Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos na
parte III, no capítulo 10.
III. AS OBRAS DO REINO (8.1-10.42) - continuação.
Como já dissemos, Jesus realizou muitos
milagres que mostraram o seu poder para estabelecer o reino. Ele também chamou,
deu poder e enviou discípulos para espalharem o reino. Entretanto, eles foram
advertidos por Jesus que perseguição e sofrimento viriam àqueles que serviam ao
reino do céu.
Esses caps.-8-10 foram divididos em duas
seções, conforme a BEG: A. Narrativa: curando e chamando (8.1-9.38) – já vimos – e B. Sermão: a missão do
reino (10.1-42) – veremos agora.
B. Sermão: a missão do reino (10.1-42).
Em seguida, Jesus chama os doze e lhes dá
autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e
enfermidades. Veja que a autoridade e o poder pertencem a Jesus que pode dar
aos seus discípulos ou transmiti-las. Mateus dá a lista dos 12, incluindo o
traidor que ficará com Jesus até o fim.
Depois dá longas instruções aos 12 para
darem continuidade ao seu trabalho o qual envolve o percorrer as aldeias e
vilas, pregar o evangelho do reino de Deus, ensinar e curar. Eu creio que nosso
ministério atual é também continuação daquele inicial.
A obra de Jesus tem continuidade, não mais
agora com os 12, mas com os seguidores do Caminho até a sua volta gloriosa.
Nesse capítulo dez, que estamos chamando de
“sermão: a missão do reino”, veremos a descrição do segundo maior sermão de
Jesus no qual ele anunciou a visão do reino. Nesse ponto, Jesus mandou seus
doze discípulos espalharem o reino de Deus para "as ovelhas perdidas da
casa de Israel" (v. 6).
Mateus os chama de apóstolos. Conforme a
BEG, em grego, apostolos.
Literalmente, "enviados". Embora apóstolos seja usado num sentido
geral no Novo Testamento (p. ex., "mensageiros" em 2Co 8.23; veja
também ITs 2.6 com 1Ts 1.1), quando usado como o ofício principal de apóstolo,
o termo recebe a força adicional do hebraico shaliach, o representante da autoridade imperial do senhor cuja
palavra era a do suserano.
Observe que aqui aos Doze foi dada a
autoridade para fazerem exatamente as coisas que o próprio Jesus estava fazendo
(10.7-8). Todas as listas dos apóstolos nos Evangelhos sinóticos (vs. 2-4; Mc
3.16-19; Lc 6.13-16) começam com Simão Pedro e terminam com Judas Iscariotes.
As duplas relatadas em Mateus podem
refletir o fato de que os doze foram mandados de dois em dois (Mc 6,7).
Os doze são:
1.Primeiro,
Simão, chamado Pedro.
2.André,
seu irmão.
3.Tiago,
filho de Zebedeu.
4.João,
seu irmão.
5.Filipe.
6.Bartolomeu.
7.Tomé.
8.Mateus,
o publicano.
9.Tiago,
filho de Alfeu.
10.Tadeu (provavelmente o mesmo que
Judas. filho (ou irmão) de Tiago, o qual é mencionado em Lc 6.16).
11.Simão, o zelote (o mesmo que
Simão cananeu ("zelote" em aramaico). Os zelotes defendiam ações
militares contra Roma e mais tarde se tornaram uma força política muito
poderosa. Provavelmente Simão foi associado com o movimento antes de seu
chamado e continuou a ser chamado "zelote" para distingui-lo de seu
irmão Simão Pedro).
12.Judas Iscariotes, que o traiu.
Conforme estamos estudando pela BEG, o cap.
10 contém muitas linhas de ensino com relação às missões que estão espalhadas
nos outros Evangelhos.
Isso não significa que Mateus inventou a
ocasião, mas pode significar que, a fim de organizar os ensinos de Jesus sob
cinco títulos, Mateus recolheu materiais relevantes que devem ter sido
ensinados em uma ou mais diferentes ocasiões.
Isso é particularmente verdadeiro quanto
aos vs. 17-22, que prevê uma missão mundial com predições sobre ser levado
perante "governadores e... reis" (vs. 18) e parece ir além do vs. 5,
que restringia a missão a Israel.
No entanto, a missão futura dos discípulos
para todo o mundo está ligada à experiência da pregação em Israel. O
agrupamento do material em Mateus é apropriado.
No verso 5, Jesus dá instruções claras para
eles não tomarem o rumo da direção dos gentios, literalmente, "não partam
para o caminho dos gentios”, ou seja, não vá às terras dos gentios. Embora
Jesus já tivesse respondido à fé dos gentios (8.10), o foco da primeira missão
dos discípulos, como aquela de Jesus antes de sua paixão e ressurreição (cf.
