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terça-feira, 13 de janeiro de 2015
terça-feira, janeiro 13, 2015
Jamais Desista
Isaías 47:1-15 - ISAÍAS E A QUEDA DA BABILÔNIA.
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO
BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
C. Os dois instrumentos de Deus
para a restauração (44:24 – 55:13).
1. O plano de Deus para Ciro –
44:24 até 48:22.
Como já falamos, Ciro, imperador da Pérsia, contemporâneo de Esdras, Neemias,
Zorobabel, Ester e Mordecai, é mencionado tanto por seu próprio nome, algo
espetacular demais que tem intrigado estudiosos e tem feito os céticos
afirmarem que Isaías fora escrito depois do exílio, quanto por implicação ao longo de toda a
passagem.
Ciro, que
já fora mencionado em 41:1 e nos versículos seguintes, seria:
·
O
pastor de Deus para o seu povo - 44:28.
·
O
ungido de Deus – 45:1.
·
Aquele
a quem Deus levantaria 45:13.
·
Uma
ave de rapina do oriente que realizaria os propósitos de Deus – 46:11.
·
O
aliado escolhido de Deus contra a Babilônia – 48:14.
Além dessas referências explícitas, a
questão da escolha de Ciro por Deus está implícita em vários pontos desses
capítulos, como teremos a oportunidade de vermos em riqueza de detalhes.
Esse plano de Deus para Ciro pode ser
dividido também em 8 partes para melhor entendimento do texto e seu contexto.
a. O hino de autoglorificação do Senhor – 44:24-28 – já vimos; b. Oráculo real acerca de Ciro – 45:1-8 – já vimos; c. Ai dos contendores –
45:9-14 – já vimos; d. Aceitação do
plano de Deus – 45:15-17 – já vimos;
e. O Senhor é capaz – 45:18-25 – já vimos;
f. O destino certo da Babilônia – 46:1-13
– já vimos; g. Julgamento contra a Babilônia – 47:1-15 – veremos agora; e, finalmente, h. O
chamado para ouvir e partir – 48:1-22.
g. Julgamento contra a Babilônia – 47:1-15.
Neste capítulo veremos o julgamento contra
a Babilônia. Seria Deus capaz de levar adiante seu plano com relação a Ciro? A resposta
positiva leva a um oráculo que garante a queda da Babilônia.
Muitos duvidavam de que Deus poderia mudar
um quadro desses e que estavam ali por pura vontade soberana de Deus, antes
criam que ali estavam porque Babilônia e seus deuses tinham prevalecido contra
todos os outros deuses, inclusive contra o Senhor.
O que vemos nos primeiros quatros
versículos é que Babilônia, a senhora dos reinos – vs 5 -, seria ordenada a
descer do seu trono e tornar-se escrava.
A sua queda seria tão fantástica que jamais
se ergueria novamente. A história nos comprova isso, pois já se tem passado
muitos anos – mais de 2700 anos - e a realidade é que jamais mesmo reascendeu
para ocupar sua posição inicial de senhora de reinos.
Por outro lado, vive o nosso Redentor, cujo
nome é o Santo de Israel – vs 4. Sião, a jovem cativa, receberia a ordem de
ascender ao seu trono – 52:12.
Houve da parte de Deus muito agaste contra
o seu povo – vs 6 -, o povo de sua possessão – Jr 12:7 - o qual ele mesmo
profanou a aliança e os entregou nas mãos da Babilônia, mas elas não usaram de
misericórdia (49:24,25; 51:13,19; Lm 5:12,14) como se esperaria dela e até dos
seus velhos que estavam cativos fizeram deles pesados os seus jugos.
Ela cria que seria perpétua e dizia para si
mesma que seria senhora para sempre – vs 7 -, por isso que não se importava com
coisa alguma nem se lembrava do fim delas.
O orgulho blasfemo da Babilônia estava
baseado no seu desprezo pelas verdades de que Deus tanto é soberano quanto governava
a História e a julgaria pela sua crueldade – vs 6. Todas as suas estruturas
eram vitalícias e não tinham qualquer consideração por Deus – Ap 18:2.
A sua força estava baseada em seu poder, em
seus números, em seus exércitos de homens e em suas parcerias as quais eram
sustentadas pela opressão. Tal reino não tinha como auto suster-se por muito
tempo.
No verso 8 ela está tão segura de si que
chega a dizer que não ficará viúva, nem conhecerá a perda de filhos, ou seja,
não perderá a esperança no futuro, e que fora dela não há outra igual. Isso
contrasta com a “virgem filha” nos vs 1, 5; com seu envio para a escravidão e a
morte; e, com o fato de que somente Deus é sem igual ou incomparável com
qualquer outra força ou poder.
Aquilo que ela estava segura seria alvo de
ataques, pois num só momento, repentinamente, ambas as coisas viriam sobre ela,
no mesmo dia, a perda de filhos e sua viuvez. Em toda a sua plenitude viriam
contra ela.
É o anúncio de uma catástrofe repentina no
Dia do Senhor que a Babilônia seria incapaz de livrar-se ou proteger-se do
julgamento de Deus. Semelhantemente também a queda da Babilônia de Apocalipse
que anuncia que numa só hora viria a sua destruição – Ap 18:10, 17, 19.
