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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Jó 21:1-34 - OS SEUS AMIGOS QUERIAM A SUA RUÍNA

Parte II - DIÁLOGOS ENTRE JÓ E SEUS AMIGOS – 3:1 a 27:23.
C. O segundo ciclo de discursos – 15:1 – 21:34.
Finalizaremos, agora, essa parte “C”, que foi dividida, como na BEG, em seis partes igualmente: 1. Elifaz – 15:1 – 35 – já vista. 2. A resposta de Jó a Elifaz – 16:1 – 17:16 – já vista. 3. Bildade – 18:1 – 21 – já vista. 4. A resposta de Jó a Bildade – 19:1 – 29 – já vista. 5. Zofar – 20:1 – 29 – já vista. 6. A resposta de Jó a Zofar – 21:1 – 34 – veremos agora.
6. A resposta de Jó a Zofar – 21:1 – 34.
Todos os amigos de Jó já discursaram pela segunda vez. A segunda série de discursos acabou e agora a última resposta de Jó, dessa vez para Zofar.
Esse discurso de Jó pode ser dividido em duas partes. 1. Um pequeno apelo para ser ouvido – dos vs 1 ao 3. 2. Uma rejeição das visões de Zofar – vs 4 ao 34.
Aludindo às suas próprias palavras, Jó rejeita os argumentos de seus amigos de que os perversos sofrem – 20:11 com 21:7; 8:19 com 21:8; 18:5 com 21:17; 5:4; 20:10 com 21:19; 20:5-7 com 21:28-30.
Jó desejava tão somente ser ouvido, mas não teve de ficar dando explicações o tempo todo. Por isso que clama nos três primeiros versos para ser ouvido.
A ideia fixa de seus amigos dos pecados de Jó que culminaram com as consequências que lhe adviram, era a única realidade na mente deles, por isso não tinham mais espaço para nada, nem mesmo a misericórdia e a compaixão.
Jó queria falar da sua dor, daquilo que estava acontecendo com ele que o afligia sobremaneira, mas seus amigos somente pensavam em acusá-lo.
Então Jó começa a rechaçar a visão de Zofar acerca dos justos e dos perversos como inadequada. O seu desejo – vs 5 – era de que seus amigos pudessem ver o seu estado e se calassem e somente demonstrassem compaixão simplesmente o ouvindo.
Há muita gente que afirma que o que aqui se faz, aqui se colhe ou que os ímpios recebem a justa paga de sua impiedade aqui mesmo nessa vida. Jó não acreditava nisso, como eu também não acredito.
Dos versos 7 ao 15, Jó está descrevendo aqueles que disseram, direta e indiretamente para Deus, para retirarem-se deles por que não estavam interessados em conhecerem os seus caminhos.
E Jó está falando da prosperidade desse tipo de gente, mas ai alguém poderia responder que Deus guardaria a paga de seus crimes para seus filhos – vs 19.
No entanto, Jó rejeita esse conceito afirmando que isso seria injusto. Se os filhos nada tiveram de participação com relação aos crimes do pai, não poderiam sofrer essas penas, esses sofrimentos que deveriam ser aplicado aos autores.
Se assim fosse, alguém deveria ensinar ciência a Deus, ao Senhor que julga os que está nos céus – vs 20. Depois do transgressor morto que interessa a ele a sua casa? Ora tanto faz se prosperaria ou seria de todo destruída. Uma vez morto, não lhe pertence mais.
Alguns, não todos, recebem a sua paga ainda nesta vida. Eu entendo que aqueles que recebem a sua paga imediatamente são aqueles a quem Deus está sendo extremamente misericordioso e lhes dando uma oportunidade de ouro puro para se consertarem.
Aqueles que demoram em receber a sua paga, mas ainda recebem nessa vida, igualmente Deus está sendo misericordioso e a sua oportunidade de arrependimento é grande.
No entanto, aqueles que dormem tranquilos e partem cheios de dias e sem nenhuma paga, são esses que Deus os tem entesourado para o grande dia de sua ira onde não lhes morrerá o verme, nem o fogo se apagará – Mc 9:44,46,48.
Jó 21:1 Respondeu, porém, Jó, dizendo:
                Jó 21:2 Ouvi atentamente as minhas razões;
                               e isto vos sirva de consolação.
                Jó 21:3 Sofrei-me, e eu falarei;
                               e havendo eu falado, zombai.
                Jó 21:4 Porventura eu me queixo de algum homem?
                               Porém, ainda que assim fosse,
                                               por que não se angustiaria o meu espírito?
                Jó 21:5 Olhai para mim, e pasmai;
                               e ponde a mão sobre a boca.
                Jó 21:6 Porque, quando me lembro disto me perturbo,
                               e a minha carne é sobressaltada de horror.
                Jó 21:7 Por que razão vivem os ímpios, envelhecem,
                               e ainda se robustecem em poder?
                Jó 21:8 A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face;
