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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Lucas 7.1-50 - JESUS ELOGIA A FÉ DO CENTURIÃO, MAS E QUANTO A SUA FÉ?

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 7, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em Nazaré (4.14-30) – já vimos; B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – já vimos; C. A escolha dos doze (6.12-16) – já vimos; D. O sermão na planície (6.17-49) – já vimos; E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher (7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 7 de Lucas.
Um centurião boa praça, amigo do povo, que tinha edificado uma sinagoga para eles, com um problema de saúde que nem era dele, mas de seu servo a quem muito estimava vai ao encontro de Jesus de uma forma inusitada. Ele consegue extrair do Senhor uma exaltação relacionada à sua fé!
Este centurião era um homem de fé! Nós estamos sendo convidados a fazer de nossas vidas um exemplo de fé em Deus como a do centurião que foi no lugar certo, que não perdeu tempo, que se humilhou, que soube pedir e interceder, que obteve a resposta de seu pleito e ainda ganhou elogios por sua atitude.
João havia dado testemunho de Jesus: EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO! E agora, era Jesus que de João dizia: DOS NASCIDOS DE MULHER NÃO HÁ MAIOR DO QUE JOÃO, PORÉM O MENOR NO REINO DE DEUS, SERÁ MAIOR DO QUE ELE. Sobre as dúvidas de João pelo envio de seus discípulos a perguntarem a Jesus se ele era mesmo o Messias, a resposta nem foi com palavras, mas com demonstração de poder e autoridade.
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com a boa ajuda da BEG.
E. Curas milagrosas (7.1-17).
Estamos vendo, como já dissemos, os ensinamentos e milagres de Jesus.
Lucas registra dois milagres que Jesus realizou e que revelaram a sua glória para muitas pessoas na Galileia e na Judeia.
Jesus tinha acabado de pregar e entrara em Cafarnaum, onde ali encontrou alguém necessitado. Tratava-se de um centurião que tinha um servo - o termo grego significa "escravo" – que estava doente. Percebe-se nele um homem preocupado com o bem-estar de seus escravos.
Originalmente, um centurião se referia ao comandante de uma tropa de cem homens, porém nesse período da História o número exato de soldados variava. O centurião era, aproximadamente, o que hoje chamamos de capitão. No Novo Testamento, um centurião era considerado um homem de bom caráter (7.4; 23.47; At 10.2; 27.43).
Esse centurião tinha ouvido falar de Jesus, por isso tinha enviado a ele uns anciãos dos judeus - homens que eram líderes entre os judeus. O fato de terem ido apresentar a causa do centurião perante Jesus demonstra o elevado grau de respeito que tinham por esse homem.
Eles testemunharam a favor dele a Jesus o citando como um amigo do povo o que era uma atitude bastante incomum para um conquistador. Também falaram dele que tinha cuidado dos judeus e até tinha edificado a sinagoga para eles. O centurião interessava-se pelo culto judeu, e talvez tenha sido um homem "temente a Deus" (um gentio que decidiu se juntar a uma sinagoga para adorar o verdadeiro Deus, porém não fez a circuncisão nem se tornou um judeu no sentido pleno do termo).
Jesus, sempre prestativo, atendeu o pleito dos anciãos e foi com eles para verem o servo, mas aquele centurião, quando já estavam perto da casa, enviou-lhe uns amigos para dizerem algo a Jesus e poupá-lo de mais esforços.
Mt 8.5 registra que o centurião compareceu pessoalmente. Mateus sugere que o emissário de um homem é considerado como o próprio homem. Em Lucas, os mensageiros são importantes porque demonstraram a humildade desse homem (vs. 6-7).
Os seus amigos expõe a Jesus a argumentação do centurião que ele também era homem sujeito à autoridade. O centurião estava familiarizado com o conceito de autoridade exercida a distância.
Admirou-se Jesus de seus amigos, dos anciãos e, principalmente de sua argumentação final, de que não era preciso Jesus ir lá, mas bastava que somente dissesse uma palavra e seu servo seria curado. Conforme a BEG, os Evangelhos registram apenas duas ocorrências de Jesus ter se admirado: aqui, quanto à fé do centurião, e em Mc 6.6, quanto à descrença de Nazaré. Eu ainda acrescentaria mais dois casos o da mulher com fluxo hemorrágico de 12 anos (Mc 5:24 -34) e o caso da mulher que sendo rejeitada por ele, insistiu em seu pedido se humilhando e dizendo que até os cães comiam das migalhas que caem da mesa de seu senhor – Mt 15.27.
Jesus vendo que o centurião tinha muita fé, atendeu-o completamente e seu servo fora curado.