Sobre ela viria o seu juízo por causa da
multidão de suas feitiçarias e da grande abundância dos seus muitos
encantamentos. Isso é uma referência às inúmeras práticas mágicas da Babilônia
por meio das quais ela tentava impor o ser poder e manipular os seus inimigos –
vs 12.
A Babilônia estava tão arrogante por causa
de suas tradições religiosas, mágicas, adivinhações e intelectualidade, que já
se auto deificava e assim usurpava o nome de Deus – vs 10. Mas a sua confiança
estava em sua maldade a qual estava segura que ninguém poderia vê-la, julgá-la
ou atrever-se a dizer: - o que fazes? Sua autodeterminação dependia dos
presságios dos corpos celestes – Dn 2:10.
A palavra profética promete a ela uma
surpresa tal que astro nenhum poderia prever e portanto um mal viria sobre ela
da qual não saberia a sua origem, não poderia ser previsto, uma tal destruição
cairia sobre ela que não poderia ser evitada e repentinamente lhe sobreviria,
seria uma tão grande desolação que não poderia conhecer – vs 11.
No verso 12, o profeta zomba e desafia ao
mesmo tempo para que ela mediante os seus poderes pudesse ou prever ou evitar o
dano que iria sofrer. Qual seria o proveito de suas consultas? Nenhum proveito,
de nenhuma serventia, pois tudo era engano e mentira em que confiava e estava
segura.
Embora os astrólogos da babilônia - vs 13 – praticavam a sua arte na tentativa
de defender a Babilônia dessas profecias, elas jamais poderiam gerar para eles
salvação.
O fato era que também haviam se cansado da
multidão dos seus próprios conselhos – vs 13. Os seus olhos se voltavam para os
agoureiros, para os que contemplam os astros, para os prognosticadores, mas em
nenhum deles havia salvação.
Em consequência – vs 14 e 15 -, seriam como
a pragana onde o fogo as queimará sem que haja salvação. Eles não poderiam
salvarem-se do poder das chamas; não poderiam se aquentar em suas brasas, nem
se assentarem junto ao fogo, pois que cada um irá vagueando pelo seu caminho
sem ninguém para salvá-los.
assenta-te
no chão; já não há trono, ó filha dos caldeus,
porque
nunca mais serás chamada a tenra nem a delicada.
Is
47:2 Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu,
descalça
os pés, descobre as pernas e passa os rios.
Is
47:3 A tua vergonha se descobrirá, e ver-se-á o teu opróbrio;
tomarei
vingança, e não pouparei a homem algum.
Is
47:4 O nosso redentor cujo nome é o SENHOR dos Exércitos,
é
o Santo de Israel.
Is
47:5 Assenta-te calada, e entra nas trevas, ó filha dos caldeus,
porque
nunca mais serás chamada senhora de reinos.
Is
47:6 Muito me agastei contra o meu povo,
profanei
a minha herança, e os entreguei na tua mão;
porém
não usaste com eles de misericórdia,
e
até sobre os velhos fizeste muito pesado o teu jugo.
Is
47:7 E disseste:
Eu
serei senhora para sempre;
até
agora não te importaste com estas coisas,
nem
te lembraste do fim delas.
Is
47:8 Agora, pois, ouve isto, tu que és dada a prazeres,
que
habitas tão segura, que dizes no teu coração:
Eu
o sou, e fora de mim não há outra;
não
ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos.
Is
47:9 Porém ambas estas coisas virão sobre ti num momento,
no
mesmo dia, perda de filhos e viuvez;
em
toda a sua plenitude virão sobre ti,
por
causa da multidão das tuas feitiçarias,
e
da grande abundância dos teus muitos encantamentos.
Is
47:10 Porque confiaste na tua maldade e disseste:
Ninguém
me pode ver; a tua sabedoria e o teu conhecimento,
isso
te fez desviar, e disseste no teu coração:
Eu
sou, e fora de mim não há outra.
Is
47:11 Portanto sobre ti virá o mal, sem que saibas a sua origem,
e
tal destruição cairá sobre ti, sem que a possas evitar;
e
virá sobre ti de repente desolação
que
não poderás conhecer.
Is
47:12 Deixa-te estar com os teus encantamentos,
e
com a multidão das tuas feitiçarias,
em
que trabalhaste desde a tua mocidade,
a
ver se podes tirar proveito,
ou
se porventura te podes fortalecer.
Is
47:13 Cansaste-te na multidão dos teus conselhos;
levantem-se
pois agora os agoureiros dos céus,
os
que contemplavam os astros,
os
prognosticadores das luas novas,
e
salvem-te do que há de vir sobre ti.
Is
47:14 Eis que serão como a pragana, o fogo os queimará;
não
poderão salvar a sua vida do poder das chamas;
não
haverá brasas, para se aquentar,
nem
fogo para se assentar junto dele.
Is
47:15 Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste,
os
teus negociantes desde a tua mocidade;
cada
qual irá vagueando pelo seu caminho;
ninguém
te salvará.
Somente no Senhor há salvação! Engana-se
quem pensa que o mundo está entregue a si mesmo ou que alguma força ou poder o
domine, como pensam muitos povos por ai, em seus países.
Jesus Cristo, converta nações e povos a ti
mesmo antes de sua gloriosa segunda vinda! Amém!
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.