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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

João 17.1-26 - A ORAÇÃO QUE JESUS FEZ POR VOCÊ!

O Evangelho de João é o livro que foi escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo. Estamos vendo o capítulo 17, da parte III.
Breve síntese do capítulo 17
Depois de dizer que era a videira verdadeira e seu Pai o agricultor e nós seus ramos que devemos produzir frutos para sermos sempre limpos porque os ramos que não produzem frutos são cortados para serem lançados no fogo, Jesus fala da unidade.
Ele fala no Evangelho de João 17 a oração sacerdotal em que ele ora pelos seus discípulos tanto aqueles que com ele estavam vivendo o presente como por aqueles que viriam a crer nele no futuro: eu e você!
Se Jesus cercou de oração a Pedro, João, Tiago e os outros apóstolos ele também orou e ainda ora por nós hoje. Seu desejo é que sejamos um com ele como ele foi um com o seu Pai.
Jesus não pediu ao Pai para nos tirar do mundo, mas para sermos guardados do mal. Passaremos por aflições, mas ele nos livrará do mal... a oração do Pai Nosso também nos fala de livrarmos do mal. R. C. Sproul, em seu livro “A oração muda as coisas?”, nos explica que “mal” está se referindo ao o diabo mesmo, a Satanás, e não ao oposto de bem.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. O MINISTÉRIO DE JESUS AOS SEUS DISCÍPULOS (13.1-17.26) - continuação.
Como já falamos, em seus últimos dias, Jesus concentrou-se em ministrar a seus discípulos para prepará-los para a sua partida; ele os serviu, os confortou e orou por eles.
Assim, dividimos essa terceira parte em três seções: A. A cerimônia do lava-pés e a profecia da traição (13.1-38) – já vimos; B. O discurso de despedida (14.1-16.33) – já vimos; e, C. A oração intercessória (17.1-26) – veremos e concluiremos agora.
C. A oração intercessória (17.1-26).
Esse capítulo consiste de uma oração em três partes, que é conhecida comumente como a oração sacerdotal de Jesus.
(1)   Nos vs. 1-5, Jesus ora pela sua própria glorificação.
(2)   Nos vs. 6-19, ele ora pelos discípulos, separando-os do restante das pessoas terrenas:
a.       Como aqueles que o lhe Pai deu especialmente (vs. 6-10).
b.      Jesus pede ao Pai para protegê-los (vs. 11-13).
c.       Jesus pede ao Pai para mantê-los separados do mundo (vs. 14-19).
(3)   Nos vs. 20-26, Jesus ora por aqueles que viriam a crer nele no futuro, pedindo que sejam unificados e, um dia, reunidos a ele.
“Pai” é o termo preferido de Jesus para se dirigir à primeira pessoa da Trindade (usado cerca de cem vezes nesse Evangelho). Ele se dirige ao Pai dizendo que havia chegada a sua hora. Jesus estava plenamente cônscio de seu sofrimento iminente.
Assim ele pede a glorificação do Filho, para que o Filho glorifique a ele. Um tema anunciado em 1.14 e que recebe grande ênfase nessa oração. A glória de qualquer uma das pessoas da Trindade transborda para as outras duas. A obra perfeita do Filho em sua encarnação glorifica a Trindade.
O Filho é glorificado em sua crucificação, ressurreição e entronização à destra de Deus - acontecimentos considerados uma unidade composta nesse Evangelho.
Ele diz que o Pai tinha concedido a ele autoridade sobre toda a humanidade para poder conceder a vida eterna a todos que o Pai lhe dera. Estão presentes três palavras “conferir”, “conceder” e “dar” – versão ARA – que traduzem o mesmo verbo grego, usado dezesseis vezes nessa oração, enfatizando o que Deus conferiu a Jesus e o que Jesus, por sua vez, concedeu aos seus discípulos.
A iniciativa soberana de Deus é enfatizada nessa expressão (que volta a ser usada nos vs. 6,9,24; cf. 6.44; 10.29.) Deus estaria dando aos homens a vida eterna por meio de seu Filho.