                               e os seus renovos perante os seus olhos.
                Jó 21:9 As suas casas têm paz, sem temor;
                               e a vara de Deus não está sobre eles.
                Jó 21:10 O seu touro gera, e não falha;
                               pare a sua vaca, e não aborta.
                Jó 21:11 Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho,
                               e seus filhos andam saltando.
                Jó 21:12 Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa,
                               e alegram-se ao som do órgão.
                Jó 21:13 Na prosperidade gastam os seus dias,
                               e num momento descem à sepultura.
                Jó 21:14 E, todavia, dizem a Deus:
                               Retira-te de nós;
                               porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
                Jó 21:15 Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos?
                               E que nos aproveitará que lhe façamos orações?
                Jó 21:16 Vede, porém, que a prosperidade não está nas mãos deles;
                               esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
                Jó 21:17 Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos ímpios,
                               e lhes sobrevém a sua destruição?
                                               E Deus na sua ira lhes reparte dores!
                Jó 21:18 Porque são como a palha diante do vento,
                               e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
                Jó 21:19 Deus guarda a sua violência para seus filhos,
                               e dá-lhe o pago, para que o conheça.
                Jó 21:20 Seus olhos verão a sua ruína,
                               e ele beberá do furor do Todo-Poderoso.
                Jó 21:21 Por que, que prazer teria na sua casa,
                               depois de morto,
                                               cortando-se-lhe o número dos seus meses?
                Jó 21:22 Porventura a Deus se ensinaria ciência,
                               a ele que julga os excelsos?
                Jó 21:23 Um morre na força da sua plenitude,
                               estando inteiramente sossegado e tranquilo.
                Jó 21:24 Com seus baldes cheios de leite,
                               e a medula dos seus ossos umedecida.
                Jó 21:25 E outro, ao contrário, morre na amargura do seu coração,
                               não havendo provado do bem.
                Jó 21:26 Juntamente jazem no pó,
                               e os vermes os cobrem.
                Jó 21:27 Eis que conheço bem os vossos pensamentos;
                               e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.
                Jó 21:28 Porque direis:
                               Onde está a casa do príncipe,
                                               e onde a tenda em que moravam os ímpios?
                Jó 21:29 Porventura não perguntastes aos que passam pelo caminho,
                               e não conheceis os seus sinais,
                Jó 21:30 Que o mau é preservado para o dia da destruição;
                               e arrebatado no dia do furor?
                Jó 21:31 Quem acusará diante dele o seu caminho,
                               e quem lhe dará o pago do que faz?
                Jó 21:32 Finalmente é levado à sepultura,
                               e vigiam-lhe o túmulo.
                Jó 21:33 Os torrões do vale lhe são doces,
                               e o seguirão todos os homens;
                                               e adiante dele foram inumeráveis.
                Jó 21:34 Como, pois, me consolais com vaidade?
                               Pois nas vossas respostas ainda resta a transgressão.
Jó concluiu sua resposta a Zofar estando ele ainda inconsolável. Os discursos deles, dos seus amigos, e suas respectivas falas para nada serviram senão lhe aumentar ainda mais o seu sofrimento.
Eles não deram a ele consolo, palavras edificantes, descanso, antes viveram cobrando, reclamando e acusando Jó continuamente como alguém que estaria desejoso de vê-lo cair e abandonar a sua fé, a sua consciência e o seu Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Jó 20:1-29 - ZOFAR EM SUA RÉPLICA ACUSA JÓ NOVAMENTE

