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sábado, 27 de junho de 2015

Jonas 2 1-10 - A ORAÇÃO DE JONAS E O LIVRAMENTO DE DEUS

O livro de Jonas divide-se em duas seções claras, cada uma delas introduzida pela frase: "Veio a palavra do SENHOR a Jonas" (1.1; 3.1).
Estamos, como já dissemos, na primeira delas que descreve a resposta desobediente de Jonas ao comissionamento profético e a resposta de Deus ao enviar uma tempestade.
1. A DESOBEDIÊNCIA DE JONAS E A REAÇÃO DE DEUS (1.1 – 2.10) - continuação.
Esses versículos da primeira seção foram divididos em quatro partes principais: A. Jonas foge do chamado de Deus (1.1-3) – já vista; B. Deus envia uma grande tempestade (1.4-15) – já vista; C. A fuga de Jonas é encerrada (1.16-17) – já vista; e, D. A oração de Jonas e a resposta de Deus (2.1-10) – veremos agora.
D. A oração de Jonas e a resposta de Deus (2.1-10).
Veremos nos próximos dez versículos deste capítulo segundo do livro de Jonas, a sua oração e a resposta de Deus. Enquanto estava no grande peixe, Jonas orou a Deus (2.1-9) e Deus respondeu à oração dele (2.10).
A oração de Jonas foi uma oração com ação de graças. A resposta do profeta ao seu julgamento está expressa nas palavras de um salmo cuja estrutura literária é típica de um salmo de ação de graças:
(1)   Uma petição por libertação (vs. 2).
(2)   Uma revisão da crise (vs. 3-6a).
(3)   Uma revisão da libertação (vs. 6b-7).
(4)   Louvor pela libertação (vs. 8-9).
A BEG aventa a possibilidade, pouco provável em função do contexto, de que Jonas tenha composto essa canção após o seu resgate como uma paráfrase de sua experiência.
Uma petição por libertação (vs. 2).
A situação de Jonas dentro do peixe não era nada boa, embora ainda pudesse ter ar para respirar e ainda não tivesse sofrido danos da ingestão, com os sucos gástricos do grande peixe.
Ele poderia estar vivendo seus últimos momentos, pois que não tinha certeza de nada, muito menos de sua salvação, mas então resolveu orar e ao Senhor clamou de dentro do grande peixe.
A ousadia de sua oração diz que logo que clamou foi ouvido. Seria tão bom que clamássemos todos assim como Jonas, na certeza da fé de que Deus já nos ouviu.
Ele clamou e Deus respondeu. Por meio de paralelismo poético, o salmo de Jonas é introduzido em duas parelhas de versos com a expressão da fidelidade do Senhor em oração respondida.
É dito que duas vezes o profeta orou e o Senhor respondeu. Jonas confirmou que foi resgatado "do ventre do abismo" (lit., "do ventre do Sheol"); nesse caso, o resgate foi de um abismo aquático, o mar.
Uma revisão da crise (vs. 3-6a).
Esses versículos contêm uma recordação vívida da crise de quase morte, assim como uma avaliação de suas causas e resultados.
·         O apuro de Jonas havia sido causado pela sua própria desobediência (1.3).
·         Seu quase afogamento foi o resultado do julgamento do Senhor pela desobediência.
·         Sua luta com um abismo aquático é apresentada com imagens vívidas (p. ex., sua confusão com as algas, o silêncio das águas profundas e a imagem das ondas passando por cima dele).
Jonas apontou que a saída da crise para a tempestade no barco seria o lançar ele ao mar, mas reparem que ele mesmo não se lança, mas os marinheiros que atendendo ao seu pedido, o lançam ao mar, por isso que ele diz que o Senhor o lançara nas profundezas, no coração dos mares. A sua morte seria rápida se não fosse o socorro do Senhor.
Ao ser lançado e encarar a morte certa, ele se sentiu lançado de diante dos olhos do Senhor – vs. 4. Para o profeta, a tragédia máxima da sua situação era a ameaça de ser separado das bênçãos do Senhor (SI 88.4-6,10-12; 115.17).
Contudo, mesmo diante da morte eminente, ele ainda tem espaço para declarar que olhará novamente o seu santo templo. O templo de Jerusalém era a morada do Senhor, a localização terrena da presença divina para a qual o povo de Deus deveria orar (1Rs 8.23-53; 2Cr 6.14-42). Jonas desejava a comunhão com Deus que era permitida pelo templo.