Mais um grande milagre ocorrera quando chegou Jesus perto da porta da cidade. Estava acontecendo uma cerimônia fúnebre e uma mulher chorava e lamenta por sua filha única que tinha morrido.
A mãe deveria estar caminhando à frente do cortejo; logo, o Senhor a encontrou primeiro. Ninguém pediu ajuda a ele; Jesus decidiu agir por compaixão.
Em todos os Evangelhos, as pessoas se dirigem a Jesus como "Senhor"; porém, essa é a primeira vez que Lucas, como narrador, usa esse título.
Ele empregou esse termo em algumas passagens que não têm paralelo em Marcos; João também usou esse título em algumas ocasiões, porém Marcos e Mateus não o fizeram.
Percebe-se que esse título não foi usado com frequência para se referir a Jesus durante a sua vida na terra, mas a igreja apostólica aplicou-o de modo consistente a ele.
Jesus se aproximou deles e tocou no esquife. Um caixão aberto, de acordo com o costume judaico.
Este foi o primeiro de três casos que Jesus ressuscitou os mortos (8.40-56; Jo 11.1-44); esses milagres foram sinais messiânicos poderosos (vs. 22). Contudo, essas "ressurreições" foram muito diferentes da que ocorreu com Cristo, pois essas três pessoas foram reunidas a seus corpos mortais apenas temporariamente, porquanto morreram novamente.
Jesus, o primeiro a receber um corpo espiritual imortal (1 Co 15.42-44), é de fato "o primogênito de entre os mortos" (Cl 1.18; cf. 1 Co 15.20).
Jesus interrompeu e mudou a história daquelas vidas completamente. Eles ficaram tão atônitos que exclamaram que entre eles havia se levantado um Grande profeta. Esse título, embora inadequado, era provavelmente a designação mais elevada que as pessoas conheciam. De qualquer modo, reconheciam a presença de Deus entre eles.
F João Batista (7.18-35).
A fama de Jesus tinha corrido por toda a Judeia e por todas as terras circunvizinhas.
Lucas registrou o questionamento levantado por João Batista quando este percebeu que Jesus não estabeleceu o reino de Deus em sua plenitude, como ele esperava. Aqui, Jesus tratou de dois assuntos: sobre como havia inaugurado o reino por meio do seu ministério, e como tantos em Israel não acreditaram nele.
Esse questionamento de João Batista parece inesperado, pois João havia sido testemunha de Jesus (3.16-17). Alguns supõem que a fé de João havia sido abalada pelas condições cruéis na prisão de Herodes; outros, que a paciência de João havia se esgotado e agora sugeria a Jesus que trouxesse o reino de modo mais efetivo.
No entanto, é mais provável que ele esperava que Jesus trouxesse julgamento, um tema que João havia enfatizado no seu ministério.
O que João não conseguia entender é por que Jesus não punia os pecadores, mas, pelo contrário, realizava a todo o momento atos de misericórdia. Assim, o que João estava perguntando é se outra pessoa viria para cumprir a sua profecia de julgamento.
Jesus, primeiramente, antes de falar qualquer coisa, cura, liberta e realiza prodígios, para depois enviar os discípulos de João de volta a ele.
A resposta parece sugerir que Jesus estava rejeitando o seu precursor. O que não é verdade, pois Jesus prosseguiu para esclarecer que João era o maior de todos os homens.
Apesar de seu questionamento, João não era um homem fraco de caráter; pelo contrário, ele era um profeta e, mais ainda, o cumprimento de uma profecia (MI 3.1).
No entanto, embora um homem notável, João pertencia à era anterior ao reinado de Cristo, e nesse sentido ele era "menor" do que aqueles que pertenciam à nova era do reino.
Alguns traduzem os vs. 29-30 como um parêntese; outros consideram esses versículos como uma continuação do sermão de Jesus.
No vs. 30 ele cita os fariseus e os peritos na Lei, ou intérpretes da Lei. Uma tradução de um termo grego (nomikos), que significa "advogados". Ocorre seis vezes em Lucas, mas apenas uma vez no conjunto dos outros três Evangelhos.
Jesus então busca por uma parábola para contextualizá-los e faz um paralelo com a infantilidade de crianças que não querem participar das brincadeiras das outras crianças, quaisquer sejam elas; a partir disso, ele demonstra a irracionalidade das pessoa rejeitaram João porque era muito austero; rejeitaram Jesus porque era muito alegre. 
G. Jesus e uma mulher (7.36-50).
Jesus tinha sido convidado a um jantar por um dos fariseus e ele tinha aceitado. Uma mulher sabendo disso foi até Jesus. Em contraste com a maioria dos judeus, porém semelhante ao centurião e à viúva (vs. 1-16), essa prostituta foi louvada por causa da sua humildade e fé. 
