Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos agora na
parte VI, veremos o capítulo 21.
VI. AS MUDANÇAS DO REINO (19.1-25.46) - continuação.
As ações de Jesus, suas parábolas e
respostas a desafios revelaram que o seu reino traz mudanças extraordinárias na
crença e nas práticas do povo de Deus. Jesus condenou fortemente líderes
religiosos de Israel por causa de sua hipocrisia e advertiu-os quanto ao
julgamento divino.
Os caps. 19-25 focalizam essas mudanças
ocasionadas pela vinda do reino em Cristo. O material foi também dividido em
duas seções, seguindo a BEG: A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39)
– estamos vendo e B. Sermão: o
julgamento do reino (24.1-25.46).
A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) - continuação.
Como já dissemos, os caps. 19-23 registram
a última viagem de Jesus para a Galileia e a sua entrada em Jerusalém antes da
sua crucificação. Essa passagem enfatiza reações divergentes aos ensinos de
Jesus - tanto aceitação quanto rejeição.
Jesus tinha chegado a Betfagé, ao monte das
Oliveiras, próximo de Jerusalém e enviou dois de seus discípulos a procurarem
por uma jumenta amarrada, com um jumentinho ao seu lado. Eles deveriam desamarrá-la
e trazê-la para ele. Nesse interim, se perguntassem algo a eles, diriam que o
Senhor precisava deles e logo os enviaria de volta.
Conforme esclarece a BEG, dos Evangelhos
sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), somente Mateus menciona a mãe do jumento,
provavelmente para enfatizar que ele era um jumento bem jovem que não havia
ainda sido desmamado; portanto, ainda não havia sido montado (cf. Mc 11.2).
A citação de Zc 9.9 indica que a vinda do
rei seria montado em "um jumento, num jumentinho, cria de jumenta".
Jesus escolheu tornar o cumprimento da profecia inequívoco.
A entrada triunfal foi claramente um ato
simbólico da parte de Jesus. Zc 9.9 era uma passagem reconhecida como messiânica
pelos judeus, e o grito "Hosana ao Filho de Davi" (vs. 9), assim como
o espalhamento de mantos pelo chão (cf. 2Rs 9.13), indicava que a multidão
reconhecia a afirmação de Jesus de que ele era o Messias.
Observe a proclamação de Davi sobre Salomão
como seu herdeiro designado por ele ter entrado na cidade montado numa mula
(1Rs 1.33,38,44). O jumentinho também simbolizava a humildade do Cristo ungido
e sua dependência do poder de Deus. O trecho “Bendito o que vem em nome do
Senhor” é uma citação do SI 118.26.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
montado nesse jumentinho, filho de jumenta, para cumprir o que estava escrito
nas Escrituras foi demais para sacerdotes, escribas e fariseus. Aqui o povo estava
louvando e adorando, mas em breve iriam estar pedindo a sua crucificação.
No entanto, os principais sacerdotes e
escribas vendo as maravilhas que Jesus fazia e a aclamação do povo, ficaram
enfurecidos e pediram a ele que fizesse algo, mas ele, Jesus, lhes mostra as
Escrituras.
Como é triste quando nossos corações optam
pelo endurecimento! Se o seu está assim, arrependa-se urgente, pois poderá ser
que fiques quebrantado sem que haja cura. Vá depressa pedir perdão! Ponha isso,
definitivamente, em sua cabeça: Nunca, jamais, estamos, nem estaremos certos:
·Contra
Deus.
·Contra
a nossa consciência.
·Contra
o Espírito Santo.
Mt 21.12-13 e Jo 2.13-17 relatam uma
purificação do templo no início do ministério de Jesus e não durante a semana
da Paixão.
Muitos estudiosos, incluindo alguns
evangélicos, afirmam que ou João ou os sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas)
contaram o relato com visões diferentes por razões teológicas.
Entretanto, os detalhes descritivos são bem
diferentes, e não é impossível que tenha havido duas ocasiões separadas em que
Jesus expulsou os cambistas.
A expressão "covil de
salteadores" (vs. 13) é de Jr 7.11, uma passagem em que o Senhor denuncia
a crença de que o templo físico garantia, de alguma maneira, a bênção de Deus
apesar da impiedade de Judá. Essa mesma crença supersticiosa prevalecia no tempo
de Jesus.
Nisso, começaram chegar a ele cegos e
mancos e ele os curava. Jesus continua a curar! Ele cura o povo que estava
doente, enfermo. Se estivesse aqui, neste século, andando em nossas ruas, com
certeza, estaria curando multidões incontáveis porque estamos todos doentes por
causa do engano do pecado.