Parte II - DIÁLOGOS ENTRE JÓ E SEUS AMIGOS – 3:1 a 27:23.
C. O segundo ciclo de discursos – 15:1 – 21:34.
Estamos, agora, nessa parte “C”, que foi dividida, como na BEG, em seis partes igualmente: 1. Elifaz – 15:1 – 35 – já vista. 2. A resposta de Jó a Elifaz – 16:1 – 17:16 – já vista. 3. Bildade – 18:1 – 21 – já vista. 4. A resposta de Jó a Bildade – 19:1 – 29 – já vista. 5. Zofar – 20:1 – 29 – veremos agora. 6. A resposta de Jó a Zofar – 21:1 – 34.
5. Zofar – 20:1 – 29.
Chegou a vez, na ordem, de Zofar fazer a sua réplica e depois Jó lhe responder.
Até aqui tem sido repetido o mesmo processo das acusações, da tentativa de defender Deus – assim pensavam e criam - e da falta de consideração para com Jó, das respostas de Jó sempre defensivas e depois voltadas para Deus.
Este capítulo é outra declaração eloquente sobre o destino dos ímpios. Nele, Zofar, o naamatita, expressa a verdade do governo moral do mundo por Deus, mas deixa de aplica-la corretamente à situação de Jó.
Zofar, primeiramente, nos três primeiros versículos, fará acusações pessoais a Jó admitindo que este tinha lhe ofendido pessoalmente com as suas respostas.
Como pode uma pessoa estar errada e ao mesmo tempo convencida de que está certa, não estando de fato? É por isso que as discussões se tornam acaloradas e muitas vezes perigosas.
Quando uma pessoa se convence de algo, ainda que a luz brilhe ao seu lado mostrando o seu erro, ela insistirá em permanecer nas trevas afirmando estar vendo grande luz.
Quando Jesus Cristo falava, ele era a luz e a verdade, duas coisas aconteciam com sua plateia. Uma parte dela era como a cera diante do sol e se derretia diante dele. Outra parte era como o barro e se endurecia diante dele.
Em seguida, Zofar, dos versos  4 ao 29, fará a afirmação da sabedoria proverbial onde explicará que os caminhos dos justos e dos ímpios, desse ponto de vista, seguirá dois caminhos distintos.
O resumo de sua ladainha será que as pessoas sofrem porque merecem e recebem a bênção de Deus se também a merecem. É a teologia das obras e dos méritos, onde se entende que há justiça.
Seríamos nós teólogos reformados contra a teologia das obras? Não nos parece justo que recebamos aquilo que plantamos? E não nos retribuirá o Senhor conforme as nossas obras? Não está claramente escrito que quem pratica algo é responsável pelo que praticou?
Sim, tudo isso é verdade; no entanto, as Escrituras também são claras ao dizer que não há nenhum de nós justos diante de Deus. Todos nós pecamos e nos desviamos de Deus. Nossas melhores obras são comparadas, na Bíblia, a trapos de imundície.
Nós, os teólogos reformados, cremos na depravação total, isto é, que o homem é concebido em pecado e que portanto se torna um pecador diante de Deus, incapaz de com suas obras comprar a sua salvação ou pagar por ela ou com elas agradar a Deus de forma a sermos considerados justos diante dele.
Todo pecador peca. Assim, como pecadores, pecamos ou seja, onde está o livre-arbítrio quando o que fazemos é pecar? Somente teríamos o livre-arbítrio se nós pudéssemos não pecar. Podemos? Se podemos, então, por que Jesus Cristo morreu por nós, os pecadores?
A questão é delicada e merece atenção, mas deixaremos isso para outro momento. Por enquanto basta entendermos que Jesus Cristo é a nossa justiça. Ele não nos torna justos – se tornasse não seria justo -, mas ele nos justifica diante de Deus ao sofrer por nós a condenação que era nossa.
Ele é nosso Redentor e Salvador. Zofar, não entendia isso e Jó compreendia que seu Redentor vivia e que por fim se levantaria sobre a terra.
Zofar cria que ele conseguiria pagar e ser justo, apesar de se reconhecer pecador, não é engraçado? Assim, ele condenava Jó e no seu raciocínio, Jó estava sofrendo por que merecera.
Jó 20:1 Então respondeu Zofar, o naamatita, e disse:
                Jó 20:2 Visto que os meus pensamentos me fazem responder,
                               eu me apresso.
                Jó 20:3 Eu ouvi a repreensão, que me envergonha,
                               mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.
Jó 20:4 Porventura não sabes tu que desde a antiguidade,
                desde que o homem foi posto sobre a terra,
                Jó 20:5 O júbilo dos ímpios é breve,
                               e a alegria dos hipócritas momentânea?
                Jó 20:6 Ainda que a sua altivez suba até ao céu,
