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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Mateus 7 1-29- PARTE 3/3 DO SERMÃO DO MONTE - PREGAÇÃO COM AUTORIDADE!

Jesus os ensinava como tendo autoridade e não como os Escribas. Como poderia ele falar com autoridade? Por que a palavra falada era dele, do Criador bendito que se fez homem, para viver a vida dos homens e como homem, morrer pelo homem.
Nós também quando pregamos a legítima palavra de Deus devemos pregar com autoridade, com autoridade do nome de Jesus. Diz a história que quando um ateu e cético de uma cidade sabia que George Whitefield[1] ia pregar ele fazia de tudo para ouvi-lo.
Seus seguidores o criticavam porque ele era ateu e não fazia sentido em ir ouvir aquele crente. E ele respondendo disse que não cria mesmo, mas iria ouvir ele por que ele falava crendo naquilo que falava.
Quem fala com autoridade, fala crendo naquilo que prega. Somente fala com autoridade aquele que tem autoridade. Você que prega em nome de Jesus, prega a verdade como sendo de fato a verdade ou se deixa levar pelo engano?
Havia um vendedor de remédios que eram tidos como panaceia e o vendedor juntava muita gente que o ouvia. Na mesma praça havia um crente pregando o evangelho e pouca gente o ouvia. Indignado, falou com o vendedor: porque tem tanta gente ouvindo uma mentira e a verdade que eu proclamo ninguém ouve?
Aquele vendedor lhe disse que era simples entender. Ele pregava a mentira como se fosse a verdade e o pregador pregava a verdade como se fosse uma mentira.
Ele continua a pregar e a ensinar e começa o capítulo nos pedindo para não julgarmos. Jesus proíbe um tipo de julgamento, mas aprova outro.
Condenar um crente amigo pelas suas faltas equivale à falha do exercício do perdão (6.14-15); somente uma gentil ou humilde correção em que primeiro haja o reconhecimento da nossa própria e quase possivelmente maior falha, ajuda.
Um julgamento sábio que não condene, mas diferencie descrença de crença (v. 6) também é necessário. O método de discernimento é dado no v. 16.
Para um julgamento eficaz seria mister primeiro se tirar a trave que está em nossos próprios olhos para depois ir tentar remover o cisco de nosso irmão. A palavra é muito forte, de forma que devemos ser humildes e não precipitados nos julgamentos.
Há uma série interessante de pequenos vídeos em inglês com essa finalidade de demonstrar que podemos estar completamente errados ao emitirmos nossas opiniões com base apenas em parte da história que acabamos de presenciar. Procure no YouTube por esses vídeos, você irá gostar e será útil para aprendizado. Pesquise por “DON’T JUDGE TOO QUICKLY”.
No verso 6, ele nos diz para não lançarmos o que é santo, sagrado, aos cães. Refere-se às evidências do reino como as curas e demonstrações de poder. Mas "o que é santo" também deveria incluir a pregação do evangelho do reino.
Essa proibição pode parecer estranha, mas não devemos continuar a pregar para pessoas que têm rejeitado o evangelho com desprezo e zombaria malignos (cf. 10.14; 15.14).
Os cristãos em Atos aprenderam a colocar esse princípio em prática (At 13.44-51; 18.5-6; 28.17-28). Isso é reiterado em Tt 3.10-11 e provavelmente fundamenta Hb 6.4-6.
Dos versos 7 ao 11 e depois nas suas parábolas, Jesus nos ensina a sermos perseverantes na oração e na busca de Deus. Eu chamei esses ensinos de a TEORIA DA IMPORTUNAÇÃO. Também ensinei a meus filhos e eles colocaram em prática comigo. Não foi fácil não lidar com eles quando queriam algo de verdade e sabiam ser o seu pedido justo e pertinente.
Do mesmo modo, Jesus nos ensina a jamais desistirmos e sempre buscarmos, orarmos, pedirmos, procurarmos que encontraremos.
Quando ele diz que nós que somos maus, fica, conforme nos fala a BEG, clara a pressuposta pecaminosidade natural da humanidade, desde que até mesmo aqueles que chamam Deus de "Pai" são ditos serem maus. As boas dádivas de Deus são aquelas que Jesus descreveu como características dos discípulos: retidão, sinceridade, pureza, humildade, sabedoria. Aquele que conhece as suas próprias necessidades pedirá a Deus para supri-las.
