus em tudo e na
verdade seu discurso ser originado do inferno e a ele destinado.
Assuero,
como já falamos, é também conhecido como Xerxes (485/6-465 a.C.). Ele era o rei
persa mencionado em Ed 4.6, reconhecido por consolidar o império de seu pai,
Dario, por seus bem sucedidos planos de construção e por sua guerra contra os
gregos no período de 480-470 a.C.
É
ele, como também já dissemos, que enfrenta o
grande guerreiro destemido Leônidas, líder dos 300, no filme “300”, em
2007 (Sinopse: Em 480 antes de Cristo,
durante a famosa batalha de Thermopylae, o rei de Esparta, Leônidas (Gerard
Butler), lidera seu exército contra o avanço dos Persas, comandados por Xerxes
(Rodrigo Santoro). Na História, a batalha ficou marcada por ter inspirado toda
a Grécia a se unir, o que ajudou a solidificar o conceito de democracia que se
conhece hoje. Adaptação dos quadrinhos criados por Frank Miller.).
Esse
grande número de divisões - cento e vinte e sete províncias - dentro dos vinte
maiores distritos administrativos, ou sátrapas no domínio persa, ilustra a
grandeza daquele império.
É
interessante lembrar que Daniel, com seus 85 anos, foi um líder que no governo
do pai de Xerxes, Dario, teve de enfrentar a cova dos leões por inveja dos
presidentes e dos sátrapas daquela ocasião uma vez que Dario pensava em
estabelecê-lo sobre todos.
Na época, todo o reino era
governado por 120 sátrapas e sobre estes haviam três presidentes e acima dos presidentes,
somente havia o rei Dario. Daniel, por causa do espirito excelente que nele
havia – Dn 6:3 – iria ser promovido para ser o maioral de todos, inclusive
acima dos presidentes e dos sátrapas.
Eles fizeram uma armadilha para ele
de tal forma que também parecia impossível de sair dela, mas Deus o livrou da
cova dos leões e no seu lugar, foram colocados vivos os seus acusadores que
enfrentaram a morte certa naquela terrível cova dos leões.
O
império dos persas se estendia desde a Índia até a Etiópia - país ao sul do
Egito, situado na parte norte da atual República do Sudão e a atual Etiópia e
se estabelecia na cidadela de Susã – 1:2.
Essa
acrópole (cidadela na parte mais elevada das cidades da Grécia), o palácio
fortificado, se elevava a quase 40m acima da cidade adjacente de Susã, era uma
das três capitais persas e residência real de inverno. É distinguida do
restante de Susã em 3:12; 8:9; 9:3. Atualmente é uma cidadela de muito
interesse arqueológico e, desde 1851, foi escavada diversas vezes.
A
história tem uma origem no tempo e no espaço e aconteceu – vs. 3 - no terceiro
ano do reinado de Xerxes, ou seja, de 483 a 482 aC, numa grande festa que tinha
a finalidade, conforme alguns estudiosos, de planejar as campanhas da Pérsia
contra os gregos (482-479 a.C.) que, no final das contas, falharam.
Eles
(Xerxes, os presidentes e os sátrapas, príncipes) já estavam todos reunidos ali
por mais de 180 dias – vs. 4 – comemorando e vendo as riquezas da glória do seu
reino e o esplendor da sua excelente grandeza.
E
aconteceu uma extravagante festa de sete dias no pátio do jardim do palácio
real que foi o ápice das celebrações. Os ricos detalhes sobre os vasos para
beber e a abundância do vinho destacam a profusa generosidade do rei.
Vasti
– vs. 9 - nome, possivelmente relacionado à palavra persa que significa "a
amada" ou "a melhor", não é encontrado em nenhum outro lugar,
mulher bela e atraente, também tinha dado um banquete às mulheres na casa real
do rei Assuero.
No
sétimo dia da sua grande festa, estando já seu coração muito alegre, resolveu
convidar a rainha Vasti para exibir sua beleza diante de todos e ela recusou a
vir. Provavelmente porque o rei queria que ela se apresentasse nua diante de
todos, usando apenas a sua coroa, no entanto isso não pode ser comprovado. O
fato é que ela desobedeceu a ordem real e por isso foi deposta, por causa de
sua insubordinação (por volta de 484-483 a.C.).
Assuero
ficou muito irado e indignado com aquilo e procurou conselhos com seus
conselheiros – vs. 13-14; astrólogos e os sete principais príncipes – para
saber exatamente o que iriam fazer, ou seja "a direção correta a
seguir" (I Cr 12:32) com Vasti.
Um
grande e temível rei, poderoso, cheio de esplendor, de glórias e agora
encurralado numa situação a qual não sabia resolver e que dizia respeito ao
comportamento de sua esposa. Ironicamente, teve ele de se aconselhar sobre como
lidar com isso.
Havia
um temor presente que poderia se espalhar por todo o reino relativo ao
comportamento de outras mulheres em quererem imitar Vasti e Memucã, um nobre
próximo a Assuero (vs. 14), sugeriu que o rei promulgasse um edito real que não
poderia ser revogado pelos persas e medos, proibindo para sempre que Vasti
entrasse novamente à presença do rei.