A vida eterna é explicada aqui a sua finalidade. Seria para que conhecessem ao único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem o Deus verdadeiro enviou. A verdadeira vida consiste na comunhão com Deus, que "nos fez para [si]” de modo que “nosso coração está inquieto enquanto não repousar [nele]" (Agostinho, Confissões).
Aqui, o termo “conhecer”, como é frequente na Escritura, significa muito mais do que apenas entendimento intelectual; envolve também sentimento e compromisso. Ao associar-se com o Pai como fonte de vida eterna, Jesus afirmou a sua própria divindade.
A forma como Jesus glorificou a seu Pai na terra fora consumando a obra que ele lhe deu para fazer. Essa declaração antecipa o brado de vitória na cruz ("Está consumado", 19.30). Tudo na vida de Jesus visava à glória de Deus. (Veja I Co 10.31 e entenda que também nós devemos ser como Jesus que vivia fazendo todas as coisas para a glória de Deus).
Nos vs. 5, Jesus faz uma declaração dupla de sua divindade:
·         Em primeiro lugar, Jesus afirma como parte de sua petição que a sua glória existia "antes que houvesse mundo”, indicando o seu caráter preexistente e não criado.
·         Em segundo lugar, ele se refere à "glória" que possuía - uma glória que, ao longo da Bíblia, é sempre associada ao verdadeiro e único Deus vivo.
A palavra “nome" a qual Jesus manifestou aos discípulos – vs. 6 - indica Deus na beleza de sua perfeição como revelado à humanidade. Ao se referir que eles eram do mundo, ele fazia uma indicação de que os remidos foram encontrados no mundo, mas estavam destinados a serem retirados dele.
Estavam no mundo, mas eram dele, do Pai. Todas as coisas e pessoas pertencem a Deus por direito de criação, mas aqui a referência é à posse privilegiada mediante a redenção. Deus deu os eleitos ao Redentor (cf. Hb 2.10-13).
Os discípulos são identificados de três modos – vs. 7 e 8:
·         Receberam a palavra de Jesus.
·         Reconheceram a sua origem divina.
·         Creram nele.
Jesus estava rogando por eles, mas não pelo mundo. Qualquer que seja a benevolência de Jesus para com a totalidade das pessoas no mundo, sua atividade redentora e sacerdotal diz respeito especificamente aos eleitos - aqueles que o Pai lhe deu (10.14-15,27-29).
Esse versículo apoia energicamente a doutrina da expiação limitada, pois seria absurdo que Jesus morresse para tirar os pecados daqueles pelos quais ele se recusa a orar (A BEG recomenda, nesse ponto, visualizar o seu excelente artigo teológico "Expiação limitada", em Jo 10).
Em outros contextos que não apresentam Jesus diretamente em seu papel de sumo sacerdote intercessor, ele orou pelos seus inimigos e nos instruiu a fazer o mesmo (Mt 5.44; Lc 23.34).
Jesus afirma que todas as suas coisas são do Pai e todas as coisas do Pai, são dele. Isso é uma declaração inequívoca de sua divindade.
Seria neles, nos discípulos, nos que o Pai deu a ele, que ele seria glorificado. É surpreendente que a glória de Deus seja associada aos atos de seres humanos que, diante da majestade divina, são absolutamente insignificantes.
No entanto, o livro de Jó mostra que os seres humanos podem refletir a glória de Deus, e Paulo estende esse princípio até às atividades mais comuns do cotidiano, como comer e beber (1Co 10.31). Tudo o que glorifica a Deus glorifica a Cristo e vice-versa.
Ele chama a seu Pai de “Pai santo” – vs. 11. Uma designação única no Novo Testamento, mas muito apropriada para expressar a intimidade entre Deus e seus filhos, bem como a majestade do grande Deus soberano sobre toda a criação. Deus protege os seus porque os ama e é capaz de protegê-los porque o seu poder não tem limites.
Jesus ora ao seu “Pai santo” para que os proteja em seu nome, o mesmo nome que foi dado ao Filho, a fim de que fossem um com eles, como eles eram um entre eles mesmos.
