Como falamos, Tiago foi escrito com o
objetivo de ensinar a sabedoria de Deus para podermos perseverar em meio às
dificuldades até o retorno de Cristo. Ela, provavelmente, foi escrita entre 44-62
d.C. Estamos vendo o capítulo 3/5.
Breve
síntese do capítulo 3.
Tiago, inspiradíssimo, poeta do Senhor, fala da língua com maestria e
deixa o recado pelo Espírito Santo de Deus aos nossos corações. Como será que
está a nossa língua e o uso que fazemos dela diante do Senhor que nos deu este
instrumento valioso capaz de colocar “navios” na direção certa?
Uma de nossas malditas especialidades é a queixa e as murmurações diante
do Senhor. “Nossas orações algumas vezes
parecem cópia dessa palavra de Elias: queixas e lamentos diante do Senhor.
Precisamos orar para agradecer e louvar, para engrandecer e glorificar, para
interceder e suplicar... sem queixas, sem lamentos, porque o Senhor tem o melhor
para nós. Assim devemos lançar sobre ele a nossa ansiedade, certos de que ele
cuida de nós; só assim, podemos prosseguir dentro do plano que o Senhor tem
para nós.”[1]
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS PROVAÇÕES (1.2-3.12) - continuação.
Estamos vendo de 1.2 a 3.12 a sabedoria e
seus efeitos nas provações. Tiago passou imediatamente para a sua preocupação
central: a sabedoria divina em meio às provações e aos sofrimentos.
Estamos seguindo a seguinte divisão
proposta, conforme a BEG: A. Pedindo a Deus por sabedoria (1.2-18) – já vimos; B. Ouvir e fazer (1.19-27) – já vimos; C. Favorecendo o rico (2.1-13)
– já vimos; D. Fé e obediência
(2.14-26) – já vimos; e, E. O
controle da língua (3.1-12) – veremos
agora.
E. O controle da língua (3.1-12).
Tiago forneceu ainda outra visão da maneira
com que a sabedoria age nas provações e nos conflitos que testam a nossa fé.
Ele apontou para a importância de controlar a nossa língua na comunidade cristã.
Ele começa o capítulo desestimulando
aqueles que querem se tornar mestres; essa é uma sensata advertência com
relação à responsabilidade dos mestres. Os mestres têm tanto a habilidade como
a responsabilidade de estudar e conhecer a verdade. Como resultado, Deus os
considera responsáveis de acordo com um padrão mais elevado (cf. Lc 12.47-48).
Os mestres também exercem unia influência
sobre os alunos confiantes, um relacionamento que torna os alunos vulneráveis a
sérios erros da parte dos seus mestres.
Esse julgamento mais severo deveria
reprimir os mestres de dizer palavras incorretas ou descuidadas. A igreja
antiga dava grande valor aos mestres (Mt 5.19; 18.6).
Ainda assim, Tiago rapidamente ampliou a
sua perspectiva além deles para incluir todos os cristãos.
O fato é que mestres e não-mestres, todos
tropeçamos. Tiago ainda estava falando principalmente dos mestres, indicando
que ensinar algum erro é inevitável.
Assim, o rigoroso julgamento contra o
pecado inevitável deveria dissuadir energicamente muitos de se tornarem
mestres. Tiago usou esse ponto para prosseguir falando a respeito de
ensinamentos que são universalmente aplicáveis ao uso da língua.
Dos vs. 3 ao 5, Tiago fez uso de metáforas
da experiência comum para ilustrar o seu argumento principal de que grandes
resultados podem ser alcançados por simples ações.
A língua é a menor parte do corpo, mas ela
é capaz de criar tanto enormes desastres como fornecer orientações que elevam a
vida.
Uma língua desenfreada é como um fogo que
devasta sem controle (SI 120.3-4; Pv 16.27). Essa imagem realça o inacreditável
prejuízo que pode ser feito com palavras - não somente àqueles aos quais as
palavras são direcionadas, mas também aos outros em seu caminho e àqueles que
as pronunciaram.
