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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Jó 13:1-28 - JÓ APEGADO À SUA CONSCIÊNCIA E A SUA FÉ

Ainda estamos na parte II, de cinco, de nossa divisão proposta, que está tratando do diálogo entre Jó e os seus amigos.
Parte II - DIÁLOGOS ENTRE JÓ E SEUS AMIGOS – 3:1 a 27:23.
B. O primeiro ciclo de discursos – 4:1 – 14:22.
Dividimos essa parte “B”, como na BEG, em seis: 1. Elifaz – 4:1 – 5:27 – já vista. 2. A resposta de Jó a Elifaz – 6:1 – 7:21 – já vista. 3. Bildade – 8:1 – 22. 4. A resposta de Jó a Bildade – 9:1 – 10:22 – já vista. 5. Zofar – 11:1 – 20 – já vimos. 6. A resposta de Jó a Zofar – 12:1 – 14:22 – estaremos vendo agora.
6. A resposta de Jó a Zofar – 12:1 – 14:2 - continuação.
Jó continua neste capítulo a falar sua resposta ao discurso de Zofar. Jó nunca deixou de se defender e de apresentar o seu ponto de vista sobre os acontecimentos levantados em discurso pelos seus amigos.
Agora Jó estará defendendo a sua integridade perante Deus e os homens. É deveras interessante, eu repito, que Jó não desiste de sua consciência em momento algum e por ela está disposto a ir até as últimas consequências.
Duas coisas interessantíssimas em Jó: sua fé inabalável e sua consciência imperturbável. Jó é um exemplo para nós que buscamos a Deus e estamos querendo agradá-lo em todos os nossos caminhos.
Ter uma fé como a de Jó não é nada fácil e ter uma firmeza tão madura na nossa aliança com a nossa consciência também é outra tarefa muito complicada. No meu caso, nem é preciso muito não, basta uma pequena causa para me fazer perturbar, no entanto, também basta um pouquinho de oração e meditação em sua palavra que logo começo a mudar e a me animar novamente.
Por causa de sua fé inabalável e de sua consciência imperturbável, Satanás se sentia muito incomodado e cheio de inveja, procurava de todos os meios motivos para fazê-lo pecar e amaldiçoar a Deus.
Jó se defendia das acusações porque estava convencido de sua pureza e inocência diante dos fatos e se voltava para Deus em orações querendo entender ou que Deus lhe desse algum alívio. No entanto, Deus não aliviava essa carga, nem seus amigos pareciam entender, antes apenas o acusavam.
Esse era o grande dilema de Jó por todo o tempo em que passou pela sua prova. Isso também é exemplo para nós que temos as nossas provas, mas que nem chegam ao pé do grau de dificuldade das provas de Jó.
Jó nos ensina a ficarmos firmes, sem entender nada. Jó nos ensina o valor de uma boa consciência diante de Deus e dos homens e a jamais abrir nossa guarda para quem quer que seja, mas permanecermos firmes também. Jó nos ensina que não adianta querermos ficar entendendo certas coisas que as explicações não poderão vir, como a desejamos.
O que fazer então? Continuarmos firmes e inabaláveis ainda que tenhamos de suportar o mundo contra nós.
Dos versos de 4 ao 12, Jó repreende veementemente seus caluniadores, acusando-os não apenas de serem conselheiros desprezíveis, mas de falarem, aparentemente em nome de Deus, com base num motivo equivocado – pensando interiormente que Deus era culpável, mas tentando encobrir essa suposição por falsas acusações contra Jó.
Depois se voltando para Deus se arrisca em sua ousadia, ainda que isso venha a lhe custar a própria vida. Jó acreditava tanto em sua inocência que não tinha receios em falar o que vinha ao seu coração.
Ele entendia claramente que o que estava se passando com ele, não estava fora do controle de Deus ou que Deus era um torcedor que vibrava com cada comportamento seu certo e esperado.
Jó faz forte apelo para Deus, mas Deus continua em seu silêncio. Jó está quase se desesperando. Se tivesse pedras que alcançassem a porta dos céus, teria lançado muitas delas na esperança de que alguém abrisse a porta pelo menos para reclamar com ele.
Jó 13:1 Eis que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram
                e entenderam.
                Jó 13:2 Como vós o sabeis, também eu o sei; não vos sou inferior.
                Jó 13:3 Mas eu falarei ao Todo-Poderoso,
                               e quero defender-me perante Deus.
                Jó 13:4 Vós, porém, sois inventores de mentiras,
                               e vós todos médicos que não valem nada.
                Jó 13:5 Quem dera que vos calásseis de todo,
                               pois isso seria a vossa sabedoria.
                Jó 13:6 Ouvi agora a minha defesa,
                               e escutai os argumentos dos meus lábios.
                Jó 13:7 Porventura por Deus falareis perversidade
                               e por ele falareis mentiras?
                Jó 13:8 Fareis acepção da sua pessoa? Contendereis por Deus?
                               Jó 13:9 Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse?
                               Ou zombareis dele, como se zomba de algum homem?
                Jó 13:10 Certamente vos repreenderá,
                               se em oculto fizerdes acepção de pessoas.
                Jó 13:11 Porventura não vos espantará a sua alteza,
                               e não cairá sobre vós o seu terror?
                Jó 13:12 As vossas memórias são como provérbios de cinza;
                               as vossas defesas como defesas de lodo.
                Jó 13:13 Calai-vos perante mim, e falarei eu,
                               e venha sobre mim o que vier.
                Jó 13:14 Por que razão tomarei eu a minha carne com os meus dentes,
                               e porei a minha vida na minha mão?
                Jó 13:15 Ainda que ele me mate, nele esperarei;
                               contudo os meus caminhos defenderei diante dele.
                Jó 13:16 Também ele será a minha salvação;
                               porém o hipócrita não virá perante ele.
                Jó 13:17 Ouvi com atenção as minhas palavras,
                               e com os vossos ouvidos a minha declaração.
                Jó 13:18 Eis que já tenho ordenado a minha causa,
                               e sei que serei achado justo.
                Jó 13:19 Quem é o que contenderá comigo?
                               Se eu agora me calasse, renderia o espírito.
                Jó 13:20 Duas coisas somente não faças para comigo;
                               então não me esconderei do teu rosto:
                                               Jó 13:21 Desvia a tua mão para longe, de mim,
                                                               e não me espante o teu terror.
                Jó 13:22 Chama, pois, e eu responderei;
                               ou eu falarei, e tu me responderás.
                Jó 13:23 Quantas culpas e pecados tenho eu?
                               Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.
                Jó 13:24 Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo?
                Jó 13:25 Porventura acossarás uma folha arrebatada pelo vento?
                               E perseguirás o restolho seco?
                Jó 13:26 Por que escreves contra mim coisas amargas
                               e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
                Jó 13:27 Também pões os meus pés no tronco,
                               e observas todos os meus caminhos,
                                               e marcas os sinais dos meus pés.
                Jó 13:28 E ele me consome como a podridão,
                               e como a roupa, à qual rói a traça.
Muitas vezes somos como Jó querendo chamar a todo custo a atenção de Deus, mas Deus permanecendo em total silêncio. Porventura, Deus nos deve alguma coisa para que dele esperemos algo?
É somente sua pura graça e misericórdia que nos socorre nas nossas aflições. Também isso reflete um pouco de meninice de nossa parte uma vez que dele somos, nele nos movemos “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.” – At 17:28.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.