Num jantar como esse, as portas da casa ficavam abertas e os expectadores podiam se aproximar e observar. Uma mulher pecadora (provavelmente uma prostituta) não seria bem-vinda ali; logo, entrar na casa foi um ato corajoso da parte dela.
Os convivas se reclinavam sobre leitos, com a cabeça na direção da mesa. Eles ficavam apoiados sobre o cotovelo esquerdo e usavam a mão direita para pegar a comida.
Essa mulher, prostituta, trazia em suas mãos um vaso de alabastro - uma pedra translúcida usada para fazer recipientes para perfumes caros. Ela se posicionou atrás de Jesus, a seus pés e estava chorando. As lágrimas e a sua ação de ungir os pés de Jesus demonstraram a sua humildade e penitência.
Os fariseus não tinham contato com pessoas "pecadoras" e acreditavam que nenhum profeta teria. Pelo fato de Jesus não ter repudiado a mulher, Simão supôs que Jesus não sabia ou não se importava com isso. Seja qual for o caso, segundo Simão, Jesus não poderia ser um profeta.
Simão havia omitido a cortesia normalmente dispensada às visitas, mas a mulher supriu essa falta de hospitalidade da parte dele.
Pacientemente, Jesus ministra para Simão, o fariseu que o convidara e que estava ali intrigado com o fato daquela mulher em sua casa. Simão o chama de Mestre em reconhecimento de que ele, de fato, era alguém especial, quer seja por suas palavras e ações, quer seja pelo poder e autoridade que emanavam dele.
Jesus conta para ele uma parábola de dois devedores, sendo que um devia pouco, mas o outro muita coisa. A pergunta era simples, quem iria amar mais diante de um perdão da dívida? Obviamente aquele que devia mais.
Assim, Jesus explicou a ele a atitude daquela mulher e a sua reação pacífica e amorosa diante dela. Foi a fé que lhe trouxe o perdão (vs. 50), e não o amor; porém, o amor demonstrou que ela havia sido perdoada.
Novamente, Jesus faz uma declaração autoritativa de perdão de pecados, um ato que gerou muitos comentários. Porém, sua preocupação era com a mulher que saiu dali curada, sarada e edificada, suas palavras finais a ela foram que a fé dela a tinha salvado, por isso podia ir em paz.
Lc 7:1 Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo,
entrou em Cafarnaum.
Lc 7:2 E o servo de um centurião,
a quem este muito estimava,
estava doente, quase à morte.
Lc 7:3 Tendo ouvido falar a respeito de Jesus,
enviou-lhe alguns anciãos dos judeus,
pedindo-lhe que viesse curar o seu servo.
Lc 7:4 Estes, chegando-se a Jesus,
com instância lhe suplicaram, dizendo:
Ele é digno de que lhe faças isto;
Lc 7:5 porque é amigo do nosso povo,
e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
Lc 7:6 Então, Jesus foi com eles.
E, já perto da casa,
o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer:
Senhor, não te incomodes, porque não sou digno
de que entres em minha casa.
Lc 7:7 Por isso,
eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo;
porém manda com uma palavra,
e o meu rapaz será curado.
Lc 7:8 Porque também eu sou homem
sujeito à autoridade,
e tenho soldados às minhas ordens,
e digo a este: vai, e ele vai;
e a outro: vem, e ele vem;
e ao meu servo: faze isto,
e ele o faz.
Lc 7:9 Ouvidas estas palavras,
admirou-se Jesus dele
e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse:
Afirmo-vos que nem mesmo em Israel
achei fé como esta.
Lc 7:10 E, voltando para casa os que foram enviados,
encontraram curado o servo.
Lc 7:11 Em dia subseqüente,
dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim,
e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão.
Lc 7:12 Como se aproximasse da porta da cidade,
eis que saía o enterro do filho único de uma viúva;
e grande multidão da cidade ia com ela.
Lc 7:13 Vendo-a,
o Senhor se compadeceu dela e lhe disse:
Não chores!
Lc 7:14 Chegando-se, tocou o esquife
e, parando os que o conduziam, disse:
Jovem, eu te mando:
levanta-te!
Lc 7:15 Sentou-se o que estivera morto
e passou a falar;
e Jesus o restituiu a sua mãe.
Lc 7:16 Todos ficaram possuídos de temor
e glorificavam a Deus, dizendo:
Grande profeta se levantou entre nós; e:
Deus visitou o seu povo.
Lc 7:17 Esta notícia a respeito dele
divulgou-se por toda a Judéia
e por toda a circunvizinhança.
Lc 7:18 Todas estas coisas foram referidas
a João pelos seus discípulos.
E João, chamando dois deles,
Lc 7:19 enviou-os ao Senhor para perguntar:
És tu aquele que estava para vir
ou havemos de esperar outro?