                               e a sua cabeça chegue até às nuvens.
                Jó 20:7 Contudo, como o seu próprio esterco, perecerá para sempre;
                               e os que o viam dirão: Onde está?
                Jó 20:8 Como um sonho voará, e não será achado,
                               e será afugentado como uma visão da noite.
                Jó 20:9 O olho, que já o viu, jamais o verá,
                               nem o seu lugar o verá mais.
                Jó 20:10 Os seus filhos procurarão agradar aos pobres,
                               e as suas mãos restituirão os seus bens.
                Jó 20:11 Os seus ossos estão cheios do vigor da sua mocidade,
                               mas este se deitará com ele no pó.
                Jó 20:12 Ainda que o mal lhe seja doce na boca,
                               e ele o esconda debaixo da sua língua,
                Jó 20:13 E o guarde, e não o deixe, antes o retenha no seu paladar,
                               Jó 20:14 Contudo a sua comida se mudará nas suas
                                               entranhas; fel de áspides será interiormente.
                               Jó 20:15 Engoliu riquezas, porém vomitá-las-á;
                                               do seu ventre Deus as lançará.
                               Jó 20:16 Veneno de áspides sorverá;
                                               língua de víbora o matará.
                Jó 20:17 Não verá as correntes,
                               os rios e os ribeiros de mel e manteiga.
                Jó 20:18 Restituirá o seu trabalho, e não o engolirá;
                               conforme ao poder de sua mudança, e não saltará de gozo.
                Jó 20:19 Porquanto oprimiu e desamparou os pobres,
                               e roubou a casa que não edificou.
                Jó 20:20 Porquanto não sentiu sossego no seu ventre;
                               nada salvará das coisas por ele desejadas.
                Jó 20:21 Nada lhe sobejará do que coma;
                               por isso as suas riquezas não durarão.
                Jó 20:22 Sendo plena a sua abastança, estará angustiado;
                               toda a força da miséria virá sobre ele.
                Jó 20:23 Mesmo estando ele a encher a sua barriga,
                               Deus mandará sobre ele o ardor da sua ira,
                                               e a fará chover sobre ele quando for comer.
                Jó 20:24 Ainda que fuja das armas de ferro,
                               o arco de bronze o atravessará.
                Jó 20:25 Desembainhará a espada que sairá do seu corpo,
                               e resplandecendo virá do seu fel;
                                               e haverá sobre ele assombros.
                Jó 20:26 Toda a escuridão se ocultará nos seus esconderijos;
                               um fogo não assoprado o consumirá, irá mal
                                               com o que ficar na sua tenda.
                Jó 20:27 Os céus manifestarão a sua iniquidade;
                               e a terra se levantará contra ele.
                Jó 20:28 As riquezas de sua casa serão transportadas;
                               no dia da sua ira todas se derramarão.
                Jó 20:29 Esta, da parte de Deus,
                               é a porção do homem ímpio;
                               esta é a herança que Deus lhe decretou.
Ao falar da parte do ímpio e de sua porção e de sua herança, Zofar falara corretamente. A Bíblia é clara que o ímpio não subsistirá e que no fim perecerá.
A condenação do ímpio é certa, é justa, é merecida. A sua parte será com Satanás e seus seguidores, com o inferno e com a morte que serão lançados no lago de fogo e enxofre para sempre. Para este ímpio não haverá salvação!
A salvação não é um direito do homem caído. Ele não exerce escolhas para assim ficar livre de sua condenação. Ele não pode escolher entre ser ou não ser condenado. Ele já está condenado para sempre.
A salvação é um ato soberano de Deus naqueles que ele conheceu, predestinou, chamou, justificou e glorificou – Rm 8:29-30. Ou seja a salvação é um ato monergista.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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terça-feira, 29 de julho de 2014