Também crianças estavam aclamando em alta
voz e com vontade "Hosana ao Filho de Davi" – vs. 16. O texto de SI 8
diz que Deus suscitou louvor para si mesmo dos lábios das crianças. Assim,
usando SI 8 para justificar as aclamações das crianças, Jesus, diretamente
reivindicou a prerrogativa da divindade.
Saiu Jesus em seguida da cidade para
Betânia, onde pernoitou e no dia seguinte, pela manhã, quando voltava para a
cidade, Jesus teve fome.
Mateus condensa os acontecimentos que, na
verdade, tiveram lugar em dois dias diferentes (cf. Mc 11.12-14,20-26). O fruto
da árvore da figueira normalmente começa a aparecer antes de suas folhas, na
primavera, e, apesar de não serem apetitosos, os frutos não maduros são
comestíveis.
Jesus amaldiçoou essa árvore porque, apesar
de ela mostrar indícios de que teria figos por estar cheia de folhas,
tratava-se apenas de aparência.
Isso também serviu como uma analogia para a
hipocrisia, que Deus condena. A ligação desse incidente com a purificação do
templo tem a ver com a punição iminente da hipocrisia de Israel por Deus pela
destruição da cidade e do templo (cf. Jr 24.1-8).
Esse relato apresenta uma íntima relação
com 21.33-46, tanto com o seu tema quanto em suas prováveis raízes em Is 5.1-7.
Os discípulos ficaram admirados que a
figueira tivesse secado tão rapidamente. Esse trecho é semelhante a 17.20, mas
aqui a ênfase é sobre não duvidar. Estar livre dessa dúvida é a consciência de
que algo é realmente da vontade de Deus. Não se trata de arrogância presunçosa,
mas de confiança em Deus e submissão à sua soberania.
Na verdade, aqui, Jesus lhes deu duas
grandes lições também: sobre a fé e sobre a oração. Obviamente que uma está
ligada à outra e ambas ligadas a Deus.
·Se
tiverem fé e não duvidarem.
üPoderão
fazer o que ele fez com a figueira.
üPoderão
dizer até para um monte: levante-se e atire-se no mar, que assim será feito.
·Se
crerem ao pedirem em oração.
üReceberão.
Dos versos 23 ao 27 (ver também Mc 11.27-33
e Lc 20.1-8) os principais sacerdotes e os anciãos do povo foram questionar
Jesus sobre essa autoridade dele de fazer as coisas que fazia e Jesus,
percebendo neles ardis sutis, responde de forma que ficam ainda mais pasmos.
Ele responderia a pergunta deles,
naturalmente, se primeiro respondessem a dele. O que parecia perdido para
Jesus, tornou-se, de fato, perdido para eles e não souberam, ou melhor, se
recusaram a responder a pergunta de Jesus e Jesus pode escapar do ardil deles e
não lhes responder nada.
Ficou ainda mais demonstrada a
superioridade de Cristo, sua autoridade e sabedoria.
Em seguida, Jesus volta a contar suas
parábolas e fala a parábola dos dois filhos, dos lavradores maus e das bodas,
já no próximo capítulo.
Na parábola dos dois filhos, um deles disse
que ia, mas não foi; já o outro disse que não ia, mas arrependeu-se e foi. A pergunta
retórica de Jesus sobre quem fez a vontade do pai está clara que não foi o que
disse, mas o que fez.
Assim, também, eles tinham a preferência,
mas a desprezaram, enquanto os gentios estavam descartados; no entanto, vindo o
Filho e pregando, eles se arrependeram e foram fazer a vontade do pai.
Já a parábola dos lavradores maus – vs. 33-46
- é baseada em Is 5.1-7 e provavelmente também reflete SI 80.8-18. A maioria
das correspondências metafóricas é explícita ou óbvia:
·O
dono de casa é Deus.
·A
vinha é o reino de Deus (vs. 43).
·Os
servos são os profetas.
·O
filho é Jesus.
·Os
lavradores são os judeus que se opunham a Jesus.
·A
morte do filho é a crucificação.
·A
retirada dos lavradores é a transferência do reino para um novo povo de Deus
que inclui os gentios.
Por outro lado, nem todos os detalhes têm
necessariamente correspondentes - por exemplo, a sebe, a torre e a viagem.
O texto do Sl 118.22-23, do qual essa citação
é tirada (vs. 42 – a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra
angular; isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós), alude a Davi como
o paradigma para a vinda do Messias (o "Cristo", em 1.1).