15.241, era os filhos naturais do reino, o povo judeu.
Observe, entretanto, que ele não proibiu os
discípulos de pregarem aos gentios com quem eles deveriam se encontrar durante
suas viagens.
O
que deveriam pregar?
Jesus deixa isso claro no verso 7 e 8. A
mensagem simples era “O Reino dos céus está próximo”.
O
que deveriam fazer?
Isso também é muitíssimo claro em suas
instruções: curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos,
expulsem os demônios. Eles estavam recebendo autoridade e poder de graça; óbvio
que deveriam ministrar do mesmo jeito, de graça. Os mesmos sinais da vinda do
reino que Jesus demonstrou nos caps. 8-9 devem ser executados pelos seus
discípulos.
E o
que deveriam levar com eles durante o trabalho?
Não era para levarem nem ouro, nem prata,
nem cobre em seus cintos; não deveriam levar nenhum saco de viagem, nem túnica
extra, nem sandálias, nem bordão; pois o trabalhador é digno do seu sustento
O reino foi dado aos discípulos
gratuitamente. Se eles comercializassem a mensagem, isso insultaria Deus e
ocultaria a natureza do evangelho como um presente gratuito. Contudo, eles deveriam
receber provisões; eles não deveriam se "prover” ("procurar" é
uma melhor tradução) de dinheiro extra e provisões (vs. 9-10), mas depender da
provisão de Deus. Isso é um paradigma da vida cristã em geral.
Como
deveriam agir na cidade ou povoado em que entrassem?
Com
relação à casa
Primeiro, procurariam alguém digno de recebê-los
e ali se hospedariam. A senha de entrada no lar era a saudação da paz do
Senhor. Se a casa fosse digna, a paz que estava nos discípulos, repousaria
nela, na casa visitada; se não, ela retornaria para eles.
Se não o recebessem, nem os ouvissem, era
para eles sacudirem o pó dos seus pés. Era costume os judeus sacudirem o pó de
seus pés quando saíam das terras dos gentios. Uma cidade que não recebia os
discípulos, não recebia Jesus e tornava-se espiritualmente "paga" e
sujeita a julgamento, como aconteceu com Sodoma e Gomorra. (cf. At 13.51).
Com
relação às suas atitudes
A palavra chave aqui era cautela. Como falamos
a pouco, os vs. 17-20 antecipam uma futura e mais extensiva missão do que
aquela apresentada na imediata ocasião descrita no vs. 5.
Perseguições ocorreriam tanto por parte das
autoridades judaicas (vs. 17) como das autoridades gentias (vs. 18). Porém, os
discípulos de Jesus não deveriam reagir a luta do mesmo modo como os pagãos
faziam contratando oradores profissionais como advogados de defesa. Em vez
disso, o Espírito Santo providenciaria a defesa deles.
Jesus estava pedindo a eles cautela,
vigilância e sabedoria, pois por causa de seu nome eles haveriam de sofre grande
perseguição. Ele mesmo chega a dizer que todos os odiariam por causa dele.
Todos aqui significa "todos os tipos de pessoas". A alusão é a Mq 7.6
(Porque o filho despreza ao pai, a filha
se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os
da sua própria casa), uma passagem que Mateus cita mais adiante (vs.
35-36).
Nesse momento, Jesus orienta eles a
fugirem. Existem várias visões acerca do que a "vinda” do Filho do Homem
significa nesse versículo. Conforme a BEG, as mais importantes são:
(1)Essa
"vinda" refere-se à segunda vinda de Cristo em julgamento no final
dos tempos. Essa visão tem a vantagem de combinar facilmente com algumas outras
referências dessa "vinda" (24.30; 25.31; 26.64), embora a referência
em 16.28 fale contra ela. Há três variações dessa visão:
(a) A visão
dispensacional interpõe uma suspensão e uma posterior continuação da missão a
Israel. O principal problema aqui é que essa visão retira tanto o vs. 23 quanto
todos os vs. 16-23 do contexto e toma esse material incompreensível tanto para
aqueles que ouviam Jesus quanto para a igreja primitiva.
(b) A forma
simbólica dessa visão entende o uso de "Israel" aqui como
significando o mundo ou a igreja. Porém, o contexto não dá nenhuma indicação de
um significado simbólico para Israel, e Mateus não usa Israel dessa maneira em
nenhuma outra passagem.