O profeta lamentou a perda do contato com a presença especial de Deus, da qual anteriormente (1.3,10) ele havia tentado escapar.
Jonas estava para morrer. Sua descida lenta e silenciosa através das profundezas, como uma viagem ao submundo, o levou às "portas da morte" (SI 9.13).
Uma revisão da libertação (vs. 6b-7).
Enquanto a morte o envolvia em seus braços gelados e angustiantes e ele já se sentindo com suas forças indo embora, o Senhor o socorre fazendo-o subir da sepultura – vs. 6b.
A palavra "sepultura" é usada para descrever o reino da morte (Jó 33.22-24; SI 16.10, 49.9; 103.4; Is 51.14). Apesar da aparente falta de esperança da situação, o profeta arrependido foi resgatado do reino dos mortos e restaurado à comunhão com Deus.
Era quando a sua vida se apagava lentamente que ele se lembrou do SENHOR e a sua oração pode subir a Deus. A importância e a eficácia da oração são novamente enfatizadas, como no versículo introdutório (cf. Hb 4.16).
Louvor pela libertação (vs. 8-9).
Em seu louvou a Deus, em gratidão pelo seu grande livramento, a primeira coisa que lhe surge na mente é a ineficácia dos ídolos e, portanto, daqueles que se entregam à idolatria vã.
Recordando a ineficiência das orações dos marinheiros e o desamparo dos deuses a quem essas orações eram dirigidas (1.5), Jonas condenou aqueles que põem a fé em deuses sem valor, abandonando a lealdade à aliança com o Senhor.
É interessante que sua argumentação diz claramente que os que se voltam aos ídolos desprezam a misericórdia! Ele, no entanto, não seria como esses, antes, com cânticos de gratidão ofereceria sacrifícios a Deus e cumpriria totalmente todos os seus votos e fecha sua oração com a famosa frase: “A salvação vem do Senhor!” ou “Ao SENHOR pertence a salvação!”.
Assim como Josué antes dele (Js 24.14-20), Jonas declarou sua lealdade ao Senhor e o exaltou como o único a quem pertence a salvação e a libertação.
A salvação pertence ao Senhor, e cabe a ele - apenas a ele - concedê-la.
·         Ao conceder a salvação a Jonas:
ü O Senhor soberanamente levou o profeta da desobediência ao arrependimento.
·         Ao oferecer a salvação aos ninivitas:
ü Ele soberanamente os levou da idolatria para a fé (3.5-10).
·         Posteriormente, ao conceder a salvação de maneira geral aos gentios:
ü Ele soberanamente os moveu à fé e ao arrependimento (At 11.17-18).
»JONAS [2]
Jn 1:1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus,
lá das entranhas do peixe; Jn 1:2 e disse:
Na minha angústia clamei ao senhor,
e ele me respondeu;
do ventre do Seol gritei,
e tu ouviste a minha voz.
Jn 1:3 Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares,
e a corrente das águas me cercou;
todas as tuas ondas e as tuas vagas
passaram por cima de mim.
Jn 1:4 E eu disse:
Lançado estou de diante dos teus olhos;
como tornarei a olhar para o teu santo templo?
Jn 1:5 As águas me cercaram até a alma,
o abismo me rodeou,
e as algas se enrolaram na minha cabeça.
Jn 1:6 Eu desci até os fundamentos dos montes;
a terra encerrou-me para sempre com os seus ferrolhos;
mas tu, Senhor meu Deus,
fizeste subir da cova a minha vida.
Jn 1:7 Quando dentro de mim desfalecia a minha alma,
eu me lembrei do Senhor;
e entrou a ti a minha oração,
no teu santo templo.
Jn 1:8 Os que se apegam aos vãos ídolos
afastam de si a misericórdia.
Jn 1:9 Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz de ação de graças;
o que votei pagarei.
Ao Senhor pertence a salvação.
Jn 1:10 Falou, pois, o Senhor ao peixe,
e o peixe vomitou a Jonas na terra.
No verso dez, o fecho do capitulo com Deus respondendo à oração de Jonas. Em resposta à oração de Jonas, Deus conduziu o profeta à terra firme para que começasse a sua jornada atrasada em direção à Nínive.
Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra. O peixe, o qual pode ter sido a arma de morte de Deus, se tornou, pela graça, o instrumento de libertação de Deus, pois impediu que Jonas morresse no mar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.