O paralelo em Lc 11.13 focaliza o único e maior dom - aquele que dá todas as coisas boas; ou seja, o Espirito Santo. O Espírito é o melhor e o mais necessário dom que podemos pedir, e Deus dá o seu Espírito gratuitamente quando nós pedimos, para que tenhamos sabedoria para discernir sem julgarmos (vs. 1-6), a fim de entrarmos pela porta estreita com a qual poucos a acertam (vs. 13-14) e para dar bons frutos (vs. 15-20).
No verso 12, temos a regra de ouro dos relacionamentos! Se colocarmos isso em prática, teremos os fins das desavenças, das inimizades e das guerras. A assim chamada Regra de Ouro foi proclamada negativamente por inúmeros pensadores antigos, mas Jesus fez com que ela se tornasse uma obrigação positiva.
Ela aparece no texto da discussão da bondade e da prontidão de Deus de dar. Novamente vemos a ligação entre a justiça relacionada a Deus e os atos justos que surgem desse relacionamento.
A essa altura, todos deveriam estar achando tudo muito profundo, mas complicadíssimo. A porta dessa entrada no seu reino parecia muito apertada e estreita. Esforços evangelísticos que desconhecem o fato de que a porta para a vida é estreita (ou seja, uma pessoa só pode entrar pela fé em Cristo) só foram bem-sucedidos em excluir pessoas do reino.
Do mesmo modo, apresentar a vida cristã como um mar de rosas e minimizar o fato de que ela é cheia de problemas não segue o exemplo de nosso Senhor (cf. 14.22). Pode ser até mesmo que os "falsos mestres" do v. 15 sejam especificamente aqueles que negam a estreiteza e a dureza do caminho.
Os falsos profetas e mestres seriam aqueles que iriam tentar de todas as formas apresentar caminhos mais largos e fáceis. Jesus nos adverte nos versos de 15 ao 20 para nos acautelarmos com eles.
Descrever os falsos mestres como lobos em peles de ovelhas nos lembra de que os falsos mestres parecem profetas verdadeiros e que a mensagem deles pode ser bastante atrativa e até parecer ortodoxa.
O único método seguro de discernimento é dar tempo a eles para demonstrarem seus frutos. Alguns frutos dos falsos mestres são mencionados no Novo Testamento: discussões (1Tm 1.3-4), divisão (1Tm 6.3-5), perversão da fé (2Tm 2.17-18) e autodestruição por heresia 12Pe 2.11..
Portanto, nem todos os que dizem Senhor, Senhor, são de fato do Senhor. A duplicação de um nome significava um sinal de intimidade (cf. Gn 22.11; 1Sm 3.10; 2Sm 18.33; Lc 22.31). Importante esses lembretes da BEG: não são afirmações ou sentimentos de intimidade com Jesus que importam, nem as "boas obras", mesmo as mais miraculosas; o que importa é somente fazer a vontade do Pai. Isso envolve conhecer Deus - ou, melhor, ser conhecido por ele (1Co 8.2-3).
Jesus então passa a ensinar quem são os que verdadeiramente o seguem: aqueles que o ouvem e o obedecem em tudo e os compara com um construtor prudente.
Na Judeia, as tempestades não são frequentes, mas elas podem ser violentas. Embora tanto a casa do homem insensato quanto a casa do homem prudente tivessem parecido ser, por muito tempo, igualmente seguras, quando a tempestade veio, a destruição da casa do homem insensato foi total (cf. Is 28.14-19). Assim também é com a vida daquele que ignora as palavras de Jesus.
O seu ensino causou uma revolução em seus ouvintes e ficaram pasmos, admirados da forma que os ensinava. Jesus tinha autoridade e não era como os escribas. Os escribas, como os rabis posteriores, ensinavam citando o que mestres anteriores haviam dito. A autoridade era estabelecida pela referência à tradição. Jesus ensinou diretamente das Escrituras tendo como base a sua própria autoridade e não fez referência (exceto negativa) à tradição.