Davi era alguém que os sábios do mundo
omitiam, mas Deus o escolheu. Jesus, até mais que Davi, foi rejeitado pela
liderança autonomeada de Israel. Ele respondeu a esse desafio à sua autoridade
(21.23) mostrando as consequências dessa rejeição.
Esse versículo – vs. 44 - combina as
profecias de Is 8.14 ("mas será pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas
casas de Israel") e Dn 2.34,44, uma passagem na qual a pedra fere a
estátua do sonho de Nabucodonosor, quebra todos os reinos do mundo e então
passa a ser um reino grandioso e reconhecido que não tem fim.
Assim, Jesus assumiu ser o destruidor dos
reinos terrenos e o fundador do reino de Deus na terra e ao mesmo tempo afirmou
que os lideres judeus eram, pelo plano divino, opostos ao reino.
A citação de Jesus do Sl 118 e a alusão que
ele faz a Is 8.14 e Dn 2 fornecem a base para a nomeação da "pedra"
que aparece com frequência no Novo Testamento (At 4.11; Rm 9.33; 1Pe 2.6-8 e
muitas outras referências).
Mt 21:1 Quando se aproximaram de
Jerusalém e chegaram a Betfagé,
ao monte das
Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Mt
21:2 Ide à aldeia que aí está diante de vós
e
logo achareis presa uma jumenta
e,
com ela, um jumentinho.
Desprendei-a
e
trazei-mos.
Mt
21:3 E, se alguém vos disser alguma coisa,
respondei-lhe
que o Senhor precisa deles.
E
logo os enviará.
Mt 21:4 Ora, isto aconteceu para se
cumprir
o que foi
dito por intermédio do profeta:
Mt
21:5 Dizei à filha de Sião:
Eis
aí te vem o teu Rei,
humilde,
montado em jumento,
num
jumentinho, cria de animal de carga.
Mt 21:6 Indo os discípulos
e tendo feito
como Jesus lhes ordenara,
Mt
21:7 trouxeram a jumenta e o jumentinho.
Então,
puseram em cima deles as suas vestes,
e
sobre elas Jesus montou.
Mt 21:8 E a
maior parte da multidão
estendeu
as suas vestes pelo caminho,
e outros
cortavam
ramos de árvores, espalhando-os pela estrada.
Mt 21:9 E as multidões,
tanto as que
o precediam como as que o seguiam, clamavam:
Hosana
ao Filho de Davi!
Bendito
o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas
maiores alturas!
Mt 21:10 E, entrando ele em Jerusalém,
toda a cidade
se alvoroçou, e perguntavam:
Quem
é este?
Mt
21:11 E as multidões clamavam:
Este é o
profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!
Mt 21:12 Tendo Jesus entrado no templo,
expulsou
todos os que ali vendiam e compravam;
também
derribou as mesas dos cambistas
e
as cadeiras dos que vendiam pombas.
Mt 21:13 E disse-lhes:
Está escrito:
A
minha casa será chamada casa de oração;
vós,
porém, a transformais em covil de salteadores.
Mt 21:14 Vieram a ele,
no templo,
cegos
e coxos,
e
ele os curou.
Mt 21:15 Mas, vendo
os principais
sacerdotes
e os escribas
as
maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando:
Hosana
ao Filho de Davi!,
indignaram-se
e perguntaram-lhe:
Mt
21:16 Ouves o que estes estão dizendo?
Respondeu-lhes
Jesus:
Sim;
nunca lestes:
Da
boca de pequeninos e crianças de peito
tiraste
perfeito louvor?
Mt 21:17 E, deixando-os,
saiu da
cidade para Betânia,
onde
pernoitou.
Mt 21:18 Cedo de manhã,
ao voltar
para a cidade,
teve
fome;
Mt
21:19 e, vendo uma figueira à beira do caminho,
aproximou-se
dela;
e,
não tendo achado senão folhas, disse-lhe:
Nunca
mais nasça fruto de ti!
E a figueira
secou imediatamente.
Mt 21:20
Vendo isto os discípulos,
admiraram-se
e
exclamaram:
Como
secou depressa a figueira!
Mt 21:21
Jesus, porém, lhes respondeu:
Em
verdade vos digo que,
se
tiverdes fé
e
não duvidardes,
não somente
fareis o que foi feito à figueira,
mas
até mesmo, se a este monte disserdes:
Ergue-te
e lança-te no mar,
tal
sucederá;
Mt
21:22 e tudo quanto pedirdes
em
oração,
crendo,
recebereis.