A revelação que Deus faz de si mesmo em palavras e atos (seu nome) é um agente poderoso de santificação (vs. 17) e proteção do mal (vs. 15).
O Pai e o Filho se encontram plenamente unidos nessa revelação; assim, o nome de Deus também é "teu nome, que me deste”. O objetivo seria para que eles fossem um, assim como eles eram.
O padrão de unidade das pessoas da Trindade também é o exemplo supremo para a unidade dos cristãos uns com os outros mediante a sua união com Cristo (14.11).
Essa unidade recebe grande ênfase na oração de Jesus (vs. 21-23), e essa unidade perfeita (Ef 4.12.16), a ser manifestada gloriosamente no dia da volta de Cristo, deve estar sempre formando e moldando o povo de Deus "para que o mundo creia" (vs. 21).
Enquanto Jesus andou com eles, os guardou e os protegeu pelo nome que o Pai lhe havia dado. Essa é uma síntese maravilhosa do ministério de Jesus para com seus apóstolos. A referência é, obviamente, aos doze e, dentre eles, também a Judas, que parecia fazer parte do grupo, mas que nunca recebeu verdadeiramente a graça de Deus.
Judas fora chamado de o filho da perdição. O mesmo termo é usado para indicar o anticristo (2Ts 2.3). Isso aconteceu para cumprir SI 41.9.
A traição por parte de Judas foi necessária para cumprir várias outras passagens que descrevem a Paixão do Senhor. Para Jesus, muitas pastagens das Escrituras continham profecias acerca de diversos detalhes do seu ministério messiânico, e ele ressaltou que todas essas profecias se cumpririam, pois eram a própria Palavra de Deus.
Ao escolher Judas, Jesus estava consciente da participação que esse discípulo teria em sua Paixão e, no entanto, o inclui no grupo dos doze.
Essa passagem – vs. 13 - pressupõe que Jesus orou na presença de seus discípulos para que eles também se alegrassem ao ouvirem suas palavras (cf. 15.11; 16.241.
Jesus deu a eles, seus discípulos, as suas palavras, que não eram dele, mas do Pai e o mundo os odiou – vs. 14. Essa é uma referência ao ensino de Jesus, identificado como a Palavra de Deus, do mesmo modo que o Antigo Testamento é a Palavra de Deus (cf. Mc 7.13; At 10.36; Rm 9.6).
O novo nascimento implica uma divisão radical da humanidade. Os cristãos têm suas origens no mundo decaído e continuam a habitar aqui, mas na verdade não fazem parte dele (vs. 16), por isso que não são do mundo, por isso que o mundo os odeia.
Apesar de Jesus saber que o mundo odiará os seus discípulos assim como o odiou, ele não pede que os discípulos sejam protegidos das aflições físicas ou sociológicas do mundo, mas sim que sejam guardados do mal (conforme a BEG: da corrupção moral do mundo) ou nas palavras sábias de R. C. Sproul, que sejamos guardados do maligno, do diabo mesmo, de Satanás. (A palavra no grego é a mesma aqui e em Lucas 11.4, na oração do “Pai Nosso” - Strong 4190; ponērou; πονηροῦ. evil [one]). Neste versículo a NVI traduziu como “Maligno” e não como o mal em oposição ao bem.
No verso 16, nem ele, nem os seus discípulos são do mundo, por isso que ele pede que sejam santificados na verdade – vs. 17 - “Santifica-os na verdade”.
Jesus não orou pedindo o bem-estar temporal dos discípulos, mas sim a santificação deles. Seu maior desejo era que fossem santos e, portanto, indicou o único meio pelo qual a santidade poderia ser obtida: a “verdade”.
Assim como o erro e o engano são as raízes do mal, a verdade é a raiz da piedade. Aqueles que desejam crescer em santidade devem sujeitar-se não apenas ao desejo de Jesus de que sejam santos, mas também ao meio que ele providenciou para santificá-los: a tua palavra é a verdade.