Como as palavras perversas podem causar
muito (frequentemente imprevisível) prejuízo, os cristãos especialmente devem
ser muito cuidadosos com o que dizem.
O mau uso das palavras (incluindo
blasfêmia, fofoca, calúnia, mentiras, falso juramento e assim por diante) tem o
poder de destruir, manchar ou corromper todo o caráter de uma pessoa.
O fato de que ela é posta ela mesma em
chamas pelo inferno – vs. 6 -, trata-se de uma afirmação exagerada que indique
a gravidade dos resultados das palavras perversas, ou uma indicação de que os próprios
demônios tentam os cristãos a usar palavras destrutivas.
No vs. 7 quando ele afirma que todas as
espécies de animais, aves, répteis e criaturas do mar tem sido domada, Tiago
não tinha em vista a domesticação, mas a sujeição que a humanidade exerce sobre
o reino animal (Gn 1.28).
No entanto, apesar disso, a língua, porém,
nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mais difícil de domar do que os
animais selvagens, ou seja, o pecado verbal está entre os mais difíceis de
serem resistidos, pois que a língua está carregada de veneno mortífero.
A língua é mais cheia de veneno peçonhento
do que uma víbora (SI 58.4; 140.3; Rm 3.13-14). Nessa metáfora, Tiago talvez
estivesse fazendo referência à serpente no jardim do Éden: suas palavras aparentemente
inocentes trouxeram a destruição sobre toda a raça humana (Gn 3).
Embora os pecados verbais sejam fáceis de
serem cometidos, eles podem provocar terríveis destruições.
Nos vs. 9 ao falar das bênçãos e maldições,
Tiago estava aplicando seus princípios aos relacionamentos humanos. Sua
principal preocupação a respeito do controle da língua era que os cristãos
deveriam perceber que amaldiçoar a imagem e semelhança de Deus equivale a
amaldiçoar o próprio Deus.
Além disso, é totalmente inaceitável que
alguém faça declarações piedosas enquanto ignora ou maltrata os outros,
especialmente aqueles que são fracos e desamparados.
A consideração apropriada pelas pessoas
como portadoras da imagem de Deus nos motivará a falar com elas com a dignidade
e a honra que Deus concedeu a elas (veja 1Jo 3.17; 4.8). Veja também o
excelente artigo teológico da BEG: "Criados à imagem de Deus", em Gn
1.
Sobre essa imagem e semelhança, podemos
ainda nos valer do sermão A ORIGEM DA FAMÍLIA[2]
(Pr. Daniel Deusdete), a seguir copiado.
“Adão no hebraico é הָֽאָדָ֗ (Adam) que no original está conectado
a duas palavras hebraicas que significam “sangue” (dam) e “solo” ou “terra”
(adamah) – essas duas palavras nos remetem à humanidade. Sangue + solo =
humanidade. Para se tornar alma vivente, Deus teve de soprar em suas narinas
aquilo que é a sua essência, o seu Espírito. Deus jogou para dentro dele aquilo
que era a sua própria essência, o seu Espírito.
Em Gn 2.7, nós lemos que o Senhor Deus:
üFormou
o homem do pó da terra.
üSoprou
em suas narinas o fôlego de vida.
üO
homem se tornou um ser vivente.
Assim, Adão não é simplesmente formado a
partir da “terra” (adamah), mas a partir de עָפָר֙ (afar) da terra, ou do pó (pó, cinzas ou
restos) da terra.
E agora Deus ao criar o homem, o faz à sua
imagem (tzelem) e à sua semelhança (demut). Quando Deus disse que iria criar
o homem à sua imagem e à sua semelhança ele estava já executando seu plano
eterno desde quando nem tempo havia.
A criação do homem por causa da imagem e da
semelhança de Deus é algo especial e único no universo. O homem foi a última
coisa a ser criada por Deus. E nada da criação se compara ao homem.