Como tomar decisões certas e abençoadas - direção de Deus




Veja que engraçado!


Preciso de tomar uma decisão muito importante que irá impactar em minha vida e na vida de minha família.
Eu não sei o que decidir, mas estou orando e pedindo a direção de Deus e creio que ele me direcionará.


Agora, vamos fazer uma pequena viagem ao futuro:

  • Vamos para o dia em que eu já tomei minha decisão: Não foi fácil, mas orei, busquei ao Senhor e ele me direcionou. Obrigado Senhor! Deu tudo certo e agora é hora de trabalhar ainda mais para a glória de Deus. Graças a Deus pela decisão tomada!

Voltemos, novamente ao presente:
  • Meu Deus que angústia! Tenho orado tanto, mas não tenho ouvido você falar comigo. Sabem o que ocorreu ao meu coração? Que eu deveria mudar a minha oração. Ao invés de eu pedir: "- Deus, fala comigo!" eu deveria pedir: " - Deus, tira as ceras de meus ouvidos para que eu o ouça".

É engraçado: eu estou preso no tempo: 
  • Passei pelo passado, vivo o presente e tomo decisões que irão impactar no meu futuro.
Deus não está preso no tempo: 
  • O passado, o presente e o futuro para ele são a mesma coisa. Ele não se angustia, não se preocupa, não teme.
Daqui há pouquinho o tempo, para mim, irá passar e a decisão que eu precisava de tomar, terei tomado. 
  • Deus sempre cuidou de mim no passado. No presente, ele anda comigo e sinto a sua presença e a força que me dá para prosseguir. No futuro, Deus será comigo, assim diz a minha fé! Não há o que temer?
Parece simples, mas a angústia ainda está com suas garras em mim. Como tomar decisões?

Amanhã (futuro!), eu postarei como eu tomo minhas decisões.
 


Se você está curioso demais para saber, ela se encontra em meu livro: CRESCENDO A FÉ, DIMINUI A DÚVIDA - Aprenda como controlar o nível da sua fé.



ATENÇÃO!
Caso não queira comprar meu livro, por qualquer motivo e esteja muito curioso para saber como faço, mande um email para mim (danieldeusdete@gmail.com) com o título ou assunto: "EU QUERO SABER COMO VOCÊ TOMA SUAS DECISÕES DIFÍCEIS" e eu terei o maior prazer de te responder, sem qualquer custo.