Lc 7:20 Quando os homens chegaram junto dele, disseram:
João Batista enviou-nos para te perguntar:
És tu aquele que estava para vir
ou esperaremos outro?
Lc 7:21 Naquela mesma hora,
curou Jesus muitos
de moléstias,
e de flagelos,
e de espíritos malignos;
e deu vista a muitos cegos.
Lc 7:22 Então, Jesus lhes respondeu:
Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes:
os cegos vêem,
os coxos andam,
os leprosos são purificados,
os surdos ouvem,
os mortos são ressuscitados,
e aos pobres,
anuncia-se-lhes o evangelho.
Lc 7:23 E bem-aventurado é
aquele que não achar em mim
motivo de tropeço.
Lc 7:24 Tendo-se retirado os mensageiros,
passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João:
Que saístes a ver no deserto?
Um caniço agitado pelo vento?
Lc 7:25 Que saístes a ver?
Um homem vestido de roupas finas?
Os que se vestem bem e vivem no luxo
assistem nos palácios dos reis.
Lc 7:26 Sim, que saístes a ver?
Um profeta?
Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.
Lc 7:27 Este é aquele de quem está escrito:
Eis aí envio diante da tua face
o meu mensageiro,
o qual preparará o teu caminho
diante de ti.
Lc 7:28 E eu vos digo:
entre os nascidos de mulher,
ninguém é maior do que João;
mas o menor no reino de Deus
é maior do que ele.
Lc 7:29 Todo o povo que o ouviu
e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus,
tendo sido batizados com o batismo de João;
Lc 7:30 mas os fariseus e os intérpretes da Lei
rejeitaram,
quanto a si mesmos, o desígnio de Deus,
não tendo sido batizados por ele.
Lc 7:31 A que, pois,
compararei os homens da presente geração,
e a que são eles semelhantes?
Lc 7:32 São semelhantes a meninos
que, sentados na praça,
gritam uns para os outros:
Nós vos tocamos flauta,
e não dançastes;
entoamos lamentações,
e não chorastes.
Lc 7:33 Pois veio João Batista,
não comendo pão,
nem bebendo vinho, e dizeis:
Tem demônio!
Lc 7:34 Veio o Filho do Homem,
comendo e bebendo, e dizeis:
Eis aí um glutão
e bebedor de vinho,
amigo de publicanos e pecadores!
Lc 7:35 Mas a sabedoria é justificada
por todos os seus filhos.
Lc 7:36 Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele.
Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa.
Lc 7:37 E eis que uma mulher da cidade,
pecadora,
sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu,
levou um vaso de alabastro com ungüento;
Lc 7:38 e, estando por detrás, aos seus pés,
chorando, regava-os com suas lágrimas
e os enxugava com os próprios cabelos;
e beijava-lhe os pés
e os ungia com o ungüento.
Lc 7:39 Ao ver isto,
o fariseu que o convidara disse consigo mesmo:
Se este fora profeta,
bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou,
porque é pecadora.
Lc 7:40 Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse:
Simão, uma coisa tenho a dizer-te.
Ele respondeu:   
Dize-a, Mestre.
Lc 7:41 Certo credor tinha dois devedores:
um lhe devia quinhentos denários,
e o outro, cinqüenta.
Lc 7:42 Não tendo nenhum dos dois com que pagar,
perdoou-lhes a ambos.
Qual deles, portanto,
o amará mais?
Lc 7:43 Respondeu-lhe Simão:
Suponho que aquele a quem mais perdoou.
Replicou-lhe:
Julgaste bem.
Lc 7:44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão:
Vês esta mulher?
Entrei em tua casa,
e não me deste água para os pés;
esta, porém,
regou os meus pés com lágrimas
e os enxugou com os seus cabelos.
Lc 7:45 Não me deste ósculo;
ela, entretanto,
desde que entrei não cessa de me beijar os pés.
Lc 7:46 Não me ungiste a cabeça com óleo,
mas esta, com bálsamo,
ungiu os meus pés.
Lc 7:47 Por isso, te digo:
perdoados lhe são os seus muitos pecados,
porque ela muito amou;
mas aquele a quem pouco se perdoa,
pouco ama.
Lc 7:48 Então, disse à mulher:
Perdoados são os teus pecados.
Lc 7:49 Os que estavam com ele à mesa
começaram a dizer entre si:
Quem é este que até perdoa pecados?
Lc 7:50 Mas Jesus disse à mulher:
A tua fé te salvou;
vai-te em paz
Uma mulher pecadora na casa do fariseu Simeão sendo usada por Jesus para ensinar sobre o perdão, o amor e um relacionamento autêntico. Ai de nós quando nossa religiosidade se torna maior do que o amor.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.