Pois a ninguém disse o que disse Deus ao
homem quando o criou, nem em criatura alguma criada ele soprou em suas narinas
para que se tornasse alma vivente. Deus teve de soprar algo de si mesmo ao
homem para torná-lo alma vivente.
Deus soprou nele aquilo que é a sua
essência, o seu espírito. Deus jogou para dentro dele aquilo que era a sua
essência, seu Espírito.
O homem não foi criado por causa do mundo,
mas o mundo foi criado por causa da família!
Calvino fala sobre a imagem e a semelhança
como termos sinônimos que não representam características físicas do Criador
porque Deus é espírito e não tem aparência física, nem características suas de
domínio, mas representam:
·Retidão e verdadeira santidade
·Imortalidade
·Inteligência, razão e afeição.
A Bíblia de Estudo de Genebra fala que a
imagem e a semelhança representa aspectos pessoais, criativos, racionais e
morais pertencentes a Deus e comunicados aos homens na sua criação. Deus tem
atributos que não são comunicáveis como a onipotência, onisciência,
onipresença, mas compartilha com o homem de sua imagem e semelhança quanto aos
seus atributos comunicáveis como a verdade, a justiça, o amor, a bondade.
Mesmo o homem caído por causa do pecado do
primeiro Adão guarda a imagem e a semelhança de Deus por causa dos seus
atributos comunicáveis. Certamente que maculada ou deturpada, mas ele a
carrega.
No hebraico temos uma construção literária
chamada de paralelismo onde a segunda linha (neste caso a palavra “imagem” e
“semelhança”) está dizendo basicamente a mesma coisa que a primeira, ampliando
assim o significado do primeiro conceito. É o que se chama também de expansão.
Por exemplo, eu digo “a” e depois “aa”, o primeiro significado é o de “a” e o
segundo é, no mínimo, o dobro do primeiro.
(Tzelem) está ligado com a ideia de uma
"sombra".
(Tzel), uma imagem imperfeita que se
assemelha ao que a projeta. Apesar de imperfeita, essa sombra/imagem
guarda conexão com aquilo que a projeta.
(Dmut) é paralela à (tzelem) e são
conectadas com as ideias, "semelhança" e "imaginação".
Tanto "imagem" e "semelhança"
usam diferentes prefixos, “bet” (para) e “caf” (como/de acordo com), mas isso é
normal no Hebraico e não há um significado peculiar nessa construção.
Cada ser humano que anda por ai, mesmo os
ímpios foram criados por Deus e portanto levam de alguma forma a imagem e a
semelhança de Deus neles. Destruí-los é afrontar a Deus porque ali está a sua
imagem e a sua semelhança.
Vejamos um pequeno trecho de João Calvino
falando disso e reforçando em nós o conceito do perdão que Jesus nos ensinou:
“Seja quem for que se apresente a nós
como necessitado do nosso auxílio,
não há o que
justifique que nos neguemos a servi-lo.
Se dissermos que é um estranho,
o Senhor
imprimiu nele uma marca
que
deveríamos reconhecer facilmente.
Se alegarmos que é desprezível e de
nenhum valor,
o Senhor nos
contestará,
relembrando-nos
que o honrou criando-o à Sua imagem.
Se dissermos que não há nada que nos
ligue a ele,
o Senhor nos
dirá que se coloca no lugar dele
para
que reconheçamos nele os benefícios
que
Ele nos tem feito.
Se dissermos que ele não é digno de que
demos sequer um passo para ajudá-lo,
a imagem de
Deus,
que
devemos contemplar nele,
é
digna de que por ela nos arrisquemos,
com
tudo o que temos.
Mesmo que tal
homem,
além
de não merecer nada de nós
também
nos fez muitas injúrias ultrajantes,
ainda assim
isso
não é causa suficiente para que deixemos de
amá-lo,
agradá-lo e servi-lo.
