segunda-feira, 24 de novembro de 2014
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Jamais Desista
Ester 7:1-10 - HAMÃ FOI ENFORCADO NA FORCA QUE PREPARAVA PARA O JUDEU MORDECAI
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – concluiremos agora.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(4) O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 - continuação.
Hamã
mal teve tempo de explicar todo o ocorrido no qual foi humilhado perante aquele
que queria destruir, lá vem a comitiva real com os camareiros para o levarem para
seu banquete oficial com Xerxes e Ester.
Ele
não parecia suspeitar de nada de ruim contra ele. Também de nada sabia quanto à
origem de Ester. Mordecai tinha dado instruções claras para ela de que não deveria
se expor e Ester não se expôs.
Agora
também o seu pedido de seu plano para enforcar Hamã, depois dessa honra toda,
ficou um tanto sem sentido e perigoso. A sua ideia e o seu plano já dava sinais
de que não iria funcionar e, pior, poderia ter efeito contrário.
Hamã
foi para o banquete um tanto transtornado e ainda sem saber o que fazer. As
palavras de sua esposa Zeres ecoava em sua cabeça como os pássaros que voam nos
céus sem termos qualquer chance de impedi-los.
Hamã
não tem saída alguma e vai ao banquete. Poderia ser que sua sorte mudasse. No
palácio, a cena se desenrola entre o rei e a rainha e mais ninguém tem espaço
para qualquer coisa.
A
rainha esbanja seu charme e o rei está a flertar com ela, encantado com seu
jeito e disposto a agradá-la, mesmo que isso lhe custe a metade de seu reino.
Ele
queria mesmo impressioná-la e ela é provocada mais uma vez a dizer o que
desejaria e metade do reino já seria dela, mas o que vemos é uma rainha triste,
desanimada e fazendo seu pedido que seria pela sua vida e pela vida de seu
povo.
No
verso 4, ela explica que eles foram vendidos (aqui ela usa esta expressão
“vendidos” para, com certeza, se referir ao suborno inicial de Hamã, em 3:9 e
4:7, cuja quantia a ser paga era, aproximadamente 2/3 da renda anual do império
persa, no reinado de Dario – era extremamente alta esta quantia!) e que se isso
ficasse apenas nisso, ela nem ainda iria molestar o rei, mas o que acontecesse
é que além disso, tal pessoa queria que
ela e toda a raça dela, dos judeus sofresse:
·
Destruição.
·
Morte.
·
Aniquilamento.
·
Saqueamento.
Essa
destruição, morte, aniquilamento e saqueamento, conforme já falado, de todos os
bens de todos os judeus estava prevista, pelo pur, para se dar no dia 13/12
(décimo terceiro dia do décimo segundo mês, que é o mês de adar).
O
rei ficou curioso e atônito, pois quem estaria a fazer tão grande crueldade com
a rainha. Ele não entende e pede mais explicações. Hamã está em seu canto,
pasmo, sem saber do que se trata, mas imaginando que logo tudo aquilo poderia
se voltar contra ele.
Hamã
não reage e espera Ester falar, mas já antevia a tragédia iminente. O rei a
instiga e quer saber quem a estaria ameaçando daquele jeito. Ester, então vai
direto ao ponto e seus dedos, seu corpo, sua expressão se voltam para Hamã e
ela não poupa os adjetivos para desqualificá-lo diante de Xerxes.
Ela
diz: - O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se
perturbou perante o rei e a rainha – vs. 6.
ü
Homem.
ü
Opressor.
ü
Inimigo.
ü
Maligno.
Na
mesma hora, o rei se levantou do banquete do vinho, se pôs em pé e foi para o
jardim. E Hamã também ficou de pé, mas pressentindo o grande perigo que o
ameaçava, pois já percebera a determinação em Xerxes está a rogar por sua vida a
Ester.
Humilha-se
diante dela a ponto de cair sobre o divã em que ela se encontrava e o rei se
voltando vê a cena e o acusa de tentar,
na sua frente, abusar da rainha Ester.
Na mesma hora, os seus servos cobriram o rosto
de Hamã – sinal claro de que a sentença de morte já estava decretada e apenas
seria falada em seguida.
Um
de seus servos, Harbona, ali naquele instante, faz o rei tomar conhecimento de
que Hamã tinha construído uma enorme forca preparada para enforcar aquele que o
rei honrara e que tinha salvado a vida do rei, o judeu Mordecai. Ato contínuo o
rei dá as suas ordens: “enforcai-o nela!” – vs. 9. Hamã foi enforcado. A fúria
do rei tinha se aplacado.
Et 7:1 Vindo, pois, o rei com Hamã, para
beber com a rainha
Et,
Et 7:2 Disse outra vez o rei a Ester,
no
segundo dia, no banquete do vinho:
Qual
é a tua petição, rainha Ester? E se te dará.
E
qual é o teu desejo? Até metade do reino,
se
te dará.
Et
7:3 Então respondeu a rainha Ester, e disse:
Se,
ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei,
desse-me
a minha vida como minha petição,
e
o meu povo como meu desejo.
Et
7:4 Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem,
matarem,
e aniquilarem de vez; se ainda por servos
e
por servas nos vendessem, calar-me-ia;
ainda
que o opressor não poderia ter
compensado
a perda do rei.
Et
7:5 Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester:
Quem
é esse e onde está esse, cujo coração
o instigou a assim fazer?
Et
7:6 E disse Ester:
O
homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã.
Então
Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
Et
7:7 E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho
e
passou para o jardim do palácio;
e
Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester
pela
sua vida;
porque
viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei.
Et
7:8 Tornando, pois, o rei do jardim do palácio
à
casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado
sobre
o leito em que estava Ester.
Então
disse o rei:
Porventura
quereria ele também forçar a rainha
perante
mim nesta casa?
Saindo
esta palavra da boca do rei,
cobriram
o rosto de Hamã.
Et
7:9 Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam
diante
do rei:
Eis
que também a forca de cinqüenta côvados de
altura
que Hamã fizera para Mardoqueu,
que
falara em defesa do rei,
está
junto à casa de Hamã.
Então
disse o rei:
Enforcai-o
nela.
Et
7:10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca,
que
ele tinha preparado para Mardoqueu.
Então
o furor do rei se aplacou.
Hamã, o grande inimigo dos judeus, tinha
sido enforcado na mesma forca que tinha preparado para enforcar Mordecai. Aquele
que sonhara e decretara a destruição, a morte, o aniquilamento e o saqueamento
dos judeus agora jazia na sepultura.
No entanto, uma víbora quando morta ainda é
perigosa e seu veneno ainda está em seu corpo.
Lembro-me de uma vez – canal fechado de TV
tipo National Geographics - quando uma criança achou uma mamba negra na estrada
morta. Ele pegou a cobra e começou a brincar com ela, até que abriu a sua boca
e seu dedinho, sem querer, tocou naqueles dentes afiados da mamba negra que
perfurou, como uma agulha a sua pele e um pouco do veneno foi ali inoculado.
Aquela criança sentiu a picada reflexiva da
mamba negra e gritou. Todos sabiam que dali a pouco tempo aquela criança se não
fosse imediatamente medicada estaria morta.
Correram com ela para o hospital mais
próximo onde acharam o antídoto especial da mamba negra e aplicaram em seu
corpo. Ainda assim, essa criança foi para uma UTI entre a vida e a morte e por
quatro dias esteve de coma, até que despertou curada.
Assim, Hamã tinha morrido, mas o seu
decreto real estava em vigor e não
poderia ser anulado, conforme a lei dos persas, contra todos os judeus.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.