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FUTEBOL SOCIAL CLUBE - Marcos Almeida

Bom dia, estou pedindo hoje um favorzão a você:

 


Gostaria que ajudasse nosso amigo e parente, Marcos Almeida no preenchimento do questionário constante no link a seguir, que servirá de base para estudo da viabilidade da criação de um novo negócio.

https://docs.google.com/forms/d/124punXCOoFvRVsNtQgdlzRrlL1YWqrEAH49VpGsC9Tw/viewform?usp=send_form

Se vc puder ajude a repassar este link para seus amigos. O seu desejo é que você faça parte da realização desse sonho.

abração a todos....

Jó 19:1-29 - JÓ RESPONDE NOVAMENTE A BILDADE: O SEU REDENTOR VIVE!

Parte II - DIÁLOGOS ENTRE JÓ E SEUS AMIGOS – 3:1 a 27:23.
C. O segundo ciclo de discursos – 15:1 – 21:34.
Estamos, agora, nessa parte “C”, que foi dividida, como na BEG, em seis partes igualmente: 1. Elifaz – 15:1 – 35 – já vista. 2. A resposta de Jó a Elifaz – 16:1 – 17:16 – já vista. 3. Bildade – 18:1 – 21 – já vista. 4. A resposta de Jó a Bildade – 19:1 – 29 – veremos agora. 5. Zofar – 20:1 – 29. 6. A resposta de Jó a Zofar – 21:1 – 34.
4. A resposta de Jó a Bildade – 19:1 – 29.
Um crente, um verdadeiro crente falando e se justificando diante de Bildade que contra ele falou inverdades.
O seu discurso neste capítulo começa inquirindo os seus amigos por que eles tanto o infligiam com suas palavras se ele já por tantas vezes tinha se justificado diante deles dizendo de sua inocência?
Sempre estava eles o vituperando e ele chega ao ponto de admitir algum erro, mas que, na verdade, esse erro ficaria somente com ele.
E sua afirmação é relacionada à soberania de Deus porque entende Jó que a sua aflição foi permitida por Deus, embora não entenda os motivos dela, nem contra Deus se levanta Jó, pelo contrário vemos nele e em sua fala raios de esperança de sua justiça, ainda que não seja no presente momento, ou seja, nesta vida.
Como nos diz a BEG, Jó não conseguia entender por que Deus permitira que esse tormento externo viesse sobre ele. Deus não somente não estava ouvindo a sua súplica por justiça – vs. 7 e 8 -, mas o estava privando de honra e o atacando – vs. 9 a 12 – a ponto de levá-lo a sentir vergonha dos outros  - vs. 13 ao 20.
Ele fala de Deus como Deus que realmente poderia fazer algo, mas que não faz por causa de algum de seus propósitos. Deus parece preferir o silêncio e a aparente ausência do que estar ali preocupado com que Jó ou qualquer outro fosse ou estivesse pensando.
Quem se preocupa com o que os outros vão pensar, acaba vivendo uma realidade que não existe e sendo escravo da imaginação fértil dele mesmo a qual é maligna e não pode ser justa.
Jó sempre preferiu a sua consciência contra tudo o que os outros pensavam ou achavam. Ele entende que Deus pode transformá-lo e de um instante para o outro mudar a sua sorte como foi para ele estar agora sofrendo e sendo atacado por seus amigos ao invés de estar ali sendo consolado por eles.
Até o verso 22, Jó está se lamentando e entendendo que Deus tem o controle de todas as coisas. Ele sofre mais com seus amigos do que com Deus que não explica nada para ele. Ele entende mais a Deus, ainda que em silêncio, do que seus amigos que insistem em encontrarem nele alguma explicação para todos os fatos.
Bildade em sua acusação tinha, de modo muito simplista, afirmado que Deus não pervertia a justiça – 8:3; concordamos com isso – e sustentava que todo elemento de sofrimento representava o julgamento divino justificado – discordamos disso. Jó, então, por isso, insistia que, se fosse assim, no seu caso, Deus não tinha sido justo.