A
incontestável natureza da lei real é uma importante característica na trama da
história (4:11; 8:8; Dn 6:8). O decreto para banir Vasti e transferir sua
posição para alguém melhor (no sentido de ser mais bela ou mais obediente) era
irrevogável.
Seu
parecer agradou e foi acatado por todos e assim, conforme pensavam, caiu o
temor das outras mulheres que não ousariam enfrentarem seus maridos, ou seja,
doravante todas as mulheres dariam honra a seus maridos – vs. 20.
O
rei fez segundo a palavra de Memucã – vs. 21. O sistema postal persa, conhecido
por sua eficiência, foi usado para anunciar o inalterável decreto real por todo
reino – 3:12-14; 8:9-10; 9:20,30.
Et 1:1 E sucedeu nos dias de Assuero,
o
Assuero que reinou desde a Índia até Etiópia,
sobre
cento e vinte e sete províncias,
Et
1:2 Que, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino,
que
estava na fortaleza de Susã,
Et
1:3 No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos
os
seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele
o
poder da Pérsia e Média e os nobres
e
príncipes das províncias,
Et
1:4 Para mostrar as riquezas da glória do seu reino,
e
o esplendor da sua excelente grandeza,
por
muitos dias, a saber:
cento
e oitenta dias.
Et
1:5 E, acabados aqueles dias, fez o rei um banquete a todo o povo
que
se achava na fortaleza de Susã,
desde
o maior até ao menor, por sete dias,
no
pátio do jardim do palácio real.
Et
1:6 As tapeçarias eram de pano branco, verde, e azul celeste,
pendentes
de cordões de linho fino e púrpura, e argolas
de
prata, e colunas de mármore; os leitos de ouro e de prata,
sobre
um pavimento de mármore vermelho,
e
azul, e branco e preto.
Et
1:7 E dava-se de beber em copos de ouro,
e
os copos eram diferentes uns dos outros;
e
havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei.
Et
1:8 E o beber era por lei, sem constrangimento;
porque
assim tinha ordenado o rei expressamente
a
todos os oficiais da sua casa, que fizessem
conforme
a vontade de cada um.
Et
1:9 Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres,
na
casa real, do rei Assuero.
Et
1:10 E ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho,
mandou
a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta,
Zetar
e Carcas, os sete camareiros que serviam
na
presença do rei Assuero,
Et
1:11 Que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti,
com
a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes
a
sua beleza, porque era formosa à vista.
Et
1:12 Porém a rainha Vasti recusou vir conforme a palavra do rei,
por
meio dos camareiros; assim o rei muito se enfureceu,
e
acendeu nele a sua ira.
Et
1:13 Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos
(porque
assim se tratavam os negócios do rei na presença de
todos
os que sabiam a lei e o direito;
Et
1:14 E os mais chegados a ele eram:
Carsena,
Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, e Memucã,
os
sete príncipes dos persas e dos medos,
que
viam a face do rei, e se assentavam
como
principais no reino),
Et
1:15 O que, segundo a lei, se devia fazer à rainha Vasti, por não ter
obedecido
ao mandado do rei Assuero,
por
meio dos camareiros.
Et
1:16 Então disse Memucã na presença do rei e dos príncipes:
Não
somente contra o rei pecou a rainha Vasti,
porém
também contra todos os príncipes, e contra
todos
os povos que há em todas
as
províncias do rei Assuero.
Et
1:17 Porque a notícia do que fez a rainha chegará
a
todas as mulheres, de modo que aos seus olhos desprezarão
a
seus maridos quando ouvirem dizer:
Mandou
o rei Assuero que introduzissem à sua presença
a
rainha Vasti, porém ela não veio.
Et
1:18 E neste mesmo dia as senhoras da Pérsia e da Média
ouvindo
o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os
príncipes
do rei; e assim haverá
muito
desprezo e indignação.
Et
1:19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real,
e
escreva-se nas leis dos persas e dos medos,
e
não se revogue, a saber:
que
Vasti não entre mais na presença do rei Assuero,
e
o rei dê o reino dela a outra que seja
melhor
do que ela.
Et
1:20 E, ouvindo-se o mandado, que o rei decretara
em
todo o seu reino (porque é grande), todas as mulheres
darão
honra a seus maridos, desde a maior
até
à menor.
Et
1:21 E pareceram bem estas palavras aos olhos do rei
e
dos príncipes; e fez o rei conforme a palavra de Memucã.
Et
1:22 Então enviou cartas a todas as províncias do rei,
a
cada província segundo a sua escrita,
e
a cada povo segundo a sua língua;
que
cada homem fosse senhor em sua casa,
e
que se falasse conforme a língua do seu povo.
A história continua sendo narrada e agora
estamos com Ester que teve a sua vida escrita na história de Israel como uma
mulher que galgou a mais alta posição mundial pela grande e maravilhosa
providência de Deus que para com ela tinha um grande propósito: livrar Israel
da destruição certa.
Certamente ela e os personagens dessa
história foram contemporâneos de Esdras e Neemias, pelo menos em alguns
momentos dessa vida.
Também ali estavam aqueles que vimos
perseguindo desde que começamos em Gênesis: a semente messiânica! Ela estava em
Zorobabel que depois passou para Abiúde, Eliaquim, Azor – Mt 1:13.
...
1 comentários:
Excelente explicação :)
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.