Mt 7:1 Não julgueis,
para que não sejais julgados.
Mt 7:2 Pois, com o critério com que julgardes,
sereis julgados;
e, com a medida com que tiverdes medido,
vos medirão também.
Mt 7:3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão,
porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Mt 7:4 Ou como dirás a teu irmão:
Deixa-me tirar o argueiro do teu olho,
quando tens a trave no teu?
Mt 7:5 Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho
e, então, verás claramente
para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Mt 7:6 Não deis aos cães o que é santo,
nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas,
para que não as pisem com os pés
e, voltando-se, vos dilacerem.
Mt 7:7 Pedi,
e dar-se-vos-á;
buscai
e achareis;
batei,
e abrir-se-vos-á.
Mt 7:8 Pois todo o que pede recebe;
o que busca encontra;
e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.
Mt 7:9 Ou qual dentre vós é o homem que,
se porventura o filho lhe pedir pão,
lhe dará pedra?
Mt 7:10 Ou, se lhe pedir um peixe,
lhe dará uma cobra?
Mt 7:11 Ora, se vós, que sois maus,
sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus,
dará boas coisas aos que lhe pedirem?
Mt 7:12 Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles;
porque esta é a Lei e os Profetas.
Mt 7:13 Entrai pela porta estreita
(larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição,
e são muitos os que entram por ela),
Mt 7:14 porque estreita é a porta,
e apertado, o caminho que conduz para a vida,
e são poucos os que acertam com ela.
Mt 7:15 Acautelai-vos dos falsos profetas,
que se vos apresentam disfarçados em ovelhas,
mas por dentro são lobos roubadores.
Mt 7:16 Pelos seus frutos os conhecereis.
Colhem-se, porventura,
uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Mt 7:17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos,
porém a árvore má produz frutos maus.
Mt 7:18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus,
nem a árvore má produzir frutos bons.
Mt 7:19 Toda árvore que não produz bom fruto
é cortada e lançada ao fogo.
Mt 7:20 Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.
Mt 7:21 Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus.
Mt 7:22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me:
Senhor, Senhor! Porventura,
não temos nós profetizado em teu nome,
e em teu nome não expelimos demônios,
e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Mt 7:23 Então, lhes direi explicitamente:
nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
Mt 7:24 Todo aquele, pois,
que ouve estas minhas palavras
e as pratica
será comparado a um homem prudente
que edificou a sua casa sobre a rocha;
Mt 7:25 e caiu a chuva,
transbordaram os rios,
sopraram os ventos
e deram com ímpeto contra aquela casa,
que não caiu,
porque fora edificada sobre a rocha.
Mt 7:26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras
e não as pratica
será comparado a um homem insensato
que edificou a sua casa sobre a areia;
Mt 7:27 e caiu a chuva,
transbordaram os rios,
sopraram os ventos
e deram com ímpeto contra aquela casa,
e ela desabou,
sendo grande a sua ruína.
Mt 7:28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras,
estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;
Mt 7:29 porque ele as ensinava
como quem tem autoridade
e não como os escribas..
Há muitos ensinamentos no famoso Sermão do Monte ou também conhecido como a Lei de Cristo que mereceriam páginas e mais páginas de meditação.
Ele concluiu o seu sermão que hoje é a nossa Lei do Reino. Ele, com certeza, vai além de tudo o que dantes fora ensinado e demonstrado. Como já temos enfatizado, Jesus não estava trazendo algo novo, mas a sua novidade envolvia um descortinar do que estava encoberto e que já estava escrito nos Profetas, na Lei e nos Escritos.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
  http://www.jamaisdesista.com.br


[1] George Whitefield, (16 de dezembro de 1714 - 30 de setembro de 1770) foi um pastor anglicano itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na Grã-Bretanha e, principalmente, nas colônias britânicas norte-americanas. Seu ministério teve enorme impacto sobre a ideologia americana. Conhecido como o "príncipe dos pregadores ao ar livre", foi o evangelista mais conhecido do século XVIII. Pregou durante 35 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos, quebrou as tradições estabelecidas a respeito da pregação e abriu o caminho para a evangelização de massa.” (fonte: wikipedia).
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.