Porque, se
dissermos que ele não merece nada disso de nós,
Deus
nos poderá perguntar que é que merecemos dele.
E quando Ele
nos ordena
que
perdoemos aos homens as ofensas
que
nos fizeram ou fizerem,
é
como se o fizéssemos a Ele.
(Mt 6.14,15;
18.35; Lc 17.3)”. (João Calvino).”
Com relação aos vs. 11 e 12, observe a
semelhança aqui entre as metáforas de Tiago e as usadas por Jesus em Mt 7.16.
Usar a língua para pecar é incompatível com o caráter do cristão e a identidade
em Cristo.
III. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS DISPUTAS (3.13-5.11).
Num segundo momento, Tiago explicou como a
sabedoria divina era necessária para as provações que os seus leitores estavam
enfrentando, especialmente a provação dos conflitos entre os cristãos.
A sabedoria proveniente de Deus é humilde,
mas a sabedoria terrena é orgulhosa e invejosa. Os cristãos devem evitar falar
mal uns dos os outros porque somente Deus é nosso juiz.
Os cristãos devem evitar também o orgulho
perante Deus, sabendo que ele controla a nossa vida. O rico que oprime o pobre
arrisca-se a receber o eterno castigo de Deus. A paciência é necessária para
todos nós porque iremos receber a nossa recompensa quando Cristo retornar.
Veremos, pois, dos vs. 3.13 ao 5.11, a
sabedoria e seus efeitos nas disputas. Tiago retornou explicitamente ao tema da
sabedoria.
Seus interesses aqui são semelhantes
àqueles expressados na primeira metade da sua epístola, mas agora ele focaliza
mais na sabedoria manifestada no contexto do conflito.
Sua discussão se divide em cinco partes:
humildade e paz como sinais distintivos da sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10),
a impropriedade da maledicência (4.11-12), a arrogância (4.13-17), advertências
aos os cristãos ricos (5.1-6) e a importância da paciência (5.7-11). Elas
formarão a nossa seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. Distinguindo a
sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) – começaremos a ver agora; B.
Maledicência (4.11-12); C. Advertências contra a presunção (4.13-17); D.
Advertências aos ricos (5.1-6); e, E. Paciência (5.7-11).
A.
Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10).
Dos vs. 3.13 ao 4.10, estaremos distinguindo
a sabedoria proveniente de Deus. Há dois tipos de sabedoria: uma de Deus e
outra do mundo. Tiago informou a seus leitores sobre como distinguir uma da
outra.
Assim como Tiago exorta os cristãos a
demonstrar a fé por meio das obras, ele também insiste que a sabedoria seja
demonstrada mediante uma vida piedosa.
Um sinal de sabedoria é um espírito manso e
humilde. Como a arrogância e a insensatez andam juntas, assim também é com a
humildade e a sabedoria.
De maneira realista, a sabedoria dá valor à
vida e promove a humildade na pessoa sábia. Conquanto até mesmo o exemplo de
Jesus demonstre que a passividade recatada nem é sempre apropriada (Jo
2.15-16), as pessoas sábias possuem suficiente conhecimento sobre si mesmas e
sobre o mundo no qual vivem para servir a Deus com um espírito de humildade e
mansidão.
Abrigar no coração inveja amargurada e
sentimento faccioso – vs. 14 – é um péssimo sinal. A inveja e a cobiça envenenam
o espírito. Elas estão ligadas à ambição egocêntrica e egoísta. Essas
imperfeições surgem da insensatez. Elas são contrárias ao verdadeiro
entendimento e ao amor ao próximo.
Aqui – vs. 15 - a verdadeira sabedoria é
colocada em nítido contraste com a "sabedoria" deste mundo a qual é terrena,
animal e demoníaca. A sabedoria da carne reflete o engano de Satanás e é
loucura aos olhos de Deus (veja 1Co 1.19-21).