O livro de Jó nos permite um vislumbre por cima de toda a cena da realidade que nem Jó nem seus amigos tinham, a qual nunca teremos também em nossas vidas e na vida dos amigos que a nós se achegarem para nos consolar ou nos acusar.
Quando olhamos de cima (ainda nem terminamos o livro, mas já conseguimos ver algumas coisinhas):
ü  Vemos que Deus está no controle de tudo e não Satanás ou o mal ou qualquer que seja a força dominante ou reinante.
ü  Vemos que há um só reino, como um só domínio, um só Senhor, nos céus e na terra. Não vemos um reino dividido, nem um dualismo de forças do bem e do mal, mas o Deus soberano, transcendente, mas também imanente.
ü  Vemos que as coisas se sucedem aos que estão lá embaixo sem que a eles sejam dadas explicações sobre qualquer fenômeno.
ü  Vemos que os verdadeiros amigos são os que compartilham conosco a nossa dor e estão ao nosso lado, em confiança, amor e força.
ü  Vemos que muitos irão querer entender, compreender as coisas e por não conseguirem optarão pelo caminho mais fácil que é o da acusação e da perseguição.
Jó, então, de tão seguro em suas convicções, sonha desejando que suas palavras fossem escritas em um livro para sempre, obviamente para a posteridade – Hb 2:2. Hoje temos as Escrituras que jamais passarão, como disse o Senhor: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” – Lc 21:33
O desejo de seu coração por gravar as suas palavras era devida à sua convicção de que o seu Redentor vivia e que por fim se levantaria de sobre a terra. Mesmo passando por todo sofrimento, ele não havia perdido totalmente a esperança. Sua fé numa futura justificação continua forte.
Depois ainda profetiza e sua palavra não cai por terra. Dizia ele, Jó, que ainda o veria face a face em sua vida. Uma palavra assim falada não poderia ser dita de qualquer maneira, mas apenas pela boca de Deus. Jó estava cheio do Espírito Santo de Deus!
O motivo pelo qual ele gostaria de que fossem gravadas as suas palavras era porque o seu Redentor vivia e a sua fé o estaria conduzindo cada vez mais para perto dele.
O termo Redentor, nos ensina a BEG, pode ser traduzido por “Defensor”, “Vingador”, “Fiador”, “Justificador” ou “Resgatador”.
Se Deus era o inimigo de Jó, como ele imaginava, então Jó certamente precisava de um mediador, um justificador, um defensor.
Embora os leitores saibam pelo prólogo que Deus não era inimigo de Jó e que, no final, Deus se torna seu justificador – 42:7 -, Jó espera que um terceiro ser celestial fizesse a sua defesa – 9:33,34; 16:18 a 21.
A revelação plena do Novo Testamento mostra que esse advogado não é outra pessoa senão Jesus Cristo – I Tm 2:5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”
Vejamos, literalmente, o que nos diz a BEG, sobre 19.26-27:
Depois, revestido este meu corpo da minha pele. Literalmente, "depois, revestido este meu corpo que eles tiraram - isto". Pode ser que esse "isto" se refira aos estragos causados pela sua enfermidade. O significado exato dessas palavras é um tanto incerto. em minha carne. O significado da preposição traduzida por em pode ser "em" (minha carne) ou "fora de". Uma vez que o livro de Jó toca na ideia da ressurreição no cap. 14, parece provável que, se Jó está falando de sua morte na primeira parte desse versículo, então a ressurreição esteja em vista aqui, e a tradução da preposição deve ser "em". É certo que Jó acredita ter um Redentor que o ama e por quem o seu coração anseia. Toda a passagem evoca fortemente a necessidade que todo pecador tem de um mediador que seja, ao mesmo tempo, Deus e homem. Veja CFW 32.2; CM 86; BC 37.