(c) Uma terceira
visão é que Jesus simplesmente quer dizer que a tarefa de evangelização dos
judeus não será completada até a segunda vinda. Esse pode ser o entendimento
linguisticamente mais natural, Mas parece haver uma conotação de urgência no v.
23 que é difícil explicar.
(2)Essa
"vinda" é uma exaltação de Jesus no céu em sua ressurreição. A
dificuldade aqui é que não há evidências de que os discípulos foram perseguidos
com a intensidade presumida nos vs. 17-22 antes da ressurreição de Jesus.
(3)Essa
“vinda” é o derramamento do Espírito no Pentecostes. Essa explicação sofre pela
falta de evidências de perseguição antes do Pentecostes. Além disso, os
discípulos foram ordenados a esperarem até depois do Pentecostes antes de
começarem a missão (At 1.4).
(4)A
frase "até que venha o Filho do Homem" é uma maneira de dizer
"até que eu alcance vocês". Mas, mais uma vez, a perseguição descrita
nos vs. 17-22 parece, então, irrelevante. O significado teológico da "vinda"
do Filho do Homem também torna esse significado improvável.
(5)Essa
"vinda" se refere à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Essa “vinda"
é, então, a vinda do julgamento contra Israel como uma nação, a eliminação
simbólica final da velha ordem e o cumprimento da profecia.
Essa
visão permanece com a conotação de urgência, entende "Israel" como
sendo Israel e se relaciona com a perseguição conhecida antes do ano 70 d.C.
Além
disso, seria endereçada aos discípulos mais do que a uma geração hipotética
mais de dois mil anos depois. Isso também pode estar ligado a todas as outras
referências com relação à vinda do Filho do Homem, porque todas elas têm a ver
com o grande e terrível julgamento de Deus.
Ainda
há uma dificuldade, entretanto: nem todas as ocorrências da "vinda"
do Filho do Homem podem prontamente ser aplicadas somente à destruição de
Jerusalém.
Mesmo
assim, do mesmo modo que nós podemos ver a ligação entre as ressurreições que
ocorreram na morte de Jesus (27.52-53), a própria ressurreição de Jesus e a
ressurreição final, também podemos perceber uma ligação entre o julgamento da
cruz, o julgamento de Jerusalém e o julgamento final do mundo.
A
destruição de Jerusalém foi uma intervenção no presente do juízo final de Deus
contra todos os descrentes.
Que haveria perseguições, haveria e Jesus
mesmo dá o tom ao dizer que se ele que era o Mestre e o Senhor, sofreu
perseguições, quanto mais seus seguidores. Jesus mesmo foi chamado de Belzebu,
o príncipe dos demônios, identificado como Satanás em 12.24-27.
Sua derivação pode ser do hebraico para
"senhor das moscas", “príncipe Baal" ou talvez até mesmo
"senhor do estrume".
Ele lhes exorta a nada temerem. Essa ordem
para temer mais a Deus mais do que pessoas é talvez um desenvolvimento de Is
8.12-13. Isso é apoiado por três argumentos, conforme a BEG:
(1)Os
atos das pessoas más demonstrarão o que elas são.
(2)Pessoas
más podem somente matar o corpo, não a alma, enquanto Deus pode punir tanto a alma
como o corpo eternamente.
(3)Deus
soberanamente ordena tudo, até mesmo a queda de um pardal ou o número de
cabelos da cabeça da pessoa.
O temor é resposta adequada a Deus. Há um
medo aterrorizante e amedrontador que o amor cura (IJo 4.18), mas um medo
submisso que reconhece Deus como Deus permanece como a única atitude
apropriada.
Geralmente, nas Escrituras, esse termo “alma”
que Deus tem o poder de destruir, junto com o corpo no inferno, não se refere
simplesmente à parte não física de um ser humano, mas à existência pessoal ou
vida, que tanto inclui como transcende a vida física. Essa é a palavra
traduzida "vida" no vs. 39.
No final de todas as coisas, inclusive o
inferno, a morte, o diabo e todos os seus seguidores, os que não foram
encontrados escritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo e enxofre
– Ap 20.14,15.
Não era portanto para temermos esses ou
qualquer outra coisa, antes deveríamos temer a Deus que tanto pode destruir a
alma quanto o corpo.
Jesus então os consola dizendo que um
pardal não vale nada, não mais do que uma moedinha, no entanto, nenhum deles
cai, sem o consentimento de Deus que ele fez questão de enfatizar como o nosso
Pai – vs. 28, 29. Exagerou até na comparação para enfatizar o cuidado de Deus
para conosco ao declarar que mesmo os fios de nossos cabelos estão todos
contados e sendo cuidados pelo Pai - vs. 30. Em função disso, ele pedia que não
os temêssemos, pois valíamos muito mais do que pardais.