E onde há inveja e
ambição egoísta, haverá confusão e toda espécie de coisas ruins. A inveja e o
egoísmo resultam da falta de sabedoria divina. Essa insensatez leva a
diferentes tipos de pecados prejudiciais.
No entanto – vs. 17 -, a
sabedoria verdadeira vem lá do alto. A sabedoria que é um dom de Deus reflete a
pureza do próprio Deus. Novamente a sabedoria é ligada à piedade, uma vez que o
próprio Deus é a fonte e o manancial da verdadeira sabedoria a qual é pura;
depois pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos,
imparcial e sincera – vs. 17.
Assim, ela está livre de
qualquer atitude belicosa; é atenciosa e gentil com os sentimentos das outras
pessoas; é tratável, isto é, disposta a ouvir e a submeter-se à opinião dos
outros quando apropriado; é plena de misericórdia - não avarenta quanto a mostrar
misericórdia, mas suficientemente consciente de sua própria necessidade por misericórdia
para ser misericordiosa com os outros; é imparcial, sem fingimento; é justa e
livre de fraude ou de engano.
O fruto colhido pelo plantio
da sabedoria – vs. 18 - é uma abundante safra de retidão, tanto em si mesmo
como naqueles que foram afetados positivamente por atitudes e ações da pessoa.
Tg 3:1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres,
sabendo que havemos
de receber maior juízo.
Tg 3:2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas.
Se alguém não tropeça no falar,
é perfeito varão,
capaz de refrear
também todo o corpo.
Tg 3:3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos,
para nos
obedecerem,
também
lhes dirigimos o corpo inteiro.
Tg 3:4 Observai, igualmente,
os navios que,
sendo
tão grandes e batidos de rijos ventos,
por
um pequeníssimo leme são dirigidos
para
onde queira o impulso do timoneiro.
Tg 3:5 Assim, também a língua,
pequeno órgão,
se
gaba de grandes coisas.
Vede como uma fagulha
põe em brasas tão
grande selva!
Tg 3:6 Ora, a língua
é fogo;
é mundo de iniquidade;
a língua está situada entre os membros de nosso corpo,
e contamina o corpo inteiro,
e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana,
como também é posta
ela mesma em chamas pelo inferno.
Tg 3:7 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres
marinhos
se doma e tem sido
domada pelo gênero humano;
Tg 3:8 a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar;
é mal incontido,
carregado de veneno
mortífero.
Tg 3:9 Com ela,
bendizemos ao
Senhor e Pai;
também, com ela,
amaldiçoamos os homens,
feitos
à semelhança de Deus.
Tg 3:10 De uma só boca procede
bênção e maldição.
Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.
Tg 3:11 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar
o que é doce e o
que é amargoso?
Tg 3:12 Acaso, meus irmãos,
pode a figueira
produzir azeitonas
ou a videira,
figos?
Tampouco fonte de
água salgada pode dar água doce.
Tg 3:13 Quem entre vós é sábio e inteligente?
Mostre em mansidão
de sabedoria,
mediante
condigno proceder,
as
suas obras.
Tg 3:14 Se, pelo contrário, tendes em vosso coração
inveja amargurada
e sentimento
faccioso,
nem
vos glorieis disso,
nem
mintais contra a verdade.
Tg 3:15 Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes,
é terrena,
animal
e demoníaca.
Tg 3:16 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso,
aí há confusão e
toda espécie de coisas ruins.
Tg 3:17 A sabedoria, porém, lá do alto
é, primeiramente,
pura;
depois, pacífica,
indulgente,
tratável,
plena de
misericórdia e de bons frutos,
imparcial,
sem fingimento.
Tg 3:18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça,
para os que
promovem a paz.
Permitam-me uma singela oração. Obrigado Senhor pela língua que me deste
para louvá-lo, engrandecer-te, cantar-te louvores e adorá-lo. Perdoe-me o uso
insensato que as vezes faço para queixas e lamentos como se o Senhor não
cuidasse de mim. Estou envergonhado... perdoe-me!
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