É de fato muito interessante, em Jó, encontrarmos essas ideias do redentor, do mediador e desse mediador ao mesmo tempo Deus e homem, do resgatador, da ressurreição dos mortos, da justiça futura, da soberania de Deus e por que não da responsabilidade humana. 
Jó 19:1 Respondeu, porém, Jó, dizendo:
                Jó 19:2 Até quando afligireis a minha alma,
                               e me quebrantareis com palavras?
                Jó 19:3 Já dez vezes me vituperastes;
                               não tendes vergonha de injuriar-me.
                Jó 19:4 Embora haja eu, na verdade, errado,
                               comigo ficará o meu erro.
                Jó 19:5 Se deveras vos quereis engrandecer contra mim,
                               e arguir-me pelo meu opróbrio,
                                               Jó 19:6 Sabei agora que Deus é o que me
                                                               transtornou, e com a sua rede me cercou.
                Jó 19:7 Eis que clamo:
                               Violência!
                                               Porém não sou ouvido.
                Grito:
                               Socorro!
                                               Porém não há justiça.
                Jó 19:8 O meu caminho ele entrincheirou, e já não posso passar,
                               e nas minhas veredas pôs trevas.
                Jó 19:9 Da minha honra me despojou;
                               e tirou-me a coroa da minha cabeça.
                Jó 19:10 Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou;
                               e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.
                Jó 19:11 E fez inflamar contra mim a sua ira,
                               e me reputou para consigo, como a seus inimigos.
                Jó 19:12 Juntas vieram as suas tropas,
                               e prepararam contra mim o seu caminho,
                                               e se acamparam ao redor da minha tenda.
                Jó 19:13 Pôs longe de mim a meus irmãos,
                               e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim.
                Jó 19:14 Os meus parentes me deixaram,
                               e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
                Jó 19:15 Os meus domésticos e as minhas servas
                               me reputaram como um estranho,
                                               e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
                Jó 19:16 Chamei a meu criado, e ele não me respondeu;
                               cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca.
                Jó 19:17 O meu hálito se fez estranho à minha mulher;
                               tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo.
                Jó 19:18 Até os pequeninos me desprezam, e, levantando-me eu,
                               falam contra mim.
                Jó 19:19 Todos os homens da minha confidência me abominam,
                               e até os que eu amava se tornaram contra mim.
                Jó 19:20 Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne,
                               e escapei só com a pele dos meus dentes.
                Jó 19:21 Compadecei-vos de mim, amigos meus,
                               compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou.
                Jó 19:22 Por que me perseguis assim como Deus,
                               e da minha carne não vos fartais?
                Jó 19:23 Quem me dera agora,
                               que as minhas palavras fossem escritas!
                Quem me dera,
                               fossem gravadas num livro!
                Jó 19:24 E que, com pena de ferro, e com chumbo,
                               para sempre fossem esculpidas na rocha.
                Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive,
                               e que por fim se levantará sobre a terra.
                Jó 19:26 E depois de consumida a minha pele,
                               contudo ainda em minha carne verei a Deus,
                Jó 19:27 Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos,
                               e não outros o contemplarão;
                               e por isso os meus rins se consomem no meu interior.
                Jó 19:28 Na verdade, que devíeis dizer:
                               Por que o perseguimos?
                                               Pois a raiz da acusação se acha em mim.
                Jó 19:29 Temei vós mesmos a espada;
                               porque o furor traz os castigos da espada,
                                               para saberdes que há um juízo.
Jó demonstra em tudo isso uma fé inabalável e que suporta todo tipo de pressão contra ela. Deus nos mostra em Jó que podemos também vencer, se como ele, mantivermos nossa fé firme, inabalável e nossa consciência imperturbável, sem esmorecermos jamais de nossas vidas de orações incessantes. Como nos diz Paulo: “orai sem cessar” – I Ts 5:17.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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