Devemos, em função dessa palavra e
comparações, confessar o Senhor Jesus em todo tempo e a todos os povos, sem
temor. Ainda que se levantem exércitos de opositores radicais prontos para
cometerem as piores atrocidades de todos os tempos, devemos permanecer firmes
em nosso testemunho, sabendo o que nos aguarda e quem nos capacita.
Jesus declarou com esse discurso forte que o
relacionamento de uma pessoa com Deus depende exclusiva e eternamente do
relacionamento e da atitude dessa pessoa com Jesus (cf. At 4.12).
Por isso que ele disse que não tinha vindo
trazer a paz, mas a espada. Mq 7.6 falou sobre as características rebeldes e
conflitantes de Israel durante o período de Acaz. Assim como a história de
Israel prenuncia a história de Jesus (cf. 2.15), o seu tumulto e conflito
prenunciaram o conflito que resultou da vinda do Messias, levando, até mesmo à
divisão de famílias.
Muitos de passado não cristão, que se
converteram, testemunharam sobre a séria verdade dessa divisão. Viver o
evangelho muitas vezes torna a vida mais difícil, e não mais fácil, porque
Jesus exige um comprometimento muito maior do que os mais fortes laços da vida
humana (vs. 37-39).
A exigência de Jesus, de Deus, do Pai, vai
além de tudo o que podemos conhecer. Devemos amá-lo acima de nosso pai, de
nossa mãe, de nossos filhos e filhas e ainda devemos tomar a nossa cruz e
segui-lo, caso contrário, não seremos dignos dele. É de fato muito forte! É coisa
séria! É a mais pura verdade.
Esse tomar a sua cruz não significa que os
seguidores de Jesus devem suportar alguma carga que o Senhor impôs. Em vez
disso, refere-se à total obediência e identificação com Jesus, mesmo diante da
morte. Além disso, no v. 39 devemos destacar as palavras "por minha
causa".
Ele esclarece a eles que não adiantaria de
nada a vida deles sem ele, o Senhor. Pois o que acha a sua vida fora dele, a
perderá, mas aquele que perder a sua vida, aqui, por causa dele, a achará. Assim,
quem nos receber em seu nome, receberá a ele, mas quem não nos receber,
rejeitará a ele, o Senhor.
Os profetas e os justos a que se refere nos
vs. 41, 42 eram os porta-vozes de Deus no Antigo Testamento (cf. 13.17; 23.29);
então, aqui, isso simplesmente enfatiza o princípio de que receber alguém como
emissário de outra pessoa é equivalente a receber a pessoa que o enviou (vs.
40). De modo consistente, os pequeninos aqui é uma referência aos discípulos de
Jesus, não às crianças pequenas – vs. 42.
Mt 10:1 Tendo chamado os seus doze
discípulos,
deu-lhes
Jesus
autoridade
sobre
espíritos imundos
para
os expelir
e
para curar
toda
sorte de doenças e enfermidades.
Mt 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos
são estes:
primeiro,
Simão, por sobrenome Pedro,
e André, seu
irmão;
Tiago, filho
de Zebedeu,
e João, seu
irmão;
Mt 10:3
Filipe
e Bartolomeu;
Tomé
e Mateus, o
publicano;
Tiago, filho
de Alfeu,
e Tadeu;
Mt 10:4
Simão, o Zelote,
e Judas
Iscariotes, que foi quem o traiu.
Mt 10:5 A estes doze enviou Jesus,
dando-lhes as seguintes instruções:
Não tomeis
rumo aos gentios,
nem entreis
em cidade de samaritanos;
Mt
10:6 mas, de preferência,
procurai
as ovelhas perdidas da casa de Israel;
Mt
10:7 e, à medida que seguirdes,
pregai
que está próximo o reino dos céus.
Mt
10:8 Curai enfermos,
ressuscitai
mortos,
purificai
leprosos,
expeli
demônios;
de
graça recebestes,
de
graça dai.
Mt 10:9 Não
vos provereis de ouro,
nem de prata,
nem de cobre
nos vossos cintos;
Mt 10:10 nem
de alforje para o caminho,
nem de duas
túnicas,
nem de
sandálias,
nem de
bordão;
porque
digno é o trabalhador do seu alimento.
Mt 10:11 E,
em qualquer cidade ou povoado em que entrardes,
indagai
quem neles é digno;
e
aí ficai até vos retirardes.
Mt 10:12 Ao
entrardes na casa,
saudai-a;
Mt 10:13 se,
com efeito, a casa for digna,
venha
sobre ela a vossa paz;
se,
porém, não o for,
torne
para vós outros a vossa paz.