Mt 21:23 Tendo Jesus chegado ao templo,
estando já ensinando,
acercaram-se
dele os principais sacerdotes
e
os anciãos do povo, perguntando:
Com
que autoridade fazes estas coisas?
E
quem te deu essa autoridade?
Mt 21:24 E
Jesus lhes respondeu:
Eu
também vos farei uma pergunta;
se
me responderdes,
também
eu vos direi com que autoridade
faço
estas coisas.
Mt
21:25 Donde era o batismo de João,
do
céu
ou
dos homens?
E discorriam
entre si:
Se
dissermos: do céu,
ele
nos dirá:
Então,
por que não acreditastes nele?
Mt
21:26 E, se dissermos:
dos
homens,
é
para temer o povo,
porque
todos consideram
João
como profeta.
Mt 21:27
Então, responderam a Jesus:
Não
sabemos.
E ele, por
sua vez:
Nem
eu vos digo com que autoridade
faço
estas coisas.
Mt 21:28 E
que vos parece?
Um
homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse:
Filho,
vai hoje trabalhar na vinha.
Mt 21:29 Ele
respondeu:
Sim,
senhor; porém não foi.
Mt 21:30
Dirigindo-se ao segundo,
disse-lhe
a mesma coisa.
Mas este
respondeu:
Não
quero; depois, arrependido, foi.
Mt 21:31 Qual
dos dois fez a vontade do pai? Disseram:
O
segundo.
Declarou-lhes
Jesus:
Em
verdade vos digo que publicanos e meretrizes
vos
precedem no reino de Deus.
Mt 21:32
Porque João veio a vós outros
no
caminho da justiça, e não acreditastes nele;
ao passo que
publicanos e meretrizes creram.
Vós,
porém, mesmo vendo isto,
não
vos arrependestes,
afinal,
para acreditardes nele.
Mt 21:33
Atentai noutra parábola.
Havia
um homem, dono de casa, que plantou uma vinha.
Cercou-a
de uma sebe,
construiu
nela um lagar,
edificou-lhe
uma torre
e
arrendou-a a uns lavradores.
Depois, se
ausentou do país.
Mt
21:34 Ao tempo da colheita,
enviou
os seus servos aos lavradores,
para
receber os frutos que lhe tocavam.
Mt
21:35 E os lavradores,
agarrando
os servos,
espancaram a
um,
mataram
a outro
e a outro
apedrejaram.
Mt
21:36 Enviou ainda outros servos em maior número;
e
trataram-nos da mesma sorte.
Mt 21:37 E,
por último,
enviou-lhes
o seu próprio filho, dizendo:
A
meu filho respeitarão.
Mt 21:38 Mas
os lavradores, vendo o filho, disseram entre si:
Este
é o herdeiro; ora, vamos,
matemo-lo
e
apoderemo-nos da sua herança.
Mt 21:39 E,
agarrando-o,
lançaram-no
fora da vinha
e
o mataram.
Mt
21:40 Quando, pois, vier o senhor da vinha,
que
fará àqueles lavradores?
Mt 21:41
Responderam-lhe:
Fará perecer
horrivelmente a estes malvados
e arrendará a
vinha a outros lavradores
que
lhe remetam os frutos
nos seus
devidos tempos.
Mt
21:42 Perguntou-lhes Jesus:
Nunca
lestes nas Escrituras:
A
pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a
ser a principal pedra, angular;
isto
procede do Senhor
e
é maravilhoso aos nossos olhos?
Mt
21:43 Portanto, vos digo
que
o reino de Deus vos será tirado
e
será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
Mt
21:44 Todo o que cair sobre esta pedra
ficará
em pedaços;
e aquele
sobre quem ela cair
ficará
reduzido a pó.
Mt 21:45 Os
principais sacerdotes e os fariseus,
ouvindo
estas parábolas,
entenderam
que era a respeito deles
que
Jesus falava;
Mt 21:46 e,
conquanto buscassem prendê-lo,
temeram
as multidões,
porque
estas o consideravam como profeta.
Jesus esperava por arrependimento por causa
de sua pregação e sinais que fazia, principalmente as curas divinas, mas
alguns, poucos, criam, entre eles publicanos e meretrizes e a maioria não cria,
principalmente, os escribas, fariseus, doutores da lei, sacerdotes e os que
seguiam esses.
Porque Jesus pregava, ensinava, curava e
ordenou aos seus discípulos que pregassem, ensinassem e curassem até o dia de
hoje?
