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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Eclesiastes 1.1-18 - – VAIDADE DE VAIDADES

Conforme a Bíblia de Estudo de Genebra - BEG e a tradição, Eclesiastes é de autoria de Salomão ou de alguém muito sábio na corte real que teve dois propósitos: 1. Demonstrar que a vida, vista unicamente a partir da perspectiva humana realista, resultará em pessimismo. 2. Oferecer a esperança por meio da obediência humilde e da fidelidade a Deus até o dia do julgamento final.
Verdades fundamentais do livro de apenas 12 capítulos:
  1.   Quando o que nos resta são os esforços e a perspectiva humana, a vida parece não oferecer esperança ou significado.
  2.    Os seres humanos não conseguem nem mesmo começar a sondar a sabedoria divina que sustenta e controla todas as coisas.
  3.   Quando as limitações humanas são reconhecidas, o fiel passa a ter uma visão divina da vida pela renovação da sua reverência a Deus e da fidelidade aos seus mandamentos.
  4.    No julgamento final, Deus, ao julgar todas as coisas como boas ou más, colocará fim a todas as anomalias que nos deixam perplexos.
Quanto ao título “Eclesiastes”, este, deriva-se da Vulgata (a tradução latina da Bíblia) e da Septuaginta (a tradução grega do AT), da palavra QOHELETH, que está traduzida como “pregador” possivelmente significando “o líder da assembleia”.
No verso 1, já se vê a identificação do autor que se diz filho de Davi (pode ser filho, pode ser descendente mesmo, como pode ser algum oficial da corte), rei de Jerusalém, e o pregador. Ele diz: “palavras do pregador”. No hebraico, o pregador é aquele que convoca a assembleia de Israel. As suas palavras foram dirigidas, portanto, aos filhos de Deus e não aos incrédulos. E seu livro começa dizendo que tudo é vaidade, vaidade de vaidades!
“Tudo” aqui tem sentido não absoluto, mas relacionado ao que se possa fazer debaixo do sol, isto é, pelos homens, na ótica humana.
Ec 1:1 Palavras do pregador,
filho de Davi,
rei em Jerusalém.
Ec 1:2 Vaidade de vaidades,
diz o pregador,
vaidade de vaidades!
Tudo é vaidade.
Ec 1:3 Que proveito tem o homem,
de todo o seu trabalho,
que faz debaixo do sol?
Ec 1:4 Uma geração vai,
e outra geração vem;
mas a terra para sempre permanece.
Ec 1:5 Nasce o sol,
e o sol se põe,
e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
Ec 1:6 O vento vai para o sul,
e faz o seu giro para o norte;
continuamente vai girando o vento,
e volta fazendo os seus circuitos.
Ec 1:7 Todos os rios vão para o mar,
e contudo o mar não se enche;
ao lugar para onde os rios vão,
para ali tornam eles a correr.
Ec 1:8 Todas as coisas são trabalhosas;
o homem não o pode exprimir;
os olhos não se fartam de ver,
nem os ouvidos se enchem de ouvir.
Ec 1:9 O que foi,
isso é o que há de ser;
e o que se fez,
isso se fará;
de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Ec 1:10 Há alguma coisa de que se possa dizer:
Vê,
isto é novo?
Já foi nos séculos passados,
que foram antes de nós.
Ec 1:11 Já não há lembrança das coisas que precederam,
e das coisas que hão de ser também
delas não haverá lembrança,
entre os que hão de vir depois.
Ec 1:12 Eu, o pregador,
fui rei sobre Israel em Jerusalém.
Ec 1:13 E apliquei o meu coração
a esquadrinhar,
e a informar-me com sabedoria
de tudo quanto sucede debaixo do céu;
esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens,
para nela os exercitar.
Ec 1:14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol,
e eis que tudo era vaidade
e aflição de espírito.
Ec 1:15 Aquilo que é torto
não se pode endireitar;
aquilo que falta
não se pode calcular.
Ec 1:16 Falei eu com o meu coração, dizendo:
Eis que eu me engrandeci,
e sobrepujei em sabedoria
a todos os que houve antes de mim
em Jerusalém;
e o meu coração contemplou abundantemente
a sabedoria e o conhecimento.
Ec 1:17 E apliquei o meu coração a conhecer
a sabedoria
e a conhecer os desvarios e as loucuras,
e vim a saber que também isto era
aflição de espírito.
Ec 1:18 Porque na muita sabedoria
há muito enfado;
e o que aumenta em conhecimento,
aumenta em dor.
Quando tiramos Deus de nosso raciocínio – como se isso fosse possível, na prática – e passamos a refletir em justiça, verdade, amor tudo perde o seu significado e valor.
Aumentar o conhecimento e a sabedoria poderão nos tornar mais capazes, mas não mais satisfeitos e completos em nós mesmos. É por isso que o segredo da vida está com Deus e com ele também os mistérios.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.