Esse testemunho, que está relacionado ao Antigo Testamento que os discípulos já possuíam, também é estendido ao ensino de Jesus, que é chamado de "palavra” de Deus (vs. 14), e à mensagem dos apóstolos (Lc 8.11-15,21; 11.28; Jo 17.20; At 4.31; 6.7; 8.14,25; I Ts 2.13). Trata-se de um atestado veemente da autoridade e origem divina tanto, do Antigo quanto do Novo Testamento.
Da mesma forma como Jesus foi enviado, Jesus os enviou. Compare com 20.21. Assim como o Pai designou Jesus para o seu ofício e missão, empossando-o com autoridade, do mesmo modo Cristo designou os apóstolos e os investiu de autoridade.
Assim como o Pai enviou seu Filho ao mundo para salvar os pecadores, assim Cristo enviou os apóstolos para dar continuidade a essa obra.
Logo, Jesus é o padrão supremo das missões. Num sentido derivado, todo cristão é um missionário enviado ao mundo para dar testemunho de Cristo e alcançar os perdidos onde quer que estejam, a fim de conduzi-los ao Salvador.
Ele Jesus os enviou ao mundo, não “do mundo" (vs. 14,15,16), mas "no mundo' (16.33) e “ao mundo" (aqui).
Assim é que em favor de seus discípulos, ele se santificou a si mesmo – vs. 19. Uma vez que Jesus é absolutamente santo, não precisa ser santificado no sentido de se tornar mais puro.
Antes, a sua santificação consiste no fato de ser "separado” para fins sagrados. Como sumo sacerdote, ele consagrou-se (Ex 28.41) para essa tarefa sagrada que incluiu o seu sacrifício supremo. Assim, aqueles que lhe pertencem, devem ser santos e dedicados ao seu serviço.
Jesus deixa claro que sua oração ali não era por apenas os seus discípulos, naquela hora, mas abrangeria nós todos, inclusive os crentes do século XXI, ou seja todos aqueles que vierem a crer.
Aqui Jesus inclui na sua oração todos os cristãos, até mesmo os que hão de aceitar a fé em eras futuras. Todo cristão verdadeiro pode ter a certeza de que foi incluído nessa oração. Jesus orou por mim!
E qual a finalidade disso? Para que o mundo creia que o Pai o enviou. Essa oração pede não apenas unidade espiritual (invisível), mas também unidade que seja visível no mundo, “para que o mundo creia". Com isso, todos seriam aperfeiçoados na unidade – vs. 23.
Observamos aqui o padrão de unidade que caracteriza o relacionamento não apenas entre “o Pai e o Filho”, mas também entre “o Filho e o cristão”.
·         Unidade – Filho/Pai (vs. 21,23) – Filho/cristão (vs. 21, 23, 26).
·         Glória – Filho/Pai (vs. 22,24) – Filho/cristão vs. 22.
·         Amor – Filho/Pai (vs. 23-24,26) – Filho/cristão (vs. 13.1; 17.23,26).
·         Missão – Filho/Pai (vs. 18,23,25) – Filho/cristão (vs. 18).
·         Conhecimento – Filho/Pai (vs. 25) – Filho/cristão (vs. 3,8,25,26).[1]
Na verdade, o amor do Pai refere-se ao amor de Deus o Pai também pelos remidos (3.16). Esse amor muitas vezes é negligenciado devido à ênfase do amor de Cristo por eles.
Jesus desejava que seus discípulos estivessem com ele e que vissem a sua glória – vs. 24. A segunda petição de Jesus pela igreja é para que seus membros estejam com ele em glória. Ele não pede prosperidade temporal para os discípulos, nem para a igreja; antes, pede santidade e unidade na terra e a reunião dos santos no céu. Estar com Cristo é o maior anseio do cristão (Fp 1.23; lTs 4.17).
Essa oração se encerra com um retorno a alguns dos temas repetidos ao longo desse Evangelho: unidade, conhecimento, missão, glória e amor.
Jo 17:1 Tendo Jesus falado estas coisas,
levantou os olhos ao céu e disse:
Pai, é chegada a hora;
glorifica a teu Filho,
para que o Filho te glorifique a ti,
Jo 17:2 assim como lhe conferiste autoridade
sobre toda a carne,
a fim de que ele conceda a vida eterna
a todos os que lhe deste.