·Eu
irei pregar para que se cumpram as Escrituras.
·Eu
irei pregar porque Jesus mandou eu pregar.
·Eu
irei pregar para que haja arrependimento naqueles que ouvirem a pregação e se
convertam para Cristo, conforme está claramente exposto em Romanos 10.
Eu resumiria o trabalho do Senhor, baseado
em Romanos 10, nas seguintes atividades:
Romanos
10:13Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Romanos
10:14Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem
não ouviram? e como ouvirão, se
não há quem pregue?
Romanos
10:15E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam
o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Atuação de Deus: na salvação – Rm 10:13; na
escolha – Rm 9:11; no chamado – Rm 9:11; na capacitação - 2 Co 3:5; e, 6 e no envio
– Rm 10:15.
·Salvar
– Rm 10:13.
·Escolher - Rm 9:11.
·Chamar - Rm 9:11.
·Capacitar - 2 Co 3: 5 e 6.
·Enviar - Rm 10:15.
Atuação do homem que foi salvo, escolhido,
chamado, capacitado e enviado no ir e pregar.
·Ir
ou percorrer – Mt 9:37.
·Pregar - Rm 10:14 e 15.
O que acontece com aqueles a quem são
destinadas a pregação
·Ouvir
– Rm 10: 14.
·Crer
– Rm 10: 14.
·Invocar
– Rm 10:13.
A ideia é que haja como uma sequência de
trabalho de forma cíclica, onde primeiro a pessoa é salva, escolhida, chamada,
capacitada e enviada e depois, na sequência, ela vai e prega a fim de que
ouçam, creiam e invoquem para serem salvos ao final.
Tudo isso para que ouvindo, creiam – porque
Deus gerará neles a fé – e invoquem ao Senhor – uma vez que ouvirão e, ato
contínuo, crerão, com certeza invocarão e ao invocarem, Deus os salvará e
começará a engrenagem o seu trabalho cíclico, interminável, até a volta de
Jesus.
Repare que somente pregarão se forem
enviados, mas quem enviará cuja pregação ficará dependente do “enviador”? É
Deus quem envia e quem ele envia? Aqueles que foram salvos e quem foram salvos?
Os que invocaram. E quem invocou? Os que creram e quem creu? Os que ouviram. De
quem ouviram? Dos que pregaram. E começa tudo novamente.
Não podemos nem devemos ficar pregando para
salvos – a não ser visando edificação e preparo nas Escrituras para justamente
pregarem aos não salvos -, mas pregarmos aos que hão de herdar a salvação, que
estão precisando de uma palavra de salvação e que se encontram não dentro das
igrejas, mas na rua, sofrendo com o pecado ou sendo enganados pelas suas
ilusões e enganos que logo passarão.
Precisamos aproveitar cada oportunidade
conforme Paulo instruiu Timóteo há muito tempo e lhe pediu para pregar tanto a
tempo como fora de tempo:
II
Timóteo 4:1Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor
Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu
reino,
II
Timóteo 4:2Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
II
Timóteo 4:3Porque virá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores
conforme as suas próprias concupiscências;
II
Timóteo 4:4E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às
fábulas.
Devemos nos esforçar, portanto, por sermos
reconhecidos por todos – I Co 4:1 - como um exército de imitadores de Cristo,
trabalhadores da seara, empregados/empresários de Cristo e despenseiros dos
mistérios de Deus, como exemplo de pessoas que andam com Jesus, no Espírito
Santo – Gl 5:25, pela fé, e são seus servos, seguidores, despenseiros e
continuadores, junto com os apóstolos, discípulos e todos os crentes fiéis de
todos os tempos, do ministério do Senhor Jesus Cristo - Mt 9:35 e Mc 4:23.
EPICO = Pregar, Ensinar, Curar, Ir, Orar.
E = Ensinar – envolve também leitura,
meditação, pesquisa, estudo.
P = Pregar
I = Ir, Percorrer
C = Curar – envolve a cura, libertação,
O = Orar – inclui jejum, e todas as
formas de orações: intercessão, louvor, adoração.
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
Não esqueça de citar a fonte quando for fazer citações, referências em seus posts, pregações e livros. Acompanhe-nos no YouTube e em nossas redes e mídias sociais. Ajude-nos com suas orações!
As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
USE O PODER DE DEUS...
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Como usar o poder de Deus para tomar, e manter, a iniciativa na guerra
contra o mal
Wilbur N. Pickering, ThM PhD
Isaías 47.10: “*Confiaste na tua iniq...
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
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devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.