Mt 10:14 Se
alguém não vos receber,
nem
ouvir as vossas palavras,
ao
sairdes daquela casa ou daquela cidade,
sacudi
o pó dos vossos pés.
Mt 10:15 Em
verdade vos digo
que
menos rigor haverá para Sodoma e Gomorra,
no
Dia do Juízo, do que para aquela cidade.
Mt 10:16 Eis
que eu vos envio como ovelhas
para
o meio de lobos;
sede,
portanto,
prudentes
como as serpentes
e
símplices como as pombas.
Mt 10:17 E
acautelai-vos dos homens;
porque
vos entregarão aos tribunais
e
vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mt
10:18 por minha causa sereis levados
à
presença de governadores
e
de reis, para lhes servir de testemunho,
a
eles e aos gentios.
Mt 10:19 E,
quando vos entregarem,
não
cuideis em como ou o que haveis de falar,
porque,
naquela hora, vos será concedido
o
que haveis de dizer,
Mt 10:20
visto que não sois vós os que falais,
mas
o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.
Mt 10:21 Um
irmão entregará à morte outro irmão,
e o pai, ao
filho;
filhos
haverá que se levantarão contra os progenitores
e
os matarão.
Mt 10:22
Sereis odiados de todos por causa do meu nome;
aquele,
porém, que perseverar até ao fim,
esse
será salvo.
Mt 10:23
Quando, porém, vos perseguirem numa cidade,
fugi
para outra; porque em verdade vos digo
que não acabareis de percorrer
as
cidades de Israel,
até
que venha o Filho do Homem.
Mt 10:24 O
discípulo não está acima do seu mestre,
nem
o servo, acima do seu senhor.
Mt 10:25
Basta ao discípulo ser como o seu mestre,
e ao servo,
como o seu senhor.
Se
chamaram Belzebu ao dono da casa,
quanto
mais aos seus domésticos?
Mt
10:26 Portanto, não os temais;
pois
nada há encoberto,
que
não venha a ser revelado;
nem
oculto,
que não venha
a ser conhecido.
Mt 10:27 O
que vos digo às escuras,
dizei-o
a plena luz;
e
o que se vos diz ao ouvido,
proclamai-o
dos eirados.
Mt 10:28 Não
temais os que matam o corpo
e não podem
matar a alma;
temei,
antes, aquele que pode fazer perecer no inferno
tanto
a alma como o corpo.
Mt 10:29 Não
se vendem dois pardais por um asse?
E
nenhum deles cairá em terra
sem
o consentimento de vosso Pai.
Mt 10:30 E,
quanto a vós outros,
até
os cabelos todos da cabeça estão contados.
Mt 10:31 Não
temais, pois!
Bem
mais valeis vós do que muitos pardais.
Mt 10:32
Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens,
também
eu o confessarei diante de meu Pai,
que
está nos céus;
Mt 10:33 mas
aquele que me negar diante dos homens,
também
eu o negarei diante de meu Pai,
que
está nos céus.
Mt 10:34 Não
penseis que vim trazer paz à terra;
não
vim trazer paz, mas espada.
Mt 10:35 Pois
vim causar divisão entre o homem e seu pai;
entre
a filha e sua mãe
e
entre a nora e sua sogra.
Mt 10:36
Assim, os inimigos do homem
serão
os da sua própria casa.
Mt 10:37 Quem
ama seu pai ou sua mãe
mais
do que a mim
não
é digno de mim;
quem ama seu
filho ou sua filha
mais
do que a mim
não
é digno de mim;
Mt 10:38 e
quem não toma a sua cruz
e
vem após mim não é digno de mim.
Mt 10:39 Quem
acha a sua vida
perdê-la-á;
quem,
todavia, perde a vida por minha causa
achá-la-á.
Mt 10:40 Quem
vos recebe
a
mim me recebe;
e quem me
recebe
recebe
aquele que me enviou.
Mt 10:41 Quem
recebe um profeta,
no
caráter de profeta,
receberá
o galardão de profeta;
quem recebe
um justo,
no
caráter de justo,
receberá
o galardão de justo.
Mt 10:42 E
quem der a beber,
ainda
que seja um copo de água fria,
a
um destes pequeninos,
por
ser este meu discípulo,
em
verdade vos digo
que
de modo algum
perderá
o seu galardão.
Ser discípulo de Jesus é dar continuidade
às suas obras aqui na terra que ele nos deixou para executá-las. Se
negligenciarmos tais obras, o que será de nós?
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
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de se ori...
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