Jo 17:3 E a vida eterna é esta:
que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo,
a quem enviaste.
Jo 17:4 Eu te glorifiquei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer;
Jo 17:5 e, agora, glorifica-me,
ó Pai, contigo mesmo,
com a glória que eu tive junto de ti,
antes que houvesse mundo.
Jo 17:6 Manifestei o teu nome aos homens
que me deste do mundo.
Eram teus,
tu mos confiaste,
e eles têm guardado a tua palavra.
Jo 17:7 Agora, eles reconhecem
que todas as coisas que me tens dado
provêm de ti;
Jo 17:8 porque eu lhes tenho transmitido
as palavras que me deste,
e eles as receberam,
e verdadeiramente conheceram
que saí de ti,
e creram que tu me enviaste.
Jo 17:9 É por eles que eu rogo;
não rogo pelo mundo,
mas por aqueles que me deste,
porque são teus;
Jo 17:10 ora, todas as minhas coisas são tuas,
e as tuas coisas são minhas;
e, neles,
eu sou glorificado.
Jo 17:11 Já não estou no mundo,
mas eles continuam no mundo,
ao passo que eu vou para junto de ti.
Pai santo,
guarda-os em teu nome,
que me deste,
para que eles sejam um,
assim como nós.
Jo 17:12 Quando eu estava com eles,
guardava-os no teu nome,
que me deste,
e protegi-os,
e nenhum deles se perdeu,
exceto o filho da perdição,
para que se cumprisse a Escritura.
Jo 17:13 Mas, agora,
vou para junto de ti
e isto falo no mundo para que eles tenham
o meu gozo completo em si mesmos.
Jo 17:14 Eu lhes tenho dado a tua palavra,
e o mundo os odiou,
porque eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:15 Não peço que os tires do mundo,
e sim que os guardes do mal.
Jo 17:16 Eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:17 Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade.
Jo 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo,
também eu os enviei ao mundo.
Jo 17:19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo,
para que eles também sejam santificados na verdade.
Jo 17:20 Não rogo somente por estes,
mas também por aqueles que vierem a crer em mim,
por intermédio da sua palavra;
Jo 17:21 a fim de que todos sejam um;
e como és tu, ó Pai,
em mim e eu em ti,
também sejam eles em nós;
para que o mundo creia
que tu me enviaste.
Jo 17:22 Eu lhes tenho transmitido a glória
que me tens dado,
para que sejam um,
como nós o somos;
Jo 17:23 eu neles,
e tu em mim,
a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade,
para que o mundo conheça
que tu me enviaste
e os amaste,
como também amaste a mim.
Jo 17:24 Pai,
a minha vontade é que onde eu estou,
estejam também comigo os que me deste,
para que vejam a minha glória
que me conferiste,
porque me amaste
antes da fundação do mundo.
Jo 17:25 Pai justo,
o mundo não te conheceu;
eu, porém, te conheci,
e também estes compreenderam
que tu me enviaste.
Jo 17:26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome
e ainda o farei conhecer,
a fim de que o amor com que me amaste
esteja neles,
e eu neles esteja.
A vontade do Senhor manifestada ao Pai na oração sacerdotal dizia que a sua vontade era que onde ele estivesse, estivessem também com ele os que o Pai lhe deu e isto para poderem ver a glória ao Senhor conferida porque o amor do Pai pelo filho é anterior à própria fundação do mundo.
Onde Jesus está, estamos também; não é onde eu estou que ele está, mas onde ele está que eu estou!
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.


[1] Feito com base no quadro da BEG, comentando o verso 23, do capítulo 1t, do evangelho de João.
...


1 comentários:

Maravilhoso saber que Deus Pai, nos perdoa através de Jesus Cristo, nos considera como folhos adotivos, nos ama, intercede por nós e nos encoraja na caminhada e aguarda nossa confiança e firmeza até o fim da nossa jornada. A Deus Toda Honra, Glória e louvor, aleluia!

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.